Harry Potter E A Bruxa Semideusa 4 escrita por Livia Dias


Capítulo 12
Perdendo Amigos


Notas iniciais do capítulo

Heey galera!!!

Agradeço pelos comentários recebidos! Tenho ótimas notícias para vocês!!!

Tenho dois capítulos prontinhos para essa fic! Provavelmente, vou postar o capítulo 13 no domingo ;)

Espero que gostem desse capítulo! Uma pequena surpresa para aqueles que pensavam que apenas Annabeth cairia do abismo :)

BOA LEITURA!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/360680/chapter/12

Selena se lançou para o lado, desviando de três "cravos" que o Dr.Espinheiro havia atirado em sua direção.

Puxando uma flecha e colocando no arco, Selena atirou. Errou por metros. Não havia mirado direito e também não havia tempo para isso.

O monstro era rápido demais.

- Não vai conseguir ficar nesse joguinho para sempre, Jayne - zombou Dr.Espinheiro, lançando uma série de cravos na sua direção.

Selena conseguiu desviar de alguns deles. Outros, ela simplesmente queimou. Entretanto, Dr.Espinheiro não era burro e sim, um ótimo estrategista. Tinha cartas na manga para apanhar suas vítimas e usando uma de suas táticas, avançou para Selena com uma rapidez incomparável. 

A morena desviou do primeiro ataque, com uma flecha certeira. Mas o monstro simplesmente se livrou da arma que se cravara em seu peito e seguiu na direção da garota. Por uma fração de segundo, eles apenas se encararam, até que o monstro sumiu e surgiu atrás de Selena.

Antes que ela pudesse se defender, foi lançada contra a parede, ao lado de Percy. Sentiu suas costelas reclamarem de dor, latejando. Um segundo depois, um cravo estava preso em seu pulso, a imobilizando contra a parede. 

O corte ardia. Sua pele havia sido rasgada pelo cravo e pelo modo como sangrava e doía, Selena supôs que houvesse veneno.

Uma silhueta escura se movia na direção deles. Dr. Espinheiro deu um passo para a luz fraca. Ele ainda parecia humano, mas sua face era macabra. Ele tinha dentes perfeitamente brancos e seus olhos castanho/azul refletiam a luz da espada de Percy.

– Obrigado por saírem do ginásio – ele disse, encarando Percy e Selena. – Eu odeio bailes colegiais.

Selena tentou se soltar, mas um segundo projétil a atingiu, dessa vez, no ombro direito. Dr.Espinheiro não pareceu se mover ao atacar, o que era estranho. Era como se alguém invisível estivesse atrás dele, atirando facas. Perto de Percy, Selena ouviu Bianca ganir. Um terceiro espinho cravou-se na parede de pedra, a milímetros de seu rosto.

– Vocês quatro virão comigo – Dr. Espinheiro disse. – Silenciosamente. Obedientemente. Se vocês fizerem um som que seja, se gritarem por ajuda ou tentarem fugir, eu vou mostrar a vocês quão precisamente eu posso atirar.

(...)

Selena não sabia que tipo de monstro o Dr. Espinheiro era, mas ele era rápido. Até mesmo para ela. Selena sentia seus ferimentos arderem e queimarem. 

"Ótimo", pensou, irritada. "Minha primeira missão de resgate dá em um terrível fracasso. Perfeito". 

– O que você está fazendo, Jackson? – sibilou Dr. Espinheiro. – Continue andando!

Selena encarou Percy. O garoto estava com os olhos fechados. Logo, ele os abriu e continuou se arrastanto. O que Percy estaria tramando? O que quer que fosse, Selena esperava que fosse um plano muito, muito inteligente.

– É o meu ombro – falou Percy, com muito sofrimento transparecendo em sua voz. – Queima.

– Bah! Meu veneno causa dor. Não vai matá-lo. Ande! 

Dr. Espinheiro os guiou para fora. Selena tentava pensar em algum plano. Talvez, se explodisse o monstro ou algo assim, funcionasse. Mas ela não poderia garantir que os Di Angello ficassem seguros e além disso, poderia errar o cálculo. Ela não poderia explodir o Dr.Espinheiro, sendo que eles estavam andando.

