Entre o Perfeito e o Proibido escrita por bellinhaborges


Capítulo 4
Capítulo 3 - Aproximações e Atritos - Parte I




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Capítulo III - Aproximações e Atritos - Parte I

 

Já haviam atravessado todo o jardim e mais metade da escola correndo. Hinata estava ofegante, quase se afogando em seu próprio fôlego para respirar. Naruto, porém, ainda continuava correndo como se nada tivesse acontecido.

- Vamos, Hinata, senão vamos chegar atrasados para o almoço! - alertou ele, enquanto se distanciava mais cinco metros da garota.

- Naruto-kun... eu... não... consigo... mais... - a próxima palavra seria correr, mas não conseguiu terminar a frase pela nova falta de ar que a tomou quando ela disparou, tentando alcançá-lo.

Hinata sabia que aquele colégio era imenso, mas agora ele lhe parecia completamente com um labirinto sem saída. Por mais que corressem, não encontravam a bendita sala de artes. Hinata já estava pronta para desistir de acompanhar Naruto e seguir caminhando atrás dele até alcançá-lo na sala de artes, mas bastou apenas virarem mais uma vez à direita para chegarem à sala, que mais parecia um mini-teatro, dividida entre música, artes cênicas e artes plásticas.

- Pronto Hinata. - exclamou ele, sorrindo satisfeito. - Agora eu preciso apenas encontrar umas coisinhas nos camarins da parte de arte-cênicas. Só um segundo...

E embrenhou-se na escuridão atrás do palco à frente deles, sem nem ao menos se dar ao trabalho de acender o interruptor. Hinata, que ainda estava lutando para voltar a respirar, não respondera. Apenas ficara ali, parada, observando com uma expressão de choque o incansável Uzumaki desaparecer na escuridão.

- Naruto-kun... - suspirou ela, sentando-se num dos banquinhos da parte da música, onde ela se encontrava no momento. Podia ouvir os ruídos do que Naruto fazia ao longe, mas não se atreveria a interrompê-lo, mesmo que depois fosse repreendida por Gai.

Aos poucos, o barulho foi se afastando e diminuindo. Naruto já deveria ter chegado aos camarins, ela constatou. Teria que ficar esperando ali até que ele voltasse.

À medida que os minutos passavam, ela começou a ficar entediada. Balançava os pés, remexia-se no assento, estralava os dedos e até já havia perdido as contas de tanto contar repetidamente quantos intrumentos haviam naquela sala e nada do Uzumaki aparecer.

Ela, então, lançou um olhar ao piano, ao fundo da sala. Estava morta de vontade de tocar as teclas do seu desde suas férias, mas ficara numa casinha de campo sem nenhum instrumento. O fato de ter um tão próximo à si aliado ao tédio da espera eram um convite tentador para ela. Porém, Hinata já era tímida e ainda por cima estava com medo de Naruto a ouvir tocando.

O desejo continuava sendo tentador. Ela já estava quase decidida e, bastou esperar alguns minutos mais e conseguiu a certeza de que Naruto não estava ouvindo, pois ela não escutava mais nenhum ruído vindo da sala de teatro. Resolveu então, tentar.

Sentou-se no banquinho de madeira e se posicionou no centro do instrumento. Passou os dedos pelas teclas, cobertas por uma fina camada de poeira e começou uma melodia simples, a primeira que compusera.

Hinata era descendente de uma das mais nobres e antigas famílias do Japão, os Hyuuga. Assim, seu pai adicionara quesitos à mais em sua educação, sendo que dominar um instrumento musical era um deles. Como possuiam um grande piano de cauda em casa, importado da Europa, fora nele que aprendera as primeiras notas musicais e se apaixonara pela música.

Sempre tivera os melhores professores, todos muito competentes, mas eram arrogantes e só sabiam enxer sua cabeça com teorias complexas. Passara por vários deles sem aprender nada, até que, certo dia, uma professora, em especial, a fizera compreender o verdadeiro significado da música. Uma mulher de cabelos negros e desfiados um tanto rebeldes e olhos avermelhados, chamada Yuuhi Kurenai, a fizera entender que música não é apenas um monte de notas amontoadas numa partitura, distribuídas em pautas através da contagem de compassos. Música era uma mistura harmônica entre os sons e os sentimentos humanos, portanto ela deveria se preocupar mais em transpor para o instrumento o que ela sentia em vez de se preoupar em decorar teorias complicadas.

Kurenai-sensei fora, para ela, a professora que melhor lhe ensinara. Não apenas como dominar as teclas do piano, mas também lhe presenteara com uma forma de expressar suas emoções, a qual apenas ela saberia decodificar. E assim, aos sete anos de idade, Hinata compusera sua primeira música, a qual estava tocando agora.

