A Saga de Ártemis escrita por Simon Lee


Capítulo 26
Determinação Fatal!


Notas iniciais do capítulo

Na casa de Touro, a surpreendente intervenção de Tétis, que outrora lutara ao lado de Poseidon, acaba salvando Aldebaran da morte certa. Mas, ela agora enfrentará a morte face a face, colocando-se no caminho de uma das amazonas mais poderosas de Artemis, Latona de Sátiro.



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As batalhas nas doze casas novamente levam os cavaleiros até limite, agora lutando contra as caçadoras lideradas pela deusa Artemis, que mantêm Atena dentro do salão do Grande Mestre.

Após terem sido derrotados por Hérmia de Asterope e Walleria de Beluga, os cavaleiros de ouro retornam de Asgard, recuperados, mas enfrentam duas novas amazonas. Eles percebem que ainda estavam sob o efeito do cosmo que enfrentaram nas casas zodiacais.

 

Em Touro, Aldebaran sente na pele os efeitos de entrar em uma luta sem condições, enfrentando Latona, a amazona que trajava a lendária armadura de Sátiro e detinha um incrível cosmo. 

À beira da morte, alguém intervêm salvando o Touro da derrota. Era ninguém menos que Thetis de Sereia, cuja curiosidade a levou a procurar o Santuário, atraída pelo cosmo de Artemis, que entrara em sintonia com o seu.

No mesmo momento, Seiya, Hyoga, Marin e Shina são misteriosamente cercados por um paredão de gelo em Capricórnio.

 

Marin – essa não, e agora?!

 

Hyoga – parece que é alguém querendo nos atrasar! Ou, já nos teria atacado!

 

Seiya – Shun e eu deparamos com esse tipo de cosmo quando estávamos subindo! Provavelmente é a mesma guerreira que nos desmoralizou poupando nossas vidas.

 

Shina – é Walleria! Com certeza ela está por trás disso!— dando dois passos à frente.

 

Seiya – mas então, é essa tal Walleria que deu tanto trabalho aos cavaleiros de ouro?! Ela nos venceu como se fôssemos bebês indefesos rapidamente!

 

Shina – ela não liga para o seu oponente, pensa apenas em se divertir e mostrar o poder que tem, para intimidar as outras amazonas.

 

Hyoga – não podemos ficar aqui parados! Deixem que me encarrego disso...— elevando o cosmo, e dando alguns passos adiante.

 

Todos aguardam o ataque do Cisne, que com alguns movimentos delicados, faz com que uma nuvem de cristais de gelo surja. Esses cristais o rodeiam, e são utilizados para desferir seu golpe. O ataque que destruiria aquela muralha de gelo, assim como ele havia feito na Sibéria para conquistar a sua armadura.

 

Hyoga – PÓ DE DIAMANTE!!!— com seu punho, ele desfere o golpe em direção à muralha, que sofre o impacto de uma nevasca destruidora. Porém...

 

Shina – Hyoga, cuidado!!!

 

Hyoga – o que está....?!— nesse momento, Hyoga percebe seu ataque voltando-se contra ele, que é atingido e lançado até o centro da casa de Capricórnio.

 

Seiya – Hyoga!!!— correndo, juntamente com as amazonas ao encontro do companheiro.

 

Hyoga – mas....o que...meu ata-que...voltou-se contra...mim! Parece um...espe-lho!— caído no chão, sendo amparado por Seiya.

 

Marin – refletiu completamente o ataque....e refletirá qualquer outro, se não acharmos uma saída!

 

Seiya – nada disso, vou destruir esse paredão, agora!— enquanto volta-se para o paredão de gelo, e prepara seu golpe elevando o cosmo, Marin segura seu braço no momento do ataque.

 

Marin – você é tonto?!— pegando-o pelo braço e lançando-o contra um pilar.

 

Seiya – argh....Marin...por que?!— caindo ao chão.

 

Marin – não percebe que temos que bolar outra forma de sairmos?!

 

Shina – já estaria na hora do sol surgir, mas Artemis deixou a sua Lua no céu...esse gelo durará muito ainda!

 

Hyoga – não podemos ficar aqui...— erguendo-se.

 

Seiya – você tem razão! Atena está em perigo, precisamos agir!

