Girls On Fire escrita por JessieVic


Capítulo 74
Capítulo 74


Notas iniciais do capítulo

Oi mia gentee! Demoreei mas cheguei! Num tava dando tempo de escrever, mas ontem eu estava inspirada, me baixou uma entidade louca e acho que caprichei no capítulo! Espero que gostem!



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Santana acordou um pouco atrapalhada e demorou um pouco para que se situasse e se lembrasse de onde estava. Uma luz de por do sol passava pela janela, indicando que o entardecer estava próximo. Um sorriso brotou dos lábios dela ao constatar que não tinha sonhado. Estava realmente ao lado de Jessie e tudo que acontecera nas ultimas horas foi real.

Percebeu que estava sozinha na cama. Sentia o perfume doce da namorada ainda impregnado em seu corpo. Vestia somente uma calcinha, mas não deu importância para isso, levantou e partiu em busca da ruiva. Um barulho de água caindo vinha do fundo do corredor e rapidamente ela foi naquela direção, abrindo devagar a porta do banheiro se deparando com uma visão que lhe encheu os olhos. A luz do sol passava pelo vitrô do banheiro e incidia na pele branca e no cabelo resplandecente da ruiva que estava virada para a parede, distraída, deslizando o sabonete pelo corpo enquanto cantarolava “Mirros”, a música que Santana tinha dedicado para ela mais cedo.

A morena decidiu ficar observando encantada, até que a ruiva percebesse sozinha sua presença. Ficou com um sorriso bobo, parada no lugar até que Jessie virou de relance e deu um salto acompanhado de um grito assustado quando viu a garota parada a observando.

– Nossa, noooossa que susto! – a ruiva falava enquanto ria e colocava a mão no peito – Sua tarada, fica me observando sem nem avisar... – tampava o corpo, fingindo que estava toda tímida.

– Você tava tão linda aí, cantando... resolvi apreciar a paisagem – a latina deu de ombros e continuou parada, secando o corpo da ruiva.

– Hey.. – Jessie estalou os dedos tentando despertar a garota da hipnose – Que tal parar de apreciar e vir fazer parte da paisagem? – ela sorriu abrindo o box – Vem cá, toma banho comigo, delícia...

– Opa, essa é a minha fala! – Santana falava empolgada enquanto descia a calcinha, única peça que lhe restava.

– Sim, sua fala quando está toda tarada e quer me agarrar – a ruiva mordeu os lábios e a olhou firme – Exatamente o que eu quero fazer com você nesse momento – puxou a morena pra dentro e logo a apertou pela cintura, colando seus corpos.

Santana iniciou um beijo lento, enquanto sentia a água morna escorrer pelo seus corpos que ficavam cada vez mais escorregadios com o atrito da pele ensaboada de Jessie na sua. O beijo aumentava a intensidade, e as mãos percorriam todo o corpo. Pararam de se beijar e ficaram se olhando sem dizer nada, palavras não conseguiriam expressar o que os olhos mostravam naquele momento.

A ruiva começou a distribuir beijos pelo pescoço da morena, lhe causando arrepios, enquanto sua mão massageava seus seios. Desceu os beijos até seu ombro, colo, chegando nos mamilos já eriçados, que ela sugava e lambia com vontade, ouvindo com satisfação os gemidos baixos que a latina fazia enquanto acariciava os cabelos da ruiva e sentia sua mão descer pra sua intimidade.

Jessie alternava seus carinhos de um seio para o outro, enquanto sentia a intimidade já pulsante e excitada da morena ficar cada vez mais molhada diante dos estímulos que ela fazia com os dedos. Passava o indicador e ameaçava penetrá-lo mas no ultimo momento voltava a massagear o clitóris, deixando Santana cada vez mais louca.

Huuum assim não... não me tenta...– a morena reclamou de olhos fechados enquanto mexia os quadris, tentando encontrar os dedos da namorada que fugiam. Percebeu com um suspiro fundo que a boca da ruiva saia dos seus seios e descia devagar através do seu ventre com beijos, indo em direção a sua intimidade.

