Legalmente Nerd escrita por Coppola
Notas iniciais do capítulo
Eu estava olhando minhas histórias e me perguntei: Ah, se todos os leitores comentasem.
Vamos fazer assim. Cada pessoa que comentar a partir de hoje vai ganhar uma estrelinha e quando a fic acabar eu faço outra agradecendo seus comentários.
Haha brincadeira, mas so a parte das estrelinhas a parte do cometário, por favor (COMENTEM). Ai o cap.
Vai ser assim Cada nivel um novo cAP.
Digo hoje foi nível um: Apaixonada e Desetrada, teve os dois.
Mas quando apercer algo tipo:Nerd Nível 10: Triste e Feliz.
Pode ser trIste em uma cap e Feliz na segunda Parte do Cap.Como: Part. 2 Nível 10.
Fiquem atentos.
Por Favor todos que lerem comentem.
Beijos e aproveitem o capitulo.
Um dos problemas de ser Nerd é que você fica apaixonada.
E outro é que apaixonada você fica desastrada.
E outro é que essas duas características juntas, são terríveis e deixa a sua vida um filme de terror:
Eu estava sentada em minha cama, olhando para o meu quarto.
Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, meu quarto não é a biblioteca da casa. Não pelo contrario na parede, onde fica o Guarda-Roupa, ela é branca. Nas outras ela é verde claro. Tem duas prateleiras em cima da minha cama, onde ficam os meus livros, do lado da minha cama tem uma poltrona e em frente a poltrona o banheiro, so que um pouco longe, e nas outras paredes a televisão e o computador.
Bom eu estava perdida em meus pensamentos quando minha mãe entrou no meu quarto, era sábado de manhã.
__ Oi filha, o Paul está ai em baixo, mando ele subir? – Ela abriu um sorriso.
__ Manda! Temos matemática para estudar. – Eu respondi totalmente desanimada, além de lindo ele era um tremendo burro.
Ela deu um sorriso malandro e se sentou ao meu lado na mesa de estudos ( ela fica perto do computador).
__ Filha, você gosta muito desse garoto não é? – Ela parecia orgulhosa. – Deixa de ser besta e chama ele para sair com você. Vai ser demais e eu arranjo uma roupa para você.
__ Mamãe deixa de ser besta. – Eu disse cortando o barato.
__Deixa de ser besta você, estamos bem no século vinte e você fica fugindo das coisas.
__ Mãe nós estamos no século vinte e um.
__ Que seja. Saia com ele. – Ela chegou perto de mim para ouvir a resposta.
E eu cheguei mais perto dela também.
__ Sem chance. – Ela voltou para onde estava com uma cara de poucos amigos. – Ele é popular e eu sou tão apagada e isso só existe em contos de fadas.
__ Oh minha princesa, do jeito que você está, vai acabar ficando com o Lance. – Comecei a rir e ela foi para baixo mandar o Paul subir.
Eu fiquei pensando no que eu disse sobre so acontecer em filmes, e lembrei que todo filme é assim, so acontece nos filmes, e no final a nerd fica com o popular.
Sorri e Paul entrou no meu quarto, com aquele casaco do time. Desfiz meu sorriso. Essa coisa so acontecia em filmes mesmo.
__ Olha, você já parou para pensar que talvez eu posso me apaixonar por você. Digo é isso que acontece nos filmes, o popular com a nerd feia que fica bonita. – Ele se sentou na mesa comigo e pegou seu material.
__ Hum. Não acha que isso possa acontecer, relaxa. – Eu disse.
__ Ainda bem, porque você é tão sem graça e eu teria a maior vergonha de namorar com você. – Definitivamente esse dia começou estranho.
__ Bom em todo caso, vamos começar. É o seguinte MMC.
__ O que é MMC? – Ele perguntou como se não soubesse.
__ Geralmente aprendemos isso na quinta série. – Eu respondi meio que rindo.
__ E daí estamos no terceiro ano. – Ele disse como se fosse o mais esperto.
Me estressei como pode uma pessoa ser tão burra?
__Você está no terceiro ano, eu estou no segundo. – Respirei para terminar de falar. – E te ensino essa revisão para idiotas.
Ele riu.
__ Torno a perguntar: O que é MMC? – Ele perguntou educado.
__ Mínimo Múltiplo Comum. – Respondi vencida. – Você tem que achar qual é o número menor que você...
__ Que tal a gente ir tomar um sorvete? – Ele sorriu.
__ Estamos estudando! – Eu respondi.
E de repente minha mãe entra no quarto.
