The Family Business escrita por Tia Stark


Capítulo 12
Capítulo 10 - Engano


Notas iniciais do capítulo

Olá meus pôneis pudins,como vão?
Fiquei 1 mês no HIATUS (socorr, não era para demorar tudo isso),mas enfim,estão felizes?Nossa querida Anna atrapalhada voltou o/,e suas loucuras também.Então...
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/350467/chapter/12

–Povs Dean Winchester. –

–Não, você não vai levá-la daqui Elisabeth. –Blood disse enquanto brincava com uma faca que estava em suas mãos. –A garota vai ficar sobre a minha proteção.

–Sou a mãe dela, eu decido como a Anna vai viver e com quem vai viver... –Liz disse completamente brava enquanto andava em direção a Blood.

–Vamos ficar calmas gente. –Debby disse enquanto tentava tranqüilizar as coisas. –A gente não precisa brigar lembra?Somos uma família...

Esse havia sido o erro da loira, dizer a palavra família, olhei para a ruiva rapidamente,era como ver um vulcão entrar em erupção.

–Família?Tem certeza? –A ruiva perguntou enquanto caminhava calmamente em direção a Debby. –Ela decidiu seguir com a vida dela, sem muito menos nos avisar... –Ela apontou a faca para Elisabeth que no momento encarou o chão. –Decidiu seguir com a vida dela de princesa enquanto a gente se matava para terminar os casos,a bibliotecária decidiu largar o negócio da família antes mesmo de começar. –Blood lançou um olhar irritado para Elisabeth.

Levantei uma sobrancelha, então era por esse motivo que ela não falava da família,Gabriel olhou para todos que estavam na pequena sala e franziu a sobrancelha,parecendo prestar atenção em algo,que não podíamos ouvir ou entender.Sam olhou para o homem comedor de chocolate e levantou uma sobrancelha intrigado,Blood bufou furiosa,nos fazendo a olhá-la.

–Dean podemos conversar? –Elisabeth disse com a voz triste.

Aquilo havia me dado um pouco de pena,pois a loira havia ficado tanto tempo longe da filha,e depois a irmã queria deixa-la longe da garota,mas eu via o lado da Blood,ela estava certa,mas ela não podia colocar a minha filha no meio.Assenti, Elisabeth lançou um olhar furioso para a irmã,e logo em seguida olhou para mim por um breve momento e encarou o chão,o que me fez olhá-la e pender a cabeça um pouco para o lado,parecia que os sapatos eram mais interessantes que eu.Blood abriu a porta e lançou outro olhar furioso para Liz,que se encolheu como uma criança quando recebe uma bronca,franzi a testa observando a loira,ela caminhou até a porta e saiu da sala de cabeça baixa,olhei rapidamente para Gabriel que observava o movimento lá fora enquanto coçava o queixo.Depois disso segui Elisabeth até o corredor ao lado da sala,ela se encostou na parede branca e me encarou brava.

–Tudo bem trazê-la para cá,mas deixar prender nossa filha? –Ela perguntou totalmente irritada,quase gritando.

Eu não tinha argumentos,ela estava certa,eu não podia deixar a Anna trancafiada em uma sala escura,que tipo de pai eu estava sendo?

–Que ótimo pai você é,além de não estar presente metade da vida da sua filha até agora,você ainda deixa as malditas das minhas irmãs prende-la? –Ela bateu palma em forma de deboche. –Parabéns Dean,você poderia ser um exemplo...

–Se tivesse me falado que estava grávida, esses anos que eu perdi da nossa filha,não estariam todos perdidos,você sabe muito bem que eu iria vê-la,mas preferiu fazer o que?Manter segredo,isso foi errado,se quiser jogar algo do passado na minha cara Elisabeth,pense duas vezes antes de falar. –Argumentei tudo rapidamente e totalmente irritado,aquilo estava sendo a gota d’água.

–Você iria fazer o que?Ficar ao nosso lado todas as vezes?Você iria caçar Dean,é só isso que você sabe fazer... –Ela disse sendo ríspida,enquanto colocava uma mecha de cabelo atrás da orelha e voltava a me olhar.

