O Escorpião E A Rosa escrita por Sue Almeida


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Oi *-* queria agradecer as minhas três primeiras leitoras pelos Reviews, e mandar um beijão ao F que sei que leu o primeiro capítulo (FAZ UMA CONTA CRLH) *0*
Enfim, cá estou eu, atualizando a fic yeeeey *-*
Boa leitura PotterHeads :*



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Quando a directora Mcgonagal disse o nome de Rose Weasley, Scorpius não esboçou nenhuma reação, claro que tal como todos os seus colegas sonserinos, ele não queria ficar com um Grifinório, mas ele não os odiava tanto assim como o seu pai queria que ele odiasse. Não via razão para tal. Limitou-se a avançar para o sitio onde Rose estava e sentar-se ao lado dela ignorando Hugo que dizia:

– Papai não vai gostar nada disso.

Scorpius notou preocupação na cara da garota, e revirou os olhos. Porquê todo o mundo tinha esse perconceito estupido? Só porque ele era Sonserino, só porque ele era filho de Draco Malfoy. A garota nem ao menos conhecia ele e já estava chateada porque ele era o parceiro dela. Tudo bem que seus pais se odiavam e isso estava contribuindo para a preocupação dela, mas ele estava na mesma situação, já que não existe a face da terra, homem mais exigente quanto a separação de casas como o seu pai, principalmente no que diz respeito a distancia dos Grifinórios! Scorpius ficou uns bons minutos em silencio, depois decidiu dizer:

– Bom, isso é tão desagradável para mim como para você. Então vamos combinar uma coisa, a gente vai tolerar a presença um do outro durante as aulas, e nada mais. Isso vai evitar problemas tanto para você como para mim.

Rose observou-o boquiaberta, 'desagradavel?'. Mas eles nem se conheciam para ele estar já achando que aquela experiencia iria ser 'desagradável', pelos visto seu pai estava certo, os Malfoy's são todos uns mentecaptos, idiotas e presunçosos. Ela não gostava de fazer juizos de valor precipitados, mas aquele Sonserino acabava, naquele momento, de revelar que ele era exatamente como o pai de Rose o descrevera, mesmo sem conhece-lo Ronald disse que ele seria arrogante, idiota, e que iria despreza-la pelas razões mais ridiculas. Com certeza ele achava que aquela experiencia iria ser desagradável por ela ser da Grifinória, e por ser da família que era. Por isso, com azedume, Rose limitou-se a dizer.

– Pode deixar. - E não mais se encararam durante aquela noite! Por todas as mesas, agora unidas em um só, estavam espalhados alunos animados pelos parceiros que lhe calharam, outros indiferentes, e outros muito chateados, como era o caso de Chloe Andersen que insistia em fingir que o lugar onde Lysander estava sentado estava vazio.

– Você também é do segundo ano? - Perguntou Lysander tentando puxar conversa.

– Não fala comigo! - Disse ela azeda. O rapaz encolheu os ombros e continuou a comer o seu bolo. Já Louis Weasley sofria exatamente o contrário, Alden Andrews, o rapaz da Lufa-Lufa, falava ferneticamente sem parar, mal Louis estava a assimilar uma coisa que ele dizia e já ele ia passando para outra.

– Você não pode imaginar a felicidade que eu senti quando li a carta de Hogwarts, claro que sempre soube que era especial, mas nunca pensei que fosse TÃO especial. Fiquei tão feliz, contei os dias para vir para Hogwarts, estava ansioso! Eu li o livro sobre a Batalha de Hogwarts, nossa impressionante! A vossa família é impressionante. Pesquizei tudo na internet sobre os Weasley os Potter, quero mesmo conhecer o Harry Potter. Me diz você é filho de qual dos Weasley?

Louis, que ainda se estava perguntando o que diabos seria a internet, demorou uns segundos para responder:

– Ahm... Guy Weasley.

– Ah. - Pela primeira vez o rapaz poder uma pontinha de decepção no rosto de Alden. - Nossa pensei que você...

– Que eu fosse filho do Ronald Weasley, eu sei... o grande melhor amigo do Harry Potter. - Disse Louis se segurando para não rir da cara do rapaz. - Mas não, eu sou filho do Gui, o irmão mais velho do Ronald.

