POV Klaus.

Travei, ele tinha dito pai? Não era possivel, eu o procurei por todos os lugares imaginaveis e ele aprece na minha porta? Ou eu estava sonhando ou era uma brincadeira de péssimo gosto.- Não é possivel...- Deixei escapar num sussurro.

- Ok, você continua o mesmo. Eu sou o Alex, parecido com o tio Kol. E que adorava beber do seu sangue. E que tem a mãe mais gostosa do mundo. Afinal onde está a mamãe?

- Alex?- Será que era mesmo ele ali ou só mais um sonho bom?

- Até que enfim você acertou pai! Sabe, foi difícil fugir do Silas, ô cara chato.- Ele disse.

 Fiz o que desejava por todos esses anos, abracei ele.- Meu garoto.

Ele retribuiu o abraço.- Pai, eu sei que sou forte, mas você está me sufocando.

- Emma.- Eu não conseguia solta-lo, melhor eu nunca iria solta-lo de novo.

Ela veio até a porta.- Quem é?

- Mãe! Você está linda.- Ele disse.

Soltei ele puxando-o para dentro.- Emma, ele conseguiu voltar

- Ele... ele é...- Ela estava quase chorando.

Ele abraça Emma e a gira no ar- Mãe, você e papai foram as únicas coisas que me deixaram vivo lá dento.

- Filho me perdoe, eu não consegui deter Silas naquele dia.- Disse.

- Tudo bem pai.- Ele coloca a mão no meu ombro.- Ele é muito forte mesmo. E um chato.- Ele revira os olhos.

Emma acaricia o rosto dele.- Você ficou lindo.- Ela estava com os olhos marejados.

- E forte, senti isso no seu abraço.- Disse.

Elijah deve ter ouvido a conversa e veio.- O que vocês...

- Tio Elijah!- Ele sorri.- Senti tanta falta de você.- Ele abraça Elijah.

Ele olhou para mim.- Alex?- Ao me ver acenar ele retribuiu o abraço.- Como nos sentimos sua falta afilhado.

Alex sorriu e foi em direção a mesa de Whisky e pega um e começa a tomar.- Ficou linda a casa.

- Aquele louco ensinou você a beber tão cedo? Mais uma coisa pra minha lista.- Disse.

- Na verdade eu roubava as bebidas dele, então nisso ele não tem culpa. É que ele me dava sangue uma vez ao dia e eu ficava de cara e roubava dele.- Ele deu de ombros.

- O que ele fez a você?- Cheguei junto dele

- Ele me ensinou vários truques legais dele. Me ensinou a lutar e me ensinou a me controlar. Ele disse que tenho potencial pra superar você. Mas ai eu disse que você ninguém supera nem mesmo ele. E dai ele me torturou. Mas eu fiquei bem. Pelo menos disse a verdade.- Ele disse sorrindo.

Não pude deixar de sorrir.- Ele vai pagar por todos esses anos que ele roubou da gente, eu prometo.

- Gente vocês estão perdendo o filme.- Ela parou e Alex olhou para ela.

-Se você não fosse minha tia, eu te pegava.- Ele diz com simplicidade.

- Alex!- Emma repreendeu ele.

- Meu Deus! Alex como você... não importa.- Ela foi ate ele e o abraçou e ele retribuiu o abraço sorrindo

- Claro, estava me esquecendo.- Ele olhou para mim e trouxe o lado hibrido dele.- Eu sou Hibrido.

- Ele forçou você a ativar? Aquele..eu já estou sem xingamentos para ele.- Disse.

- Pai, você subestima o quanto sou parecido com você. Eu que quis é claro. Quem não quer ser hibrido?- Ele disse.

Eu estava furioso. Silas havia roubado todos esses meus momentos com ele, como de explicar como ser hibrido. Nunca odiei alguém como odiava ele.- Estou vendo que muito mais do que achava que você seria.

- Eu queria muito que fosse você lá comigo. Mas sabe o que eu fazia? Não sei se chegava aqui. Mas eu usei um dos truques que ele me ensinou pra me "comunicar" com você, sonhos do tipo, de mim você e a mamãe juntos e essas coisas....- Ele disse.

- Eu tinha vários desses, era você?