O silêncio tomou conta do lugar,fazendo ambos se encarar,o rosto dela estava sem expressão alguma,até que ela franziu a testa.

–Vou levar Anna daqui,e espero que você nos deixe em paz... –Ela disse enquanto voltava a entrar na sala.

O silêncio havia me pegado de surpresa,Elisabeth podia tirar a Anna de mim?Claro,ela era a mãe,mas porque ela havia me mandado para cá?Só para tirar a garota dos meus braços?


–Povs Anna-

Ele estava caminhando de um lado para o outro,enquanto cantava AC/DC,pela milésima vez seguida,revirei os olhos e fiquei encarando a parede para tentar pensar,mas nada dava certo,não com o homem-anjo-ruim cantando.

–Anjo ruim?Anna por favor... –Ele parou de andar e me olhou como se eu tivesse o ofendido,mas eu estava ofendendo ele,olhei para ele curiosa.

–Você pode ler minha mente? –Perguntei enquanto me levantava e o encarava, fazendo-o sorrir.

–Garotinha ignorante... -O homem falou como se estivesse com nojo. –Eu estou na sua mente... –Ele disse enquanto colocava o dedo no lado da minha cabeça e batia duas vezes.

–Verdade, isso é ótimo, agora eu tenho meu Edward Cullen particular... –Falei enquanto deixava um sorriso debochado aparecer. –Agora, por favor, pare de ler minha mente! –Falei um pouco mais alto, eu podia estar falando firme por fora, mas por dentro eu estava morrendo de medo.

Ele revirou os olhos, e voltou a se encostar na porta de metal, por enquanto eu continuei tentando pensar, mesmo com ele cantarolando, minha mente estava tão confusa que eu estava quase entrando em discussão com ela mesma.Até que ouvi alguém bater algumas vezes na porta de metal,fazendo a sala repetir o barulho,o eco foi bem mais forte que as batidas,me fazendo tampar os ouvidos e fechar os olhos,minha cabeça latejava.Eu estava pedindo a Deus para aquilo ser um pesadelo,que eu podia acordar e ver que tudo mentira.

–Anna? Filha você está ai? –A voz doce e frágil disse quase sussurrando, mas por incrível que parecesse ela estava firme,como se estivesse irritada,mas continuava o mesmo tom frágil e doce.

Senti o medo passar,era como algo bom estivesse me invadindo,era como sentir cheiro de doce e sentir algo bom dentro de si mesmo, e a única voz que me fazia me sentir assim,era a voz da loira que havia cuidado de mim por todos aqueles anos,meus lábios deixaram escapar um sorriso de felicidade.Meu bisavô assoviou como se tivesse alguma coisa errada,revirei os olhos e me levantei rapidamente da cama,sentindo a felicidade me invadir por completo,aquilo era bom,algo que eu precisava sentir a algum tempo.

–Mãe,eu estou aqui... –Falei enquanto caminhava em direção a porta,o homem que compartilhava a minha mente franziu a testa como se tivesse algo errado.

Ouvi ela tentar destrancar a porta,levantei uma sobrancelha confusa,eles haviam me colocando em uma espécie de quarto para gente louca,e porque diabos ela iria me soltar se ela havia mandado o Dean me trazer para cá?Ela sabia que tudo isso iria acontecer, alguma coisa estava errada, mas cai entre eu e meu bisavô, era muito estranho esse comportamento dela. A porta se abriu, me fazendo estreitar os olhos pela alta claridade que vinha do corredor,pisquei algumas vezes para voltar a visão normal,a loira entrou na sala com um sorriso enorme no rosto,me fazendo sorrir de volta,ela me abraçou sem perder tempo,um abraço apertado e bom,mas algo estava errado,não me senti nada confortável enquanto a abraçava,mas devia ser porque eu não gostava de alguém me observando enquanto eu fazia as coisas,e naquele momento meu bisavô me observava como se eu fosse um brinquedinho para uma criança,o que era hilário,é que era bem assim que ele me via.

