Only Brothers escrita por Nyo


Capítulo 2
Dia de aula


Notas iniciais do capítulo

E esse é o segundo.
Mal a demora, esse cap ficou meio sem graça, mas fazer o que é nescessário para o desenrolar de história.
Queria agradecer a Monkey D Lucy e a Kurumizawa Ume por comentarem. E também a Stefany por favoritar, cara isso foi muito importante pra mim valeu.
Agora sim para a Kurumizawa Ume não me matar e parar de reclamar Com vocês o terceiro capitulo!



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Alec’s P.O.V

– BARULHO DOS INFERNOS! – Gritamos em uníssono.

– Merda, por que você ligou seu despertador, pombas! – Perguntei puto da cara. Meu mau humor quando acordo assim é algo.

– Senhor mal humorado, para sua informação eu não sabia que você tinha despertador.

Na verdade, depois de alguns dias acordando essa hora eu fico com um timer automático, mas ele ainda não está ligado. Me sentei na cama, olhando pra ele, que nem tinha se dado o trabalhos de sentar direito.

– Olha, quer saber, eu não ligo pro mau humor só quero saber que horas são.

Olhei pra cara do despertador como se fosse atira-lo pela janela, eu já fiz isso duas vezes, (em uma acertou a cabeça de um cara que ficou muito bravo me xingando, mas eu só ria mais da cara dele) e ainda mais uma na parede.

– São cinco e meia da manhã.

– O que? Não me admira esse mau humor todo, ainda temos duas horas e meia para chegar lá, como você pode acordar essa hora?

– Acordando ora! Para de fazer perguntas.

– Ok, ok eu vou voltar a dormir, me acorde faltando uma hora e meia, se o seu bom humor tiver voltado.

– Tá bem, dane-se.

– Boa noite, idiota.

Como eu já tinha passado do limite da raiva e meu instinto assassino estava coçando, fui tomar um banho pra acabar com esse humor.

Quando sai do banheiro Alex ainda estava dormindo, mas ainda tinha tempo então deixei. Meu humor melhorou, mas, uma boa pergunta quem não fica mal humorado acordando tão cedo? Pelo menos eu sempre fico, pode ser exagero acordar às cinco e meia, mas que se exploda, não ligo nem um pouco pra opinião dos outros.

Desci até a cozinha, o café já estava pronto. Graças a deus eu não queria ser obrigado a cozinhar pra ele seria no mínimo embaraçoso. Como sempre estava maravilhoso. Minha mãe diz que puxei as habilidades dela na cozinha.

Depois de tomar café fui acordar o Alex, entrei no quarto em silêncio, olhei para o rosto dele estava muito engraçado (fofo), então dei um grito no ouvido dele pra ver se acordava.

– Acorda preguiçoso!

Ele abriu os olhos e me deu um tapa no rosto.

– O que é isso seu idiota! – Gritei com ele.

Como não parecia interessado no assunto apenas grunhiu algo sem nexo e virou para o lado. Eu é que não ia ficar gritando pra ele acordar. Então simplesmente peguei a borda do colchão e virei. Ele caiu com no chão com um grande estrondo, me fazendo rir um pouco (muito). Na mesma hora ele levantou.

– Seu idiota! Por que fez isso?!

– Se eu não fizesse você iria se atrasar.

– Veado.

Dei um riso seco vendo ele se levantar coçando a cabeça, resmungando alguma coisa e foi até o banheiro e bateu a porta com força suficiente para quebra-la. Botei o colchão no lugar e sai do quarto.

Alex P.O.V

Aquele idiota, só podia estar brincando, aquilo doeu mais do que parecia, mas ele me paga algum dia. Tomei um banho frio pra ver se melhorava, não ajudou muito. Quando sai o quarto estava vazio, então ele deveria estar na sala vendo TV.

– Alex anda logo se não você não vai conseguir tomar café da manhã!