__ Ela vai, sábado não é dia para estudar façam isso na segunda. – Ela respondeu por mim, e foi me levantando da cadeira. – Saia rapidinho Paul, ela vai se trocar.
E quando Paul saiu ela abriu meu Guarda-Roupa de saiu procurando uma roupa.
__ Hum, tem umas roupas interessantes. – Ela ia jogando as minhas roupas no chão. Mas que droga eu ia ter que arrumar tudo de novo depois. – Esse blusa preta, essa saia curta...
__ Não! É curta demais.
__ Cala a Boca. Essa sapatilha. – Ela se virou para mim. – Vista isso logo que ainda tem a maquiagem.
Me vesti.
Ela fez uma maquiagem leve.
__ Poxa vida em mãe, depois quando eu chegar vou ter que arrumar toda essa bagunça. – Fiz uma cara triste.
__ Tira esse óculos. E pode deixar que eu arrumo.
Desci as escadas e ele me olhou...
...
...
Como sempre me olha.
Abaixei a cabeça.
__ Quer mesmo que eu tome sorvete com você? – Perguntei um pouco esperançosa.
__ Ah claro eu te chamei vamos lá.
E fomos andando para a sorveteria que não ficava muito longe. Era na que Lance trabalhava.
Sentamos na mesa de frente para o mar.
__ Vão querer sorvete, casquinha, cascão de que? – Lance perguntou e sorriu fraco para mim.
__ Eu vou querer cascão de chocolate, com cobertura de morando. E vê se faz umas cinco bolas que eu pago. – Ele sorriu.
__ Eu vou querer no copinho. De morango e uva, sem cobertura e sem nada. – Disse.
__ Vai querer quantas bolas? – Ele perguntou.
__ Ela vai querer cinco também, está muito magrinha, eu pago.
__ Ah, duas por favor. E deixa que eu pago o meu.
Paul fez uma cara feia.
Lance fez outra.
__ é para já!
Esperamos uns 3 minutos e os sorvetes chegaram:
__ Um, Dois, Três, Quatro cin... – Paul estava contando as bolas do seu sorvete. – AQUI TEM QUATRO BOLAS MULEQUE!
E dizendo isso jogou o sorvete em cima de mim dizendo:
__ Como eu disse você está magra demais.
Me senti mau, e quando virei para trás, os amigos dele estavam lá, ele me deu uma ultima olhada pedindo desculpas e foi embora.
Segurei minhas lagrimas. E quando ele se foi abri a boca.
Lance tentava me acalmar mais eu chorava tanto que as pessoas estavam achando que eu era uma criança que a mãe não comprava um vestido.
__ Alô senhora Start, me ajuda com sua filha por favor! Venha buscar ela na sorveteria onde eu trabalho. – Acho que ela respondeu sim porque ele se sentou ao meu lado mais aliviado.
Olhando ele de perto, vi que parecia com o Harry Potter. Comecei a chorar mais auto ainda sabendo que a saga acabou. Eram mil motivos para chorar e como já tinha pagado mico, não via problema nenhum em chorar mais um pouco.
Quando minha mãe chegou me colocou no carro e perguntou:
__ O que aconteceu?
__ Ele ficou com vergonha de mim na frente dos amigos e jogou o sorvete em cima de mim, so para se mostrar.
__ Puxa uma sorvetada não é nada legal. Me lembro da primeira vez que levei uma! – Ela disse e eu olhei estranho.
__ Quantas “sorvetadas” exatamente você levou na vida? – Perguntei assustada.
__ Cinco no colégio e outras 2 na faculdade e 1 no trabalho.
__ Serio?
__ Não so disse pra você se sentir melhor!
__ Obrigada. – Eu disse começando a chorar. – Agora vou levar 5 sorvetadas no colégio e depois outras duas na faculdade e 1 no trabalho. – Minha mãe revirou os olhos, eu era assim.
Normal e chorona.
Na segunda-feira de manhã era hora de ir para a escola.
Já estava no carro do meu irmão, imaginando que quando eu chegasse na escola as pessoas não me deixariam passar, não iriam me notar e provavelmente nem saber o meu nome.
A surpresa veio quando eu vi meu irmão mais novo entrar dentro da escola, e meu irmão mais velho ir pra faculdade e quando eu irei para entrada:
__ SORVETE, SORVETE. SORVETA. – Disse Paul, rindo com seus amigos e a maioria da escola gritando essas coisas: - SORVETA, ALISORVETA, ALISORVETA, ALISORVETA.
A única coisa que fiz foi sair correndo e entrar na escola e ir correndo me trancar no banheiro das serventes para ninguém me achar.