Separei o abraço encarando a loira a minha frente totalmente entusiasmada,Lúcifer revirou os olhos e mostrou a língua para minha mãe,o estranho era que ele tinha uma língua separada igual a uma cobra,então eu fiz uma careta de confusão,ouvi a loira a minha frente soltar um suspiro de felicidade,voltei a olha-la.

–Que saudade eu senti de você princesinha... –Ela disse enquanto colocava uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha.

Já sentiu aquela pontada de que alguma coisa estava errada?Eu estava sentindo aquilo naquele momento, e não era muito legal,para começar minha mãe era a primeira pessoa a saber na minha vida que a ultima coisa que eu adoraria que alguém me chamasse de “princesa” e para piorar ela havia me chamado de “princesinha”,levantei uma sobrancelha tentando entender alguma coisa,mas nada se encaixava,então eu só retribui o sorriso que ela me mandava.

–Você vai sair daqui. –Ela disse sorrindo de orelha a orelha,o que me fez sentir um pouco desconfortável. –A gente vai voltar para casa!

–P-Para... C-casa? –Perguntei gaguejando e ao mesmo tempo preocupada com a segurança que o Dean tanto preservava.

Vamos recapitular tudo, minha mãe me manda para cá sabendo que eu estou ficando louca, e logo depois diz que vai me soltar e vamos para casa, mesmo eu sendo caçada por demônios, vendo Lúcifer e sendo caçada por Crowley, pois há almas dentro de mim, minha vida poderia ter um “Feliz para sempre” no final?É... Eu acho que NUNCA.

Ela me puxou pela mão, me fazendo quase dar de cara com o chão abaixo de mim, ela começou a me puxar para o corredor, o que me fez parar para encara-la, estava tudo tão errado, até que ela sorriu docemente, me fazendo lembrar das vezes que eu era pequena e ia perturbar o sono da loira,a única coisa que ela fazia era me deitar na cama dela e contava histórias sobre grande cavaleiros com armaduras,e no final sorria docemente,me fazendo deitar a cabeça tranquila no travesseiro e ter uma noite tranquila para dormir como uma criança normal,meu coração se derreteu no mesmo momento,como eu iria recusar a sair dali com a minha mãe?Quem era a louca filha que não confiava na mãe?Eu ganharia o premio por pior filha do mundo, disso eu tinha certeza.

Ela saiu correndo nos corredores brancos junto comigo,aquilo estava quase me fazendo desmaiar,não a correria,mas sim a cor do corredor,era muito branco,me fazendo ficar cansada a cada passo,meus pés estavam começando a doer quando chegamos a uma porta de madeira,era o escritório da Blood,a pessoa que eu chamava de “MRTE” (Mulher Ruivinha Totalmente Estranha).

Elisabeth bateu algumas vezes na porta até que MRTE decidiu abrir e encarar a minha mãe como se estivesse irritada,quando ela me olhou,decidi fazer aquela carinha de anjo caído,bom,eu só fazia isso com a Mel,porque tecnicamente ele odiava fazer alguma coisa que eu pedia,mas isso não vem ao causo agora não é?Blood sorriu para mim e voltou a olhar sem entusiasmo nenhum para a loira ao meu lado,Elisabeth olhou para mim e se agachou um pouco me encarando com um pouco de pena.

–Pode ir se despedir... –Ela disse me empurrando um pouco me fazendo a olhar estranhamente, porque diabos eu iria me despedir?Ela suspirou pesadamente. –Filha, nós vamos voltar para Iowa...

Olhei para ela e depois para a Blood,eu estava quase pedindo auxilio quando MRTE me pegou pelo braço e me puxou com tudo para dentro do quarto,se eu não tivesse sido segurada por Gabriel,eu já estava de cara no chão,sorri agradecida por ele ter me segurado.Me virei para todos da sala,Mel estava com uma cara de quem iria chorar.

–Não acredito que você vai embora cachorra! –Ela disse fungando enquanto abria os braços e me abraçava. –Quem vai me tirar das furadas agora? –Marylin disse enquanto voltava a me olhar e sorria como se tivesse acabado de aprontar com a nossa ex-diretora.

