Girls On Fire escrita por JessieVic


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Mais um flashback Brittana! ;)



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Jessica entrou no apartamento e foi em direção ao banho ainda em choque pelo que tinha ouvido. Santana também gostava de meninas! Como o gaydar dela não havia funcionado nesse caso? Ela sempre tinha um faro certeiro quanto a isso! Com certeza a latina passou muito tempo escondendo isso antes, então sabia disfarçar como ninguém. Depois ela iria querer saber dessa história certinha.

A maioria das lésbicas tinha uma história pra contar sobre sua saída do armário, e infelizmente na maioria das vezes, dolorosa. A de Jessica era um desses casos. Criada num orfanato ministrado por freiras, aprendendo todos os dias lições da bíblia, ela sentia-se uma pecadora. Uma doente que não merecia ir para o céu por gostar de uma menina. A irmã Carmelita nas aulas de catecismo sempre dizia que Deus fez o homem e a mulher para se reproduzirem e povoar o mundo. Qualquer relação diferente dessa seria uma afronta a Deus e quem sentia isso não era digno de sua benevolência.

Jessica começou a sentir que era diferente quando suas amigas e companheiras de quarto falavam sobre suas paixões secretas, os meninos que mais achavam bonito e ela não entendia a graça que um menino poderia ter. Eles eram idiotas. Ela tinha 13 anos e só pensava e admirava uma pessoa: Maria Luiza, a menina mais linda do orfanato na sua opinião. Eram melhores amigas, não se desgrudavam desde que ela se lembrava. Mas ela era só ouvinte, conselheira e ombro amigo da Malu – era como a chamavam- pois ela gostava de um menino, como todas as outras que estavam lá. Só a Jess era uma aberração. Só ela não era digna de entrar no reino dos céus. Ela não ajudaria a encher o mundo. Ela gostava de garotas.  E ninguém no orfanato ficou sabendo disso. Malu muito menos. Depois de tanto tempo juntas, a menina teve a sorte de ser adotada por um casal argentino. Eram raros os casos em que uma criança mais velha consegue ser adotada. E um dia ela foi embora. Sem sequer dar um abraço na amiga. A ruiva estava tão transtornada com a situação que se escondeu no seu esconderijo secreto desde a infância, no porão do antigo prédio do orfanato. Ficou lá durante dois dias. Não queria sair, não queria comer. Só queria morrer e chegar logo ao inferno. Era pra lá que ela ia mesmo quando morresse, por gostar de meninas.

Irmã Esperança era a única que conseguiu a encontrar no segundo dia. Talvez por ser a única a ter dado falta da menina. Irmã Esperança era seu anjo no orfanato e mais tarde ela descobriu por que.

Jessica se deitou, mas o sono não queria chegar. Sentia-se exausta porém sua cabeça insistia em lhe mostrar lembranças do passado. Ela também se sentia esperançosa quanto seu futuro. Talvez agora, tendo uma amiga como Santana tudo ficaria melhor.

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Santana chegou ao apartamento e tentou o máximo possível ser silenciosa. Não queria acordar nenhuma das gêmeas, nem ouvir algum sermão sobre seu novo emprego. No dia anterior, quando ela voltou ao loft para se arrumar as pressas ela ouviu alguns comentários e muxoxos de Rachel a respeito do grande talento dela e sua capacidade que ia além de servir mesas e dançar para turistas tarados.

Santana sabia disso, sabia que sua estrela pode e VAI brilhar mais. Só que ela tinha que começar por algum lugar e não se incomodava nenhum pouco com seu começo por enquanto. Jess a entendia, mesmo sem terem conversado sobre isso, a latina sabia que a sua nova amiga compreendia a situação que ela estava passando.

A morena entrou no chuveiro para um banho quente e relaxante, seus braços e pernas estavam doloridos pela agitação do bar e ela se sentia cansada. Sentia-se também aliviada, pois havia esclarecido para Jessica que ela gostava de meninas. Nada de mal entendidos. A latina percebia as vezes que a ruiva ficava constrangida ao fazer ou falar alguma coisa, com medo que Santana se ofendesse. Ora, mal sabia ela que a titia Snixx não era nenhuma santa! Deitou-se na cama e suspirou profundamente pensando na cama gigante que a amiga ruiva tinha no quarto e se encontrava sozinha lá agora. Um desperdício.

