Falsehoold's Life escrita por DiCaprio


Capítulo 15
Capítulo 15 - Um fim de semana privilegiado


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo e continuação do capítulo 13... Boa leitura!



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_Me desculpe? – Disse Debby.

_Eu só queria entender o porquê! – exclamei.

_Porque você não fala mais com agente sobre nada! Lembra quando éramos amigos?

_E ai você estragou tudo... Sim, me lembro!

_Não. Eu não sou culpada por tentar ajudar você!

_Me ajudar? Acabando com a confiança que eu tinha em você?

_Por favor, só tenta me entender!

_Chega Debby. Para de tentar ser a vítima da história!

_Eu não estou tentando ser vítima!

_Então porque você não me contou nada?

_Porque eu tive medo.

_Medo? – eu disse num quase grito, indignado.

_Sim. Medo do que está acontecendo agora!

_Então porque arriscar tudo?

_Math! Eu senti que você precisava disso.

_E a minha amiga não podia ter vindo falar comigo da mesma maneira que o fake veio?

E então virei as costas para ela e sai.

_Math – ela gritou – espere!

Não quis mais ouvir. Meu assunto com a Debby estava encerrado. O argumento que ela usou não foi o bastante pra me convencer. Eu não estava pronto pra perdoá-la a sua falta de honestidade para comigo.

Na volta do intervalo, percebi que Will não tinha voltado para a sala. Melhor assim.

Eu não estava falando com ninguém, exceto Adam. Embora ele fosse o único que nunca tinha me dado motivos pra desconfiar dele, eu prometi a mim mesmo que não confiaria mais em ninguém.

-

Quando estava a caminho de casa, optei passar por outro caminho do que o de costume. Pensei que talvez Debby pudesse estar a minha espera para mais explicações ou coisas o tipo.

Mas então o inesperado aconteceu.

Notei que um carro preto e vidros escuros parou ao lado. Não hesitei em parar de andar. Aliás, me apressei receoso. Mas não deu outra, um cara alto e forte, moreno, me deu uma chave de braço me deixando sem ar imediatamente. Tentei gritar, mas não podia. A vontade de tossir era grande, mas não conseguia devido não poder respirar. Ele, com apenas uma mão, me colocou um saco na cabeça pra que eu não pudesse ver nada e foi me levando em direção ao carro. Agora sim, eu já conseguia aos poucos voltar a respirar. Mas foi então que me deu uma crise de tosse. Eu lacrimejava.

_Pra onde está me levando? – gritei, do jeito que pude.

Ele não respondeu. Apenas atirou meu corpo sobre o porta malas do carro e me fazendo caber lá dento. Fiquei desesperado e chorei muito, mas tentava me acalmar pra não ficar sem ar. Porque isso agora?

Passaram-se cerca de 5 minutos e o carro parou. Acredito que tenha sido o mesmo homem que veio e abriu o porta malas onde eu estava e me puxou pelo braço me forçando a sair, sem dizer uma palavra.

_Por favor – eu insistia – me deixe ir embora! Eu não tenho nada. Por favor, pra onde estamos indo? Diz alguma coisa.

Eu dizia coisas do tipo, implorando pra ele me soltar e ao mesmo tempo chorando de medo dele voltar a me agredir pra mim ficar calado. Eu não conseguia ver onde estava. Ele me puxava pelo braço, guiando-me.

Logo ele me pegou no colo e me colocou em outro lugar. Logo percebi que era a carroceria de uma caminhonete.

_Não! – eu gritava – Eu não quero ir! Me tira daqui...

Mas de nada adiantava minhas súplicas. Ouvi os motores sendo ligados e partimos. Eu estava com muito medo, não sabia o que ia acontecer. Nem gritar mais eu conseguia, aliás, não ia adiantar de nada. Só chorava.

Demorou cerca de 30 minutos, eu acho, e a caminhonete estacionou. Provavelmente em nosso destino. Logo senti a mão me puxando pelo braço novamente.

_Não, espere! – continuei a insistir – Não faça nada comigo, por favor! Deixe-me ir...

Ele então descobriu minha cabeça e eu pude ver que estávamos em um sítio desconhecido, porém o lugar era lindo.

_O que vão fazer comigo? – eu gritava – O que você quer de mim?

Fomos até a casa e ele abriu a porta e me empurrou adentro.

_HEY! – ouvi uma gritaria, parecendo festejos.

Olhei para ver quem era e vejo Jhulie, Adam, Debby, Steffy, Will, Oliver, Chris, Ally e Noah.

_Seja bem vindo, Math! – disse Ally com drink na mão.

_VOCÊS SÃO MALUCOS? – gritei o alto que pude, estava histérico – O QUE PENSAM QUE ESTÃO FAZENDO?

_Calma, Math! – disse Steffy – Foi só uma brincadeirinha pra você vir também!

_BRINCADEIRINHA? VOCÊS TEM NOÇÃO DO MEDO QUE EU SENTI?

Ninguém disse nada por alguns segundos.

Eu estava incrédulo. Como eles foram capazes?

Fiquei ali imóvel por um tempo, mas acabei não segurando a rizada. Como eu podia estar rindo disso?

_Vocês são um bando de idiotas! – disse a eles, ainda rindo – Quase me mataram, seus miseráveis! Odeio vocês...

_Esse sítio é o que meus pais compraram ano passado – disse Ally – e como ele está liberado nesse fim de semana, vamos passar aqui.

_O fim de semana todo? – perguntei – Mas eu tenho que avisar minha mãe.