–Não sei... Falei dando ombros enquanto encarava o chão,pude ouvi-la engolir o choro. –Qual é o problema?Não vou morrer...Não hoje. –Debochei enquanto ela enterrava a cabeça no meu ombro e chorava feito uma criança querendo um brinquedo. –Não chora sua cachorra... –Falei enquanto voltava olhar para ela.

–Você é minha melhor amiga... –Ela disse enquanto limpava as lágrimas da bochecha com as costas da mão. –É lógico que eu vou chorar sua louca. –Mel sorriu e separou o abraço.

Ela se distanciou me fazendo olhar para todos que estavam na sala,Sam veio me abraçar,o que fez meus olhos se encherem d’água,ele sorriu docemente enquanto me abraçava forte,o abracei da mesma maneira,eu iria sentir saudade de brigar com ele pelo controle da TV,das brigas bestas que ele tinha com o Dean sobre a sua opção sexual,das vezes que ele me obrigava a comer coisas saudáveis,o que me fazia ter uma leve conversa com ele sobre carboidratos e outras coisas que continha na carne de hambúrguer.

–Cuidado para a Blood e para a Debby não saírem no tapa. –Sussurrei em seu ouvido sendo debochada, pois naquela altura do campeonato eu já havia reparado que elas olhavam para a bunda dele, o que me fez rir baixinho. –Se cuida tigrão. –Falei enquanto separava o abraço e olhava para ele sorrindo enquanto engolia o choro.

–Se cuida viu nanica. –Ele disse enquanto tirava uma lágrima da minha bochecha e pelo apelido dei um soco fraco em seu braço.

Bom, vou resumir tudo, Meg quase começou a chorar quando veio me abraçar, o que eu poderia dizer?Ela era a minha mamãe demônio, sempre se preocupando comigo, e às vezes dando uma bronca no Dean sobre: “A Elisabeth deixou a Anna com você porque ela queria que você protegesse a garota, e não deixa-la trancada dentro de casa”, depois veio à vez do idiota do Gabriel que em vez de dizer algo como: “Pena que você vai embora”, me ofereceu chocolate, o que fez todos da sala rir um pouco, recusei o chocolate e falei para ele parar de comer muito chocolate porque engorda o arcanjo só revirou os olhos e deu um beijo na minha testa como despedida, sorri um pouco sem graça e pude ver ele piscar disfarçadamente para mim,o que fez minhas bochechas esquentarem.

Até que foi a vez da minha despedida com o Dean, infelizmente, não consegui segurar as lágrimas, pois elas começaram a descer rapidamente pelas minhas bochechas, ele me abraçou por alguns minutos, sendo sincera, eu não queria ir embora, não queria me distanciar dele, pude ouvi-lo suspirar pesadamente, em todos esses cinco anos eu havia aprendido que o Dean era “duro na queda”, ou seja, ele não chorava facilmente, o que me fez entender o motivo do suspiro, ele me abraçou mais forte.

Vou te visitar sempre está bem? –Ele sussurrou no meu ouvido enquanto enterrava o rosto no meu cabelo.

Separei o abraço e assenti, ele tirou as lágrimas das minhas bochechas e sorriu me olhando, o que fez as lágrimas querer voltar para os meus olhos, sabia que ele poderia visitar quando pudesse. Eu seria agradecida por ele pela vida toda, mesmo ele não sendo meu pai, eu o considerava demais, ele era como um pai para mim, as lágrimas começaram a voltar,dizer “vamos nos ver um dia” era uma tortura.Até que ouvi alguém bater na porta,me virei e vi minha mãe sorrindo,ela fez um sinal para a gente ir.

Olhei para todos da sala,Meg já deixava as lágrimas cair,sorri para todos e me virei saindo da sala,tudo estava silencioso,deixando os meus passos serem ouvidos por todos que estavam ali,antes de sair da sala,olhei para todos novamente com uma grande dor no coração.

[...]

