Merlin - 6ª Temporada escrita por Lamia Riley


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

"Arthur - Meus caros amigos, eu gostaria muito de que vocês pudessem perdoar minha irmã e aceitá-la de volta em vossos corações. Todos nós sofremos muito com tudo que aconteceu e ela também. "

"Eu desejo que a senhora não fique triste por mim. Mas que seja feliz ao lado do rei e de seu filho. Quero deixar claro que eu e minha espada estaremos sempre prontos para defender Camelot e principalmente você, então se algum dia precisar, pode contar comigo."
"Todo o salão estava enfeitado com pétalas de rosas no chão, buques de flores pendurados no teto, candelabros postos nos cantos do castelo dando um ar romântico ao local."



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/362155/chapter/20

De volta aos dias atuais. Robert estava extremamente inquieto com tudo que ouvia naquelas horas da manhã.

Robert – Então a magia naquela época era tão forte assim que podia trazer as pessoas da morte?

Merlin – Sim, porém tudo tem um preço.

Robert – Arthur morreu logo? E Morgana?

Merlin – A questão não era se eles morreram logo ou não, mas como eles viveram aqueles poucos dias e anos que tiveram.

Robert – Eu só não entendo como o senhor está vivo? Sua magia mantém você assim?

Merlin – A magia que eu tenho tornar o processo da vida mais lento. Os efeitos da idade em mim são bem mais lento do que em você.

Robert – Com certeza os fabricantes de produto de beleza ficariam muito interessados nesse seu poder.

Merlin sorriu enquanto terminava de preparar o café da manhã. Ele estava realmente contente de ter alguém para conversar e compartilhar sua história naqueles dias, mas sentia que a cada palavra contada o dia da partida chegava e, de uma certa forma, e ele não via a hora de isso acontecer.

Merlin – Então está pronto para mais uma rodada de história?

Robert – o senhor não está cansado? Ficamos até tarde conversando e acordamos tão cedo.

Merlin – você não está curioso para saber o final da história?

Robert – Claro que sim, mas parece que o senhor está com pressa. Quer se livrar de mim logo?

Merlin – Não seja bobo rapaz. Eu realmente aprecio sua companhia, mas toda história precisa chegar ao fim.

Robert consentiu com a cabeça. Ele realmente gostava de estar ali e gostava ainda mais de poder conversar com uma pessoa tão sabia. Ele ficou por alguns minutos tentando pensar em quantas coisas incríveis Merlin teria visto e vivido ao longo dos anos. Porém, isso lhe trouxe certa tristeza ao olhar envolta e ver a onde ele vivia. Apesar de perceber que Merlin não se importava de viver em uma caverna, ele vivia sozinho e Robert se perguntou se ele próprio conseguiria viver assim, sozinho, pois uma coisa era ver sua irmã uma vez por ano, outra era não ter ninguém para ver ou falar durante séculos.

Merlin – O que foi rapaz ficou pensativo de repente? Isso não vai fazer bem para o pouco de cérebro que deve ter.

Merlin deu uma gargalhada com sua própria piada e se sentou em frente ao jovem escritor.

Robert – Desculpa estava aqui pensando que deve ter sido incrível ver e viver tudo o que o senhor viveu ao longo da história da humanidade, mas ao mesmo tempo deve ter sido muito solitário.

Merlin – Sim. Por isso estou feliz de ter alguém em minha humilde casa. Agora vamos pegue seu gravador e vamos continuar.

Com isso o velho mago voltou seus pensamentos para Camelot no momento em que Gwen caminhava rapidamente pelos corredores do castelo ao ver pela janela do seu quarto três pessoas conhecida atravessarem o pátio do castelo.

Gwen estava desesperada ela descia a escada muito rapidamente sem se preocupar que poderia cair com aquele vestido.
Ela não foi a única que viu a chegar à entrada principal do castelo. Gwayne e Gaius também tinham corrido para lá e estavam em pé nas escadas da porta principal.

Arthur, Merlin e Morgana chegaram e param na estrada e sorriram para os cavaleiros.

Arthur – Então? É assim que vocês recebem o rei de vocês?

Gwayne – É você mesmo ou é o seu fantasma?

Arthur subiu as escadas de vagar e estendeu a mão para o velho amigo.

Gawyne sorriu e abraçou Arthur, Gaius comprimento o rei, mas foi em Merlin que ele deu um forte abraço.