A música começava em notas suaves e lentas e ia intensificando seu ritmo e volume, à medida que as notas soavam mais penetrantes, porém sempre doces. Essa, era a cançào de ninar que ela compusera para sua irmã, Hanabi.

Desde pequena, a irmã a ouvia praticar piano na sala de estar de sua casa. Sempre ficava extasiada com o som, querendo levantar-se e ir ao encontro do instrumento. Após aprender a engatinhar, Hanabi ia à sala e assistia sua irmã fascinada, a ouvindo com tamanha atenção, parecendo poder entrar em meio à música. Hinata a amava incondicionalmente e, assim que entendera o verdadeiro sentido da música, a primeira pessoa em quem pensara fora Hanabi. A pequena parecia penetrar nas notas musicais e deixava-se embalar por elas. E fora lembrando-se dela que compusera uma doce canção que, toda vez que a pequena ouvia, caía em sono profundo. Hinata chamou-a, então, de "The Sweet Sleep of an Angel".

Era tão bom lembrar de momentos assim, um dos poucos felizes que passara naquela casa. Seu pai estava sempre brigando com ela ou tratando-a com desprezo, embora Hinata às vezes soubesse o motivo disso. Mas era melhor não lembrar dessas coisas. Não queria estragar aquele momento, a sensação que acabara de experimentar ao lembrar-se do rosto da irmã dormindo serena, enquanto ela tocava sua melodia no piano era tão doce, reconfortadora e tranquilizante que tinha o poder de fazê-la acreditar que ainda existia alguma felicidade em sua vida.

- Hinata... - sussurrou baixinho alguém à sua frente, fazendo-a acordar de seus pensamentos e parar de tocar subitamente, quase saltando do banquinho de susto. - Desculpe, eu não queria te assustar... Por favor, volte a tocar...

- N-narut-to-kun... - disse ela, com a face corada e um semblante de desespero, desejando desaparecer dali.

- Por favor Hinata. É tão, tão... - e ele parou para refletir, mas fez uma careta. - Eu não sei uma palavra certa pra definir isso. - admitiu.

- N-não precisa dizer nada, Naruto-kun... Eu sei que eu toco mal e que eu não deveria...

- Não! De maneira alguma, Hinata... Não foi isso que eu quis dizer. - interrompeu ele, atrapalhando-se com as palavras. - O que eu queria dizer era que... Eu nunca tinha me sentido tão... Tocado por uma música assim. - disse, sem saber se a palavra que escolhera fora a ideal para se expressar. - É como se eu entrasse dentro dela e a me sintonizasse conforme seu ritmo.

Hinata riu, apenas.

- Que foi, Hinata? Eu disse algo errado? - perguntou ele, confuso pela risada da menina.

- Não, Naruto-kun. - tranquilizou-o com um sorriso. - É que você me lembrou de uma pessoa.

- Hãm?

- Nada não, deixa. - emendou ela, com o olhar distante lembrando-se de Yuuhi Kurenai com saudades.

- Ok, então. - retorquiu ele e, pegando duas sacolas cheias de tecidos velhos com bordados estranhos e mais algumas sucatas velhas que a garota não conseguiu distinguir o que eram (ou o que haviam sido algum dia) e fez sinal para que ela o acompanhasse. - Vamos Hinata. Se formos rápido ainda poderemos aproveitar o finalzinho do nosso almoço.

- H-hai, Naruto-kun. - concordou ela, apagando as luzes da sala e seguindo-o pelos corredores.

 

*****

 

Tenten não conseguia se lembrar da última vez que se sentira assim na vida. Era uma mistura de raiva, vergonha e dor. Sua vontade era fazer picadinho do responsável por aquilo, que, no momento presente era a garota loira das maria-chiquinhas, Sabaku no Temari.

Não sabia de onde a garota conseguia tirar tanta força, nunca vira nada parecido, exceto Sakura, que ela considerava um caso à parte. A força com que a bola atingira seu abdômen, comprimindo seus órgãos e impedindo-a de respirar por algum tempo fora impressionante. E, se já não bastasse a dor que sentia e a vergonha por sua queda, Maito Gai ainda havia pedido à um aluno que ela nem conhecia para levá-la para a enfermaria. Ela não sabia onde enfiar a cara.

- Ei, é Hyuuga o seu nome, não é? - perguntou ela, sem jeito.

- Neji, Hyuuga Neji. - respondeu ele, continuando a olhar para seu caminho enquanto a carregava no colo.

- É, Neji... Será que você poderia, bem, me colocar no chão? - pediu ela, tentando amenizar a agonia que sentia. - Acho que agora eu já dou conta de andar e não preciso mais que você me carregue.