Jessie sorriu ao ver como Santana estava entregue a ela. Perdia toda a pose, a altivez de sempre querer estar no controle da situação. Agora, o que ela queria estava nas mãos da ruiva. Literalmente.

– O que você quer que eu faça, hein San? Me diz vai... – a ruiva estava ajoelhada de frente para a morena e a encarava com os olhos verdes cheios de luxúria enquanto uma mão deslizava pelo seu bumbum e com a outra passava os dedos pelo centro da garota que tentava formular alguma frase.

– Me come logo... – ela falou num suspiro, mas em tom de ordem, sem fazer a mínima questão de parecer romântica, o que naquele momento excitou Jessie mais ainda. Queria ver mais esse lado da namorada. Sabia que Santana não era nenhuma santa, queria que ela se mostrasse.

– Te comer? – ela deu um risinho e mordeu os lábios; continuava olhando pra latina que sentia suas pernas um pouco moles – Melhor então, fazer isso com a boca não é? – Santana nem teve tempo de concordar quando sentiu a língua da namorada passar por toda a extensão da sua intimidade e se demorar no seu clitóris.

Ela sugava e passava a língua com vontade, ficava com os olhos fechados, concentrada, mas durante um gemido alto ou algum palavrão proferido pela latina ela abria os olhos e observava a morena a olhando com a boca aberta numa expressão de prazer.

A ruiva pegou uma das pernas da latina e apoiou em seu ombro, dando um base para a namorada que sentia suas pernas fraquejarem. Isso fez com que a intimidade da garota ficasse mais exposta e próxima ainda da sua boca. Vendo que a morena chegaria ao ápice a qualquer momento, ela não perdeu tempo e com a língua, penetrou a morena que gemeu um “Ay Dios mio!” em alto e bom som enquanto agarrava seu cabelo e garantia que a cabeça da ruiva não saísse de lá tão cedo.

Jessie apertava a bunda da latina e sentia seus quadris rebolando na sua língua, de modo cada vez mais rápido, e seu nariz acabava estimulando o clitóris da garota que em questão de minutos soltou um gemido longo e suspirou de olhos fechados. A expressão no rosto da namorada era impagável e só aquela visão fez a ruiva praticamente gozar junto com Santana.

Depois de se certificar que a morena estava plenamente satisfeita, a ruiva soltou a perna da latina devagar do seu ombro e deixou que ela recuperasse o equilíbrio. Sentiu a namorada tocar seu ombro e indicar que ela se levantasse, o que ela fez prontamente. Santana lhe deu um beijo cheio de desejo, sentindo seu próprio gosto na boca da ruiva que sentia-se plena, depois do notável prazer que tinha proporcionado para a namorada.

– A gente não consegue fugir de um banheiro não é? – Santana falou com os braços enlaçados ao redor do pescoço da ruiva.

– É pra sempre relembrar nossa primeira vez, amor! – Jessie deu um beijo na ponta do nariz da morena. – Gostou?

– Quero relembrar isso todo dia, quantas vezes você aguentar! – a latina deu outro beijo e mordeu de leve o lábio inferior da ruiva. – Foi maravilhoso!

– Eu sei disso, você é insaciável! – ela riu, sabendo que não ficava atrás no quesito safadeza – Você estava tão gostosa pedindo pra que eu te comesse, me olhando daquele jeito... – ela mordeu o lábio inferior lembrando disso, enquanto dava uma apalpada na bunda dela.

– Você tá demais hoje ruivinha, me deixou de perna bamba...e eu adorei! – ela deslizava as mãos pela lateral do corpo dela, ameaçando chegar na sua intimidade.

– Agora vou te dar um banho caprichado pra gente poder sair e comer alguma coisa. Já tá quase escurecendo e estamos de barriga vazia! – Jessie percebeu que iam começam de novo e por mais que ele quisesse mais um round, deu um jeito de escapar.