O monstro os levou para a mata. Eles seguiram por um caminho de neve, palidamente iluminado por lamparinas antigas. Selena sentia seu ombro e pulso doerem. O vento soprando pelas suas roupas rasgadas era tão frio que Selena poderia sentir o fogo dentro de seu corpo congelar.

– Tem uma clareira logo à frente – disse Dr. Espinheiro. – Vamos chamar seu transporte.

– Transporte? – Bianca questionou. – Para onde está nos levando?

– Calada, garota infeliz!

– Não fale assim com minha irmã. – Disse Nico.

Sua voz hesitou, mas Selena ficou impressionada por ele ter coragem de sequer dizer algo. Dr. Espinheiro fez um som parecido com um rugido, que definitivamente não era humano. Nico se calou.  

- Alto – disse o monstro.

A floresta tinha se aberto. O grupo chegou a um penhasco que dava vista para o mar.Tudo que podia ver era escuridão e neblina, mas a garota conseguia ouvir o barulho das ondas.

Era bom para Percy, mas horrível para Selena. Ela não poderia ficar no mar. Não era seu território e a água impossibilitaria a garota de usar seus poderes por horas.

Dr. Espinheiro os empurrou contra a beirada. Selena tropeçou, mas Nico a segurou.

– Obrigada – murmurou Selena.

– O que é ele? – Bianca sussurrou, com urgência, à Percy e Selena. – Como o enfrentamos?

– Estamos...Pensando nisso - disse Percy, lançando um olhar de "Nos ferramos" para Selena, que devolveu com um olhar de "Ah, jura?".

– Estou com medo – Nico murmurou.

Ele estava segurando algo – um pequeno soldado de metal de brinquedo. Selena franziu o cenho.

– Calados! – Dr. Espinheiro disse. – Olhem para mim!

Os quatro se viraram.

Os olhos bicolores de Dr. Espinheiro brilharam de fome. Ele puxou algo de dentro do casaco. Era apenas um telefone. Ele apertou um botão lateral e disse:

– A mercadoria está pronta para entrega.

Teve uma resposta truncada. Dr. Espinheiro estava no modo walkie-talkie. Parecia muito moderno e assustador – um monstro usando celular.

Selena percebeu Percy olhando para trás, provavelmente, calculando o tamanho da queda. 

Dr. Espinheiro riu.

– Vá, Filho de Poseidon. Pule! Ali está o mar. Salve-se.

– Do que ele te chamou? – Bianca perguntou.

– Eu explico depois – respondeu o garoto.

– Você tem um plano, certo? - perguntou Bianca.

Selena teve vontade de rir. Mesmo com toda aquela situação, era engraçado o modo como Bianca parecia confiar em Percy ou esperar que ele fosse salvar todo mundo.

Provavelmente, ele faria isso, mas no momento, parecia tão sem rumo quanto Selena.

– Eu o mataria antes de você alcançar a água – disse Dr. Espinheiro,  encarando Percy, como se estivesse lendo os pensamentos. – Você não sabe quem eu sou, sabe?

Houve um pequeno movimento atrás dele, e outro míssil assobiou tão perto do garoto que raspou em sua orelha. Algo estalou atrás do Dr. Espinheiro – como uma catapulta, mas mais flexível… quase como um rabo.

Selena reconheceu o monstro, imediatamente.

– Infelizmente – Dr. Espinheiro se dirigiu à Percy e Selena – Pediram vocês dois vivos. Senão, vocês já estariam mortos.

– Quem? – Bianca exigiu. Selena pensou em Rebeca, ao observar a Di Angello. Era incrível como as duas se pareciam.  – Porque se você acha que vai conseguir resgate, você está errado. Nós não temos família. Nico e eu... – Seu tom de voz diminuiu. – Não temos ninguém salvo um ao outro.

– Hum – disse Dr. Espinheiro.  – Não se preocupem, pentelhos. Vocês vão conhecer meu empregador logo. Então, terão uma família novinha em folha.