- Era sim.- Ele sorri.- O que eu mais gostei foi aquele que eu estou me transformando em hibrido com você pai, foi ótimo fazer esse.

- Voce é incrivel então. Eu achava que os tinha devido a vontade de ter você de volta.- Disse.

- Acho que ele pensava que eu iria ficar contra você. Não deu certo. Você sabe que é meu herói.- Ele sorri pra mim.

Abracei ele de novo.- Eu nunca vou deixar você de novo. Eu te amo filho.

- Eu também te amo pai.- Ele puxa Emma pra o abraço.- Também te amo mãe. Amo os dois na mesma intensidade.

Eu não queria sair dali nunca mais. Depois de todo inferno que vivi sem ele, tinha meu bebe de volta. Meu coração parecia como no dia em que ele nasceu e o peguei no colo, completo.

- Ok, eu tenho quarto né? Ou vou ter que dormir naquela mini cama?- Ele ri.

- Você pode ficar no quarto de hospedes até reformarmos o seu a seu gosto.- Disse.

- Pode ser... – O celular dele tocou era um sms. -Que garota insistente!

- Problemas com garotas?- Perguntei.

- Problemas?- Ele suspira.- Elas não largam do meu pé. Principalmente essa daqui.

Elijah riu.- Decididamente ele é a sua copia Klaus.

- Meu bebê já está saindo com garotas. Não gostei disso.- Emma disse.

-Queria que eu saísse com homens, mamãe?- Ele ri.

- Com certeza não, mas vamos dar uma olhada nessas aproveitadoras de bebês não é Emma?- Rebekah se pronunciou também.

- Com certeza.- Emma disse.

Alex se atirou no sofá.- É agora que eu não saio com mais ninguém.- Ele ri.- Eu sou um vampiro. Então peguem leve, você sabe como precisamos "sair" com garotas. Necessidades.- Ele fez aspas com as mãos no sair.

- Falando em sair...ontem foi seu aniversario, então vamos comemorar.- Disse.

- Gostei disso.- Ele sorri.- Estou com fome. Tem alguma bolsa de sangue por ai?

- Sempre tem.- Disse.

- Ah sim querido, esse é o meu marido Matt. Matt, esse é o meu sobrinho.- Rebekah disse.

Ele olhou pra Matt desconfiado.- Ai de você se machucar ela, tá ouvindo?- Ele disse sério.

- Nik, você tem um gêmeo.- Rebekah riu.

- Pode ficar tranquilo quanto a isso Alex. Mas é bom ter você finalmente em casa.- Matt disse.

- Você parece legal. Mas, mordida de hibrido mata um vampiro. Então eu sugiro que não machuque ela.- Ele sorri.

- Acredite filho, ele já recebeu esse recado.- Disse.

- Alex, você lembra da Kath não é?- Elijah perguntou.

- Eu não me esqueço de mulher gostosa, tio.- Ele beija a mão de Katherine.- Oi.- Ele sorri pra ela.

- Oi querido. Se você não fosse filho dos seus pais e sobrinho do meu marido...Você teria uma chance.- Katherine disse.

Ele ri.- Você é hilária tia. Posso chamar assim né? Por que uma vez fui inventar de chamar uma mulher de tia e ela me bateu, foi assustador.- Ele ri.

- Claro que pode.- Katherine disse.

Não sei como explicar como eu estava feliz, mas queria um tempo só de nós dois.- Alex vem comigo, quero te mostrar uma coisa.

- Ok.- Ele me acompanhou.

Saimos da casa e fomos pelo jardim até a árvore que tinha lá.- Gostou da reforma da sua casa da arvore?

Ele sorriu.- Meu Deus.- Ele subiu na arvore na velocidade de vampiro.- Esse lugar ainda existe?

- Nada que era seu eu me desfiz...Só reformei aqui por causa do tempo.- Disse.

- Adorei.- Ele sorri.- Obrigado pai.

- De nada querido.- Subi e olhei para ele ainda parecia meu garotinho quando veio aqui a primeira vez.- Nós, eu senti muito a sua falta, quase enlouqueci de culpa.

Ele olhou pra mim e me abraçou.- Você não teve culpa. Você tinha que cuidar dos meus tios e da minha mãe. Se eu estivesse vivo e eles não, eu não iria me perdoar. Então eu admiro você.