- Eu não pretendia carregar você até a enfermaria; espere só acabarmos de atravessar os jardins para eu te colocar no chão. Não quero que aquele professor louco venha atrás de mim. - respondeu o Hyuuga, deixando a garota incrédula com sua frieza, porém sem nada responder.

Por fim, chegaram a um dos grandes salões da escola e Neji a colocou no chão delicadamente, depois erguendo as costas e estralando braços, ombros e costas.

- Você é pesada. - disse ele, em tom de tédio.

- O que? - perguntou ela, ainda mais incrédula pelas atitudes dele que antes.

- Você é pesada. - repetiu ele, com o rosto sem expressão, fazendo Tenten aumentar sua raiva e soltar um pequeno grunhido.

- Pode deixar que eu sigo até a enfermaria sozinha, Hyuuga. - disse ela e acrescentando ironicamente antes de virar-se - Ah, e "obrigada" por ter me trazido até aqui. Até mais ver.

E saiu pisando duro, sem nem se importar com a dor em seu estômago. Mas não conseguiu ir muito longe sem que visse uma sombra a seguindo. Virou-se para trás com raiva e viu que Neji a seguia. Se aquilo era um fardo para ele, por que, então, ele ainda estava indo para a enfermaria com ela?

- Por que você ainda está aqui? - perguntou ela, desconfiada.

- Para me certificar de que você vai conseguir chegar até a enfermaria e para quem quer que esteja lá notar minha presença, para que depois o Gai-sensei não volte a me enxer. - respondeu ele simplesmente.

- Ah, é? Então é só com isso que você se importa? - perguntou ela, já estressando-se com a situação.

- E com o que mais eu me importaria? - respondeu ele, sem alterar nenhum um milímetro de sua calma.

- Seu... - mas desistira do que iria dizer e saíra andando em uma direção oposta à da enfermaria. Não iria discutir com ele ali e nem gastar o pouco ar que seus pulmões conseguiam juntar. Pessoas como ele, na opiniào dela, não valiam à pena.

- Ei, garota! - disse ele com firmeza, segurando-a pelo braço. - Você nào ouviu o que eu acabei de dizer? Eu não quero complicações, então eu vou com você até a enfermaria e vou me certificar de que você chegou lá inteira.

- Me solta. - pediu ela, tentando desvencilhar o braço das mãos do Hyuuga inutilmente. - Me solta agora!

- Você promete ir para a enfermaria comigo, então? - perguntou ele, calmamente.

- Me solta. - repetiu ela, fechando os olhos para conter as últimas gotas de sua calma. Mas fora inútil, pois ele não afrouxara sua mão nem um pouco. - ME SOLTA! - gritou ela, já se alterando e puxando o braço com todas as forças que conseguiu reunir.

Porém, ao fazer isso, conseguira tirar o braço das mãos dele, mas seu impulso fora tão grande que ela fora com tudo para trás, se desequilibrara e caíra sentada com tudo no chão.

- Tsc, tsc. - ele estalou a língua, em tom de desaprovação. - Acho que vou ter que te carregar de novo. - concluiu ele, se abaixando para pegá-la, mas ela desvencilhou-se dele.

- Eu consigo ir sozinha, ok? - bradou, tentando se levantar. Porém, o fizera rápido demais e sentira falta de ar e náuseas, cambaleando. Neji a segurou antes que caísse.

- É, acho que vou ter que te levar mesmo. - concluiu ele, dessa vez pegando-a delicadamente no colo e seguindo. Tenten apenas soltou um suspiro, derrotada e humilhada. Aquele ano, pelo visto, comeára mal. E tendia à ser pior.

Tomaram mais um corredor e chegaram, por fim, à enfermaria. Era um aposento um tanto pequeno para o número de alunos, com uns dez leitos apenas e três enfermeiras, sendo que, naquele momento, apenas uma estava disponível.

- Neji, pode me por no chão agora. - pediu a garota, irritada.

- Só te solto quando for pra te por numa cama. - respondeu ele, sério.

- Em que posso ajudá-los? - perguntou uma enfermeira, que estava de cabeça baixa fazendo algumas anotações. Nem ao menos olhara para eles, o que os irritou profundamente.

- Não, imagina. - sussurraram os dois baixinho. Após ouvirem ao que disseram, se surpreenderam por um momento, mas depois se lembraram de sua briga anterior e desviaram os rostos com expressões de sarcasmo.

- Essa aluna se machucou na aula de Maito Gai e ele me pediu para trazê-la para cá. - anunciou Neji, friamente.

- Ah, sim. Ele já esteve aqui e me contou tudo. - respondeu a mulher.

- O que? Ele chegou aqui antes da gente? - perguntou Tenten, com a voz embargada. - Ele é alíenígena, só pode.

Neji sorriu disfarçadamente ao ver que a garota pensara o mesmo que ele, mas logo ficou sério de novo, conversando com a enfermeira.

