Além Do Sistema. escrita por AnneWitter


Capítulo 9
8 - O silêncio do Sistema.


Notas iniciais do capítulo

- Cap não betado.
— Primeiramente desculpa-me pela demora de atualização, mas como devem saber, o grupo sul coreano Super Junior estive no Brasil, e eu fã de Kpop que sou, não pude deixar de ir, e como queria ficar na frente fui para fila dias antes e por causa disso não tive tempo de escrever na semana do show, na semana posterior ao show, devido aos dias na fila fiquei dodoi e cheia de coisas para fazer no trabalho e essa semana que passou não foi diferente @.@ Por isso peço mega desculpa, mas hoje, depois do curso fiquie na frente do note até sair o novo capítulo xDDD Bem espero que gostem dele!!!
— Os comentários dos comentários que normalmente faço antes de cada capítulo, não conseguirei fazer hoje, pois estou roubando o tempo da minha irmã no pc - já que estou sem net no note - para postar, portanto tenho que ser breve @.@ portanto desculpa-me sobre isso, mas estarei fazendo esses comentários posteriormente... Mas, muito obrigada pelos comentários!!!
—E como de praxe, deixem comentários, eles realmente me ajudam a ficar inspirada *-*



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Uma brisa gélida perpassou os cabelos loiros de Lucy, enquanto sua dona observava indiferente as demais pessoas percorrendo na rua desprovida de automóveis.

A manhã já estava completa, vibrava em cores diante aos olhos de Lucy, entretanto toda sua beleza passava despercebida, apesar de olhar diretamente para esta.  A única coisa que aquela paisagem indicava para a loira, era que estava mais de duas horas ali parada, olhando na direção que Sting anteriormente pegara para “fugir”, ainda a espera que algum dos agentes do Sistema ou um guarda da região afastada aparecesse. Todavia, ninguém aparecera, mesmo ela acionando três vezes.

Era uma situação inusitada, que estava criando na mente de Lucy questões desconfortáveis. A principal que lhe massacrava mentalmente era `O que estava acontecendo de errado?’

Teria algo errado no Sistema? A frase brotou em sua mente, perversamente.

Aquilo perturbou Lucy, era como se outra Lucy falasse consigo, a desafiar seus conhecimentos, as orientações que sempre seguiu. Uma Lucy entregue a outras verdades, a mesma que dias antes estava completamente envolvida com o além do Sistema.

E isso é ruim?

A pergunta se fez presente, Lucy olhou ao redor, como que certificando que não havia ninguém próximo de si. As únicas pessoas mais perto, passava alguns passos de distancia, praticamente ignorando-a.

Fugindo de si, ela adentrou o prédio, o silencio do hall de entrada foi de encontro a ela cruelmente, fortificando a outra Lucy, que estranhamente lhe provocava.

Tentando fugir, porque?

 Parou antes de se aproximar do elevador e olhou ao redor, ninguém. Esqueça isso. Ordenou para si.

Esquecer? Como?

Ignorou e percorreu os passos, que faltava para chegar ao elevador, calmamente, apertou o botão deste, e assim que o fez as portas se abriu, Lucy adentrou o elevador.

Enquanto encarava sem interesse a porta fechada, ela analisava o acontecimento, no seu todo. Desde a fuga de Sting até aqueles pensamentos. E principalmente aquilo que Sting falou para si, por alguma razão aquilo estava conectada aos pensamentos. Não totalmente, uma vez que esses iniciaram antes dele pronunciar aquelas palavras, entretanto os pensamentos tornaram-se mais fortes a partir daquele momento. Perturbadoramente mais forte.

Chegou ao andar. Mostrando-se ainda indiferente ela entrou no apartamento, este entregue a uma escuridão artificial, produzida pela cortina fechada, impedindo que os raios solares adentrassem livremente pelo recinto. Lucy preferia que continuasse daquela forma.

Andou em passos lentos até o quarto, observou as roupas jogadas ao chão lembrando de Sting horas antes com sua mala pronta para partir, naquele momento ela acreditava que ele seguiria com as orientações e fosse para a base de verificação da cidade. Acreditava nisso fielmente.

Nunca acredite num adquirido.

As palavras de Sting, numa reunião dos agentes do Além, preencheu sua mente, ironicamente aquele que as falou havia enganado com louvor a loira, conseguira sair livremente.

Entretanto... Porque o sistema não responde?

Lucy fechou os olhos e respirou fundo, para então olhar a palma de sua mão esquerda, estaria algo errado com seu chip? Poderia ser isso, talvez a atualização poderia ter danificado alguma coisa, não?

Para acabar com qualquer dúvida ela voltou a acionar, apertando com maior força a palma de sua mão. Ele tinha que responder. O Sistema tinha que mostrar que estava a ouvindo chamá-lo.

