Damn Eyes escrita por Markonoha
Zero ficou paralisado por um segundo e então, quando o inimigo já abrira seu sorriso vitorioso, golpeou-o no estômago o atirando contra uma árvore seis metros adiante. Os outros Evil Cursers soltaram um grito de surpresa, um longo e assustado “Oh”.
-O próximo, um passo a frente, por favor. – falou Zero com um sorriso sarcástico.
Silêncio... Ouvia-se apenas o barulho do vento nas árvores.
-Bem, parece que vou precisar buscá-los... – falou ele.
Zero empunhou sua Katana de uma forma mais firme e então curvou-se e correu. Assim que passou pela primeira árvore, virou-se rapidamente e atacou com a Katana.
-Ahhhhhhhh! – gritou a vítima antes de ter seu corpo dividido na cintura pela Katana de Zero.
Nesse momento todos os outros pularam e cercaram-no. Eles olhavam apavorados para o corpo do colega. Zero sorriu ironicamente e seu Damn Eye começou a brilhar fluorescente de novo, então uma explosão de fogo atingiu todos ao seu redor. Os gritos se misturavam ao som do fogo consumindo o bosque.
-Você jamais me pegará Zero Gayatta! – gritou o líder deles.
Ele fugiu usando a fumaça e as árvores a seu favor. O Psychic Curse de Zero havia acabado já e ele precisava descansar para recuperar suas energias. Voltou à cidade de Farhill para verificar os estragos e ajudar as pessoas. Quando chegou lá encontrou os guardas tomando conta de tudo, eles estavam fazendo curativos nos sobreviventes e levando os mortos. Em meio àquele caos Zero encontrou um rosto familiar que o fez sentir uma emoção enorme.
-Mestre! – gritou a conhecida voz.
-Lin, meu pequeno anjinho! Não pensei que eu viveria para vê-la novamente. – disse o mestre.
Lin o abraçou e levou à tenda onde serviam sopa para os sobreviventes. Chegando lá a menina pediu a uma senhora que servisse dois pratos à eles.
-Lamento, mas só posso lhes servir um prato. Há mais pessoas feridas. – disse a mulher.
-Está tudo bem, coma Lin. Em breve partiremos para a próxima cidade. – falou Zero apoiando-se na entrada da tenda.
Lin o levou até uma mesa lá fora e pediu que esperasse. Entrou na tenda e quando voltou trazia um prato de sopa que deu para Zero.
-Coma mestre. O senhor parece estar cansado e ferido. – falou a menina.
-Você primeiro. Eu estou bem, é só efeito colateral. Estarei melhor depois de dormir um pouco. – falou o mestre empurrando o prato para Lin.
A menina pensou um pouco e então deu uma colherada na sopa.
-Estou feliz em vê-la de novo Lin. – disse Zero.
-Eu também mestre. Fiquei preocupada. – falou Lin.
-Desculpe por preocupá-la. – falou Zero.
A menina sorriu e então empurrou o prato de volta ao mestre. Ela havia dado poucas colheradas na sopa.
-Obrigado. – disse ele.
Zero comeu a sopa e então deitou-se ao pé de uma árvore na colina. Ele tentou dormir, mas não conseguiu. As imagens da luta e da destruição vinham a sua cabeça sem parar. A leve brisa era propícia aos seus pensamentos, ele precisava decidir o próximo passo a seguir. Finalmente conseguiu pegar no sono, dormiu por meia hora e então foi acordado por Lin.
-Mestre, eu sei que o senhor está cansado, mas há alguém querendo falar com o senhor... – falou a garota.
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