Chorei muito.
Alisorveta?
Isso é coisa que se diga?
Chorei mais até ouvir o primeiro sinal tocar e ir para a sala, com a cara inchada mas nada muito notável.
Quando entrei na sala todos se viraram para me olhar e começaram a rir. Aí fui até minha mesa e sentei ao lado de Jessie:
__ Alisorveta? O que? Como? Quando?- Ela perguntou e eu deixei uma fina lágrima escorrer, mas logo limpei.
__Alicia + Sorveteria+ Paul+Encontro+ Amigos do Paul vendo ele comigo= Paul jogando sorvete em mim, de quatro bolas e os mais populares da escola mandando via celular para todos.
Jessie pareceu lembrar de alguma coisa:
__ Ah então era você e pobrezinha cheia de sorvete no facebook! – Disse concluindo algo. Lance que se sentava na minha frente se virou para ela:
__ Jessie, se não ajuda não atrapalha! – E olhou para mim. – Poucas pessoas curtiram.
__ Quantas? – Perguntei esperançosa.
__ 5.
__ 549. – Jessie falou a verdade e eu comecei a chorar escondida.
Lance começou a fazer carinho no meu cabelo virado para trás.
Aí ouvimos a voz do professor de sociologia.
__ Senhor Scott. – Lance se virou para frente deixando o professor me ver chorando.
__ Ih, ferrou! – Jessie disse.
__ Senhor Scott. – Ele olhou rispidamente para Jessie e seu palavreado.- O que aconteceu com a senhorita Start? – Perguntou chegando perto de mim. Quando subi a cabeça toda sala me viu chorando e começou a rir. Olhei diretamente para as meninas nojentas, que riam como nunca.
__ Alguns idiotas professor. Ou melhor todos os idiotas. – Ele respondeu. E o professor logo se lembrou da cena na sorveteria, afinal é do irmão dele.
__ Ei... – Todos olharam para Jessie. – Nem todos os idiotas me exclui dessa. – Ela disse se virando e me abraçando.
__ Sinto muito pelo sorvete... – Todos da sala começaram a rir mais alto.
E eu sai correndo tendo tempo de ouvir:
__ Todos depois da aula, menos Scott e Jession.
Sorri. Mesmo ainda chorando. Sorri.
Vingança.
Olhando para a porta trombei sem querer em Paul.
Ele me segurou pela cintura e disse:
__ Me desculpe, mas acho melhor nossas aulas serem so na sua casa. Seria constrangedor me verem com você. – Ele disse quando eu já estava se pé, e com o rosto molhado de lágrimas e com os olhos totalmente vermelhos. E ele tinha em suas mãos um pote inteiro de sorvete de chocolate.
__ E eu acho melhor... – Comecei e dizer limpando as lagrimas. – Eu acho melhor nem termos mas aulas. E além disso eu to no segundo ano e você no terceiro, é estranho. – E fui saindo, mas ele me agarrou pelo braço.
__ Se não me ensinar, eu saio do time. Seja gentil. – Ele pediu todo fofo. O que ele não pede chorando que eu não faço rindo. Sorri.
__ Pode deixar que o meu conceito de gentileza não tem nada a ver com desculpas pelo sorvete. Te ensino me pedir desculpas ajoelhado.- Ele se ajoelhou olhando para ver se ninguém vinha.
__ Desculpa! – Ele juntou as mãos. Estava tão fofo.
__ Todas as quartas lá em casa.
E ele saiu correndo feliz e vi que ele tinha metade de um sorvete nas mãos. Estranhei mais deixei para lá.
O sinal bateu todos da turma saíram.
Alguns notando a minha presença, outros fazendo piadinhas. Mas eu não chorava.
Passando no meio do corredor ( tinha aula livre), todos estavam perto de seus armários.
Então toda diva eu passei e algumas cabeças e me olham, quando de repente eu esbarro em alguém de time e escorrego no sorvete que Paul estava tomando.
Todos riam novamente e tiravam fotos. Para não me sentir mal, comecei a fazer poses, para que pelo menos nas fotos eu saísse mais engraçada que a situação.
Esse era outro fator de ser Nerd:
Desastrada. Se em vez de ficar desfilando eu andasse normal. Nada disso teria acontecido.
Minha aula vaga passou e o dia também.
Uma dica para nerds: Se forem muito desastrados. Olhem por onde andam.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Como podem perceber a Alicia vai ser uma tremenda bestinha.
Mas isso é so no começo depois melhora.
Comemtem. Deixem dicas e essas coisas.