 

Shina – mas...como?!

 

Na casa de Touro, Aldebaran admira a bela Thetis de Sereia adentrando pela casa zodiacal. Ao centro, Latona estava imobilizada e praticamente derrotada, envolvida por um emaranhado de corais, que já a teriam sufocado. Thetis está confiante, e olha desprezivelmente para Aldebaran.

 

Aldebaran – o que quer aqui?!— levantando-se, já que estava de joelhos, mesmo com os ossos quebrados e perdendo sangue.

 

Thetis – então, você é Aldebaran! Sorento me falou muito sobre você...— caminhando e parando ao seu lado.

 

Aldebaran – então...você é uma guardiã de Poseidon! Sorento estava em Asgard enquanto nos recuperávamos, não é mesmo?! Senti o cosmo daquele patife por lá...!

 

Thetis – não vim a mando dele...

 

Aldebaran – ah, então pelo que veio!?— mudando o semblante, e sentindo um forte incomodo, sem saber a ligação com a presença do cosmo de Walleria na casa de Capricórnio.

 

Thetis – imagine derrotar um cavaleiro de ouro! O mais poderoso defensor de Atena! Meu cosmo está ardendo como nunca! Seria uma oportunidade incrível! 

 

Interrompendo o momento, eles sentem um cosmo imenso partindo do emaranhado de corais.

 

Aldebaran – ahn...?!

 

Thetis – que cosmo incrível!— vendo os corais trincando e caindo ao chão, e Latona ressurgindo, sorrindo como se nada tivesse acontecido.

 

Latona – então, uma amazona que mostra o seu rosto finalmente surgiu! Pelo que ouvi, você é Thetis de Sereia!? Uma amazona de Poseidon pelo Santuário?  

 

Thetis – isso já é passado...estou aqui pelo chamado do cosmo de Artemis!

 

Latona – então, você veio se unir à nós, me atacando?! Isso foi um teste? Pois não creio que saiba que eu sou...

 

Thetis – a atração pelo poder que Artemis está me proporcionando não significa que preciso servi-la!— brilhando os olhos brevemente em um tom esverdeado.

 

Latona – mas então diga logo! Diga logo o que você quer! Se não for para ser uma serva de Artemis, por acaso veio nos desafiar, e trair a sua raça?!

 

Thétis – já busquei os ideais de um deus, mas, não fui bem sucedida! Esses cavaleiros que aqui estão hoje, derrotaram Poseidon e seus Generais ! Se a Terra que Poseidon tanto almejou está nas mãos de Artemis agora, nada mais justo que servi-la, porém... – elevando o cosmo e fechando os punhos.

 

Latona – o quê ela pretende com todo esse cosmo? - refletindo.

 

Thetis – ...vamos ver se me concede um bom desafio! Não vou deixar que acerte as contas com os cavaleiros mais fortes de Atena, sem que tenha me provado que realmente a Terra que Poseidon queria dominar merece estar nas mãos de Artemis! 

 

Latona - estou no meio de um combate...não me...

 

Nesse momento, Latona é interrompida pelo ataque de Thetis, que havia partido em alta velocidade para o contato físico, com os punhos fechados, desferindo socos e pontapés, sendo que Latona esquiva-se de todos, sem nenhuma dificuldade.

 

Aldebaran – ela não terá chance alguma....— cuspindo um pouco de sangue, e buscando alguma forma de ajudar, mesmo ferido.

 

Latona, em um determinado momento, interrompe suas esquivas, e detêm um soco poderoso, cheio de cosmo, com apenas um dedo.

 

Thetis – mas...como?!— perplexa.

 

Latona – pensei que seria divertido pelo menos, mas vejo que me enganei! Acho que Artemis não precisa de uma sardinha entre tubarões!— emanando um breve cosmo, que lança a amazona para longe, mas alguém detêm sua trajetória.

 

Thetis – o quê?! Mas...— virando o rosto, e vendo o imenso cavaleiro dourado de Touro segurando-a com doçura.

 

Aldebaran – não se intrometa, deixe isso comigo ....

 

Latona – Aldebaran, de novo você! Mesmo com o corpo totalmente destruído, como aguenta ficar de pé?! Não tenho mais tempo a perder aqui! Vocês vãos sair do meu caminho agora!— elevando o cosmo absurdamente, mas sendo acompanhada por Aldebaran, que procura elevar o cosmo, com dificuldade.