Gaius – Meu filho. Achei que nunca mais iria lhe ver.

Merlin – Calma Gaius, você está me sufocando.

Gaius se afastou do jovem mago e sorriu para ele.

Gaius – Você conseguiu de novo Merlin. Você salvou Camelot.

Merlin – Dessa vez os créditos não são meus.

Assim Merlin puxou Morgana para frente e a deixou cara a cara com todos os presentes.

Ela ficou um pouco tensa com aquele momento já que ela tinha tentado matar todos que estavam ali.

Mas Arthur quebrou o clima daquele momento.

Arthur – Meus caros amigos, eu gostaria muito de que vocês pudessem perdoar minha irmã e aceitá-la de volta em vossos corações. Todos nós sofremos muito com tudo que aconteceu e ela também.

Morgana – Eu peço perdão por tudo que fiz. Sinto muito mesmo. E prometo fazer de tudo para conquista a confiança de todos novamente.

Nenhum dos cavaleiros respondeu. Ao invés disso Gwayne guiou a todos para dentro do castelo.

Gwayne – Acredito que a rainha vai ficar muito feliz com a sua volta. Seja lá como você está.

Todos estavam dentro da sala do trono quando Gwen apareceu na porta. Ela correu e abraçou Arthur com toda a sua força.

Gwen estava em lágrimas em ver e sentir seu marido.

Gwen – Eu fiquei tão desesperada. Há dia que não sentia sua presença. Eu não sabia o que tinha acontecido.

Arthur – Sinto muito. Mas agora está tudo bem. Eu estou aqui de volta.

Gwen – Sim, estou vendo. E estou feliz que seu espírito esteja intacto com tudo que aconteceu.

Arthur – Eu estou aqui de volta, mas de carne e osso Gwenevere.

Gwen ficou surpresa com o que ouvia. Na verdade todos envolta ficaram.

Gwen – Em carne e osso? Como assim?

Arthur – É uma longa história, mas o resultado é que a magia trouxe a mim e a minha irmã de volta para Camelot.

Gwen não tinha visto Morgana que estava logo atrás. Ela estava tão feliz em ver o Arthur que não deu conta de que a cunhada também estava ali em pé ao lado de Merlin.

Morgana se aproximou de Gwen.

Morgana – Sinto muito Gwen por tudo que lhe fiz passar. Eu estou aqui humildemente implorando o perdão da minha única amiga.

Gwen – Você tentou me matar, você matou o Arthur e por diversas vezes tentou destruir Camelot. Como você quer que eu lhe perdoe.

Gwen estava irritada. Ela estava com raiva com tudo que tinha acontecido. Olhar Morgana fazia ela se lembrar de todas as dores que a jovem sacerdotisa tinha provocado.

Arthur – Gwenevere. Morgana esta implorando o seu perdão. Eu lhe peço, como seu marido, pai de seu filho que você considere esse pedido.

Morgana segurou nos braços de Arthur e devagar ela se ajoelhou na frente da rainha.

Morgana – Eu tenho total conhecimento da dor que causei a você e a todos os presentes nessa sala. Mas peço, eu imploro que vocês me deem uma nova chance.

Gwen – Eu não sei se tenho forças para atender tal pedido.

Merlin – Gwen, por favor, eu lhe peço como amigo que reconsidere. Eu sofri tanto quanto você com as atitudes de Morgana, mas, por favor, dê-lhe a chance de provar que tudo pode ser diferente.

Gwen – Por favor, Morgana levante-se. Agora por hora eu não posso lhe dar uma resposta ao seu pedido de perdão. Mas também não posse olhar para você neste momento, pois toda a dor e raiva que senti nesses últimos anos voltam para as minhas veias. Por isso Merlin, eu peço-lhe que leve Morgana e a acomode em algum lugar, mas que não seja aqui dentro do castelo.

Todos os presentes pareceram satisfeito com a atitude da rainha, menos Arthur e Merlin. Porém, o pedido foi atendido e Merlin levou Morgana que agora chorava muito para fora do castelo.

Arthur ficou indignado com a atitude da esposa e pediu para falar com ela a sós e assim, todos sairão da sala do trono.

Arthur – Por que você fez isso? Ela te pediu perdão.