– Luke – falou Selena, com desgosto. – Você trabalha para o Luke.

A boca do Dr. Espinheiro se mexeu com desgosto quando a garota disse o nome de seu antigo inimigo.

– Você não tem ideia do que está acontecendo, Selena Jayne. Eu vou deixar o General lhe contar. Você vai lhe fazer um grande favor esta noite. Ele está ansioso para conhecê-lo.

– O General? – Perguntou Percy. – Quer dizer... quem é o General?

Dr. Espinheiro olhou para o horizonte.

– Ah, finalmente. Seu transporte.

Selena se virou e viu uma luz à distância, uma luz procurando algo, sobre o mar. Depois, ouviu o barulho de pás de helicóptero, cada vez mais alto e perto.

– Para onde está nos levando? – perguntou Nico.

– Você deveria se sentir honrado, garoto. Terá a oportunidade de se juntar a um grande exército! Assim como aquele joguinho bobo que você brinca com cartas e bonecas.

– Não são bonecas! São miniaturas! E você pode pegar seu grande exército e...

– Não, não – Dr. Espinheiro interrompeu. – Você vai mudar de ideia sobre se unir a nós, garoto. E se você não quiser, bem... existem outras finalidades para meio-sangues. Temos várias bocas monstruosas para alimentar. A Grande Agitação está vindo.

– A Grande o quê? – perguntou Percy. Tudo para fazê-lo falar enquanto pensava em um plano.

– O movimento de monstros – Dr. Espinheiro sorriu malignamente. – Os piores que existem, os mais poderosos, estão acordando. Monstros que não são vistos há milhares de anos. Eles vão causar mortes e destruição do tipo que mortais nunca viram antes. E logo teremos o mais importante monstro de todos – aquele que trará a queda do Olimpo!

– Certo – Bianca sussurrou para Selena. – Ele é maluco.

– Nós temos que pular do penhasco – falou Percy, para Bianca, baixinho. – No mar.

– Ah, boa ideia. Você é louco também - disse Bianca e Selena riu.

- Não podemos, Cabeça de Alga - murmurou Jayne, revirando os olhos. - A menos que você queira me matar.

Antes que Percy tentasse convencer a garota, alguma coisa bateu nos ombros dos dois, separando-os.

Prestando atenção, os movimentos de Annabeth foram brilhantes. Usando seu boné de invisibilidade, ela empurrou Percy, Selena e os Di Angelo, os jogando no chão. Por um segundo, Dr. Espinheiro foi pêgo de surpresa, então, sua primeira chuva de mísseis passou inofensivamente pelas cabeças do grupo. Isso deu a Thalia e Grover uma chance de avançar pelas costas – Thalia equipada com seu escudo mágico, Aegis.

Ao mesmo tempo, os outros avançaram, armados e com varinhas em punho. Feitiços cortaram o ar em direção ao monstro, enquanto Hermione, Rose e Lilian surgiam com adagas, tentando acertar Dr.Espinheiro.

Thalia atacou empunhando sua lança.

– Por Zeus!

Thalia estocou em sua cabeça, mas ele rosnou e golpeou a lança para longe. Sua mão se transformou em uma pata laranja, com garras enormes que soltaram fagulhas contra o escudo de Thalia durante o golpe. Se não fosse por Aegis, Thalia teria sido fatiada como um pedaço de pão. Mas ela conseguiu rolar para trás e cair de pé.

O som do helicóptero estava ficando mais alto atrás de Selena, que não se atreveu a olhar. Dr. Espinheiro lançou outra chuva de mísseis contra Thalia, e dessa vez, Selena conseguiu ver como ele fez. Ele tinha um rabo – de couro, parecido com o de escorpião, só que com espinhos eriçados na ponta. Os mísseis rebateram em Aegis, mas a força do impacto derrubou Thalia.

Scórpius, Alison e Harry entraram no campo de visão da garota, lutando contra o monstro, com grande habilidade. Rebeca surgiu com Dorcas e Marlene, ao lado de Selena.

