Guardiões: O Retorno Das Trevas escrita por Annabel Lee


Capítulo 25
Há Esperança!


Notas iniciais do capítulo

Oii, pessoas! Sejam bem-vindas e aproveitem este capítulo do Jack >.



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Jack não esperava que o poder dos Quatro ia ser tão... poderoso.

Ele sabia que Guardiões unindo força davam uma incrível ajuda, descobriu isso no ano anterior quando a morte temporária de Sandman o fortaleceu de certa forma... E um tempinho depois quando eles cataram os dentes para a Fada.

Mas ele não tinha ideia que seria assim tão incrível. A Toca do Coelhão se iluminou rapidamente, a grama verde clara se estendeu pelo chão escuro, as cores se tornaram mais vívidas e aquele incrível cheiro de chocolate voltou.

Jack sorri para os amigos. Tinha dado certo.

A feiticeira jazia no chão, desmaiada. Jack ainda estava um tanto preocupado. Ela estava derrotada e muito fraca para usar sua magia, porém ainda havia Breu. E ele provou que poderia ir fundo quando o assunto era te colocar frente a frente a seu pior medo. A prova disso é Merida que sussurrava de tempos em tempos que estava tudo bem e ele mesmo que não parava de roer as unhas preocupado com a irmã.

Gothel tinha a levado. Provavelmente para o mesmo lugar que os outros prisioneiros. Jack tinha que resgatá-la.

Soluço se aproxima com a adaga em mãos, como se fosse feita de material radiativo.

- O que faremos com isso? - pergunta.

- Vamos devolver ao Norte assim que ele voltar. Essa renovada na Toca do Coelhão deve ter servido de alguma coisa útil. - ele responde.

Rapunzel tinha a expressão sombria e obviamente perturbada. Não parava de olhar para a bruxa inconsciente a alguns metros deles. Como se ela fosse voltar com um exército de Trolls e Gigantes feitos de fogo.

- Ela não morreu. - diz Merida.

- Claro que não - Mavis afirma, também séria - não se mata bruxas com tal facilidade...

- Não conseguiremos mata-la.

- Por que, Punz? - Jack pergunta confuso.

- Ela ligou os poderes à adaga. Quando se faz isso ela só morrerá se a adaga for destruída.

Um silêncio tenso e sombrio se estende. Então Soluço diz o óbvio.

- Não podemos destruí-la. Ela é nossa comunicação com o tal Homem da Lua.

Então a luz no ambiente tremulou. Os amigos se ajuntaram, protegendo-se. Jack sabia o que estava por vir. Ainda não tinha terminado. Ele se vira aos outros.

- Temos que libertar os outros no calabouço. É no velho local de fazer doces do Coelhão, sei onde fica.

- Eu tomo conta da Gothel - diz Mavis.

- É perigoso.

A vampira exibe um sorriso malicioso e divertido.

- Se ele tentar alguma coisa, eu meto os dentes. Pode não matar, mas vai demorar muito até o sangue todo dela se regenerar.

Eles desejam boa sorte a ela. Soluço disse para Banguela ficar com ela e protege-la caso algo não dê certo. Ele estava confiante, mas Jack percebeu que não queria deixar o dragão. E se perguntou o que Breu teria feito a Soluço, considerando seu cerne...

Os quatro saíram correndo, seguindo Jack, adentro da velha casa do Coelho da Páscoa. Passando por túneis que retornavam às suas respectivas cores a cada vez que eles passavam. Devolvendo vida ao lugar. Jack rezou que o Coelho fique mais forte depois dessa... Da última vez que ele o viu (quando havia virado um escravo doente da bruxa) ele não estava nada legal...

Quando finalmente encontraram o calabouço de Breu, este também voltou a ser o que era. As jaulas negras começaram a tornar-se mesas coloridas que antes eram, e os prisioneiros sentando em cadeiras feitas de doces em frente a vários ovos que não foram pintados. A visão aliviava Jack. Ele procurou Lúcia e a viu correndo em sua direção para abraça-lo.