Gwen – Eu entendo que você tenha perdoado ela rapidamente, mas eu não posso fazer tal coisa. Não como rainha, não como cunhada e principalmente não como amiga. Eu confiava na Morgana. Eu confiava na amizade que nós tínhamos e ela usou isso para destruir você e esse reino. Você esqueceu que ela me usou como um fantoche para matar você. Eu não me lembro de tudo que eu fiz naquele período, mas de as vezes vem em minha memória alguns desses terríveis momentos. Nos quais eu apareço matando um homem na prisão. Eu matei um homem Arthur por causa dela. Então não me peça para perdoa-la assim tão facilmente.

Arthur com muita relutância entendeu a situação da esposa e resolveu não mais discutir o assunto. Ele sabia que Gwen tinha um grande coração e que logo ela perdoaria Morgana seria apenas uma questão de tempo. Por isso, ele resolveu fazer algo que queria muito tempo desde o momento que teve seu corpo de volta. Beijar a esposa.

Os dois se beijaram ali. Devido o local que estavam eles não foram muito longe com as caricias, pois a qualquer momento alguém poderia aparecer.

Gwen - Eu só não entendo como você está aqui.

Arthur – A magia da caverna de cristal, somado ao poder da Morgana me trouxeram de volta.

Gwen – Ela te trouxe de volta?

Arthur – sim, arriscando a própria vida.

Gwen – Mesmo assim eu não posso perdoa-la por agora. Dê-me um tempo.

Arthur – Não se preocupe. Eu não vou mais discutir isso, minha rainha.

Gwen – Precisamos celebrar o retorno do rei.

Arthur sorriu e beijou a esposa novamente.

Enquanto isso no laboratório e casa de Gaius.

Merlin – Você pode ficar aqui no meu quarto por enquanto.

Morgana entrou no pequeno quarto de Merlin e se sentou na cama ainda um pouco triste.

Morgana – Será que Gwen nunca irá me perdoar?

Merlin – Gwen tem um bom coração. Dê a ela um pouco de tempo.

Merlin sentou ao lado da jovem e os dois acabaram se beijando, mas o beijo acabou sendo interrompido por Gaius.

Gaius – Acho que ainda é cedo para vocês compartilharem o mesmo cômodo. Se eu não perdi nada.

Morgana – Sinto muito mesmo o que eu fiz contra você Gaius.

Gaius – Não se preocupe Morgana, Gwen e toda Camelot vou encontrar um jeito de perdoar o que você fez.

Morgana – E você? Você algum dia poderá me perdoar?

Gaius fez um meio sorriso e pegou nas mãos da jovem.

Gaius – Se você honra esse anel que está em seu dedo, com certeza eu farei um esforço para perdoar tudo que você nos fez.

Gaius olhou para Merlin e este sorriu um pouco sem jeito.

Gaius – Merlin você precisa arrumar uma outra cama para dormi, pois apesar de ser um grande mago você ainda está sobre meu teto e aqui casal nenhum dorme no mesmo cômodo antes do casamento.

Morgana sorriu para Gaius e o abraçou.

Morgana – Muito obrigada por sua benção.

Gaius – Eu sinto como se estivesse uma parcela de culpa do que você acabou fazendo minha filha. Se eu tivesse lhe explicado sobre seus poderes logo assim que eles começaram talvez as coisas fossem diferentes.

Morgana – Eu agradeço muito.

Merlin – Certo Gaius, vamos sair para que Morgana possa descansar.

Morgana se virou para Merlin e o beijou de leve nos lábios e disse uma obrigada em seu ouvido. O jovem mago voltou-se para a sala como se estivesse andando em meios a flores de tão feliz.

Gaius – Acho melhor falarmos com Arthur para que esse casamento aconteça o quanto antes.

Merlin ficou ruborizado e apenas sorriu para o médico.

Enquanto isso na entrada do Castelo

Percival chegava com a caravana que tinha partido para busca as crianças, mulheres e idosos de Eldor.

Gwen foi avisada na sala do trono por um soldado que a caravana tinha chegado e ela correu para ver o filho.

O rei e a rainha foram rápido ao encontro dos cavaleiros e a caravana. Gwen se aproximou de uma das carroças no qual uma jovem segurava um bebê muito inquieto.

Gwen – Meu filho.

Percival cumprimentou a todos, Gwayne e Arthur que ali estavam.