- Alex, como eu queria ter estado com você todo esse tempo, tudo o que Silas fez você passar... Sei que você é forte mas você era só uma criança, meu bebê ainda.

- Eu todos os dias pensava em você, na mamãe e isso me dava forças. Eu só ficava feliz por saber que você e ela estavam vivos. Por que se vocês estivessem mortos... Eu nunca me perdoaria. Mas eu não gosto de falar do Silas, ele é chato demais. Muito temperamental e melodramático.- Ele disse.

- Onde vocês foram? Nós procuramos você em todo lugar em que tinhamos a minima pista. Fora do pais?- Perguntei.

- Fomos pra um lugar que ele disse que você nunca sonharia em procurar. Mystic Falls, esse é o nome né?

- Só podia ser brincadeira comigo. Eu revirei o pais todo e voce estava lá? Mas como, Rebekah foi lá várias vezes.- Disse.

- Mas não vi ela. Conheci uns caras legais por lá. Quando disse que era seu filho, eles começaram a me ajudar. Stefan e Damon. São bem legais até e uma vampira parecidíssima com a Katherine parecia irmã gêmea.- Ele disse.

- Eles sabiam onde você estava?- Eu ia matar cada um deles por nunca mencionar isso.

- Não. Só vi eles algumas vezes. Silas estava aprontando muito com eles. Eu ia junto. Foi lá que conheci eles, o engraçado é que os caras queriam me matar, mas depois descobriram que eu era seu filho e o tal de Damon disse assim: " É melhor não matar. Se Klaus descobre estamos mortos e também esse ai é tão arrogante quando o pai. Os dois se merecem" E dai eu quebrei o pescoço dele. Ninguém fala assim de você.- Ele disse.

- Damon é irritante mesmo. Mas toda essa sua confiança em mim está me deixando mais tranquilo e orgulhoso de você.- Disse.

 Ele sorri.- O Silas querendo ou não você é o cara e sempre vai ser pelo menos pra mim.

- Vamos deixa-lo de lado, me fala mais de você, como foi se transformar em hibrido?- Perguntei.

- Foi incrível. Senti meu corpo queimar, estava fervendo. E o lobo dentro de mim querendo sair. Eu me transformei. Que dor.- Ele faz cara de dor.- Mas foi maravilhoso.

- É assim mesmo, mas depois fica natural como ser vampiro.- Disse.

- Verdade. Ainda tento me controlar por que cada vez que fico com raiva se eu me descuidar eu me transformo. Você vai ter que me ajudar nisso.- Ele sorri.

- Facil. E o resto? Vi que você é bem resolvido com as meninas.- Disse.

 Ele ri.- Foi estranho a primeira vez. Eu confesso. Eu não sabia o que fazer. E foi com uma mulher mais velha. Mais estranho ainda.

Ri.- Mais uma coisa em comum com a gente, se foi assim pra você que é dessa epoca imagine como foi na minha.- Nós estavamos sentados e ele tinha a cabeça no meu colo.

- Verdade, eu sempre quis saber como era na sua época. Devia ser muito estranho.- Ele disse.

- Era tudo muito escondido, só fiquei com uma mulher quando Elijah e eu saimos da aldeia dizendo que iamos caçar e fomos para uma aldeia proxima longe dos olhos de todos.- Disse.

- Você e tio Elijah eram próximos mesmo. Até isso faziam juntos. Só imagino, coitadas das mulheres, elas não ficavam envergonhadas não? As mulheres dessa épocas são diferentes, elas não tem mais vergonha.- Ele sorri.- Isso é muito bom.

- Não era junto, tinha um lençol no meio dividindo os comodos. E você tem razão, nesse século as coisas são muito diferentes. Agora elas que chegam em você. Me lembro de quando nem os tornozelos mostravam.- Disse.

- Mas dava pra ouvir tudo igual.- Ele ri.- Eu prefiro esse século, dá pra ver melhor o conteúdo.- Ele sorri.

- Por esse ângulo você tem razão, mas as vezes estraga a surpresa.- Disse.

- Sei. Bem que você gostou quando viu a mamãe.- Ele ri

- Sim, mas ela não estava semi-nua, na verdade foi um acidente nosso encontro.- Disse.

- Como foi que vocês se conheceram?- Ele pergunta.