Estávamos dentro do carro fazia mais ou menos uns 20 minutos, eu não estava me sentindo bem, eu nunca pensei que iria me separar da minha “nova família”,a única coisa que ouvíamos no carro era o barulho do motor ligado,ela não olhou nenhuma vez pelo retrovisor para me olhar,eu estava com uma vontade de pular da janela do carro e voltar para a clinica,até que vi um vulto ao meu lado,virei olhando para o lado assustada.

–Você entrou em uma grande enrascada garotinha. –Lúcifer disse enquanto me olhava sorrindo maldosamente.

Olhei para ele totalmente confusa como se tivesse um ponto de interrogação em cima da minha cabeça,como nos desenhos.

–Ela não é sua mãe... –Ele disse apontando para a mulher a sua frente que dirigia tranquilamente. –Na verdade,ela é um...

Engoli seco,antes dele terminar a frase,olhei para frente rapidamente e pude perceber que ela havia parado o carro,ela pegou o meu cabelo,puxou e bateu na porta com tudo,me fazendo sentir sono,meu corpo começou a ficar pesado,meus olhos começaram a se fechar,e eu mergulhei em uma escuridão profunda.

–Povs Dean Winchester. –

O arcanjo andava inquieto de um lado para o outro,enquanto Meg brincava com uma faca para matar demônios,aquilo poderia se considerar uma ironia,os passos de Gabriel ecoavam na sala,fazendo o barulho de seus passos se tornarem irritantes.

–Pare de andar... –Blood ralhou totalmente irritada enquanto lançava um olhar totalmente furioso para o arcanjo. –Estou tentando pensar, inferno!

–Pensar no que Blood? –Gabriel disse querendo gritar enquanto abria os braços. –Ainda não percebeu? A garota se foi... –Ele voltou a sentar-se na poltrona em que passou a maior parte do tempo sentado enquanto pensava.

A ruiva lançou um olhar totalmente furioso em direção ao arcanjo,mas ele não deu a mínima,ele pegou um pacote de chocolate no bolso e tirou o chocolate do pacotinho,e começou a comer,como se a Blood totalmente irritada não existisse.Até que a porta se abriu,fazendo a madeira bater na parede,causando o espanto de todos que estavam dentro da sala,peguei a arma rapidamente do cós da minha calça e apontei para a porta,até que uma pessoa andou um pouco mais para frente,fazendo o barulho de sua bota ecoar na sala vazia,Debby,Sam e eu estávamos com armas apontadas para a cabeça da mulher,dava para perceber isso pelo modo que ela andava,pude perceber que ela era gostosa,a única coisa que tampava seu rosto não me deixando ver seu rosto era a touca do moleton cinza que ela usava,além da sua cabeça baixa,ela estava respirando normalmente.Gabriel,Marylin,Blood e Meg estavam apontando facas para ela.

Até que a garota tirou a touca deixando todos de boca aberta,os cabelos loiros estavam presos em um coque,e alguns cachos caídos ao lado,os olhos da garota percorreram a sala,até encontrar os meus,destravei a arma.

–Me diga que vocês não fizeram isso que eu estou pensando... –Elisabeth disse enquanto pegava tranquilamente a faca que estavam na base da sua coxa.

Todos que estavam ali destravaram a arma,bom eu poderia já ter atirado nela,mas eu não iria fazer isso com um idiota de um metamorfo,ele não merecia morrer com o rosto lindo que Elisabeth tinha,e aliás,ela era a mãe da minha filha.

–Espera,vocês estão pensando que eu sou um metarmorfo? –Ela disse com a voz de ironia e parecia querer rir.

–O que?Vai se cortar para dizer que não é? –Blood disse em tom de ironia. –Claro,se você conseguir ficar viva depois de levar um tiro. –A ruiva riu como se aquela ideia a diverti-se.O que me pareceu verdade.

A ruiva se preparou para atirar,a loira já estava cortando uma parte do braço com a lâmina da faca,o sangue começou a pingar no assoalho de madeira,o silêncio havia se instalado no escritório,ela era Elisabeth,havíamos cometido um erro,um erro grave,havíamos deixado Anna ir com um desconhecido...