Percival – Meu senhor, vejo que conseguiu voltar.

Arthur – Você sabia disso?

Percival – Sir Leon me contou o que o senhor e o Merlin iriam fazer logo depois que partiram naquele dragão.

Gwen com o bebê no colo se vira para o grupo que agora conversavam na varanda do castelo longe do povo que caminhavam para suas casas com a ajuda dos parentes que tinham ficado em Camelot.

Gwen – Onde está Sir Leon?

Percival ficou um pouco tencionado com aquela pergunta, mas entregou a rainha uma carta.

Percival – Sir Leon pediu para lhe entregar isso. Ele pede desculpas por não fazer isso pessoalmente.

Gwen – Passou o filho para as mãos de Arthur e seguiu com a carta para a sala do trono onde sentou em seu lugar de rainha começou a ler o que o cavaleiro tinha lhe enviado.

Minha rainha,

Peço lhe desculpa por não entregar pessoalmente em seus braços seu amado filho, mas sei que Percival é digno de tal honra e com certeza dará sua vida para proteger o príncipe.

O motivo de não está ai é muito simples. Eu não posso mais viver ao seu lado com todo o sentimento que tenho pela senhora. Eu sempre amei você Gwen, minha rainha. Você sempre foi a rainha do meu coração mesmo antes quando éramos jovens e corríamos juntos pelos campos de Camelot.

Eu sempre a amei em segredo, no início por timidez e depois, quando crescemos percebi seus sentimentos pelo nosso rei e assim decidir acalmar meu coração.

Com a morte de Arthur, digo-lhe que apesar da tristeza de ter perdido um amigo, um lado meu ficou muito feliz, pois eu teria uma chance com você.

Mas o destino me pregou uma peça. Primeiro foi sua gravidez e depois a aparição do fantasma de Arthur. Eu juro que eu amaldiçoei o momento que ele apareceu, mas vendo como você estava feliz com a presença dele. Eu novamente tive que conter meus sentimentos esperando a hora que o espírito de Arthur fosse embora.

Minhas esperanças começaram a diminuir quando no final da luta nas montanhas do norte, o espírito de Arthur disse-me que iria usar a magia para volta. Arthur não disse que conseguiria, mas como nós dois o conhecemos eu sabia que ele faria qualquer coisa para voltar para você.

Mesmo assim eu continuei, agarrei-me algumas gotas de esperança, porém, elas chegaram ao fim quando naquele dia, quando caminhávamos no corredor do castelo ficou claro para mim, que mesmo que Arthur não voltasse você jamais me amaria do mesmo jeito que o ama. Naquele momento eu desistir de continuar a ter esperança.

Eu não tinha tomado a decisão de ir embora. Porem, ao chegar a Eldor percebi que continuar ao seu lado em Camelot seria um sofrimento que eu não precisaria passar. Eu precisava tomar as rédeas do meu coração e deixar de sofrer.

Eldor é um bom lugar para viver. As pessoas são boas umas com as outras. Eu não entendo muito de agricultura, mas Sefa se propôs a me ajudar. Ela parece um pouco mais feliz do que quando saiu de Camelot. Sinto que ela irá me ajudar muito com essa dor que tenho em meu coração já que ela também passou por isso com o Merlin.

Além de aprender um pouco sobre agricultura tenho a intenção de ensinar algumas estratégicas de guerra para o povo daqui. Eles não sabem se defender direito dos ataques de ladrões.

Eu desejo que a senhora não fique triste por mim. Mas que seja feliz ao lado do rei e de seu filho. Quero deixar claro que eu e minha espada estaremos sempre prontos para defender Camelot e principalmente você, então se algum dia precisar, pode contar comigo.

Do sempre seu

Sir Leon.

Bem dentro do coração da rainha ela sentia que isso iria acontecer mais cedo ou mais tarde. Mesmo assim, isso não diminuía a tristeza que ela estava sentindo naquele momento. Era a tristeza de saber que Leon decidiu abandonar seu lar por ama-la e não ser correspondido. Os seus pensamentos estavam tão longe que ela não percebeu a entrada de Arthur carregando o filho nos braços.

Arthur – Alguma noticia ruim?

Gwen – Leon não vai mais voltar.

Arthur – Sim. Essa parte eu entendi quando Percival falou, mas ele está bem?