Que cara bem chato, mas se bem que eu mesmo com uma fome do cão. O café tava muito bom.

– Meu deus, você come muito.

– Não enche o saco, deve ser você que come pouco.

– Tá bem, agora se aprece e vamos.

Fomos caminhando para escola. Era longe de onde morávamos, mas como minha mãe está como o carro (e agente nem tem carteira mesmo) temos que caminhar. Eu fiquei perdido, se não tivesse meu irmão comigo estaria completamente ferrado.

Quando chegamos à escola os portões já estavam quase se fechando.

– Agora tem uma cerimonia de abertura do ano letivo, vamos pro auditório. – Alec comentou.

Aquele lugar estava cheio, não tinha como comportar toda essa quantidade de alunos. Por sorte conseguimos um lugar no fundo. Depois de muito barulho e pessoas entrando o diretor subiu no palco e começou um dicurso gigante que eu não vou narrar, porque não to afim.

Quando aquilo finalmente acabou houve um estouro da manada, todos os alunos lá presentes se dirigiram ao pátio.

– Vem por aqui, nós temos que achar o quadro com a marcação das turmas.

Eu segui ele. Foi uma missão impossível chegar no quadro de avisos, mas finalmente conseguimos nos espremer no meio da multidão. Haviam varia folhas, divididas em ano e turma.

– Oi Alec!

Um garoto apareceu do nada. Ele tinha cabelos castanhos repicados e olhos verdes, além de ser baixinho.

– Iai, Louis.

– Nós estamos na mesma turma novamente.

– Sério? Qual é a turma?

– É a turma A.

Meus olhos correram deles para as folhas, passei pela turma D, nada, turma C nada, nem na B. Isso quer dizer uma coisa...

Passei meus olhos rapidamente, pela folha da turma A. O primeiro nome da lista era o do Alec, e o segundo era o meu.

– Putz!

– O que foi Alex?

– Nós estamos na mesma turma.

– O que? Como isso é possível?

– E eu vou saber? Mas que merda.

Agora iam começar a comparações, eu nunca fui muito esperto, agora minha moral já era também.

– Já não basta te aguentar em casa vou ter que aguentar aqui também! Eu falar algumas coisinhas pra quem cria essas listas de turmas.

– Ei Alec quem é esse?

– Ah! Louis, esse é o meu irmão gêmeo, Alex.

– Oi.

– Oi. Cara vocês não parecem gêmeos de jeito nenhum.

– Pois é.

Ouvimos um sino curto, então fomos para a sala de aula. Parecia que teriam muitas pessoas na nossa classe, mas isso não me incomoda nem um pouco.

– Ooooi! Alec.

Uma garota pulou em cima do meu irmão (sinceramente eu não fiquei nada feliz com isso).

– Oi Alissa. Como foram as férias?

– Muito boas e as suas? Alguma novidade?

–Também, mas não tenho nenhuma novidade.

Ele lançou um rápido olhar de canto pra mim. Ouvir ele dizer aquilo me magoou um pouco, como assim eu estar em casa não era algo novo? Isso queria dizer que ele não está nem ai para esse fato? Bom, mas não é nada que não possa ser curado com um bom sanduiche. Enorme e bem recheado.

– Oh! E quem é esse lindo?

Ela disse olhando pra mim, finalmente alguém percebeu que sou lindo (pena que não é a pessoa que eu esperava)!

– Prazer, Alex. Sou irmão gêmeo do Alec.

– Sério? Vocês não são parecidos.

Hoje estão querendo me dar muito tapa na cara, mas de vez enquanto nem eu acredito que somos gêmeos mesmo.

– Pois é – Alec disse. – Todo mundo diz isso.

– É, mas eu ainda sou mais velho. – Rebati com um sorriso debochado.

– OK, agora, vamos sentar logo.