A latina tentou afastar esses pensamentos, mas ficou feliz ao constatar que não tinha pensado em Brittany nas ultimas 10 horas que estava com a nova amiga. Ops, agora ela pensou. Balançou a cabeça no travesseiro, como que para afastar qualquer lembrança e adormeceu rapidamente devido ao cansaço.

- BrittBritt, quer ir em casa ver um filme depois do treino das Cheerios? – Santana aparecia ao lado do armário da loira usando seu sorriso mais meigo.

- Não sei San... eu tenho dever de casa atrasado – Brittany falava enquanto arrumava seus livros sem olhar para a latina

- Dever de casa Britt? Fala sério! Você não deve fazer suas lições desde a 1ª série!

- Sim, é por isso que eu disse que estou atrasada nos deveres... É melhor eu tentar recuperar isso – a loira balançava os ombros.

Santana cruzou os braços e começou a encarar a garota sem falar nada. Essa desculpa ela nunca tinha ouvido de Brittany, alguma coisa estava acontecendo. Continuou encarando até que a loira fechou o armário e se dirigiu a ela:

- San...eu queria muito ver filme com você, mas eu acho que estou mais confusa que o normal ultimamente. Ando pensando algumas coisas que não deveria pensar. –

Brittany falava isso enquanto a latina a ouvia com um olhar confuso e pensativo. Ela também andava muito confusa com os pensamento que andava tendo e eles envolviam a loira. Na hora ela tentou esquecer e perguntou:

- Pois então, vamos lá em casa e podemos conversar melhor sobre esses seus pensamentos. O que acha? Sou sua melhor amiga BrittBritt, esqueceu? É para mim que você tem que contar! – Santana pegava nas mãos da loira e olhava nos seus olhos.

Brittany segurou as mãos da latina porém seu olhar era baixo, olhava para os pés quando respondeu:

- Mas e se o que me deixa confusa é a minha relação com minha melhor amiga? Pra quem eu devo contar?

Santana engoliu em seco. Será que Britt havia percebido seus olhares para ela? Não...ela não dava nenhum olhar além do de uma amiga carinhosa. Tudo era normal. Ela, principalmente, tentava se convencer disso.

- Britt, agora eu realmente quero conversar com você! Saindo daqui, vamos para minha casa e essa sua confusão vai acabar! Seja qual for!

A latina abraçou a amiga, que correspondeu ao abraço apertado e apoiou a cabeça nos ombros da garota e sussurrou bem próximo ao ouvido da morena:

- Você é tão importante para mim...

Santana apertou mais o abraço. Ouvir aquilo a fazia se sentir tão bem. Com Brittany ela conseguia ser a verdadeira Santana. Sem ser rude, ou ter aquela maldade ou irritação que ela tinha com o resto do mundo. Com Brittany ela era paciente, preocupada com o que dizia. Quando estava com a loira, era até melhor com as outras pessoas. Não conseguiria viver seus dias sem ela.

- Pra mim você é mais importante ainda – a latina respondeu enquanto elas se separavam do abraço. Juntaram seus dedos mindinhos e caminharam juntas em direção ao vestiário para mais um treino pesado com a doida da professora Sue Sylvester.

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- San... o que nós vamos assistir? Eu não quero filme que me assusta! O ultimo que a gente viu nesse estilo eu não consegui dormir 1 semana! – Britt se encontrava deitada de bruços na cama Queen Size da latina e observava na estante a coleção de filmes que a amiga tinha.

Santana estava trocando de roupa no banheiro quando entrou no quarto e se deparou com essa cena. Britt com o uniforme das cheerios com a bunda pro alto na sua cama. Como Quinn um dia havia dito: “Deus abençoe o pervertido que criou essa saia”. E realmente, aquela saia não tava escondendo nada, e ela conseguia ver o bumbum redondo e durinho da loira escondinho num mini-short.