_Ela já está sabendo de tudo! – Debby respondeu – Me perdoa? – ela disse se aproximando de mim.

_Diga-me que isso não foi ideia sua! – exclamei.

_Quem anda assistindo muitos filmes aqui é o Oliver! – ela respondeu.

Olhei para ele e ele estava com aquele sorriso dele.

_Já devia imaginar! – comentei.

_Sinto muito! – ele disse.

_Eu te perdoo! – disse voltando para Debby.

_E quanto a mim? – Will perguntou.

_Ok! – concordei – Os dois perdoados. Mas se tentarem algo contra mim de novo, eu mato vocês. – eles riram – E não estou brincando.

_Você não mata nem uma mosca! – Jhulie comentou.

_Depois falamos sobre isso! Agora preciso de um banho porque algum louco me colocou dentro de um porta malas que só por acaso, não me cabia! Aliás, quem me sequestrou?

_Eu tenho alguns amigos que me fazem uns favores quando preciso! – Ally respondeu.

Notei então um olhar diferente entre Noah e ela imediatamente, então resolvi não dizer mais nada sobre isso.

_Alguém pode me dizer onde fica o banheiro? – perguntei.

_É por aqui... – Chris respondeu rápido, já se pondo a disposição, sem perder tempo.

Quem aí está arrependido de ter usado a expressão “alguém” levanta a mão. Õ/

Então, apenas o segui.

_Math – ele disse – Eu também quero me desculpar com você!

_Pelo que? – perguntei.

_Tudo! Eu não sei, você se afastou de mim e isso me faz mal.

_E você nem sabe...

_Me perdoa, por favor?

_Quer voltar a ser meu amigo, né? Tudo bem. Estamos de boa. Mas é só amizade!

_E eu não podia pedir mais do que isso...

Ele me abraçou rápido e saiu.

Então, finalmente tomei um banho quente e relaxante.

Não era porque eu tinha perdoado Debby, Will e Chris que eu voltaria a confiar neles. Só fiz o que era necessário.

-

A noite tinha chegado e estávamos nos divertindo bastante ali conversando sobre as coisas da escola. Eu já tinha esquecido tudo.

_Vamos assistir a um filme? – Steffy sugeriu.

_Qual? – Will perguntou.

_Menos terror! – Debby impôs-se

Oliver então sugeriu que assistíssemos o então lançamento “Cisne negro”.

A verdade é todos mais conversaram do que prestaram atenção no filme. Nenhum deles estava interessado no filme. Exceto eu. Era como se as crises da personagem principal conversassem comigo. Talvez por isso me senti tão mal com o final trágico.

Quando o filme acabou, percebi estávamos todos ali. Todos não, faltava alguém.

_Onde estão a Ally e o Noah? – perguntei.

Todos começaram a olhar para os lados a procura deles, mas ninguém preocupado.

_Ally? Noah? – Steffy chamou-os. Não houve resposta.

_Espero que não estejam aprontando nenhuma brincadeirinha! – disse.

_Disso você pode ter certeza que sim! – Adam respondeu.

_Bom – continuei – de qualquer forma não vou ficar aqui pra ver. Preciso dormir! Boa noite.

E fui pro quarto onde tinha ficado determinado que eu iria ficar, junto com Adam e Chris.

Eu estava muito cansado. Não queria mais pensar em nada. Só deitei, dormi e descansei.

-

_Acorda Math! – ouvi Ally chamando – Precisamos voltar pra Falsehoold.

_O que aconteceu? – perguntei tentando abrir os olhos.

_Minha irmã passou mal e meus pais estão voltando pra casa...

_Que droga!

Olhei ao meu redor, e eu parecia ser o único que ainda estava dormindo.

_Ei Ally – chamei-a aproveitando que estávamos sozinhos no quarto – O que houve ontem à noite?

_Por quê?

_Você e o Noah sumiram!

_Ah! Fomos buscar umas coisas no seleiro e acabamos perdidos, estava escuro...

_Umas coisas? No seleiro?

_É, besteiras...

_E todo mundo acreditou nisso?

_Tá dizendo que eu estou mentindo?

_O que está rolando entre vocês dois?

_Eu e o Noah? Por favor Math, somos amigos.

_Não, amigos somos nós dois...

_Vamos logo, temos que nos aprontar pra voltar pra cidade...

_Seus pais não sabiam que vínhamos pra cá, né?!

_É claro que não! – ela respondeu saindo do quarto.

-

Mais tarde, tinha uma caminhonete a nossa espera. Provavelmente a que eu tinha vindo encapuzado. Teríamos que voltar todos na carroceria da caminhonete velha do amigo de Ally.

_Você sabe como ela consegue essas coisas? – perguntei a Adam.

_Ela só é amiga de vários caras e usa isso a seu favor! – ele respondeu.

_Você é a que conhece ela há mais tempo aqui, não é?

_Desde crianças!

_E ela te conta os segredos dela?

_Depois que fomos para o ensino médio, eu comecei a andar com o Gabu e ela com vocês. Não somos mais próximos do jeito que éramos.

_E você conheceu o Gabu no ensino médio?

_Não. Desde criança também. Mas só agora passamos a andar juntos.

_Entendi!

_Mas já que falou dele, o que houve aquele dia do jogo? Você meio que surtou...

_Eu amo ele!

_Quem?

_Eu amo o Gabu! – respondi.

(...)


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Notas finais do capítulo

Espero que estejam gostando... No próximo capítulo, muitos segredos dos outros personagens serão revelados! Comentem o que estão achando! :)



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