Fall In Love [HIATUS] escrita por sckespinosa


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Rélou pepous, tudo beleza?
Então, eu tenho dois avisos pra dar; então espero que vocês não ignorem essa nota inicial como eu ignoro em todas a histórias que eu leio -.-
Okay, ignorem essa última parte.
Bom, o primeiro aviso é: Eu to em Brasília! UHUUL o/
O negócio é o seguinte, eu to aqui por causa do aniversário da minha tia-avó de 80 anos (e acreditem ou não, ela tá mais conservada do que eu), mas mesmo assim eu vou postar hoje!
O segundo aviso é.... EU TO COM MEU NOTEBOOK!! Simmmm, ontem eu peguei ele na cassa da minha tia! Mais ele tá meio bugado, então se aparecer alguma letra que não devia, a culpa não é minha T-T
RECEBEMOS NOSSA 3ª RECOMENDAÇÃO! UHHUL!
Muito obrigada "filha de poseidon", esse capítulo é totalmente dedicado para você!!
Espero que vocês curtem o capítulo de hoje!



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"A ironia é sobretudo uma brincadeira do espírito. O humor seria antes uma brincadeira do coração, uma brincadeira de sensibilidade."

Realmente eu não tenho sorte. Primeiro: Se imagina dentro de um micro-ônibus, cheia de pessoas insuportáveis. Imaginou? Agora multiplica por 10. Multiplicou? Bom, o resultado deve ser o que está acontecendo comigo. Estava Percy, Grover e eu sentados esperando para chegar logo no Museu. Eu sei, eu sei; museus são legais, mais o que está tornando a excursão insuportável é a Nancy. Nancy Bobofit, uma cleptomaníaca ruiva e sardenta que adora nos perturba, e nesse momento ela está jogando pedaços de sanduíche de manteiga de amendoim com ketchup no meu melhor amigo, o Grover.

Sim, vocês devem se lembrar dele não é mesmo? O sátiro que levou Luke, Annabeth e eu para o acampamento junto de Thalia. Mais infelizmente, Thalia morreu para nos salvar.

Mais voltando ao lance da Nancy, isso já estava começando a irritar o Percy.

– Eu vou mata-lá.

– Acredite, se eu pudesse eu à daria como comida de tubarão. - É claro que eu posso fazer isso, mais acho que mamãe Atena não deixaria, pensei.

– Está tudo bem. Gosto de manteiga de amendoim. - Disse Grover tentando acalmar o Percy.

Mais então, Grover se esquivou de outro pedaço do lanche da Nancy, e eu pude ver que aquilo tinha enfurecido o Percy.

– Agora chega. - Disse, mais Grover e eu o puxamos fazendo com que ele senta-se no banco de novo.

– Você está sendo observado.

– Grover tem razão Percy, sabe que será culpado se acontecer alguma coisa. - Falei, percebi que Percy ficou meu contrariado.

Sr. Brunner guiou o passeio, passando por estatuas de mármore e caixas de vidros repletos de cerâmica preta e laranja. Percy uma vez me disse que ficava enlouquecido só de pensar que tudo aquilo tinha sobrevivido por três mil anos.

Ele nos reuniu em volta de uma coluna de pedra com quatro metros de altura e uma grande esfinge no topo, e começou a explicar que aquilo era um marco tumular, uma estela, feita para uma menina mais ou menos da nossa idade. Contou-nos sobre as inscrições laterais. Percy e eu não estávamos conseguindo ouvir direito pois todos estavam conversando, quando Percy os mandava cala a boca, a outra professora que nos acompanhava, a Srª. Doods, olhava pra ele com cara feia.

A sra. Dodds era aquela professorinha de matemática da Geórgia que sempre usava um casaco de couro preto, apesar de ter cinqüenta anos de idade. Parecia má o bastante para entrar com uma moto Harley bem dentro do seu armário. Tinha chegado em Yancy no meio do ano, quando nossa última professora de matemática teve um colapso nervoso.

Não sei como, desdo o início a Srª. Doods tinha adorado a Nancy, e tinha concluído que Percy e eu tínhamos sido gerados pelo diabo. Mas ela tinha um ódio maior pelo Percy, sempre quando apontava seu dedo para ele e dizia "Agora, meu bem", com a maior doçura, eu sabia que ele estava encrencado.

Certa vez, depois que ela fez o Percy apagar as respostas em antigos livros de exercícios de matemática até meia-noite, comentou com Grover e comigo que achava que a Srª. Dodds não era gente. Ele olhou para ele, muito sério, e disse:

– Você está certíssimo.

Claro que o Percy estava certo, Srª. Doods não era gente. Ela era na verdade uma serva do meu tio Hades, ela era uma Fúria.

Bom, o Sr. Brunner continuou a explicar sobre a mitologia grega, quando a Nancy, abafando o riso, comentou algo sobre o sujeito pelado na estela. Então, Percy se virou e disse:

– Quer calar a boca? - Obviamente, isso saiu mais alto do que deveria.

O grupo inteiro deu risada. Sr. Brunner interrompeu sua história:

– Sr. Jackson - disse ele -, fez algum comentário?

O rosto do Percy estava completamente vermelho,e respondeu:

– Não senhor.

Então, Sr. Brunner apontou para uma das imagens que estava na estela.

– Talvez possa nos dizer o que está imagem representa.