Colocou Tenten numa das camas com lençois brancos com cuidado e assistiu à enfermeira examiná-la, para o horror da garota. Como a pancada fora em seu abdômem, a mulher tivera que subir um pouco sua blusa para observar os danos causados e Neji vira tudo.

- Bem, aqui dói? - perguntou a milher, apertando uma região da barriga de Tenten.

- Não. - respondeu ela.

- E aqui? - perguntou ela, apertando outra parte, mas parando pelo grunhido de dor que a garota soltara. Aparentemente a dor fora tão grande que nem falar ela conseguira.

- Pronto? - perguntou Neji.

- Acho que sim. - respondeu a mulher, ainda observando a barriga de Tenten. - A pancada, além de provocar um grande hematoma externo, ainda acertou alguns órgãos. Mas, o único afetado foi o diafragma. Então é provável que ela vá ter algumas dificuldades para respirar por um tempo ou sinta dores abdominais.

Tenten fez uma careta ao ouvir aquilo. Sabia o que estava por vir.

- Ela terá que ficar uma semana em repouso e, se não puder, que evite ao máximo qualquer tipo de esforço. - e olhou para a garota, com uma expressão ameaçadora. - É melhor que você não se esforce, ou seu músculo travará e, além de você sentir náuseas por não conseguir respirar direito, a dor poderá ser tão insuportável ao ponto de você desmaiar.

Tenten a olhou com desprezo e raiva. Por causa aquilo, agora teria que adiar o treino do time de volley e faltar na equipe das líderes de torcida por uma semana. Que grande começo!

- Você, rapaz, espere aqui com ela enquanto eu vou buscar um medicamento com Tsunade-sama. - e se dirigiu até a porta, acrescentando antes de sair. - e não deixe que ela se mova dessa cama. - E saiu deixando os dois para trás.

- Essa mulher é louca! - disse Tenten, assim que ela saíra, fazendo menção de se levantar da cama, mas sendo impedida pelo Hyuuga.

- Você não ouviu o que ela falou? - perguntou ele, em tom de repeensão.

- E você acha que eu irei mesmo ficar uma semana parada? - perguntou ela, sarcástica.

- Bem, uma semana eu não digo. Mas enquanto estiver aqui, nessa enfermaria, comigo, não moverá uma palha dessa cama. - disse, sério.

- AAAAARGH! Você me irrita! - bufou ela, mas ele apenas permaneceu em silêncio. - Como pode alguém ser tão egoísta? - disse, cuspindo as palavras até agora entaladas em sua garganta.

Mas ele permaneceu calado, apenas fitando o nada, sem expressão. Aquilo estava irritando profundamente a garota. Passara a manhã acumulando estresse e, aquela hora fora o estopim. Não aguentara mais, explodira.

- Você é a pessoa mais egoísta, fria e insensível que eu já conheci. Até hoje eu achava que não encontraria ninguém mais detestável que Uchiha Sasuke, mas por uma infeliz coincidencia do destino eu encontrei. - disse, sentindo o sangue latejar em suas veias. Acrescentara, depois, com sarcasmo - Na certa você é um daqueles garotos filhinhos de papai, que cresceram ccercados do bom e do melhor e foram mimados pela mamãe, como a maioria dos hipócritas desse colégio!

Mas Tenten se arrependera de ter dito isso. Num piscar de olhos depois, Neji já estava ao lado de sua cama, com o rosto à centímetros do seu, sustentando um olhar ameaçador.

- Nunca fale de mim como se realmente me conhecesse. E, principalmente... - nessa hora, Tenten jurou que os olhos dele estavam em chamas. - nunca fale assim de meus pais na minha presença. - e terminou bufando baixinho de raiva.

A garota se encolhera um pouco em seu travesseiro, nervosa pela atitude dele e um pouco envergonhada pela sua. Admitia que ele havia merecido aquele sermão, mas ela sabia que pegara pesado demais e que ele estava certo. Não deveria ter perdido o controle daquele jeito e o melhor que tinha a fazer era tentar consertar um pouco do erro.

- D-desculpe. - disse ela, corando, ainda sentindo a respiração pesada dele sobre si, já que ele não se movera nem um centímetro de perto dela.

Mas ele nada dissera. Apenas lançara um último olhar ameaçador à ela e fora se sentar numa cadeira longe de sua cama, observando o lado de fora pela vidraça de uma grande janela.


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Notas finais do capítulo

Yo Mina!
ta aí (com um pouco de atraso) o segundo e parte do terceiro cap
er, eu odeio dividir capítulos em parte, mas está sendo preciso por se rmuita coisa pra narrar
vejam pelo lado bom, dá pra postar mais rápido ^^
bem, é 'so isso
ah, e muito obrigada pelos coments! *-*
beijão