- Eu estava já aqui em New Orlears, saindo de Mystic Falls, estava no telefone e quando desliguei e me virei esbarrei nela derramando o café.- Disse.

Ele ri.- Tadinha dela. E como foi se desenvolvendo?

- Eu insisti em pagar outro café á ela, e depois disso achei que não a veria mais. Porém uns dois dias depois estava com Elijah em um café e ela apareceu, eles já se conheciam.- Disse.

- Dai o resto eu já sei. Ela e o tio Elijah tiveram um caso. Você ficou morrendo de ciúmes e prometeu pra sim mesmo que teria aquela mulher pra você, acertei?- Ele disse.

- Foi. Como você sabe?- Perguntei.

- Por que eu te conheço. Eu faria a mesma coisa.- Ele ri.- Não iria perder uma mulher como a mamãe.

- Sua mãe é muito especial mesmo. Ela fez eu ver coisas em mim que não via, me fez acreditar que podia ser feliz.- Disse.

- Uma coisa que sempre fiquei pensando. Como eu nasci? Tecnicamente você está morto, a mamãe também, alguma bruxa ajudou. A tia Sophie?- Ele perguntou.

Sabia que essa hora chegaria, pelo menos eu poderia contar a ele, isso não foi roubado.- Alex, você era muito pequeno ainda pra gente falar sobre isso, mas você já tem maturidade pra entender. Emma não é sua mãe biologica. Não á como dois vampiros terem filhos.

 Ele se sentou.- Como?

- Sua mãe se chamava Hayley. Nós tivemos um caso, e quando vim aqui resolver uma coisa a irmã de Sophie me levou até ela dizendo que ela estava gravida. Imagina o meu choque, até onde sabia ninguém que tinha o gene de vampiro podia ter filhos, mas o lado lobo me pregou uma surpresa já que ela era lobo também.- Disse.

- Minha mãe era uma loba? E onde ela está? Ela me abandonou é isso?- Ele perguntou.

- Não longe disso, ela deu a vida dela por você. Ela caiu da escada acidentalmente e seu parto foi prematuro e dificil, ela escolheu salvar você.

Ele estava com os olhos cheios de lágrimas.- Minha mãe morreu por mim?- Ele secou uma que caiu.- Você tem uma foto dela?

- Tenho sim. A ultima coisa que ela pediu foi para que Emma me ajudasse a criar você e dessemos o amor que ela não poderia dar a você.- Disse.

- Como ela era?- Ele perguntou.

 Não podia falar a verdade.- Não era a pessoa mais legal desse mundo, nem a mais amigavel. Mas depois que engravidou ela ficou um pouco melhor.

- Vocês a enterraram a onde? Queria levar flores.- Ele sorri fraco.

- Aqui na cidade mesmo, depois eu vou lá com você.- Disse.

- Ok. Queria ter conhecido ela.- Ele sorri pro céu.- Caso um dia eu tenha uma filha. O nome dela vai ser Hayley.

- Isso só será possivel com uma lobo também. Eu avô? Quando as surpresas vão acabar... mas aproveite primeiro, você tem muito tempo para isso.- Disse.

- Ou com uma humana.- Ele sorri.

- Alguém em mente?- Perguntei.

- Não. Mas essa cidade ainda tem muito pra se ver.- Ele disse.

- Isso é verdade.- Ouvi Emma nos chamar.- É melhor irmos.

- Vamos.- Ele disse.

 Ao chegar na sala eles tinham arrumado tudo, como não sei.- Parece que você vai ter uma festa de aniversario.

- Que isso?- Ele ri.- Quem planejou isso em menos de 2 horas?

- Eu e sua tia.- Emma sorri.

- Prontinho - Elijah havia chegado com varias guloseimas de festa.- Espero que ainda goste desses.

- Eu amo.- Ele disse pegando um e comendo.

- Me digam que cheguei a tempo. Alex!- Sophie disse.

- Tia Sophie!- Ele abraçou ela.- Que saudades.

- Eu morri de saudades suas meu menino. Mas deixa eu olhar pra você. Klaus ele continua com a sua cara.- Sophie disse.

 Ele sorriu.- Na verdade eu fiquei mais bonito, mas...- Ele ri debochando.

