Legalmente Nerd escrita por Coppola


Capítulo 2
Prólogo:


Notas iniciais do capítulo

Obrigada pelos comentários e dicas. é disso que estou falando, comentem mais uma vez.
E digam o que acham:



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Eu me Chamo Alicia Start, e minha vida é pra lá de agitada:

1. Nas segundas tenho ensaio com o time de Líderes de Torcida.

2. Nas Terças, aula de violino, reforço e vôlei.

3. Na quarta, eu faço academia com os populares e todos ficam babando por mim.

4. Na quinta, normalmente tem aula de violino, reforço, vôlei e encontro com as líderes de Torcida.

5. Na sexta eu saio com meu namorado Paul Paulinson, e damos uns amaços.

6. No sábado compras com as minhas seguidoras.

7. No domingo eu descanso.

 Bom, acho que devo começar a história contando a verdade:

 Eu me chamo Alicia Start, moro num bairro careta que fica perto de L.A. Moro numa casa de classe média, com a minha mãe, com meu pai e com meus irmãos.

Minha Mãe se chama Emma Start, ela é engraçada e trabalha em uma gravadora famosa, tem em volta uns 42 anos e apesar de ser meio louca com o tempo você se acostuma. Meu pai Johnny Start, ele é um viajante, trabalha com a minha mãe na gravadora, mais ele que sai em busca dos talentos. Meu irmão mais velho, Jay-Johnny Start, ele já esta na faculdade e faz direito, porque ele tem um incrível dom de proteger o chato do nosso irmão caçula, Johnny-Jay, esse é um mala de 13 anos que fica ouvindo e tocando rock o dia inteiro dentro do quarto.

E eu, para a felicidade de vocês sou a mais normal da família.

Estudo no segundo Grau da escola secundária de Treevissa, e passo a maior parte do tempo estudando e tentando me manter longe da minha família de loucos.

Agora para ser mais exata, estamos os cinco sentados na mesa, tomando café.

__ Filha você não vai comer? – Minha mãe perguntou. Ela estava sentada do meu lado e notou que eu ainda não tinha comido meus ovos mexidos.

__ A maninha, para você comer melhor eu vou lá em cima tocar um som. – Disse o JJay (Chamo ele assim para ficar mais fácil), correndo para cima e pegando sua guitarra antes de irmos para a escola.

Eu tapei os ouvidos, afinal estava com muita dor de cabeça:

__ Filho por favor, toque isso mais baixo. – Meu pai gritou.

__ Pai relaxa, estudos e médicos dizem que pessoas assim não devemos contrariar.

Ai minha mãe se meteu no assunto com graçinha:

__ Estudos, mostram se você vai tomar café da manhã ou não? – E soltou uma risadinha sarcástica.

__ Mostram mãe. E eles dizem não. Vou pegar minha mochila para irmos JayJ. – Chamo ele assim porque é mais fácil.

  __ Boa resposta. Aproveita e chama o seu irmão, roqueiro, vou colocá-lo em uma banda de rock o que acha? – Ela perguntou e eu subindo as escadas respondi:

__ Acho que não devia expor o rock desse jeito. JJAY VAMOS LOGO! – Gritei do meu quarto pegando a minha mochila e vendo ele descer comigo.

JayJ, pegou a chave do carro e junto nos três fomos para a escola.

Quando eu saí, vi meu irmão me dando um beijinho na testa como se fosse o papai.

__ O que você está fazendo? – Eu perguntei curiosa.

__ Afastando os garotos de você. – Ele disse estreitando os olhos para qualquer moleque que passasse.

Ai, eis que vejo a baranga cor de rosa, vindo com suas seguidoras fieis, e com roupas lindas de líderes de torcida, e dizendo:

__ Acredite bonitão, além do nerd do Lance, você é o único garoto que vemos perto dela nessa escola. – E saíram rebolando aqueles trazeiros ridículos e que incrivelmente chamavam a atenção dos meninos.

__ Aff, não liga para essa garota. – JayJ disse perto de mim.

__ Liga sim, elas não tem culpa de ela ser feia. – O pirralho disse e saiu correndo para perto dos amiguinhos.

Apenas sorri triste para o meu irmão e fui andando.

Pela frente encontrei o menino mais lindo e popular e legal da escola: Paul Paulinson.

Tenho que admitir que sinto uma atração por ele desde que o professor de matemática mandou eu ser a professora dele. É incrível como ele sente vergonha de falar comigo, fora da aula de reforço.

Ele devo ter feito alguma piadinha sobre mim, porque quando eu passei todos riram.

__ Ei amiga! – Jessie chegou pulando em cima de mim quando entrei dentro do corredor.

Jessie Jession, a garota mais sonsa a escola, mais conhecida como minha melhor amiga.