 

Thetis – será que realmente esse é o cavaleiro dourado de Touro cuja força surpreendeu até mesmo Sorento? 

 

Aldebaran – venha Latona!!! GRANDE CHIFRE!!!!— ainda na posição de ataque-defesa com os braços cruzados, e desferindo um ataque estrondoso, de onde parte um imenso touro enfurecido em direção à amazona.

 

Latona – já chega!!! O COICE DO SÁTIRO!!!— o cosmo de Latona explode, e surge um Sátiro imenso saltando em direção ao touro, e desferindo um coice contra sua cabeça.

 

Thetis – que cosmos incríveis! Este realmente é o terrível Touro dourado!— buscando se proteger da onda de impacto após o choque dos ataques.

 

Após o impacto, Aldebaran estava parado com os braços estendidos. Porém, seus punhos dourados são afetado pelo ataque. O peitoral da armadura trinca e ouve-se novamente ossos quebrando. Só agora, ele sente o impacto do golpe, sendo arrastado até se chocar com uma parede que detêm a trajetória de seu corpo.

 

Aldebaran - Arghh!

 

Latona – é a primeira vez que alguém sobrevive ao impacto do meu golpe! Você é um sujeito de sorte, não vou matá-lo agora. Pode apodrecer aos poucos e sofrer com seus ossos esmigalhados!

 

Thetis— Aldebaran!??

 

 Latona—  o poder que sinto é incrível! Nada poderá se colocar no meu caminho!

 

A guerreira se volta para a saída da casa de Touro, e ignorando Thetis, partindo atrás da irmã.

 Thetis apenas olha aquilo tudo estarrecida. No momento, ela está totalmente chocada com tamanho poder. Logo, percebe que seria uma ótima chance para despertar todo o seu cosmo.

 

Thetis – Ei! Aonde pensa que vai?!

 

Nesse momento, um pouco impaciente, Latona para brevemente, e mesmo de costas, retira o aulo da cintura e o leva até os lábios, tocando uma melodia estranha. Isso causa um certo de incomodo à Sereia, que logo em seguida é lançada contra o teto da casa zodiacal por um impacto de cosmo subitamente, caindo com o rosto no chão, enquanto seu elmo se quebra.

 

Thetis - urgh...não...pode ser!

 

Latona – fique quieta... – correndo para a saída de Touro, mas, um cosmo imenso ressurge, e uma barreira de corais é formada na saída da casa zodiacal, impedindo a saída da guerreira.

 

Thetis – eu...ainda...estou...aqui!!!— reerguendo-se, com o cosmo queimando, enquanto o sangue desce pelo canto de sua boca.

 

Latona – seu cosmo cresceu de repente após o meu ataque!— virando-se já com semblante alterado, surpresa com a determinação de Thetis.

 

Thetis – não vai à lugar algum...!!! CILADA DE CORAL!!!— um emaranhado de corais circunda Latona, que é envolvida por um cosmo colorido, que se transforma em um imenso recife.

Porém, a amazona de Sátiro explode tudo ao redor com um impacto de cosmoenergia emanada pelo com um único movimento de braço.

 

Latona – então você ainda pensa em me dar um pouco de entretenimento? Tudo bem...!— levando o aulo novamente até os lábios, e tocando uma bela melodia, porém, é combatida com o surgimento de uma sereia sentada á sua frente, cantando.

 

Thetis – CANTO DE SEREIA!!!— a cantoria combate a melodia do aulo, levando Latona a cessar brevemente seu ataque.

 

Latona – essa técnica ridícula...não surtirá efeito dessa vez...Não enquanto estiver com meu Aulo Encantado...— levando o aulo mais uma vez à boca, ela entoa uma melodia, que faz com que a sereia se desintegre.

 

Thetis – mas...como?!

 

Thetis agora percebe que está envolvida pela melodia, e seu cosmo está sufocado. Sua armadura começa a trepidar, e vai trincando aos poucos. De repente, com um tom diferente, o som do aulo produz um turbilhão de cosmo, lançando a amazona contra o teto novamente.