Olhei pra imagem e imediatamente reconheci. Era Cronos comendo seus filhos. E foi isso mesmo que Percy respondeu. Então, ele pediu a Percy para explicar o porque de Cronos estava fazendo aquilo. Ele começou a explicar, mais a sardenta da Nancy tinha que ter feito aquela pergunta:

– Como se fôssemos usar isso na vida real. Como se fossem falar nas nossas entrevistas de emprego: - "Por favor explique por que Cronos comeu seus filhos."

Sr. Brunner não era como os outros professores. Ele sempre conseguia pegar a Nancy no flagra.

– E por que, Sr. Jackson - disse o sr. Brunner -, parafraseando a excelente pergunta da Srta. Bobofit, isso importa na vida real?

– Se ferrou - murmurou Grover.

– Cala a boca - chiou Nancy, a cara ainda mais vermelha que seu cabelo.

Eu não sabia a resposta para a pergunta do Sr. Brunner, e parece que nem o Percy sabe.

– Não sei, senhor.

– Entendo. - O sr. Brunner pareceu desapontado. - Bem, meio ponto, Sr. Jackson. Zeus, na verdade, deu a Cronos uma mistura de mostarda e vinho, o que o fez vomitar as outras cinco crianças, que, é claro, sendo deuses imortais, estavam vivendo e crescendo sem serem digeridas no estômago do titã. Os deuses derrotaram o pai deles, cortando-no em pedaços com sua própria foice e espalharam os restos no Tártaro, a parte mais escura do Mundo Inferior. E com esse alegre comentário, é hora do almoço. Srª. Dodds, quer nos levar de volta para fora?

A turma foi se retirando, e como sempre a maioria dos meninos se comportavam como um bando de bobões.

Estávamos prestes a segui-los quando Sr. Brunner disse:

– Sr. Jackson.

Pela cara do Percy, ele sabia o que veria a seguir. Então pediu para que Grover e eu fossemos na frente. Saímos e ficamos esperando-o. A turma estava reunida nos degraus da frente do museu, de onde podíamos assistir ao trânsito de pedestres pela Quinta Avenida. Acima de nós, uma imensa tempestade estava se formando, com as nuvens mais escuras que eu já tinha visto sobre a cidade. Imaginei que talvez fosse o aquecimento global ou qualquer coisa assim, porque o tempo em todo o estado de Nova York estava esquisito desde o Natal. Tivemos nevascas pesadas, inundações, incêndios nas florestas causados por raios. Eu não teria ficado surpreso se fosse um furacão chegando.

Ninguém mais pareceu notar. Alguns dos garotos estavam jogando biscoitos para os pombos. Nancy Bobofit tentava afanar alguma coisa da bolsa de uma senhora e, é claro, a Srª. Dodds não via nada.

Nós três nos sentamos na beirada do chafariz, longe dos outros. Pensamos que, se fizéssemos isso, talvez ninguém descobrisse que éramos daquela escola - a escola para esquisitões lesados que não davam certo em nenhum outro lugar.

– Detenção? - perguntei.

– Não - disse Percy. - Não do Brunner. Eu só gostaria que ele às vezes me desse um tempo. Quer dizer, não sou um gênio.

Eu sabia que o Sr. Brunner estava dando tudo de si, para fazer o Percy tirar notas boas. Quero dizer, deu pra perceber que ele não era nenhum filho de Atena pois sua média sempre estava abaixo de C-.

– Posso comer sua maçã? - Pediu Grover.

Percy apenas deu de ombros e a entregou.

Fiquei um tempo olhando o tráfego da Quinta Avenida, e pensei no Acampamento. Eu não via o Luke nem a Annabeth desde o Natal. Tive muita vontade de pular em um táxi e ir direto pro Acampamento. Luke com certeza me abraçaria, e Annabeth iria ficar conversando comigo sobre arquitetura.

Observei o sr. Brunner estacionar a cadeira de rodas na base da rampa para deficientes. Ele comia aipo enquanto lia um romance. Um guarda-chuva vermelho estava enfiado nas costas da cadeira, fazendo-a parecer uma mesa de café motorizada.

Eu estava preste a desembrulhar meu sanduíche quando Nancy Bobofit apareceu diante de mim com as amigas feiosas - imagino que tivesse se cansado de roubar dos turistas - e deixou seu lanche, já comido pela metade, cair no colo de Grover.

– Oops. - Ela arreganhou um sorriso para mim, com os dentes tortos. As sardas eram alaranjadas, como se alguém tivesse pintado o rosto dela com um spray de Cheetos líquido.

Vi pelo canto do olho Percy fechar os olhos. Sabia que ele estava tentando ficar calmo. O orientador da escola lhe dissera um milhão de vezes: "Conte até dez, controle seu gênio." Mas ele não estava conseguindo.

Aconteceu tudo tão rápido, num momento Nancy estava rindo com suas amigas idiotar, no outro, ela estava sentada com o traseiro no chafariz, berrando:

– Percy me empurrou!

A sra. Dodds se materializou ao nosso lado. Algumas das crianças estavam sussurrando:

– Você viu...

– ...a água...

– ...parece que a agarrou...

Grover instantaneamente olhou para mim, perguntando sem fazer barulho se foi eu que tinha feito aquilo. Mais eu apenas balancei a cabeça igual a uma louca, não tinha sido eu a ter feito aquilo. Assim que se certificou de que a pobre Nancy estava bem, prometendo dar-lhe uma blusa nova na loja de presentes do museu etc. e tal, a Srª. Dodds se voltou para Percy. Havia um fogo triunfante em seus olhos, como se ele tivesse feito algo pelo que ela esperara o semestre inteiro:

– Agora, meu bem...

E eu soube nós estávamos ferrados.


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