Gwen – Você não entende que ele abandonou Camelot por minha causa?

Arthur – Eu entendo que Leon, um cavaleiro muito honrado resolveu seguir em frente ao invés de ficar aqui e sofrendo por um amor que não seria correspondido. Você não deveria estar sofrendo com isso.

Gwen – Como eu não posso sofrer com isso? Sabendo que um homem como Leon sofre tanto por minha causa que decidiu ir embora.

Arthur – Achei que você já estava acostumada já que ele não foi o primeiro.

Gwen – Arthur!

Arthur – O que foi?

Gwen pareceu irritada com o marido.

Arthur – Eu não estou falando nada demais. Você é uma mulher incrível e homem nenhum está alheio a isso por mais honrados que sejam. Eu fico triste por Leon como senti muito por Lancelot. Mas o que eu posso fazer a não ser agradecer que a mulher mais linda e incrível de toda a Camelot escolheu ficar comigo entre todos os homens existentes nesta terra.

Arthur foi dizendo tais palavras caminhando lentamente para a rainha e a segurou pela cintura colocando o filho entre ele e a esposa.

Arthur – Leon ficará bem. Nós ficaremos bem. Só preciso lhe pedir uma coisa.

Gwen – O que?

Arthur – Teremos que nomear outro cavaleiro para ser o capitão e eu vou lhe pedir para não sorrir para o escolhido, pois não dá pra Camelot ficar perdendo grandes cavaleiros por causa do lindo sorriso da rainha.

Gwen não se conteve e deu tapa no ombro de Arthur que abriu um lindo sorriso para ela.

Os dois abraçados e abraçando o filho era uma cena linda de se ver.

E nessa felicidade que Camelot seguiu sua semana.

Arthur e Gwen começaram a governar o reino. Não havia hierarquia entre eles a decisão era pensada e tomada pelos dois juntos, sempre acompanhada de Merlin e os outros conselheiros.

Com isso a primeira decisão deles foi nomear Gwayne e Percival como os novos capitães da guarda. Não havia hierarquia entre eles também. Gwayene tomou como sua primeira tarefa como chefe da guarda intensificar o treinamento de Lyris, a jovem que tinha lutado ao lado da rainha e que agora, além te ter se tornando a melhor guerreira ela também estava conquistando o coração do maior mulherengo de Camelot o que fez Percival perde seu parceiro de idas a Taverna. Percival acabou pegando o posto de Gwayne, porem seus envolvimentos amorosos eram bem mais discretos do que do amigo.

Merlin, Morgana e Gaius ainda conviviam debaixo do mesmo teto. Mesmo depois de ter tomado seu lugar como rei, Arthur não interferiu na decisão de Gwen de manter Morgana longe do castelo. Morgana por sua vez tentava se acostumar com sua nova vida. Ela tentava ajudar no que podia, mas era sempre muito desastrada, mesmo para fazer uma simples sopa.

Uma de suas aventuras culinária ela acabou usando uma das porções de Gaius pensando que era tempero em uma na sopa o que acabou fazendo com que ela, Merlin e Gaius ficassem com urticaria durante semanas. Apesar de não falar com Morgana, Gwen tinha pedido para o costureiro de a cidade fazer algumas roupas para Morgana o que a fez ficar ainda mais bonita.

E mesmo usando lindos vestidos de seda, Morgana passava suas manhas ajudando com as tarefas da cidadela. Ela se dividia em trabalhos pesados como varrer as ruas com outros trabalhadores ou mesmo cuidar das crianças enquanto os pais estavam trabalhando. A jovem ensinava etiquetas e outros truques que tinha aprendido na época de quando era a protegida do rei. Mas o momento mais feliz do seu dia era quando ela e Merlin saiam para caminhar sozinhos pelas florestas e lá eles praticavam pequenas magias apenas como forma de se divertir.

A prática da magia não era mais um segredo em Camelot, mas Arthur e Gwen decidiram que tal prática seria acompanhada de perto pelos conselheiros a fim de evitar exageros por parte de qualquer pessoa que estivesse dentro do reino de Camelot.

Morgana acabou sendo aos pouco perdoada pelos moradores do reino e seu envolvimento com Merlin acabou sendo de agrado de todos.

E assim só faltava a rainha para perdoar a jovem sacerdotisa. Isso acabou acontecendo em um dia especial.