 

Latona – Meus parabéns peixinha, mas você nadou e morreu na praia! — vendo Tétis agora caindo ao chão, com sua armadura esmigalhada, com pedaços espalhados ao redor de seu corpo.

A guerreira de Poseidon não dá sequer um gemido, ou esboça qualquer sinal de estar viva ou consciente. Seu corpo, estendido no chão, apenas deixa fluir o sangue de seus ferimentos, tingindo a casa de Touro com mais vermelho.

 

Latona - agora, adeus...mas!?— surpresa ao deparar com a barreira de corais ainda intacta.

 

Os corais que fechavam a saída da casa zodiacal não haviam sumido. Latona então lança mão de seu aulo, afim de destruir aquela barreira, porém...ela percebe que há corais por todos os lados da casa de Touro nesse momento.

 

Latona – mas...como conseguiu fazer isso?— olhando para o corpo de Tétis, que mesmo parecendo sem vida, começava a emanar um cosmo diferente do anterior.

 

Aldebaran, no fundo da casa sob alguns escombros, apenas abre um dos olhos, mas parece não ter mais forças para ajudar.

 

Aldebaran – o que....é aquilo?!— refletindo ao ver que Thetis e Latona haviam sumido dentro de um cercado de corais.

 

Em Câncer, Daphne de Clóris atravessa rapidamente, olhando para Leão. Nesse momento, ela sente o cosmo da irmã ainda em Touro, e volta o olhar para a casa zodiacal.

 

Daphne – Latona, será que você está brincando?! Esse novo cosmo...parece que há mais alguém em Touro! Não sinto o cosmo de Aldebaran....mas sim um estranho cosmo que parece ligado ao de Artemis também...— refletindo.

 

Chegando à entrada da casa de Áries, Shaka, Mu e Aiolia já partem, buscando atravessar a casa zodiacal, antes que sentissem novamente o mal súbito devido ao cosmo de Walleria.

 

Aiolia – o cosmo de Aldebaran, desapareceu...

 

Shaka – precisamos nos apressar...

 

Mu – vejam aquilo!— ao chegarem na saída de Áries, eles vêem a casa de Touro rodeada por corais coloridos.

 

Shun, Shiryu e Milo, agora estão passando por Sagitário, e sentem cosmos variados pelo Santuário, e param por um instante.

 

Shiryu – o cosmo de Aldebaran....

 

Shun – essa não! E há outros dois cosmos intensos em Touro!

 

Milo – vamos andando! Artemis não deixará o Sol nascer aqui enquanto Atena estiver com vida! Não temos tempo para pensar nisso... – fechando os olhos por um breve momento, e voltando a correr...agora, seguido pelos dois cavaleiros de bronze.

 

Na casa de Capricórnio, os cavaleiros procuram de alguma forma, destruir o paredão de gelo, com socos e chutes, em vão.

 

Marin – não adianta! Não está dando certo...

 

Hyoga – apenas meu mestre Camus conseguia criar um gelo resistente. Esse não é o caso já que ele está morto! Logo, esse gelo impostor irá rachar!

 

Seiya – droga, o cosmo de Aldebaran sumiu, e agora apenas sinto o cosmo das duas amazonas!

 

Shina – Thetis veio até aqui não para os ajudar...— aproximando-se do paredão de gelo.

 

Seiya – como é?

 

Shina – na verdade, ela veio determinada a dar tudo de si...mostrando seu potencial como amazona.

 

Marin - ....para não ficar abaixo de nós...

 

Seiya – mas...por que isso?

 

Hyoga – de certo, é uma tradição das amazonas, procurarem mostrar que são tão valiosas quanto as outras. E que não possuem menos poder, honrando sua história em combates, dese os tempos da lendária Hipólita. 

 

Seiya – você está falando da rainha das amazonas citada nas lendas?

 

Shina – isso mesmo Seiya, todas nós estamos ligadas pelo cosmo de Artemis, para mostrarmos nosso real poder e superar umas às outras.

 

Seiya – mas isso é insano! Pensei que estivessem lutando por Atena!!!— cerrando o punho direito, indignado com a situação.

 

Marin – enquanto você questiona o que estamos fazendo ou não, vou tirar a gente daqui!

 

Hyoga – como pretendem fazer isso?