A latina respirou fundo. O que ela estava fazendo? Olhando o corpo de uma menina com malícia? Isso não estava certo! Ela gostava de garotos. Fortes, maus e encrenqueiros. Ela adorava dar uns amassos com o Puckerman as vezes. Aliviava o estresse. Estresse de quê? – uma vozinha no fundo da sua mente perguntou e logo respondeu – Estresse pelo cansaço de tanto fingir ser o que não é?

- AHHH cala a bocaa! – Santana percebeu que tinha falado em voz alta e assustou Brittany, fazendo-a sentar-se na cama em um segundo.

- Que foi San? Se você quiser a gente assiste o de terror, mas eu vou ficar com o olho fechado o tempo todo... – Brittany falava enquanto olhava para as mãos. Não gostava quando gritavam com ela, principalmente quando Santana fazia isso.

- Não Britt...desculpa! Eu não mandei você calar a boca... eu falei pra mim mesma isso! Discussão interna entende?

- Não... – Brittany fez cara de confusa e continuou – Mas tudo bem... isso significa que podemos assistir uma comédia romântica? Ou algum documentário? Ouvi falar de um sobre golfinhos que é muito interessante e...

Santana observava Brittany falar, mas não conseguia absorver suas palavras. A única coisa que ela via eram aqueles olhos azuis que a faziam se perder sempre que os olhava, aquele sorriso  tímido ou aquela risada gostosa que ela dava quando alguém falava algo que ela considerava engraçado. E a leveza dos seus passos... Enquanto dançava... parecia um anjo.

- San...você tá me ouvindo? Nossa você tá tão estranha hoje – Brittany agora estava parada em frente a latina que se encontrava em pé no meio do seu quarto com o olhar perdido e com um sorriso bobo. De repente ela despertou do seu transe e olhou para a garota que vinha lhe tirando o sossego e sorriu.

- Britt...escolha o filme que você quiser – falou enquanto fechava as cortinas do quarto e deixava o cômodo escuro. – Você não quer conversar antes? O que estava te deixando confusa? – veio sentar-se na cama e bateu no lado livre ao seu lado, sinalizando para que a loira sentasse também.

Brittany sorriu e sentou se bem próxima a latina. O quarto estava escuro e ela quase havia se sentado no colo dela. Olhou para o rosto da morena, mesmo sem enxergá-lo e falou num tom mais baixo que o normal.

- Não é nada demais San...eu só não sei o que você pode pensar disso. Promete que não briga comigo? – Brittany falava com o rosto sério enquanto Santana pensava mil coisas. “Será que ela desconfiou de alguma coisa? Será que vai falar para pararmos de andar juntas?”

- BrittBritt, sou toda ouvidos – Santana pegou o controle remoto e ligou a TV enquanto dizia isso. A luz da TV iluminou o quarto e ela pode ver a expressão de ansiedade no rosto da amiga.

- San – ela respirou fundo – Eu acho que eu gosto de você. Além de amiga... eu as vezes sinto tanta vontade de te beijar...esses seus lábios ficam tão apetitosos quando você passa aquele brilho labial de cereja. – A loira olhava nos olhos da latina e por vezes desviava para sua boca, que agora estava entreaberta diante da revelação. – Não briga comigo San – ela agora olhava para as mãos e não queria nem pensar no que Santana estava pensando dela.

Santana não sabia o que dizer. Brittany estava sentindo a mesma coisa que ela sentiu desde quando viu a loira pela primeira vez na escola e agora tinha ficado mais forte. A diferença é que ela tinha coragem para assumir isso e nem havia pensado nas consequências que isso poderia acarretar.

- Britt, olha pra mim – Ela se aproximou mais ainda da loira, seus corpos muito próximos. Ela segurou no rosto da garota enquanto falava, e fez que seus olhares se encontrassem novamente.

Não importava o que poderia acontecer daquele momento em diante. Santana sabia que o sentimento que ela tinha por aquela loira era o maior que já tinha sentido na vida dela e isso não iria mudar. Ninguém poderia saber, claro, mas hoje ela não poderia ficar sem fazer o que vinha sonhando todas as noites no ultimo mês.

- Eu não estou brava com você – Sorriu e acariciou o rosto da loira – Eu...eu não sei porque, mas também sinto vontade de provar seus lábios e sentir que você é minha, só minha! – Ela disse olhando de maneira terna para aqueles olhos azuis.

