Heart Attack escrita por AnaTheresaC


Capítulo 6
Capítulo 6 - Tudo por aqueles que amamos


Notas iniciais do capítulo

Oi!
Eu nem vos tinha contado que já recebi as notas! Preparem-se, porque, numa escala de 0 a 20, tive 19 a História, 15 a Inglês e 14 a Português! E olhem que a média a Português foi 8,8! Ah, e também já me candidatei à faculdade! Agora só em setembro é que recebo notícias.
Se quiserem ouvir uma música bem linda que eu acabei de encontrar enquanto estão a ler: http://www.youtube.com/watch?v=P6qFCqOy3HU
Boa leitura!



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Capítulo 6 – Tudo por aqueles que amamos

Entrei em casa dos Mikaelson sem me importar em tocar à campainha. Sabia que sendo todos os habitantes daquela casa vampiros, saberiam que eu tinha entrado.

-Jo – disse Elijah, descendo as escadas apressado. – O que aconteceu? Pensei que só nos iríamos encontrar depois das aulas.

-E íamos. Mas eu preciso de encontrar o teu irmão. Onde é que ele está?

-Klaus?

-Que eu saiba, Kol não me fez nada – respondi, mal-humorada.

-Eu não sei onde está o Klaus. Jo, o que aconteceu?

-Ele matou a Mayor Lockwood.

Elijah arregalou os olhos, surpreendido.

-Porquê?

-Porque Tyler o irritou. Mas isso agora não importa. Não quero saber sobre a estúpida disputa entre dois híbridos. Quero saber da minha irmã.

-E o que tem Ashley a ver com o meu irmão? – ele quis saber.

-Elijah, agora não dá para explicar! – exclamei, exasperada e frustrada. – Eu preciso de encontrar o Klaus!

Ele suspirou alto e percebi que tinha sido mal-educada de novo. Elijah não merecia isso, mas naquela altura não me podia deixar abater pelas consequências do meu nervosismo. Ashley estava desaparecida e eu tinha a certeza que Klaus a tinha.

Pegou no seu telemóvel e discou um número.

-Olá, irmão – falou Klaus do outro lado da linha, mas felizmente eu conseguia ouvir tudo.

-Niklaus, onde é que estás?

-A dar uma volta no meu novo carro. Mystic Falls estava a parecer muito pequena para mim.

-Estás acompanhado? – indagou Elijah estendendo a mão livre para mim. Peguei nela e aconcheguei-me no seu peito, ouvindo tudo atentamente. Mas ouvir também significava que eu podia ouvir a hesitação de Klaus.

-Ah, Jo já te contou.

-Então é verdade? Tens a Ashley?

-Sim, tenho – a sua afirmação estalou na minha mente e sabia que se ele estivesse de frente para mim, já tinha partido para cima dele. – Coitadinha da pequena, estava a chorar perto de um arbusto. Tinha sido deixada para trás! Completa e absolutamente esquecida! – o seu tom era irónico e tinha a certeza que ele sabia que eu estava a ouvir a conversa deles.

-Estás a voltar para a cidade?

-Talvez. Talvez não.

Apertei o colarinho de Elijah com força, tentando controlar-me e não dizer algo que fizesse Klaus atacar Ashley ou alguma coisa pior. Sabia que Elijah era o homem certo para falar e convencer o irmão a trazer Ashley para casa.

-Ela tem que comer regularmente, irmão. Está a dormir agora? Ainda é de manhã.

-Sim, está. E não te preocupes, irmão. Ao contrário do que pensas de mim, eu sei que é necessário um cobertor para a manter quente – aquele tom irónico e dissimulado estava a dar comigo em doida.

Só de pensar que Ashley estava com Klaus…

-Por favor, trá-la para casa – pedi, num murmúrio.

O silêncio entre nós os três estendeu-se por muitos segundos, talvez minutos, não sei.

-Eu ouvi bem? Jo Forbes está a pedir “por favor”?

-Parabéns, Klaus. Acabaste de ferir o meu orgulho. Por favor, trá-la para casa – repeti, controlando as lágrimas e o nó na minha garganta. – Faço tudo o que quiseres, desde que a tragas para casa sã e salva.

Mais silêncio. E desta vez, eu juro que estava a começar a pensar em morrer.

Ashley era tudo o que tinha, se eu a perdesse, o que seria de mim?

-Estou a caminho – disse Klaus e desligou o telemóvel.

Caí de joelhos, percebendo que tinha estado a suster a respiração aquele tempo todo.

-Ei, Jo, vai ficar tudo bem – Elijah ajoelhou-se ao meu lado e puxou-me para si, abraçando-me com força e embalando-me como se eu fosse um bebé. – Niklaus vai trazê-la viva.

***

As horas passavam-se e ainda nada de Klaus. Não me atrevi a ligar para ele, sabendo que a pressão poderia colocá-lo em fuga de novo.

A porta abriu-se quando o relógio marcou o meio-dia e eu saltei do sofá da sala de estar, corri até á porta e lá estava Ashley ao colo dele, com um cobertor azul-escuro a cobri-la do frio.

-Ashley! – murmurei, com lágrimas a toldarem-me a visão.

Elijah apareceu logo de seguida e pegou em Ashley. Ela murmurou alguma coisa que não percebi e ele apenas deu um beijo na testa dela e levou-a para o andar de cima.

Eu e Klaus ficámos sozinhos na entrada da casa dele.

-Quanto ao preço…

-Seu cretino de meia tijela! Raptares a minha irmã! Imagina só se eu tivesse raptado Rebekah! Como é que ficarias?! – caminhei até ele determinada e parei a meros centímetros do seu rosto.

-Eu trouxe-a, não foi? – ele tinha aquele sorriso de lado no rosto, mas os seus olhos faiscavam. – E quanto ao teu preço… eu quero tréguas por tempo infinito.

-Tu o quê? Porquê?

-Chama-lhe paz de espírito – justificou ele. – Digamos que ter a minha futura irmã na família a lançar-me impropérios não está na minha lista de desejos. Por isso, minha menina, ou te comportas decentemente, ou eu mato a tua querida prima, a tua querida tia, a tua querida irmã enquanto tu ficas a ver e depois enfio uma estaca bem no teu coração enquanto ele vê.

Sabia que o “ele” se referia a Elijah. Não, não podia permitir que ele fizesse isso. Aquilo era uma ameaça declarada, não podia arriscar. Por amor á minha tia, à minha prima, à minha irmã e a Elijah.

-Tudo bem – assenti. – Eu vou tentar não te odiar.

-Isso já é um começo.

Apertámos as mãos para selar o tratado entre nós.

Não, não era o que eu queria, mas que escolha tinha eu?

©AnaTheresaC


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Eu tinha uma ideia muito diferente para este capítulo, mas decidi adiá-la.
XOXO



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