Ri mais uma vez dele, fui me sentar perto da janela, e ele sentou na classe ao meu lado. Alissa sentou atrás do Alec e Louis sentou do outro lado. A vista da janela era bonita, já que nossa sala dava para o pátio. Virei o rosto para frente e vi no batente da porta umas garotas olhando para os garotos da sala ( claro que eu me incluo nesses garotos, é difícil resistir a mim), mas umas olhavam até pro Alec, o que elas veem nele? Ele é baixinho, usa óculos, tem cabelo curto repicado, é magrinho, tem um sorriso lindo (e lá vou eu de novo falar do sorriso), e é muito fofo, (outro momento gay. Nice job! Desse jeito não dá), mas ele ainda é chato e tem um mau humor horrível. Eu não vou mais falar porque tenho certeza que vou acabar dizendo besteira, mas eu ainda tava puto com elas (o que estavam fazendo olhando pro meu irmão?). Eu sempre fui um pouco popular na escola, o primeiro dia de aula era sempre assim, as garotas queriam ver os veteranos no primeiro dia, parece que aqui as garotas além de olharem para os veteranos também olham pros novatos.

Depois de mais um sinal um professor entrou na sala.

– Eu sou o professor de história Andrew. Tem alguém novo aqui?

É sempre a mesma coisa em todo colégio não? Eu me levantei da classe e me apresentei.

– Prazer sou Alex.

Ouvi alguns suspiros e murmúrios, e um grunhido do meu irmão.

– Você é daqui? – Uma garota perguntou.

– Sim, nasci aqui, mas vivi desde os sete anos na Inglaterra e só voltei ontem.

Isso gerou ainda mais murmúrios e olhares de garotas.

– Qual a sua idade?

– Você tem namorada?

– O que você mais gosta de comer?

– Você que sair comigo?

– O que você mais gosta de fazer?

– Você tem algum hobby?

– Qual a sua altura?

– Você tem irmãos?

– Como foi sua vida na Inglaterra?

– Você tem algum amigo inglês?

Um engraçadinho gritou:

– Você é gay? – Eu espero que ele estivesse zuando com a minha cara por favor!

Essas foram algumas perguntas que eu ouvi pela multidão de pessoas (garotas e aquele carinha) entusiasmadas para me conhecer. Sem dar bola para aquelas perguntas me sentei enquanto professor mandava eles ficarem quietos. Alissa me mandou um bilhete no meio da aula dizendo:

“Agora você é uma celebridade, terão muitas garotas te perseguindo.”

Respondi dizendo:

“Mesmo que seja, elas não vão conseguir nada de mim."

Recebi outro:

"Por que? Já tá de olho em alguém?"

Esse foi o último que mandei:

"Não sei..."

Na hora do intervalo, fomos até a cantina almoçar.

– Ei Alec parece que seu irmão é uma celebridade. – Alissa disse.

– É só porque elas não conhecem ele...

– Claro, se me conhecessem iriam fazer fila pra se declarar.

– Uhum claro, continua sonhando. – Alec disse.

– Agora fica só na competição. – Louis se manifestou.

– O que? – Mas que diabos ele tava falando?

– É isso mesmo, de repente agora o Alec para de receber confissões de tantas garotas.

O QUE? O meu Alec recebe confissões (OK ele não é legalmente meu, mas dane-se)?

– Cala a boca Louis! – Ele disse bravo.

Alec’s P.O.V

Agora ele estragou tudo. Eu estava rezando pra não ficar na mesma sla que o meu irmão, para ele não descobrir e agora esse pamonha diz isso bem na cara, eu não queria que ele soubesse, não queria ver a reação dele. E se isso mudasse nosso relacionamento? Eu não quero me afastar dele (putz o que será que é isso?). Agora só falta ele ter visto a cara que eu fiz quando um cara perguntou se ele era gay (não foi muito legal, mas eu quase me levantei e dei um murro no tio). Bom, mas agora a merda tava feita, não adianta chorar pelo leite derramado. Fica calmo Alec, tu pode.

– Só acredito vendo. – Ele resolveu dizer.