__ Oi Jessie. – Disse fingindo animação.

__ Por que eles estão rindo de você? – Perguntou como se não soubesse.

__ Estão assim, porque a menina mais linda da escola, que no caso sou eu passou na frente deles. – Disse irônica e pronta para ter um ataque de risos com ela. Ai eles diz:

__ Sério, eu achei que fosse porque você é feia. – Ela fez uma cara para pensar.

Eu olhei não acreditando no que ouvia:

__ Jessie. – Ela parou de pensar. – Foi por isso.

__ Oh, então porque você disse que... – Ela tentou começar a falar.

 __ Jessie deixa pra lá.

__ Onde será que está o Lance, ele não deveria vir para a aula? – Ela perguntou enquanto entravamos na sala e sentávamos em nossas cadeiras de costume.

__ Ele foi ao médico, está se sentindo mal da cabeça. – Eu tentei explicar.

__ O que ele tem? – Ela perguntou preocupada.

__ Jessicite Aguda. O Mal da cabeça. – Eu respondi, ela não iria entender o que era Gripe. Apesar de isso não dar na cabeça. Mas da nada não!

__ Hum, que pena, ele corre risco de morrer? – Ela olhou para mim, realmente não sabendo o que significava Jessicite Aguda. Não agüentei e comecei a rir.

E a professora já tinha entrado na sala sem eu ver. De subido ela olhou para mim e eu parei de rir.

__ Senhorita Start, não acho que queira uma detenção não? – Ele me olhou ameaçadoramente.

__ Não senhora, se isso me acontecesse não entraria na faculdade. Não faz isso comigo, por favor, por favor. – Eu disse agarrando a perna dela e dando um chilique.

__ Tudo bem. Eu não faço isso com você. É a aluna mais inteligente da sala, e aparentemente a mais chiliqueira também. – Ela disse e eu parei de fazer papel de louca.

__ A Palavra chiliqueira não existe professora. – Eu disse sorrindo e ela sorriu ironicamente de volta. Resolvi sentar no meu lugar e ficar calada.

A aula estava super interessante, tinha milhares de contas para fazer e mais um monte de trabalhos para entregar, e os exercícios das páginas 20, 21, 22 e 23 inteiros para fazer. Bom eu já tinha acabado tudo, e eu demorei demais para mostrar os exercícios para a professora.

Em torno de 7 minutos. Eu sei uma vergonha.

 Depois que a aula terminou, veio mais outra e depois mais outra e depois mais outra e assim até dar 2:30, quando o sinal bateu e os vândalos dos alunos saíram correndo como se a aula de história fosse a coisa mais chata do mundo.

“Ao sair da sala eu e Jessie podíamos ouvir coisas como: “Puxa vida que aula chata” ou “Nossa como demorou” e até mesmo “ o que foi que ele disse? Revolução buchilique?”.

Eu sentia vergonha da turma em que estudava.

 Bom, meu irmão mais velho e responsável, como sempre, esqueceu de buscar meu mine irmão chatinho:

__ Puxa vida, a matéria do oitavo ano é muito difícil. Principalmente matemática. – Ele disse conversando comigo.

__ Ah, faça-me um favor. É a coisa mais fácil. – Eu disse o repreendendo. – E vamos logo que eu tenho que ir para a liga.

 A Liga de que eu estava falando era a Liga Nacional dos Nerds Nos E. U.A.

Eu fazia parte como representante oficial, ao lado de outro nerd que era meu melhor amigo: Lance Scott.

A idéia de fazer essa Liga era justamente juntar os Nerds do país, em pelo menos um dia do mês. É claro que não viam todos, viam mais ou menos 14 pessoas, e isso era Nacional para nos. Mas não vem ao caso. Nesse um dia, falávamos das nossas angustias e vontades de estrangular os populares. Para nos ajudar tínhamos uma terapeuta, que conversava conosco sobre como se comportar diante uma situação dessas.

 Cheguei em casa correndo, e dei um chute na porta do Jay-Johnny, pra ver se ele se lembrava de alguma coisinha, como buscar os irmãos mais novos na escola.

Fui tomar banho rapidamente, e quando terminei vesti uma blusa rosinha regata e uma calça diz meio apertada meio solta, botei meus óculos de Nerd e um Allstar branco com laçinhos rosas.

Me olhei no espelho e me senti a tal. Meu cabelo era bom, liso e até os ombros. Eu me achava parecida com a Selena Gomez (Então se quiserem me imaginar como a mulher da capa da fic, sintam-se a vontade).

 Descendo as escadas vi meu pai com as malas na mão. Iria viajar para ver o Show de abertura da banda ColdPlay.