–Se você é a Elisabeth... –Gabriel começou a falar,deixando todos os olhos se voltarem para ele. –Quem levou a garota?

–Como assim quem levou a garota? –Ela perguntou começando a ficar desesperada,pois sua mão começou a tremer,deixando a faca ensanguentada cair no chão.

A respiração da loira começou a acelerar, parecia que faltava ar em seus pulmões, pois ela colocou a mão no peito e puxava o ar rapidamente, ela caiu um pouco para frente, mas o arcanjo foi mais rápido e segurou ela antes da loira cair, ela balançou um pouco a cabeça, ela já estava começando a ficar pálida. Debby correu para um lado da sala e pegou uma garrafa d’água que estava em cima de uma mesinha, depois caminhou até Elisabeth entregando a garrafinha para a mulher sendo amparada, tudo estava acontecendo rapidamente, e eu estava ali parado observando tudo. Marylin começou a vasculhar a bolsa que estava em suas costas, me fazendo olha-la com curiosidade, ela havia tirado um frasquinho com um pouco de sal, franzi a sobrancelha, Blood estava conversando com Sam em um canto enquanto todos estavam em volta da Liz, andei até ela, Meg arrastou a poltrona que Gabriel estava sentado minutos antes e colocou a loira sentada ali, a respiração da loira estava cada vez mais acelerada, aquilo estava me preocupando, Gabriel pegou o frasquinho de sal que estava na mão de Marylin e colocou um pouco de sal na boca da loira, a pressão de Elisabeth estava baixa, por isso aquelas reações, segurei a mão da loira e vendo a cor voltar para o seu rosto,ela apertou minha mão e me olhou.

Depois de conversarmos sobre o motivo da loira estar daquela maneira,ela nos explicou que estava caçado um metamorfo por três semanas,e havia conseguido captura-lo,mas para o azar dela,ele reverteu o processo e havia conseguido prende-la em um galpão abandonado,ela havia ficado por 4 dias presa em um quarto,a loira só havia conseguido sair pois ele se transformou nela e a soltou ali perto,o que nos fez refletir por alguns instantes que ele queria que ela voltasse e vesse que a filha havia sido capturada.

–Preciso da ajuda de vocês... –Ellisabeth disse com uma voz autoritária para Blood e Debby,o que me fez pensar um pouco sobre a relação dos membros da família Jackson.

As duas assentiram como se fossem robôs, o que me fez encarar Blood por alguns segundos e depois levantar uma sobrancelha exigindo uma explicação da ruiva, que estava me encarando, por um tempo, ela sorriu deixando as bochechas um pouco vermelhas, e depois desviou o olhar.

–Vamos atrás dela... –Elisabeth disse enquanto se levantava da poltrona enquanto Gabriel colocava um dos braços da loira em volta de seu ombro para ela conseguir algum apoio.

Debby pegou uma bolsa cheia de armas e colocou em cima da mesa de escritório, ela começou a colocar espingardas, armas, e as munições em cima da mesa esperando a loira se aproximar junto com Gabriel. Todos andaram até a mesa e começamos a escolher as armas, Blood começava a colocar as balas dentro do carregador.

–Não precisamos só de armas... –Elisabeth disse enquanto se apoiava na mesa e olhava para todas as coisas que havia ali em cima. –Precisamos de facas, grandes e afiadas...

–Mas só estamos caçando metamorfos... –Blood disse totalmente confusa enquanto colocava a arma em cima da mesa e olhava para a irmã.

–Não estamos caçando só metamorfos querida irmã, eles tem uma parceria um pouco maior. –Elisabeth disse enquanto colocava balas dentro da espingarda.

–O que estamos caçando além de metamorfos então? –Sam disse enquanto olhava um pouco confuso para a loira a sua frente.

–Vampiros... –Ela disse com a voz um pouco tremula e preocupada, fazendo todos nós ficarmos em silêncio.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentários?Recomendações?Sugestões?
Bem vindos de volta amores ♥
Até o próximo capítulo ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Family Business" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.