Brittany sorriu. Essa não era a resposta que ela esperava e sentiu-se aliviada ao ouvi-la. Santana também gostava dela e a queria. Não pensou em mais nada, estava tão feliz olhando para aqueles olhos escuros  e aqueles lábios carnudos que sorriam pra ela e não resistiu, indo ao encontro deles de olhos cerrados.

Santana previu o que ia acontecer e também fechou os olhos entregando-se àquele momento único. Os lábios se encontram num selinho tímido. As bocas não se moviam, mas também não se separavam. O coração de ambas batia aceleradamente. A latina não resistiu e começou a mover os lábios enquanto segurava o rosto de Brittany com as duas mãos. Não queria que ela escapasse. Brittany correspondeu movimentando os lábios vagarosamente enquanto deslizou as mãos na cintura da latina e lá deixou.

Os lábios encontraram uma sintonia perfeita rapidamente. O beijo era calmo e parecia nunca ter fim. Santana tentou passagem com a língua e Brittany  cedeu começando um ritmo cada vez mais sedutor para ambas. A loira segurava agora os cabelos da latina, enquanto a mesma soltava os cabelos dela e ia para cima do seu corpo forçando-a a deitar na cama em que antes estavam sentadas.

O beijo continuava e agora Santana com o corpo parcialmente em cima da loira lhe dava leves sugadas no lábio inferior enquanto Brittany se deixava levar pelos toques da latina e deslizava as mãos por dentro da camiseta larga que a garota usava. Ela alcançou um dos seios de Santana e apertou-o por cima do sutiã.

Nesse momento Brittany pode sentir que a morena ficou tensa e interrompeu o beijo, sentando-se na cama atônita com a respiração ofegante ao lado da loira.

- Desculpa Britt...eu não estava esperando por isso... – Santana falava olhando para a loira que ainda estava deitada, com um olhar perdido e um sorriso bobo nos lábios.

- San... Esse foi o melhor beijo da minha vida! – Ela agora encarava a latina que começava a abrir um sorriso tímido – Vamos fazer de novo! Duvido que você consiga fazer melhor – olhava a amiga com um sorriso maroto – Prometo que mesmo estando morrendo de vontade, não vou tocar nos seus seios lindos e durinhos e redondos e macios...

- Tá bom Britt, agora você me desafiou e me deixou com vontade – Santana parecia ter perdido o que quer que a impedia de se entregar totalmente ao momento e voltou a ficar sobre a loira, interrompendo sua fala com um beijo quente, introduzindo a língua sem maiores avisos fazendo a loira gemer baixinho. O beijo parecia não ter mais fim e Santana começou a sentir-se cada vez mais quente. Sentiu seu centro pulsar no momento em que Brittany colocou as mãos nas laterais de sua camiseta e começou a retirá-la lentamente. Ela parou o beijo para tomar ar e ficou olhando para aqueles lindos olhos azuis que a olhavam com desejo, pareciam mais escuros. A loira aproveitou a pausa e desabotoou o sutiã da latina, livrando aqueles seios com os mamilos já arrepiados. Santana se espantou com a atitude e sentiu-se corar. Ela já tinha mostrado os seios e feito coisas piores com alguns garotos, mas com Brittany era diferente, ela se sentia insegura, exposta.

- San, senta, para eu poder ver seus peitinhos lindos – Britt falava usando sua voz mais sedutora o que fez a latina sentir-se mais umidecida. A loira nunca havia usado essa voz com ela. Onde estava a Brittany inocente e bobinha?

Santana estava morrendo de vontade então obedeceu e deixou que a loira observasse seus seios enquanto passava a língua sobre os lábios. Ela ficava calada. Não sabia o que fazer, mas a loira estava muito a vontade, então decidiu seguir suas ordens e deixou-se levar.

- San... eu sabia que eles eram lindos porque já te vi pelada enquanto se troca no vestiário, mas não sabia que eram tão bons de apertar. – Dizia isso enquanto apertava e segurava os mamilos já intumescidos de prazer com as duas mãos.