– Mas de coração completo! – Santana deu um selinho e suas mãos continuavam a passear pelo corpo da garota enquanto olhava para a correntinha com metade de um coração que a namorada, assim como ela, mantinha no pescoço.

– O que é muito bom, mas não tira a fome que eu to sentindo! – ela sorriu enquanto começava a passar a esponja ensaboada pelo corpo da morena, concentrada na tarefa.

– Tá bom, tá bom... – Santana balançava a cabeça – Eu assumo que também estou faminta...

Terminaram o banho, Jessie emprestou um dos vestidos de Santana para sair, já que ainda não tinha levado roupas para o apartamento. A ruiva costumava usar roupas mais soltas, vestidos leves e a morena ficou de olhos brilhantes quando viu a namorada num tubinho verde esmeralda que evidenciava perfeitamente seus olhos.

– Que coisa mais linda essa minha namorada! – ela falava sentada no sofá enquanto a ruiva fazia graça e desfilava na frente dela.

Saíram em busca de um restaurante ou qualquer fast food que matasse a fome. Jessica estava pouco familiarizada com o bairro então tinham que andar observando tudo, algo que não as incomodava nem um pouco. Iam de mãos dadas, só sorrisos. Se alguém lhes olhava torto elas nem percebiam, tamanha era a felicidade por estarem juntas. Pretendiam comer e voltar para casa cedo. A ruiva tinha receio de andar pela rua muito tarde, o medo de um ataque não tinha passado. Infelizmente, ele nunca passa, diante de tantas notícias tristes que ela via pela TV todos os dias. As pessoas parecem ter perdido a noção básica de respeito a outro ser humano (coisa que talvez nunca tiveram realmente) e ela tinha sentido isso na pele mais vezes do que desejava. Não ia se arriscar.

Encontraram uma lanchonete básica, com mesinhas, um som ao vivo e parecia bem animada pelo tanto de gente que estava lá. Resolveram ficar ali mesmo, a fome era grande pra procurar mais. Sentaram numa mesa de canto, não queriam chamar a atenção, mas isso foi inevitável quando entraram. Duas garotas bonitas como elas já atraem olhares, de mãos dadas então, nem se fale!

Depois de observarem o local e as pessoas, e Santana fazer cara de mau para alguns rapazes que olhavam para elas, resolveram fazer o pedido. Jessie riu bastante vendo Santana tentar desvendar o cardápio de lanches escrito em português. Tanta criatividade para inventar combinação de recheios e dar nome pra eles não era comum nos EUA.

– Quero esse, X-Bacon... – ela indicou a única coisa que entendia, depois de X-EGG, que a fez torcer o nariz. Não queria lanche com ovo.

– Assim não vale ... – a ruiva fingiu estar emburrada – Esse Brasil que fica importando as palavras dos países gringos! Tinha que escolher um com nome em português e tentar a sorte!

– O que quer dizer esse “X”? A gente escolhe o outro sabor que vem junto? Tipo uma incógnita?

– Não... – ela falava divertida – Esse X é o jeito que eles usaram pra dizer “Cheese” aqui no Brasil... é queijo e bacon essa jossa aí! – caíram na risada. Não tinha graça, mas elas iam rir até de um atropelamento naquele dia.

– Então, já escolhi o meu Cheeese Bacon – ela exagerou na palavra, achando absurdo o som da letra X no nosso alfabeto. – E você, qual vai ser?

– O mesmo que você, adoro esse também! – deu uma piscadela para a garota – Quer pedir você, pra treinar o português?

– Como treinar? Sequer comecei a aprender... – ela deu de ombros vendo o garçom vindo em direção a mesa delas. – Você não me ensina, só me zoa... – fez biquinho.

– Tá bom, de hoje passa... – ela soprou um beijo para a namorada, e o garçom parado observou com calma, estava acostumado com os casais modernos. Aquelas duas juntas era covardia, de encher os olhos. – Moço, quero dois X Bacon e duas Cocas. – ela esperava ele anotar - Vai demorar? Estamos com fome... – fez cara de dó.