- Vem vamos cantar o parabens,é atrasado mais a consideração que vale não é?- Rebekah chamou.

- E o presentes também valem. Eu ainda gosto de ganhar presentes.- Ele sorri inocente.

- Não deu tempo de procurar uma coisa muito legal, mas esse pode servir. Garotos são sempre garotos mesmo.- Rebekah disse.

Ele abriu.- Xbox?- Ele abraçou ela.- Obrigada tia. E não é só nós que gostamos. Já vi muitas garotas jogando.

Ri.- Pena que vai sempre perder...

- Como se você sempre ganhasse.- Elijah me esnobou.

- Viu? E até os de mais de 1000 anos jogam.- Ele ri. Ele se virou pra nós dois.- Eu ganho dos dois de olhos fechados

- Vamos ver se vai.- Disse.

- Isso é um desafio papai? Porque eu ganho.- Alex disse.

- Desafio aceito.- Elijah concordou.

- Ok, quem perder vai ter que...- Alex estava pensando.

- Passar um mês indo com as moças ao shopping.- Sugeri.

- Tudo bem. Quero mais presentes. Sabe são 12 anos de presentes ainda.- Ele sorri.

- Filho, acredite duas horas e você vai esquecer os presesntes.- Disse.

- Por que?- Ele perguntou.

- Imagine quatro mulheres fazendo compras ao mesmo tempo?- Disse.

 Ele fez cara de medo.- Não quero muito obrigado.

- Exatamente. -Ri

- Eu tenho que tomar um banho e comer antes.- Ele olhou pra mim.- Onde fica o sangue? Faz mais ou menos dois dias que não me alimento. Não tive tempo pra isso enquanto fugia.

- Agora fica no subsolo. Vem, eu levo você.- Disse.

Ele me acompanhou. Levei ele onde ficava o estoque, mas também era onde estava todo o nosso armamento e todos as pistas através dos anos. Ele olhou todo lugar.

- Nossa, vocês ficaram ocupados esses anos.- Ele disse.

- As vezes eu passava horas olhando para esse mapa vendo o que estava faltando.- Disse.

Ele abriu o frigobar, pegou uma bolsa e começou a beber.- Eu já disse que prefiro direto da veia. É bom de bolsa. Mas não tem o mesmo gosto do da veia.

Olhei para ele- Você quer?- Estiquei o pulso

Ele retribuiu o olhar.- Não precisa pai, não quis dizer isso...

- Você quer que eu sei, adorou desde que nasceu.- Disse.

Ele sorri.- É verdade.- Ele pegou o meu pulso.- Posso?

Passei a mão na cabeça dele- A vontade meu garoto. -O lado hibrido ativou e ele mordeu. Bebeu com vontade, era como tudo que ele queria era isso.- Você tem um apetite e tanto.

Ele parou e os olhos voltaram ao normal.- Saudades do seu sangue.- Ele sorri.

- Pode pegar mais se quiser.- Disse.

- Não, eu estou bem. Também gosto de sangue humano.- Ele sorri e continua bebendo da bolsa.- Principalmente o O-.

- Todos o preferimos, é o melhor. Mas você deve estar com fome normal também.- Disse.

- Estou. Quero Pizza. Será que tem?- Ele perguntou.

- Enquanto você toma banho pedimos.- Disse.

- Ok. Já volto pra lá.- Ele sumiu dali na velocidade de vampiro.

Ainda parecia surreal que ele estava ali e que estava tudo bem. Meu garoto estava a salvo e em casa, com a familia dele. Finalmente podia sorrir de verdade. Rasguei aquele mapa e tudo que se resumia a busca por ele, agora era um novo capitulo. Estavamos todos na sala cantado o parabéns para ele.

- Tenho uma novidade pra contar.- Ele falou logo depois.

- O que?- Perguntei.

- Sei que não é legal falar do Silas agora, mas foi ele que descobriu. Eu vou parar de envelhecer ano que vem. 18 anos. Quando tecnicamente uma pessoa vira homem ou mulher. No meu caso homem. Estranho isso né? 18.- Ele disse.

- Você será assim para sempre?- Essa era uma duvida que eu sempre tive.

- Sim. Eternamente Lindo.- Ele sorri debochado.

 Sorri.- Você é convencido demais, não sei de quem você puxou.