__ Boa viajem pai! – Disse dando um beijinho na bochecha dele.- Não me despeço formalmente porque estou mega atrasada. – Disse e comecei a comer qualquer coisinha que via pela frente.

  __ Fala sério, essa liga é um saco em, Manolo. – Ele disse para mim e eu arregalei os olhos.

__ O que é isso? – Perguntei.

__ Manolo, é como dizem hoje em dia. -  O velho respondeu.

__ Não, estou falando do fato de você ter chamado a minha Liga, que eu dei meu sangue, suor e lágrimas , para num dia qualquer em quarentão de 40 e poucos chamar ela de um saco. – Eu disse e ele arregalou os olhos.

__ Sério isso? Um quarentão e 40 e poucos! – Meu irmão mais velho disse no topo da escada. – E depois ainda tem a capacidade de chamar o povo da sala dela de burro.

__ Porque você não vai arranjar uma namorada e me deixa em paz. – Eu disse batendo a porta e indo com Jessie pegar o ônibus.

 Quando cheguei todos os Nerds que eu conhecia. E para a minha surpresa a Terapeuta era terapêutico:

__ Oi você é o novo terapeuto? – Jessie perguntou e eu me escondi atrás dela de vergonha.

__ Não querida, eu sou o novo terapêutico da liga. – Ele respondeu rindo da Jessie. E olhou para mim depois que ela foi se sentar. – Olha talvez eu tenha vindo no lugar errado, era para eu estar na Liga dos Nerds, não dos doentes mentais, acho que vou ter que ir embora. – Ele me olhou vermelho.

__ Ah, não, não, não. Você está no lugar certo, a Jessie so veio porque é minha melhor amiga e enxerida. – Eu sorri e ele também, depois me mandou sentar e começou a falar:

 __ Meu nome é Sandro Limões... – Jessie o interrompeu rindo, ele a lançou um olhar apreensivo e continuou. – E para eu ser o novo terapêutico de vocês, eu vou precisar que vocês me falem seus motivos de estarem aqui. – E se sentou com uma prancheta na mão.

 De repente um vulto branquelo, moreno de olhos azuis claro e de aparência malvada entrou na sala:

__ Eu sou Nerd, me chamo Lance Scott e sofro com a minha turma de burros.- Respirando muito ele se sentou ao meu lado e de Jessie.

__ Eu me chamo Alicia Start e faço compras com a minha mãe. – Isso explicaria o que eu estava fazendo aqui.

__ Eu me Chamo Jessie Jession e não sei o que estou fazendo aqui. – Ela fez uma cara pensativa.

__ É nem eu. – O terapêutico disse.

__ Como eu já disse, é so minha companhia. – Sorri e ele sorriu de volta.

Estremeci.

__ Eu quero que se libertem, quero que sejam tudo o que sempre sonharam. Voam, voam, saiam do armário, se libertem. Libélulas são tão legais. Vou me casar com meu marido. Tchau.

 Depois que o homem disse isso eu estremeci sobre a palavra: Terapêutico.

Todos os Nerds ficaram olhando fixamente para o ponto em que o homem estava, alguns assustados outros em pânico e tinha alguns rindo e achando a coisa mais normal do mundo.

Mas como represente eu disse:

__ A nossa Terapeuta vai voltar. Mas antes eu gostaria de dizer algumas palavras. – Respirei fundo, era so para passar o tempo. – Eu sei que ser nerd é motivo de chacota na escola, as pessoas te olham estranho, as pessoas te pedem cola ou até zoam do seu estilo diferente. Mas a verdade é que devemos ser quem somos, sem medo sem vergonha, sem ligar para zuações. E sabem porque devemos fazer isso? – Todos pararam e olharam uns para os outros. – Porque é como a música diz: O nerd de Hoje é um Cara Rico de Amanhã.

Todos bateram palmas e sorriram em agradecimento.

Ai eu comecei a incorporar um presidente:

__ Devemos ser felizes como somos, devemos ter nossos dias de glória. Devemos parar de sair correndo diante um discurso chato, porque uma mulher baixinha gritou:

__ A comida está pronta! – Uma mulher baixinha gritou essas palavras e eu vi 14 pessoas correndo para pegar seu lanche.

__ Deixa pra lá! – Lance e Jessie vieram em minha direção.

__ Ta tudo bem? – Lance perguntou.

__ Sim. – Respondi conformada.

__ Falando em tudo bem, como vai a Jessicite Aguda? – Jessie perguntou olhando para Lance e eu ri.

__ O que? – Ele perguntou sem entender nada.

__ Gripe. – Eu disse e ele revirou os olhos.

__ Ah. – Disse entendendo. – Estou melhor.

Sorrimos e comemos.

Porque todo Nerd merece ser feliz.


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Notas finais do capítulo

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