- Ai, Lucy... - ele diz aliviado, retornando o abraço.

- Jack, você tá me sufocando!

Jack solta o abraço, rindo.

Rapunzel foi ajudar os feridos enquanto Merida e Soluço vasculhavam o local, para saber se Breu estava em algum lugar. Mas não havia sinal dele, nem de nenhuma de suas sombras. Jack sabia que depois daquilo ele só iria para um lugar provável: seu esconderijo. Para certificar-se que nenhuma criança tivesse crença.

- Jack, eu quero pintar um ovo! - dizia Lúcia ansiosa.

- Depois você pinta o ovo, Lucy.

- Posso pintar uma flor?

- Lucy, eu juro que você vai pintar. Só espera o Coelho da Páscoa chegar e ele deixará você pintar todos os ovos que quiser.

Lucy sorriu de orelha a orelha, revelando mais uma vez sua janelinha nos dentes da frente.

Então, em meio a multidão de monstros e outros Guardiões de continentes distintos, Jack vê duas figuras familiares e isso o faz sorrir mesmo antes de encontrar o olhar delas.

Norte e o Coelhão o veem. Estavam fracos e o Coelho havia diminuído uns 40 centímetros. Mas conseguem sorrir de satisfação. Eles se aproximam, Norte um pouco devagar porque mancava como um velhinho e se apoiava na espada.

Jack corre e os abraça.

- Nem acredito! - ele diz - vocês estão bem? Cadê a Fada e o Sand?

- Estamos muito fracos, Jack - diz Norte tossindo - Breu pegou pesado dessa vez.

- Também tenho estado um pouco fraco - Jack admite, pensando nos dias de neve perdidos.

- Eu já havia ido - o Coelhão fala - mas a renovação na Toca me trouxe de volta.

Os dois ficam com expressões tristes e preocupadas. O imenso sorriso de Jack começa a diminuir, então ele torna a perguntar:

- Cadê o Sande e a Fada?

- Se foram - Norte lhe responde - os dentes não puderam ser recolhidos e Breu dominou tudo com os pesadelos. Ele está fazendo isso exatamente agora, em algum outro lugar.

Jack quase cai para trás. Fada e Sand. Uns de seus melhores amigos. Mortos. Não, ele não deixaria. Ele vão voltar, ele vai se certificar que Breu terminará acorrentado nas próprias sombras. Fraco. Vulnerável. Como os Guardiões se encontravam agora.

Lúcia se aproxima rindo. Olhando para o Coelho e para Norte com seus curiosos olhos castanhos.

- Lucy, esses são meus amigos - Jack apresenta - Norte e o Coelhão.

Lúcia ri.

- Tá mais para Coelhinho.

Coelhão fica sério, com cara de completamente decepcionado.

- Eu já fui bem grande...

- Deixa essa história para depois. Prazer, Lucy. É bom ver uma criança que acredite.

- Claro que acredito! Jack vivia me contando do Papai Noel e também de um tal de Coelho da Páscoa.

Norte abre um sorriso sincero e pisca para Jack.

Nisso, Merida e Soluço aproximam-se correndo. As expressões eram urgentes. Nem sequer notaram em Norte ou no Coelhão.

- Jack - diz Merida ofegante - urgência.

- O que foi? É Gothel?

- Não. Mavis disse que as bruxas vão cuidar dela - Soluço responde - vão acorrentar ela e seus poderes. Mas a questão é pior...

Jack e Norte trocam olhares preocupados.

- O que houve? - Norte pergunta.

- Breu está liberando os pesadelos. O Globo está ficando completamente escuro.

- O que faremos? - Jack pergunta ao Papai Noel.

Ele fica pensativo, então seu rosto se ilumina por um instante.

- Há uma esperança.

O rabo do Coelho fica balançando, como um cachorro feliz.

- O que?

- Hoje é Natal.


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Notas finais do capítulo

XD



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