- Sel, você está bem? - perguntou Marlene, ansiosa.

- Estou - respondeu a morena, tentando sorrir. Voltou seus olhos para a luta, incapacitada de ajudar. Ela não conseguia se mover.

Grover saltou à frente. Ele colocou sua flauta nos lábios e começou a tocar – uma melodia frenética que parecia algo que piratas dançariam. Grama surgiu da neve. Em segundos, ramos grossos de erva daninha se prenderam nas pernas do Dr. Espinheiro, imobilizando-o.

Dr. Espinheiro urrou e começou a se transformar. Ele cresceu até estar na sua verdadeira forma – seu rosto ainda era humano, mas seu corpo era de um imenso leão. Seu rabo lançou espinhos assassinos em todas as direções.

– Uma mantícora! – exclamou Hermione, surpresa e assustada. Rony estava ao seu lado e parecia prestes a vomitar.

– Quem são vocês? – Bianca di Angelo exigiu uma resposta. – E o que é aquilo?

– Uma mantícora? – Nico engasgou. – Ele tem três mil pontos de ataque e mais cinco para lançamentos!

Rebeca o encarou, com curiosidade. Rose, que estava próxima, arqueou uma sobrancelha. A mantícora arrebentou  as cordas mágicas de Grover com as garras e se virou para o grupo com um rosnado.

– Abaixem-se! – Annabeth empurrou os Di Angelo na neve.

Selena viu de relance, quando Percy acionou seu escudo. Thiago S surgiu ao seu lado e a puxou, para fora do alcance dos espinhos. 

– Rendam-se! – gritou o monstro.

– Nunca! – Thalia gritou do outro lado do campo de batalha.

Ela se lançou na direção do monstro e, por um segundo, Selena pensou que a garota passaria direto por ele. Mas então veio o som de um trovão e um raio de luz atrás deles. O helicóptero apareceu pela neblina, pairando logo adiante do penhasco. Era lustroso, preto, em estilo militar totalmente armado, com anexos dos lados que pareciam mísseis guiados a laser. O helicóptero tinha que ser manejado por mortais, mas o que estava fazendo ali? Como mortais podiam estar trabalhando com monstros? 

A luz cegou Thalia, e a mantícora a jogou para longe usando o rabo. O escudo voou pela neve. A lança voou na outra direção. 

– Não! - gritou Percy, correndo para ajudá-la.

Selena aproveitou a chance e concentrou seu poder. Por uma fração de segundo, o mantícora continuou avançando para eles, entretanto, uma explosão o cegou. Poeira e neve voaram para todos os lados.

Mas o monstro surgiu das sombras, dessa vez, avançando para Percy e Thalia, que estavam logo adiante.

Dr. Espinheiro riu.

– Agora percebem como não há esperanças? Rendam-se, pequenos heróis.

Estavam em uma cilada, entre o monstro e um helicóptero totalmente armado. Não havia chance.

Em choque, Selena percebeu que Lilian e Alice estavam feridas e caídas no chão. Thiago e Sirius, estavam mais atrás, cheios de espinhos, tentando permanecerem de pé. Lupin estava com a varinha em punho, ofegante. Dorcas, Marlene, Laays e Hugo, protegiam Bianca e Nico, enquanto Rebeca tentava controlar a situação. Scórpius, Alison, Rose e Rony, pareciam tentar bolar uma estratégia.

Então, um som claro e agudo soou ao redor deles: o chamado de uma corneta de caça, sendo tocada na mata.

A mantícora parou. Por um momento, ninguém se moveu. Só o barulho da neve caindo, do vento e das pás do helicóptero.

– Não – Dr. Espinheiro disse. – Não pode ser.

Sua frase foi interrompida quando alguma coisa passou pela mata como um feixe do luar. Uma flecha de prata brilhante brotou no ombro do Dr. Espinheiro.

Ele cambaleou, gritando em agonia.

– Malditas sejam! – berrou, em fúria.