Morgana e Merlin tinha acertado a data do casamento com todo consentimento de Arthur e Gaius. E exatamente na manhã daquele dia Gwen percebeu que era hora de seguir em frente e isso só poderia acontecer se ela perdoasse de vez a velha amiga.

E foi com esse pensamento que a rainha chegou a casa de Gaius e encontrou uma Morgana muito enrolada com algumas roupas.

Gwen – Estou vendo que mesmo com magia, você ainda tem dificuldade de se arrumar sozinha.

Morgana – Acho que isso é um mal de todos os Pendragon.

As duas riram e Gwen começou a ajudar Morgana com o vestido.

Gwe – Você será uma noiva muito bonita Morgana.

Morgana – Espero que pelo menos Merlin sinta isso.

Gwen – É claro que ele vai. Ele esta impaciente com o casamento.

Morgana – Obrigada por vir me ajudar. Mesmo depois de todas as semanas ainda não consegui arrumar nenhuma amiga aqui. Tem a Lyris, mas ela entende muito pouco de vestidos e casamento.

Gwen – Espero que ela aprenda logo, já que Sir Gwayne anda falando muito sobre eles ultimamente.

As duas riram e a conversa continuou.

Morgana – Sua presença aqui é um sinal de que está me perdoando?

Gwen – Eu não sei o que aconteceu com você para ter tanto ódio contra todos nós. E agora eu não sei ao certo o que aconteceu para você ter mudado. O que eu sei é que eu não consigo olhar para você e ver aquela menina que eu conheci. A amiga que eu achei que tinha e que eu adorava cuidar. Eu realmente gostava de cuidar de você Morgana. Era como se eu cuidasse de uma irmã mais nova.

Morgana – Sinto muito Gwen.

Gwen – Deixe-me terminar. Eu ainda tenho pesadelos com o que aconteceu em minha vida desde o dia que você resolver ficar contra a Camelot e a sua própria família. Mas eu sinto que eu não posso ficar nutrindo essa magoa dentro de mim por muito tempo. Eu amo o seu irmão e estou muito feliz com ele e com o nosso filho. Merlin e Gaius são a família que eu amo. Eu quero seguir em frente Morgana e para isso eu preciso perdoar você. Mas sinto que jamais vou conseguir esquecer o que você me fez. Então se você não se incomodar com isso. Gostaria de voltar a conviver melhor com a sua presença e eu e o Arthur gostaríamos que você e Merlin se mudassem para o Castelo depois do casamento. E eu ficaria muito feliz com isso, pois nos daria a chance de começar a nossa amizade novamente.

Morgana estava sentada em frente à rainha em lágrimas com o que ela ouvia. E sem dizer uma palavra ela abraçou Gwen com força.

Morgana – Eu prometo que eu vou fazer de tudo que estiver ao meu alcance para que sejamos amigas novamente. Eu preciso de você Gwen, sempre precisei.

Gwen – Eu prometo que me esforaçarei para aceitar você de volta em minha vida.

E assim elas passaram toda a manhã, E ao inicio da tarde o casamento do ano acontecia em Camelot. Merlin estava em pé de frente para o rei e a rainha de Camelot.

Morgana queria que o casamento fosse algo simples sem muitas pompas, mas Arthur não deixou ele dizia que o casamento de sua única irmã que ele tinha deveria ser rico e bonito. E foi assim que Morgana entrou no salão principal do castelo vestindo um lindo vestido branco com uma longa calda brilhosa. Todo o vestido valorizava o corpo bonito de Morgana. Ela foi caminhando bem devagar no tapete velho. Todo o salão estava enfeitado com pétalas de rosas no chão, buques de flores pendurados no teto, candelabros postos nos cantos do castelo dando um ar romântico ao local.

Merlin usava uma roupa de gala que Arthur tinha mandado fazer especialmente para o amigo.

Todos estavam de pé quando Arthur e Gwen davam sua benção aos dois. Naquele momento, não se sabe se era a felicidade dos dois magos, mas quando eles se beijaram pequenos flocos de neve começaram a cair do teto sobre todos no local eram pequenos cristais que não gelava ao cair na pele e sim era quente uma quentura gostosa tão boa quanto ver o casal apaixonados se beijando na frente de todo o reino.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Não percam os próximos capítulos finais.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Merlin - 6ª Temporada" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.