 

Nesse momento, Marin eleva o cosmo, de forma diferente, mostrando como o cosmo de Artemis a ajudou a encontrar a chama do genuíno cosmo. Ela junta uma faísca azulada em seu punho, e desfere um ataque, para cima.

 

Marin – hahhh!! – o cosmo explode em dezenas de feixes azuis no teto da casa de Capricórnio, abrindo uma fenda, enquanto destroços caem ao chão. Já se consegue ver o céu estrelado, e o luar intenso.

Todos trocam olhares. Marin deu uma solução simples, deixando todos sem reação.

 

Seiya – bem pensado Marin! - meio sem jeito.

 

Hyoga - como não pensamos nisso antes?— passando a mão na cabeça.

 

Marin - vamos, é só saltarmos para fora!

 

Eles se preparam para sair pela fenda, quando uma sombra interrompe o momento. A casa zodiacal começa a ficar escura, e surgem belugas nadando entre os cavaleiros.

 

Seiya – essa não! Isso é...

 

Marin – essa é a chance que temos para ajudar os cavaleiros de ouro! Deem tudo de si nessa batalha! Se derrotarmos Walleria, tudo voltará ao normal!

 

Shina – não morreremos aqui! – em posição de combate, agora acompanhada pelos outros.

 

Naquele momento, surge vindo da lateral da casa, dentro da barreira de gelo, envolta em um cosmo branco, uma garota de cabelos ruivos compridos, olhos azuis e sardas pelo rosto. Sua armadura branca como a neve, contrastava com o ambiente criado pelo seu cosmo.

 

Seiya – finalmente apareceu....!!! Então é você, Walleria de Beluga! — encarando a jovem guerreira, que apenas sorri brevemente.

 

No mesmo instante, na casa de Touro, Latona se via cercada por corais, e via o cosmo de Thetis aumentar, vindo de seu corpo caído ao chão. Aldebaran, ao longe, observa aquilo tudo, surpreso.

 

Aldebaran – o que essa Thetis está querendo fazer!?— observando o coliseu de corais, sem visão alguma das guerreiras.

 

Latona – o cosmo dela aumenta de tal forma...— de repente, ela vê a amazona erguendo a face do chão, com sangue escorrendo pelo nariz e boca, e um leve sorriso.

 

Thetis – você...me mos-trou...o real poder de uma ama-zona...vou aproveitar a situação...e mostrar o meu verdadei-ro...cos-mo!!!— buscando se reerguer, mas como estava com os ossos partidos, apenas deixa seu cosmo crescer imensamente.

 

Latona – hum, vejo que tem muita determinação... queria ver até onde chegava, mas destruirei esse cercado de corais! Desintegrarei tudo pelo ares com esse TROTE SOMBRIO!— seus olhos brilham brevemente, e ela leva o aulo à boca. Agora , começa a tocar uma música sombria, enquanto o ambiente vai escurecendo.

 

Aldebaran - esse cosmo é terrível! Mas parece que Thetis está com uma carta na manga!— vendo as rochas ao seu redor começando a rachar e árvores sombrias surgindo dentro da escuridão criada por Latona.

 

Aldebaran realmente estava certo. A amazona de Poseidon estava determinada a superar aquela situação, ainda que entregasse a sua vida. O seu cosmo começa a invadir os corais, fazendo com que aos poucos comecem a reluzir.

.

Latona - o quê essa garota está tramando? A barreira começou a brilhar! Será que ela está com esperanças de me vencer? - refletindo enquanto entoa a melodia.

 

Thetis - Sorento....foi muito bom poder aprender alguns truques com você, e lutar ao seu lado! Espero que me perdoe por utilizar essa técnica...

 

Distante dali, em Asgard, Sorento olhava para a Lua, e sente algo perturbador.

 

Sorento – Thetis!? Sua teimosa...— seus olhos ficam marejados e seu semblante, outrora frio, agora parecia demonstrar  certa tristeza.

 

Nas escadarias para Touro, Shaka, Mu e Aiolia se apressam para chegar logo à segunda casa, que está tomada pelo cosmo das amazonas.

 

Aiolia - que cosmos imensos são esses?! - correndo com Mu e Shaka, que nada comentam.