Santana gemia, seus sentidos estavam mais apurados e ela se arrepiava ao mais leve toque dos dedos da loira que agora também estava sentada de frente para ela, no centro da grande cama do quarto da latina.

- Britt... – ela dizia em meio a suspiros, pois a loira nesse momento passou a língua em um de seus mamilos – eu nunca fiz isso com uma garota...

- Eu também não San... – começou a dar leves beijos no seio da latina – eu nunca fiz, mas parece que sei exatamente o que fazer. Tá bom assim? Quer que eu pare?

- Não...se atreva... - Santana estava ofegante. Aquela sensação era boa demais para recusar.

Brittany deu um sorriso safado enquanto dava beijos suaves e leves chupadas no seio esquerdo da latina, enquanto apalpava com uma das mãos o outro seio.  Santana se entregou ao momento e deixou que a loira colocasse seu corpo sobre ela e logo estavam deitadas e as bocas unidas num beijo quente. As línguas exploravam toda a boca e Santana dava leves mordiscadas nos lábios da loira enquanto suas mãos deslizavam das costas de Brittany vagarosamente para o seu bumbum, apertando-o forte fazendo a loira gemer durante o beijo. A latina então se virou gentilmente ficando agora por cima da outra garota, interrompeu o beijo e sussurrou em seu ouvido:

- Agora é minha vez... - Começou a dar leves beijos no pescoço enquanto suas mãos abriam o zíper da camiseta do uniforme de Brittany, que elevou seu corpo para a latina retirá-la. O quarto estava escuro, mas agora os olhos de ambas estavam acostumadas a escuridão e Santana enxergou o sutiã branco que a loira usava e sorriu. Desceu até a barriga dela e começou a distribuir beijos leves sentindo o abdômen definido a cada toque dos lábios. Imediatamente a pele respondeu aos toques e se arrepiou enquanto Brittany acariciava os cabelos da latina.

Santana olhou para a loira enquanto suas mãos iam para o fecho frontal do sutiã da loira e libertavam aqueles seios claros e empinados. A latina sorriu enquanto passava as pontas dos dedos levemente por eles, fazendo os mamilos se arrepiarem. Voltou a beijar o pescoço da loira enquanto apalpava um dos seios e começou a direcionar sua boca para lá. Eram apetitosos, ela precisava provar, sugar e foi o que ela fez enquanto Brittany acariciava seus cabelos e dava gemidos baixos mantendo os olhos fechados.

Um barulho de porta batendo no andar de baixo fez com que as meninas parassem imediatamente o que estavam fazendo. Ouviram então Maribel, a mãe de Santana gritando:

 - Hija, llegó!

Os passos ficaram cada vez mais próximos enquanto a mulher subia a escada. Brittany e Santana estavam paralisadas, ambas sentadas com os seios de fora, apenas se encarando sem saber o que fazer. A latina então pareceu despertar, levantou e correu para o banheiro arrastando a loira consigo. Na diferença de segundos a mãe da morena abriu a porta procurando pela filha.

- Santana, já chegou?

- Mama, estou no chuveiro... chegou faz tempo? – Santana estava atônita. Havia ligado o chuveiro para simular um banho e estava sentada na privada encarando Brittany que também tinha um semblante preocupado, por ver o pânico que a latina demonstrava diante dessa situação.

- Acabei de chegar! Quando terminar desça para me ajudar a preparar o jantar! Quero algo especial pro seu pai! Você está sozinha aí? – Maribel acabara de reparar que no chão do quarto haviam 2 uniformes de Cheerleader e em cima da cama 1 par de sutiãs. Deu um sorriso fraco e aguardou a resposta da filha.

- Si, óbvio que si! Estoy sola, carai!

- Ok... – a mulher ia saindo , mas completou a fala - Quando sair do banho então, antes de descer, ligue para a Brittany vir jantar com nosotros. Gosto dela, e sei que você também.

Santana estava quase chorando com a situação, mas sorriu ao ouvir a mãe dizer isso. Mães são muito espertas! Então ela se lembrou das roupas que haviam ficado espalhadas no quarto e concluiu que na verdade, elas que eram distraídas.


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Notas finais do capítulo

e aí?



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