– Não me leva a mal. - Disse o rapaz tentando se redimir. Logo em seguida voltou a abrir um grande sorriso e a falar muito rapido - Mas eu já li muitas coisas sobre o seu pai e sua mãe... nossa seu pai trabalhou no banco Grigonts com Duendes! Eu quero trabalhar com Duendes quando sair de Hogwarts sabia? Quero estuda-los, estudar seu comportamentos. Ah, ele também fez parte da ordem neh?

– Sim. - Suspirou Louis.

– É verdade que ele lutou contra o o poder das trevas também? E sua mãe... é verdade que ela participou no torneio dos três feiticeiros? Li num livro que ela tem sangue Veela.

– Sim, sim, sim, a resposta a tudo isso é sim. - Disse Louis impaciente.

– Nossa é verdade mesmo que ela é Veela? Eu não sei bem o que é uma veela, me explica?

Tiago, que estava aborrecido e nem sequer trocava nenhuma palavra com Jonh Stuart decidiu ajudar o primo.

– Ela não é bem uma Veela, a avó dela é que era. Ela tem sangue Veela! - No entanto Alden ignorou-o e continuou com as perguntas a Louis.

–Você também tem sangue veela?

– Sei lá. - Disse Louis já irritado.

– Sua irmãs têm com certeza. - Disse Alden olhando abobado para Dominique e para Victoire. - Elas são lindas.

– É, elas costumam ter muito sucesso por aí. - Disse ele desejando que o rapaz se calasse por um bocadinho.

– É verdade que o seu pai é um lobisomen? - Essa última pergunta foi a gota de água para Louis que se irritou e disse.

– Cala a boca! - Alden olhou-o espantado, não tinha percebido o quão impertinente fora a sua pergunta, preparou-se para questionar Louis porque é que ele estava tão chateado mas Tiago decidiu impedi-lo de fazer isso senão causaria uma grande degraça.

– Não, o pai dele não é um lobisomen.

– Mas eu lí que...

– O que você leu está errado, ou melhor, está incompleto. Ele foi mordido por um lobisomen sim, mas só que esse lobisomen não estava transformado quando o mordeu. Por isso o meu tio Gui não virou um também,só ganhou feições e carateristicas de lobisomens e ficou com cicatrizes.

– Seu tio? Você também é da familia dos Weasley? Como é o seu nome? - Perguntou Alden curioso.

– Tiago Potter.

– Você é filho do Harry Potter! O eleito!- Disse o rapaz com os olhos brilhando , o seu interesse passara agora de Louis para o moreno a sua frente enchendo-o de perguntas também.

Alvo Potter, sentado ao lado de Wendy Lewis, tentou por diversas vezes falar com ela, mas a garota limitava-se a lançar olhares rispidos ao ruivo sem sequer lhe responder. Uma das tentativas do rapaz, de ter uma conversa com a menina foi muito mal sucedida, quando a viu come um pedaço do bolo de côco achou que seria uma maneira de iniciar conversa .

– Você gosta de bolo de côco? Nossa, minha mãe adora também... Sabe meu pai sempre disse que ela...

– Você não perde oportunidade né?! - Disse ela irritada.

– O quê? - Indagou o rapaz confuso.

– Sempre falando de você, do seu pai... ''Olha para mim, sou filho do Harry Potter, o eleito''. Meta uma coisa na sua cabeça, o mundo agradece muito por sua familia nos ter livrado das trevas, mas acabou, não precisa mais se gabar disso. É irritante.

– O que? Mas... - Alvo não podia acreditar. - Mas eu nunca... eu nunca me aproveitei da fama do meu pai para nada. Nunca me gabei de nada!

– Ora, poupe-me! Você é tal e qual o seu pai, metido, galinha e irritante.

Galinha? O seu pai nunca foi galinha.

– Você está enganada! - Disse ele irriado. - Você não me conhece, nem conhece ele para dizer que ele é galinha!

– Mas minha mãe conheceu!

– E quem é a sua mãe?!

– Cho Chang. Ah, me deixe em paz Potter.

Agora Alvo entendia tudo, a mãe dela deve ter enchido a cabeça dela de minhocas ela agora, não ia com a cara dele sem razão alguma.