Mas parecia que ele não queria responder. O Sistema estava em silêncio.

Porque?

Ela voltou para a sala e se sentou no sofá, ela esperaria, sabia que o Sistema responderia. Ele teria que responder...

Silêncio e escuridão. O dia estava no seu fim e Lucy continuava sentada no sofá de uma sala entregue a uma escuridão fria, ainda ignorando aqueles pensamentos que teimavam em surgir em sua mente.

Pelas contas da loira já havia acionado 20 vezes, e nenhum agente aparecera, ou havia dado qualquer sinal, até parecia que tudo estava normal, que Lucy não tinha feito nada.

O que ela tinha que fazer diante a isso? Continuar a espera? Esperar realmente era a resposta?

Olhou a palma da mão, embora na escuridão isso não foi realmente possível.

-Onde vocês estão? - Jogou a pergunta ao nada.

O silêncio permaneceu.

O que isso queria dizer?

Era uma pergunta inquietante para uma sistemática, seguidora fiel do Sistema. Como ela deveria agir diante de algo tão inusitado? Ela nunca soube de um caso como aquele e na sua escola preparatória também nunca mencionou que poderia existir algo assim. Um momento no qual o Sistema não respondia.

Como ela deveria classificar um evento deste? A única coisa que passava por sua mente, algo inquietante, era... Erro. Simples e fatal erro. Mas aquilo a loira não admitia, não poderia de forma alguma algo assim fazer parte da perfeição. O Sistema foi criado para ser perfeito, e assim continuaria. O que aconteceu naquela situação tinha outra explicação. Sem dúvida que tinha. E por isso não poderia se deixar levar por aquela saída que a outra Lucy lhe apresentava. Erro era algo inaceitável.

Melhor sair daqui. Orientou sua outra “eu”.

Ela não podia deixar o posto, caso aparecesse alguém aparecesse Lucy tinha que estar ali para orientá-lo, sair era o mesmo que dizer que ela deixou de cumprir sua obrigação. Ainda sim ela se sentia incomoda com esse fator, terrivelmente incomoda.

Saia daqui.

Ela levantou-se e caminhou para o quarto, não podia deixar que aqueles pensamentos lhe perturbasse tanto. Entrou no quarto, e começou a arrumá-lo, aquilo lhe pareceu familiar. E ter essa sensação não a deixou feliz. Porém ela não parou com sua tarefa a seguiu até o fim, realizando-a completamente.

Assim que se viu no quarto arrumado, viu-se também com algo que não entendia a existência.

A iluminação da lâmpada projetada sobre o local em que estava, a deixava visualizar com precisão o objeto que encontrara jogada entre as roupas... Algo similar e ao mesmo tempo diferente.

Um chip, não como os que normalmente eram utilizados pelo Sistema, esse chip era maior e seu revestimento não era totalmente metálico, como o chip utilizado nos sistemáticos, esse tinha um material plástico o envolvendo, com apenas a parte de ligação em metal.

Eu disse para sair.

 A sua outra “eu” a alertou, mas numa voz estranhamente infantil.

Ela ignorou mais uma vez e fechou sua mão esquerda, que continha o chip e caminhou-se para a sala de estar, sentindo uma vibração percorrer seu corpo.

-O que poderia ser esse chip? – indagou-se.

Algo lhe sufocava, por isso ela seguiu para a sacada, mas antes de abrir as cortinas dessa ela sussurrou para si.

-Controla-se. Afinal o sistema não erra.

Todo o mal estar que sentia até então desapareceu.

Sentido-se mais controlada Lucy voltou-se para a sala de estar, no exato momento que a porta do apartamento foi aberta, revelando um Sting abalado, sendo segurado por uma agente do Sistema, Erza Scarlet e um Agente Elite, Gray Fullbuster.

-Ainda...

- Acompanhe-nos. – ordenou o Agente Elite.

Lucy deu um passo em direção a eles, mas parou antes de se aproximar. Ela começara a sentir uma queimação na sua mão esquerda, rapidamente ela abriu a palma, e viu uma cena inquietante, o chip que outrora encontrava-se na palma de sua mão havia sumido, em seu lugar ficara uma mancha avermelhada.

-Heartfilia. – chamou a agente.

-O que...

-Heartfilia, acampanhe-nos. – reforçou Gray.

Lucy não conseguia compreender aquilo, mas resolveu seguir a ordem do seu superior, e caminhou-se em direção a eles, os outros três se retiraram, sendo seguida por Lucy. Antes que entrassem no elevador aquela voz dentro de sua mente voltou-lhe a atormentar, mais intensa e penetrante, fazendo-a perder o sentindo, enquanto aquela mesma frase ainda martelava a sua mente.

Não use a imaginação...


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Notas finais do capítulo

-E como de praxe, deixem comentários, eles realmente me ajudam a ficar inspirada *-*