Ele liberou seus espinhos, dúzias deles de uma só vez na mata, na direção de onde veio a flecha. Logo em seguida, flechas prateadas foram atiradas como resposta. Foi quase como se as flechas tivessem interceptado os espinhos no ar e os cortado em dois. Selena balançou a cabeça. Deveria ter visto coisas. Ninguém, nem os filhos de Apolo no acampamento, podiam atirar com tanta precisão.

A mantícora puxou a flecha de seu ombro com um grito de dor. Sua respiração estava mais pesada. Percy tentou acertá-lo com sua espada, mas ele não estava tão ferido quanto parecia. Ele desviou dos ataques e bateu seu rabo contra o escudo do garoto, jogando-o de lado.

Os arqueiros saíram da mata. Eram garotas, uma dúzia delas pelo menos. A mais nova devia ter 10 anos. A mais velha, uns catorze, como Selena. Elas usavam casacos de esqui e jeans, e todas estavam armadas com arcos. Elas avançaram em direção à mantícora com expressão determinada.

– As Caçadoras! – gritou Annabeth.

Uma das arqueiras mais velhas deu um passo à frente com seu arco na mão. Ela era alta e graciosa com pele em tom de cobre. Diferente das outras, ela tinha uma tiara prateada entrelaçada no alto de seus longos cabelos negros, de forma que ela parecia um tipo de princesa persa.

– Permissão para matar, minha senhora?

Selena estreitou os olhos, tentando ver com quem ela falava, porque ela mantinha os olhos na mantícora.

O monstro lamentou.

– Não é justo! Interferência direta! É contra as Leis Antigas.

– Não mesmo – outra garota disse.

Essa era um pouco mais nova do que Selena, talvez doze ou treze anos. Ela tinha cabelo castanho avermelhado preso em um rabo de cavalo e olhos estranhos, amarelos prateados como a lua. 

– A caça de todas as bestas selvagens está no meu âmbito. E você, criatura abominável, é uma besta selvagem – ela olhou para a garota mais velha com a tiara. – Zoë, permissão concedida.

A mantícora rugiu.

– Se não posso tê-los vivos, eu os terei mortos!

Enquanto Selena se arrastava pela neve, chegando ao lado de Percy e Thalia, o monstro avançou na direção do trio.

– Não – gritou Annabeth, e investiu na direção do monstro.

– Para trás, meio-sangue! – disse a garota com a tiara. – Saia da linha de tiro!

Mas Annabeth saltou nas costas do monstro e perfurou a juba dele com sua faca. A mantícora uivou, girou em círculos com seu rabo balançando enquanto Annabeth se segurava como se sua vida dependesse disso. Hermione também avançou, correndo rapidamente, segurando uma faca.

Um segundo depois, ela havia acertado o estômago do monstro com sua adaga.

– Fogo! – Zoë ordenou.

– Não! – gritaram Rony, Percy e Hugo ao mesmo tempo.

Mas as Caçadoras fizeram suas flechas voarem. A primeira acertou o pescoço da mantícora. Outra acertou seu tórax. A mantícora cambaleou para trás, gemendo.

– Isso não é o fim, Caçadoras! Vocês pagarão por isso!

E antes que alguém pudesse reagir, o monstro, com Annabeth ainda nas suas costas, saltou do penhasco. 

- Mione! - gritou Rony, correndo na direção de Hermione, que caiu de joelhos, com um espinho preso à cintura.

Rose se aproximou, como se previsse alguma coisa. Selena tentou impedi-la, mas foi em vão. A ruiva seguiu até o lado de Hermione, olhando ao redor. Parecia saber de algo.

Então, uma pata surgiu na beira do penhasco e segurou o tornozelo de Rose.

- ROSE! - berrou Scórpius, desesperado, tentando se levantar, mas escorregou na neve e caiu novamente.

A ruiva os encarou com tristeza, antes de ser puxada para a escuridão, rapidamente. Ninguém pôde impedir.

Foi rápido e repentino demais.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Odiaram?

Mandem comentários!!! Prometo ler à todos eles ;)

Beijocas e fiquem com Deus!