- Até parece. Mais convencido que você, ainda não existe.- Emma disse rindo

Ele ri.- Isso ai mãe, me defende.

- Agora eu tenho concorrente.- Disse.

- Ninguem ganha de você Klaus.- Elijah disse.

- Tio Elijah, você também é bem convencido.- Alex disse.

- Sempre falei isso mas ninguem nunca acreditou.- Disse.

- Eu não sou convencido.- Elijah disse.

- Não, imagina que não.- Ele bagunçou o cabelo de Elijah.

O aniversario improvisado dele foi ótimo e ficamos conversando por horas. Aos poucos cada um foi para o seu quarto, e Alex ficaria num que era do lado do nosso. Eu e Emma já estavam no quarto deitados quando Alex a abriu a porta do quarto e riu de olhos tampados.- Posso?

- Claro filho.- Ele tirou a mão e se atirou entre nós dois

- É sério que não estou atrapalhando nada?- Ele pergunta.

 - Claro que não, pode ficar, mas o que foi?- Perguntei.

- Estou com 12 anos saudades de vocês e quero dormir aqui.- Emma o abraçou como o colocando no colo.

- Você agora pode matar a saudade o quanto quiser.- Disse.

- Ok.- Ele já disse com sono.- O perfume da mamãe é um sonífero pra mim.

- Dorme meu amor, mamãe e papai estão aqui.- Ela fez ele a abraçar mais.

- Descanse filhote, você está em casa agora.- Disse.

Ele acenou com a cabeça, sorriu e caiu no sono. Alex dormiu até a tarde no dia seguinte. Quando acordou pediu que fossemos no tumulo da mãe dele. Chegamos no tumulo e Emma  tirou uma foto de Hayley da bolsa.- Essa é sua mãe.- Ela sorriu entregando a foto pra ele.

 Ele pega e passa o dedo pela foto.- Ela era linda.- Ele sorri.

- Parece que seu cabelo se mudou para o lado dela, é da mesma cor.- Disse.

Ele sorri, se agacha e coloca a flor no tumulo dela.- Descanse em paz. E Obrigado por ter dado sua vida pela minha. Vou me esforçar pra merecer cada segundo dela.- Ele sorri para o tumulo.

- Hayley nunca agradeci por ter dado a coisa mais importante da minha vida obrigado. Nós estamos cumprindo a nossa promessa, fique em paz.

Emma se agachou ao lado de Alex.- Obrigada Hayley. Mas, seriamos ainda mais felizes com você aqui. Nunca quis que você morresse.- Ela sorri.- Descanse em paz.

- Eu que tenho sorte. Duas mães gostosas.- Ele ri.

 Ri.- Isso é verdade.

Ela se levantou, me deu um tapa de leve no braço.- Klaus!

Alex ria.

- Amor, só to brincando, mas é a verdade. Alex a noite que você foi concebido...- Comecei.

Ela olhou séria pra mim.- O que?

- Acho melhor não continuar pai, se não você já vai ficar por aqui.- Ele ri.

- É melhor eu parar. Vamos, se não alguém vai ter que usar roupas de criança que estão em casa.- Disse.

- Vamos. Depois quero comer algo.

- Ok, mas você não pensa em comprar aquelas roupas de drogados.- Emma o advertiu

- Roupa de drogados? Como assim?- Ele pergunta.

- Aquelas roupas mais largas que sei lá o que.- Ela disse.

- O menino tem bom gosto Emma, ele vai se vestir bem que nem eu.- Disse.

 Ela ri.- Convencido.

- Depois eu que sou convencido.- Ele disse rindo.

Chegamos ao shopping e compramos tudo o Alex precisava. Quando fomos comer vi que ele estava de olho em uma garota e decidi dar espaço a ele, tinha que me acostumar que ele é um rapaz de 17 anos agora.- Emma, eu esqueci de comprar uma coisa vem comigo?

- Claro.- Ela dá um beijo na cabeça de Alex.- Se cuida e lembre-se ela é humana, então terá que ter proteção, não quero ser vó.- Ela sorri.

- Qualquer coisa ligue, e não demore muito sem dar noticias.- Sai meio preocupado em deixa-lo mas não poderia prende-lo comigo, ele tinha a própria vida.