Pov Bella

 Eu esta com um ódio desse cara! Quem ele pensa que é pra me chamar de periguete? Mas também agora ele vai ver quem eu sou de verdade.

 Eu estava dançando sensualmente em cima do balcão, e em menos de segundos, vários homens já estavam ao meu redor. Edward me olhava com raiva, tentando a todo custo me tirar de cima do balcão.

 - Desci daí Isabella! – Eu comecei a rir, o que não ajudou muito no ponto de vista dele. – Agora! – Berrou ele.

 Eu que não sou besta nem nada comecei a levantar um pouco da blusa, como se estivesse pronta para tirá-la.

 - Tira, tira, tira... – Começaram gritar os homens, e quando eu reparei bem na multidão a minha frente, eu percebi que até Jacob estava gritando ao longe. O que me fez rir de novo, este cara não tem jeito.

 - Não vai descer? – Eu fiz que não com a cabeça. – Isto é que veremos.

 Então, quando eu dei por mim, eu já estava de pendurada no ombro dele.

 - Me solta! Socorro! – Gritei, o que não adiantou de nada.

 Eu comecei a esmurrar as costas dele, pra ver se ele me soltava.

 Quanto mais eu gritava, ou batia nele, era come se estivesse fazendo cócegas, só pode. Por que ele não parava de rir, filho da mãe!

 Ele só me soltou quando chegamos no carro. E só pra deixar claro, ele me colocou dentro do carro, e presa com o cinto, só pra mim não sair correndo.

 Eu fiquei cuidando ele dar a volta no carro, e entrar no lado do motorista. Só esperando todo e qualquer tipo de xingamento que ele ia fazer.

 Jacob, que eu nem havia percebido que estava vindo atrás da gente, chegou logo em seguida e entrou no banco de trás.

 - Arrasou em Belinha! – Disse Jacob.

 - Belinha é o cachorro da sua mãe. – Disse de volta, odeio que me chamem de belinha.

 - Foi mal. – Disse ele.

 - Você é retardada?! – Começou Edward. – Vê se coloca uma coisa nesta sua cabecinha de vento. Eu sou seu responsável, agora, e você vai ter que seguir as minhas regras, até sair da minha casa.

 - É isto que você quer, não é?! – Disse. – Eu não tenho culpa se tenho que morar com você, mas se você quiser não se preocupe, eu não conto pra ninguém não, eu vou embora, e você nunca mais vai me ver na sua vida.

 Edward, ao ouvir aquilo ficou num silencio profundo, não sei porque.

 - Você não pode ir embora Bella. – Se pronunciou Jacob.

 - Claro que posso, e é o que vou fazer.

 - Mais... – Jake tentou argumentar, mais o interrompi.

 - Sem mais. Vamos embora.

 Edward ligou o carro, e partimos, numa viagem perturbadora, nem o som eu tava com coragem de ligar.

 Quando chegamos em casa, eu fui direto para o quarto, catei a minha mala, já que eu mal tinha chegado e já queria ir pra festa, eu nem me dei ao trabalho de desfazer mala alguma.

Pov Edward.

 Mas que guria do cão esta. Onde já se viu, tentar tirar a roupa dentro de uma boate cheia de homens ao redor dela. Capaz que eu ia deixar.

 Ela acha o que, que pode fazer o que quiser a hora que bem entender? Mas nunca. Ela não me conhece.

 Mas depois que ela disse que ia embora me bateu um desespero, vai ver era porque ela era minha responsabilidade, e se algo acontecesse a ela eu seria o culpado. É, vai ver é por isto.

 E o fato dela ir morar sabe Deus onde, já me preocupava também, vai que acontece algo, do jeito que ela, que não é normal, ela vai se meter em enrascada em dois toques.

 Eu não posso deixá-la ir embora, eu preciso tomar conta dela, manter-la longe de confusão, o que é algo praticamente impossível como eu to percebendo, pelo menos até ela completar 18 e poder seguir a vida dela, ai não vai ser mais responsabilidade minha.

 Se bem que, que pessoa em sã consciência iria sair a esta hora de casa, se for sair, porque eu ainda acho que ela não teria coragem, ela nem tem pra onde ir.

 Meus pensamentos foram interrompidos quando eu a vi saindo do quarto puxando a mala de rodinha.

 - Você vai embora mesmo? – Perguntei.

 - Não, eu to levando minha mala pra passear. – Disse ela brava, e passou por mim, indo em direção a porta.

 - Espera. – Disse, a puxando pelo braço.

 - Me solta!

 - Pra onde você acha que vai esta hora? Nós dois sabemos, e olha que eu convivi com você só algumas horas, posso afirmar que você não tem capacidade pra sair sozinha na rua, quanto mais ir morar sozinha. – Disse soltando o braço dela.

 - Como é que é? Você ta me chamando de burra!

 - Não foi isto que eu falei. – Me defendi.

 - Que mais que eu sou? Pode falar. Pirralha, periguete, burra, retardada, o que mais; eu aposto que você deve ter uma lista enorme.

 - Não viaja, sua louca. Eu só...

 - Agora é louca também! Você não consegue dizer uma frase sem me chamar de alguma coisa.

 - Retar... – Quando eu ia terminar, Jacob aparece me interrompendo.

 - Cala a boca, Edward. – Ele olhou pra Bella, e disse: - Fica, de uma chance pra gente se redimir.

 - Eu não sou bem vinda aqui. – Bella disse, olhando pra mim.

 - Oportunidade perfeita.

 - Que? – Eu e Bella dissemos ao mesmo tempo.

 - Você vai ter a chance de azucrinar ele de mais, já que ele não gosta de você.

 - Pensando bem, até que você tem razão. – Disse ela.

 - Claro que tenho. – Jacob, se sentou no sofá, e apalpou o lugar ao lado dele, para que Bella sentasse também.

 - Ta bom, eu fico.

 - Isto. – Disse ele. – Agora temos que pensar em uma escola pra você estudar. – Assim que ele terminou de dizer, ela começou a rir.

 Não falei que é louca.

 - Do que você ta rindo? – Perguntei, me sentando na poltrona que tinha ali.

 - Com certeza, vocês acham que eu sou burra, ou comecei tarde na escola. Só pode.

 - Como assim? – Perguntou Jake.

 - Meu filho, eu já estou na faculdade, vou cursar medicina.

 - Como? – Perguntei besta.

 - Antes dos meus pais morrerem, eu ia vir pra ca pra Nova York, já que eu ganhei uma bolsa de estudos na universidade daqui. Mas quando soube do acidente, resolvi desistir, já que eu não ia conseguir me sustentar direito sozinha aqui. Mas como eu acabei tendo que vir pra ca, vou ligar pra la amanhã, e manter minha vaga.

 - Então alem de linda, é inteligente. – Disse Jake, chegando perto de mim, mas quando ele ia me beijar.

 - Então né, já que ninguém vai embora. Vamos dormir, que ta tarde. – Disse Edward, passando a mão na nossa frente, estragando o beijo.