 

 No interior de Touro, Latona entoa sua melodia, mas os corais parecem fazer com que o som se propague de forma a causar um eco, que fica preso dentro do cercado. Mas Latona insiste em atacar.

 

Latona - adeus, Thetis!— ela fala com a amazona por telepatia, e entoa algumas notas diferentes enquanto um Sátiro surge trotando em meio à escuridão.

Porém, a luz dos corais brilha mais intensamente nas sombras criadas por Latona, com a mudança da melodia.

 

Thetis - parece que para mim não há escapatória, mas vou te levar junto comigo!  MURALHA DE CORAL!!! – os olhos da amazona brilham como pérolas cintilantes brevemente.

Os corais brilham como nunca, ao mesmo tempo em que a melodia atinge o ápice de seu cosmo, respondendo de uma forma surpreendente.

 

Latona – o quê??? arghhh!!!

 

As ondas de som são captadas pelos corais e se propagam de forma invertida.

Latona sente os efeitos do próprio ataque, que trinca toda a sua armadura, lhe quebrando alguns ossos, e ainda, destruindo seu instrumento de sopro. Um pouco de sangue também desce pelo seu ouvido direito.

 

Thetis – e-eu venci...!!! Ah-argh...— o som que havia sido canalizado para atingir Latona, também a atinge, já que estava na área atingida. 

Ela cai de joelhos e começa a perder sangue pelo nariz, boca e ouvidos. Logo, ela dá um breve sorriso, e tomba ao chão.

 

Daphne, que estava chegando em Leão, para repentinamente, arregalando seus grandes olhos negros.

 

Daphne – ..não...não pode ser..— cerrando os punhos, e com os olhos marejados, volta o olhar para a casa de Touro, vendo a barreira de coral de desfazendo.

 

Em Touro, Latona estava perplexa diante dos fatos ocorridos.

 

Latona – miserável...como pôde...!? Minha armadura...! Vou esmagar você! — levantando-se com dificuldades, enquanto escorre um pouco de sangue pelo nariz e ouvido.

Agora, ela começa a elevar novamente cosmo já prestes a atacar a amazona caída, quando uma cápsula de energia dourada a atinge em cheio, lançando-a contra um pilar.

 

Nessa hora, vê-se Aiolia com o punho estendido em sua direção, acompanhado de Mu e Shaka.

 

Aiolia – não podia perder a oportunidade.... – fechando os olhos e erguendo o punho.

 

Mu corre ao encontro de Aldebaran, enquanto Shaka se aproxima de Tétis.

 

Mu – Aldebaran! Aldebaran! Como você está?!— buscando reerguer o companheiro, tirando-o dos escombros, mas esse geme de dor.

 

Aldebaran – argh....me deixe aqui....quero saber...como está aquela amazona de Poseidon...

 

Mu olha para Shaka, que apenas ergue um pouco a cabeça da bela guerreira.

Thetis estava com os olhos fechados e um semblante angelical, já descando em paz. Shaka balança a cabeça, e Aldebaran já compreende o ocorrido.

Porém, todos são surpreendidos com o cosmo que vêm do outro lado, aonde Latona, de pé, emanava uma incrível cosmoenergia, agora com sua armadura bem danificada, enquanto o sangue lhe escorria pela testa, nariz e ouvidos.

 

Aiolia – não é possível! Recebeu meu ataque diretamente, e ainda continua de pé?!

 

Shaka – deixe isso comigo, Aiolia!— erguendo-se de onde estava com Tétis, e indo ao encontro da amazona de Artemis, elevando o cosmo aos poucos.

 

Aldebaran – Shaka!!! Espere!!!

 

Nisso, todos se voltam para Aldebaran. De repente, o incrível acontece: ele se ergue, saindo dos escombros como um touro, fazendo com que Mu o ajude a ficar de pé, mas ele o afasta.Shaka no mesmo momento amansa o cosmo, admirando a determinação do cavaleiro.

 

Latona – não importa quem seja! Vou acabar com todos vocês juntos!!!! o cosmo explode, e toda a casa de Touro começa a tremer.

 

Acima, Daphne olha assustada para o cosmo de sua irmã envolvendo a casa de Touro.

 

Daphne – pela primeira vez, vejo o cosmo de Latona assim! Vamos irmã, não me decepcione! - enxugando os olhos.