Tá isso me magoou um pouco (muito), ele acha que eu não posso ser popular com as garotas?

Fomos até uma mesa meio afastada, comemos tranquilamente, com algumas pessoas olhando para nossa mesa, e quando digo isso também se aplica a alguns garotos, mas até parece que algum dia eu (e acho que também o Alex) vou sair com um homem.

Aproveitamos pra descansar, mas tudo que é bom dura pouco. Tivemos que voltar em seguida para sala de aula. É simplesmente impressionante como as coisas não mudam nesse lugar, os professores, as salas, a (maldita) comida, só as pessoas que mudam um pouco, mas depois de um tempo mudar as turmas acaba sendo entediante. O resumo perfeito da tarde foi: Apresentações, só que dessa vez os professores tiveram o bom senso de não chamar o Alex pra apresentação. Muita matéria e uma dor horrível na minha mão.

A saída foi a melhor parte, já que eu não queria ficar no colégio. Fomos até uma lanchonete já que o Alex estava morrendo de fome. Fomos o shopping a pedido da Alissa. Olhamos muitas vitrines, eu comprei um livro.

– Cara, quantos livros você já tem? – Alex perguntou.

– Sei lá.

Ele me encheu o saco depois muitas vezes, mas acabou comprando um CD. Então fomos tomar um sorvete a pedido da Ali..., não, pera... esse foi a pedido do Alex, aquele esfomeado, ele comeu uma Banana Split e um cachorro quente, eu não faço ideia de como ele é tão magro e forte (e põe forte nisso) Quando chegamos em casa já era bem tarde, então fiquei lendo na sala enquanto ele assistia TV. Uma hora mais tarde o jantar ficou pronto.

– Cara que fome.

Como ele conseguia comer mais?

– Meu deus como você ainda pode comer alguma coisa?

– Mas é claro, afinal como dizem eu sou um posso sem fundo.

– O pior, é você saber disso e não fazer nada pra mudar.

– Pra que mudar se eu tenho esse tanquinho?

Ele levantou a blusa e eu não resisti de olhar, mãe de deus como ele é forte! Acho que fiquei hipnotizado durante aqueles poucos segundos, mas assim que a camisa baixou o transe acabou. Mas não é que ele foi mesmo comer. Eu fiquei lá por um tempo por educação, mas logo me retirei por estar sem a menor fome.

Depois de um banho merecido e de fazer a tarefa fui ler um pouco, era a melhor maneira de me distrair. Ouvi ele entrando no quarto depois de um tempo, não desviei o olhar do livro, mas sei que ele se trancou no banheiro, provavelmente tomando um banho. E eu acertei na mosca, ele saiu de lá com o cabelo úmido e de pijamas, graças a deus ele dormia com roupas decentes (será mesmo que eu dou graças a deus? Ou digo infelizmente? Não sei.). Ele simplesmente sentou na cama olhou pra minha cara e pegou o notebook dele.

Ficamos assim até que como se fosse combinado eu fechei meu livro e ele o notebook.

– Boa noite Alex. – Disse sonolento.

Sem esperar resposta deitei e me cobri.

Alex’s P.O.V

Ele simplesmente se deitou sem esperar uma resposta (magoo), eu fique estático, fiquei um minuto olhando pra ele. Passei muito tempo pensando naquilo será que ele já havia namorado com tantas garotas quanto as que estavam olhando pela porta da sala? Sinceramente espero que não já que passando esse dia com ele acho que posso ter começado a sentir algo...

– Boa noite Alec. – Disse com um sorriso e me virei para dormir. Os meus dia começariam a ser cheios a partir de agora.


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Notas finais do capítulo

Acho que o próximo não vai demorar muito, mas isso depende. Espero que tenham gostado, o que será que vai acontecer... Se alguém souber me avise já que eu não tenho ideia.
E é isso. Aceito doce, chocolate, 50 centavos e comentários.



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