– Bem, caros alunos. está na hora de todos irem para os seus dormitórios, amanhã começa um novo ano de muito estudo e trabalho, espero! Peço aos monitores que acompanhem os alunos do primeiro ano a suas salas comunais. E lhes expliquem as regras. Boa noite.

Todos se levantaram e se dirigiram para as suas casas, Rose e Scorpius nem se despediram, foi cada um para o seu lado. Ela tinha cada vez mais certeza que o seu pai tinha razão em relação aos Malfoy. Rose, Hugo, Lily, Alvo, Tiago, Viktoire,Ted, Dominique e Louis seguiam todos juntos para a torre da Grifinória.

– Aquela Ellen Thompson não largava do meu pé! E pensar que é tudo por interesse só porque eu sou filho de dois dos membros do Trio de Ouro. Que droga! - Disse Hugo chateado.

– Ao menos a sua parceira falou com você Hugo! - Disse Rose revirando os olhos. - E ela te idolatra por ser filho de quem você é. Já o meu parceiro me despreza exatamente pela mesma razão! Idiota!

– Quero ver a cara do papai quando souber que você ficou com um Malfoy, ele vive falando mal deles! Ele vai te deserdar Rosie! - Disse Hugo rindo-se.

– Cala a boca seu babaca! - Disse ela tentando lhe dar um tapa no ombro, mas ele fugiu entre a multidão. Os outros observaram a cena divertidos.

– É. vocês estão bem tranquilos quanto aos vossos parceiros neh? - Disse Rose a Ted e Rose com uma pontinha de inveja. Ted entrelaçou os seus dedos nos de Viktoire e disse:

– Tivemos muita sorte mesmo!

– Conhecendo o seu pai como conheço, vou rir muito! - Disse Viktoire rindo-se.

–E eu que fiquei com uma garota que não me suporta! - Disse Alvo.

– Aquele garoto da Lufa-Lufa perguntou se papai era lobisomen! - Exclamou Louis indignado.

Viktoire e Dominique olharam uma para a outra rindo-se.

– Não fique assim Louis. - Disse Dominique. - Eles já me perguntaram isso um monte de vezes.

– A mim já perguntaram pior. - Disse Viktoire- perguntaram se a nossa familia era uma familia de lobisomens. Tipo eu, você, Dominique, papai e mamãe, todos lobimens!

–Não sei do que vocês estão reclamando. - Disse Tiago atrás deles. - Eu fiquei com um homem! Podia ter ficado com uma gatinha bem gostosa e fiquei com um HOMEM! Além disso um homem SONSERINO! Até meus irmãos teve mais sorte que eu.

– Não seja melodramatico. - Disse Lily rindo. - Vocês fazem um belo casal.

– Lilian Potter retire o que você disse! - Gritou Tiago correndo atrás da irmã.

Entraram todos no salão comunal e foram para os seus dormitorios, Rose foi a a última a deitar, estava muito tempo sentada rabiscando em um papel.

– Oh, Rose, o que é que você está fazendo? - Reclamou Lily.

– Já estudando?- Disse Dominique.

– Não suas idiotas! - Disse ela. - Estou escrevendo uma carta para o meu pai.

– É, então despaxa logo isso que a gente quer dormir! - Reclamou Viktoire.

– Ok ok, já acabei. - Disse Rose entregando a carta a coruja, nela explicou ao pai que ele e o irmão estavam bem, e que já tinham saudades. Depois muito cautelosamente explicou que tinha ficado com Scorpius Malfoy como parceiro. Pediu para ele não ficar bravo, e disse que não iria falar mais que o necessário com o garoto. Observou a Coruja a sair da torre com a carta, e viu uma outra coruja preta que cruzou com a sua. Depois fechou a janela, apagou a luz e foi dormir. Do outro lado da Escola, na torre da Sonserina, Scorpius observava a sua coruja que transportava a carta para o seu pai da janela do seu dormitório. Viu-a cruzar-se com uma outra coruja branca. Ficou maravilhado por momentos, eram tão diferentes que chegava a ser lindo. Tao opostos uma a outra. A coruja negra e a coruja branca, era como se complementassem.








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Notas finais do capítulo

Que tal? Reviews :$