– Tá um pouco corrido os pedidos hoje, mas pra vocês, vou tentar agilizar! 30 minutinhos, no máximo! – o moço foi gentil e só tinha olhares pra ruiva mesmo sem Santana entender bem o que ele dizia, ela lhe deu olhar mortal enquanto percebia ele dando uma piscadela para a namorada. O rapaz saiu de fininho.

– Que é que ele disse? – a morena encarava a ruiva com uma expressão investigativa.

– Eu perguntei quanto ia demorar e ele respondeu que 30 minutos... – a ruiva deu de ombros, se divertindo com o ciúme besta.

– E no meio disso? – a latina agora cruzou o braço e fingia estar desconfiada.

– Como você sabe que tem meio nisso? – ela riu mas logo fechou a cara vendo que a namorada continuava a encarar – Ele disse que tá meio corrido hoje, mas que pra gente ele ia tentar fazer mais rápido – falou com uma voz tediosa, virando os olhos. – Ele viu que a gente é namorada San!

– Mas nada o impede de sonhar com um ménage... – a latina já viajava nas hipóteses.

– Ahhh mas aí é problema dele e das suas punhetas! Não podemos controlar e não temos culpas de sermos gostosas! Se ele soubesse o que a gente fez antes de vir pra cá... – a ruiva falou um pouco alto sem perceber que o moço estava logo atrás dela, trazendo as latinhas de Coca-Cola que havia pedido. – colocou a mão na boca envergonhada, mas logo se aliviou, lembrando que tinha falado em inglês. Vantagens de ser bilíngue: Falar de alguém sem que o mesmo perceba.

O moço foi embora e elas caíram na risada. Dessa vez Santana foi gentil com ele e até disse um “Thank’s” toda animada. O lanche veio rápido, como ele tinha prometido. A latina achava tudo interessante. O estilo da lanchonete, o pessoal mais descontraído. Em New York as coisas eram tranquilas assim, mas as pessoas ainda eram diferentes. O brasileiro parecia ter uma expressão mais solta, parecia mais aberto e curioso com o mundo.

Jessie ficou insistindo e pulando ao redor de Santana depois que saíram da lanchonete até que pararam numa sorveteria. Fazia tempos que ela não ia em uma, desde que viera para o Brasil, não tinha vontade de se divertir sozinha. Foram caminhando, com a casquinha de sorvete nas mãos, perdidas nos pensamentos.

– Hey, posso experimentar o seu? Parece mais gostoso... – Santana provocava.

– Sei... deve ser porque passei minha língua nele... – ela fez um olhar sugestivo pra latina.

– Uhhh essa ruiva tá muito diabinha hoje! – ela ria e tentava fazer cócegas em Jessie que tentava se concentrar no sorvete e desviava dela.

– Tá bom, você eu deixo dar uma lambida! – de novo a frase de duplo sentido fez as duas rirem e imaginarem coisas – Tó! – Jessie estendeu o sorvete e quando Santana foi experimentar, ela empurrou um pouco e lambuzou a boca e o nariz inteiro da garota com sorvete e caiu na risada.

– Sua putinha! – a latina lambia tentando limpar a boca e ria por estarem sendo tão bestas – Quase grudou no meu cabelo! Não consigo alcançar, vai ter que limpar pra mim... – ela se inclinou e prontamente Jessie deu conta de com um beijo, tirar o sorvete que sobrara, até no nariz.

Continuaram caminhando e antes das 10 e já estavam abrindo a porta do apartamento.

– Aquele lanche estava muito bom... – Santana passava a mão na barriga, como se tivesse alguma – Comeria um desses todo dia... se quisesse virar uma bola, claro.

– Ahhh mas eu ia te acompanhar, e seríamos duas lindas bolinhas a rolar pelo mundo! – Jessie tirava a bota, que Santana também tinha lhe emprestado – Para com isso, eu te amo, Santana Lopez! Principalmente com a cara melada de sorvete!