 

Em Touro, Aldebaran chega Mu para o lado com a mão e caminha em direção à Latona, com o cosmo elevado.

 

Mu – você não tem condições para....

 

Aldebaran - ....melhor não me interromperem!!! – o cosmo se eleva ao máximo também, e surge a imagem de uma cabeça de touro logo atrás dele.

 

Shaka – qualquer um que o tenha como adversário está findado a derrota! Ainda que lhe custe a vida, não vai parar até atingir o seu objetivo.— sussurrando.

 

Aiolia – espero que saiba o que está fazendo...

 

Logo, Aldebaran está frente a frente novamente com Latona, que, sem seu aulo, tentará deter a fúria de vingança do Touro.

 

Latona – sujeito insolente!!! Está com os ossos todos quebrados, sem condições de combater! Vou liquidá-lo com todos os outros!!!— seu cosmo forma um Sátiro exuberante, confrontando com o imenso touro do lado oposto.

 

Aldebaran – vingarei Thetis!!! GRANDE CHIFRE!!!!!

 

Latona – COICE DO SÁTIRO!!!!

 

Os cosmo se chocam, e ficam a reluzir com o impacto, gerando uma grande explosão luminosa, que é vista por todo o Santuário.

 

Tatsumi – mas....o que é aquilo?!

 

Kiki – Aldebaran....!!!

 

Na casa de Capricórnio, Walleria e os cavaleiros estavam se encarando, mas o clarão seguido do estrondo chama-lhes a atenção.

Seiya – esse cosmo....Aldebaran!!!

 

Walleria – o cavaleiro de ouro que detive está com o cosmo queimando novamente! Impossível! — refletindo, enquanto encarava Seiya.

 

Nas escadarias para Capricórnio, Shun, Milo e Shiryu também se assustam.

 

Shun - o quê foi isso?

 

Milo – droga....Alde-baran....

 

No salão do grande mestre, Atena sente o ocorrido, e fecha os olhos, abaixando o rosto, enquanto continua combatendo o cosmo de Artemis. 

Artemis parece chocada com tudo aquilo, e mantêm Atena ocupada.

 

Artemis - esses cavaleiros de ouro! De onde sai o seu poder?!— refletindo, e voltando o olhar para o salão - Atena...

 

Hérmia se encontra sobre uma rocha, meditando,  mas perde a concentração com o rebuliço, abrindo os olhos. 

 

Tábata de Dingo observava o luar recostada em um velho pilar caído, enquanto cheira uma flor.

 

Tábata - é...acho que me enganei...

 

Sob a luz do luar, parada nos degraus, Daphne sente um repentino mal-estar, e cerra os punhos, olhando para a casa de Touro, com um semblante pesado.

 

Daphne – você foi sempre tão displicente...Latona...— fechando os olhos, de onde escorrem algumas lágrimas. Logo, ela se volta para a casa de Leão, prosseguindo.

 

Em alguma casa zodiacal, June de Camaleão observava as estrelas, sem sua máscara, buscando  se concentrar para um duro combate, tentando ignorar o impacto de cosmos que acabou de acontecer.

 

Em Asgard, Hilda e Freya estão olhando para a floresta que cerca o Palácio Valhala, e parecem preocupadas com os cavaleiros.

 

Um silêncio agora ecoa pelo Santuário. O que terá acontecido com o cavaleiro de Touro?! E, conseguirão os cavaleiros superar o cosmo de Walleria, a guerreira cujo poder sobrepujou o dos cavaleiros de ouro?!

A Lua está cada vez mais próxima da Terra, alterando o nível dos mares, e causando transtornos em todo planeta, agitando os animais e alterando o crescimento das plantas, graças à ação de Artemis.

Vamos, cavaleiros de Atena! A esperança da Terra está nas mãos dos defensores da humanidade!


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Notas finais do capítulo

Aldebaran sofre as consequências da intensa luta em Touro, e os cavaleiros de ouro precisam continuar sem ele.
Os cavaleiro de bronze, Shina e Marin, precisam superar o poder da amazona de Beluga, que lhes preparou uma cilada mortal.


Não percam o próximo capítulo de Saint Seiya - A Saga de Artemis

A FRIA COMBATENTE!



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