Pov Bella

Eu estou mega feliz porque estou namorando o cara pelo qual eu estou apaixonada: Edward Cullen. Nem acredito que ele me pediu em namoro, eu achei que ele nem gostava de mim, já que no começo ele me xingava e implicava comigo.

– O que foi que você tanto pensa, ao invés de estar dormindo, para amanhã estar melhor e ir para casa? – Pergunto Edward, sentado na poltrona perto da minha cama no hospital.

– Não é nada de mais. – Eu disse. – Como o mundo da voltas né?

– Porque diz isto? – Perguntou ele.

– Sabe, você me odiava, desde o momento que me viu, ou até mesmo antes de me conhecer, só quando soube que uma garota ia morar que você e Jacob.

– Claro que não – Disse ele nervoso. – Talvez só um pouquinho.

– Viu.- Eu disse rindo.

– Mas pensa comigo, eu moro com Jacob, somos dois caras que gostamos de sair pra pegar mulher, - Eu arregalei os olhos pra ele. – Quer dizer, o Jacob gosta, essa era minha antiga vida, eu não gosto mais. – Eu ergui a sobrancelha pra ele, em descrença. – Qual é, para de me olhar assim! Agora eu só tenho uma mulher na minha vida. – Disse se levantando. – Ela é mal educada, nervosa, gosta de dar patada nos outros, e arrumar encrenca.

– Acho que você tem outra namorada, pois esta não sou eu. – Eu disse sorrindo.

– Acho que você não acredita em você mesma. – Falou, se aproximando do meu rosto. – E além de tudo isto que eu disse, eu me esqueci de dizer que ela é a mulher mais linda desse mundo. – Disse e me deu um selinho.

– Já eu namoro um cara, arrogante, almofadinha que adora me chamar de pirralha, louca, retardada e outras coisas que me esqueci no momento.

– Eu to achando que você tem outro namorado também, pois eu não sou almofadinha. – Falou fazendo bico.

– Da vontade de morder esse bico. – Eu disse, dando um selinho nele.

– Pode morder a vontade eu sou todo seu. – Ele disse rindo.

Eu já ia dar outro selinho nele quando ouço minha barriga roncar, mas acho q ele não ouviu.

– Ow, você ta com fome? Porque eu to! – Eu falei fazendo careta, pra ele ver como minha fome era grande.

– Mas você comeu não tem nem duas horas. – Disse olhando no relógio.

– Mas aquela sopa não mata fome. – Eu tentei argumentar.

– Mas não tem comida aqui. – Disse ele.

– Claro que tem. – Disse dando um sorrisinho malicioso.

– Não gosto nada, nada dessa cara sua. – Disse ele, se levantando da cama.

– Vamos atrás de comida! – Gritei, levantando o braço.

– Como assim? Você tem que descansar.

– Relaxa Edward, você está com a Bella. Cola em mim que você brilha. – Eu disse, me levantando da cama, mas tomando cuidado com a sonda.

– Onde você vai? – Perguntou alarmado.

– Siga a mestre. – Falei.

Ao levantar da cama, agarrei o carrinho que fica o soro pendurado, e segui para fora do quarto, com o Edward na minha cola.

Olhei o corredor, as luzes estavam apagadas, com certeza todos deviam estar dormindo.

– O que você está fazendo? Volte para a cama! – Disse, Edward sussurrando, acho que estava com medo de acordar alguém.

– Se quiser você senta sua bunda naquela poltrona e me espera voltar, ou você vai comigo. Você que escolhe! – Disse, andando pelo corredor, até que ouvi os passos de Edward atrás de mim.

– Vou com você, para evitar que você entre em alguma enrascada. – Disse ele.

– Ué, não quis ficar? – Eu disse com deboche. – Meu amor, aprenda que comigo, você vai se aventurar mais. – Dei uma piscada pra ele.

– Eu percebi isso, assim que te conheci. – Disse ele.

Eu continuei andando, e seguindo as placas até o lugar que se denominava: Lanchonete. Ou o meu cantinho da comida.

Olhei ao redor, e percebi que só tinha uma porta baixinha, trancada a chave, mas não tinha nem uma grade.

– Edward? – Disse chamando a atenção dele, que estava olhando para todos os lados, demonstrando nervosismo e medo. – Medroso, quem você acha que é burro o suficiente para deixar a lanchonete trancada apenas por esta mini porta, sabendo que qualquer um, pode sair a noite, para vim aqui pegar comida. – Disse indignada com esta constatação.

– Vai ver, porque eles não imaginam que existe gente louca o suficiente, para ir roubar comida, da lanchonete do hospital. – Disse ele baixinho, provavelmente ainda estava com medo de alguém pegar a gente.

Eu dei de ombros, peguei meu carrinho com soro, e pulei ele por cima da porta, pulando logo em seguida.

Fui no freezer, peguei uma latinha de refrigerante, fui até a parte onde tinha vários salgadinhos e peguei uma batata chips.

– Não vai comer nada? – Perguntei, abrindo o pacote de batata.

– Você sabe que isto é errado, não sabe? – perguntou ele.

– Depende do ponto de vista. – Eu disse.

– Como assim? – Perguntou curioso.

– A gente vai comer e vai pagar. Não vamos roubar a comida.

– Você vai pagar?

– Ow, ow, não vamos enlouquecer, ninguém disse isto. Eu disse que vamos comer e pagar, mas não disse quem, ou seja, você. – Disse sorrindo. – Já pode abrindo a carteira.

Comecei a comer, enquanto via ele pegar a carteira, e tirar uma nota de vinte.

Depois de comer algumas coisinhas além da batata, eu já estava satisfeita, então peguei uma caneta e um bloco de noto que tinha no balcão, e escrevi:

Não me mate, eu comi algumas coisinhas, mas deixei o dinheiro, até um pouco mais do que comi, então o senhor(a) não saiu no prejuízo, até mais.

Larguei o papel, ao lado da nota de vinte, que Edward me deu, e voltei para o quarto.

– Agora você vai dormir? – perguntou.

– Sim, agora estou satisfeita. – Me ajeitei na cama, arrumei meu soro no lugar, e puxei a coberta até o pescoço.

– Então vamos dormir, porque já deu de gracinha por hoje. – Disse ele, se estirando na poltrona.

– Você vai dormir assim? – Perguntei, vendo que ele estava todo torto, na poltrona.

– Sim. – Disse dando de ombros.

– Deita aqui. – Eu disse, me arrastando pro lado na cama.

– Não posso, aqui é um hospital. – Disse ele.

– Por favor, eu sei que você quer. – Disse, fazendo biquinho.

– Tudo bem. – Disse revirando os olhos. – Vamos dormir. – Levantou da poltrona e se deitou ao meu lado.

– Agora sim. – Encostei a cabeça em seu peito. – Está perfeito.