– E eu te amo mais! Mesmo me sujando com sorvete... – ela parou e observou a ruiva ajeitando o cabelo que tinha caído no rosto – Você é tão linda, e está mais linda ainda com o meu vestido... Olha essa bundinha! – ela deu um tapa na bunda da ruiva que fingiu uma cara feia.

– Devo admitir, que estou sexy demais mesmo... – ela disse toda convencida e Santana lhe mostrou a língua – melhor tirar isso logo, antes que você me agarre.

– Não tem TV aqui... – não era uma pergunta, era um lamento – Não tem internet... o que vamos fazer?

– Sério mesmo que você, Santana Diabla Lopez está me perguntando isso? Tem eu e você aqui! O que mais poderíamos querer para se distrair e se divertir? – a ruiva perguntou levantando a sobrancelha, toda insinuante.

– Não me dá ideia... – a latina avisava, já com um sorriso safado.

– Podemos conversar, contar histórias, se beijar, fazer penteados uma na outraaaa – Jessie falava toda empolgada e logo a latina viu que não estavam pensando na mesma coisa sobre passar o tempo. – Não vai me dizer que você pensou em sexo? – a ruiva se fingia de surpresa por constatar isso.

– Bom, você me conhece... – ela deu de ombros, envergonhada e ficou só encarando a namorada que fez uma carinha inocente. Ela sabia muito bem a cara que devia fazer dependendo do que pretendia. Estavam sentadas lado a lado no sofá e depois de tirar os sapatos, Santana deitou a cabeça no colo da namorada e pediu parecendo criança:

– Me faz cafuné e me conta uma história, então! – ficou olhando para a ruiva, com expectativa.

Jessie sorriu porque imediatamente vendo aquele olhar e diante daquele pedido não pode deixar de lembrar da Aninha, que vivia pedindo isso a ela toda noite no orfanato.

Ficaram conversando até tarde, contando histórias que faltavam contar, Santana falando sobre Quinn e Rachel e quanto ela pareciam apaixonadas e tentavam disfarçar. Jessie contou das travessuras das crianças do orfanato durante suas aulas de inglês, ou o que aprontavam com as freiras que quase ficavam doidas.

O sono começou a bater, resolveram ir para a cama. Jessica pediu um pijama emprestado para a latina. Depois da garota fuçar na mala um pouco, estendeu timidamente um pijama com desenhos de morangos.

– Mas... esse é o meu.... – ela fez uma cara de confusa.

– Era com ele que eu dormia toda noite... – Santana falava um pouco envergonhada. A ruiva adorava observar essa atitude nela, quando ela se mostrava vulnerável, sentimental – Nem assim meu coração tinha sossego.

– Ahh meu amor! Vem cá, vem cá... – estendeu o braço e a latina correu para o abraço - Já passou, nosso pesadelo já passou! – beijou o topo da testa dela e ficou perdida em pensamentos... feliz por não ter sido a única a ter sofrido com a ausência. Enquanto ela se contentava com uma boneca, San se consolava com um pijama.

Deitaram abraçadas, uma de frente pra outra, fazendo cafuné nos cabelos e os olhos ficando cada vez mais pesados. Estavam quase adormecendo quando o celular de Santana começou a tocar e fez as meninas darem um salto.

A latina não queria atender, e quando olhou para o visor, perdeu mais ainda a vontade.

“Madrecita” – piscava na tela, com a foto da mãe de Santana toda exuberante e sorridente de fundo.

– Lá vem bomba... – ela falou mostrando o celular para a ruiva que fez uma careta, meio querendo dar risada da situação.

– Você não avisou ela, meu bem? – ela balançava a cabeça com ar de riso diante da negação da latina. Resolveu assistir a conversa.

– ¿Bueno? – ela falou um pouco hesitante.

– Bueno? Bueno mi culo Santana! Ahora, dime dónde estás, su hija de la madre! Sin corazon! – a senhora Lopez adorava falar alto no telefone, Jessie constatou isso quando ouviu de longe que a conversa não seria boa.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Comenta aí gente, isso me faz ficar animada e escrever mais e mais! ;)



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