O Clube Dos Cinco escrita por Tatita
Notas iniciais do capítulo
102 leitores gente! Nunca tive uma fic tão lida, então isso me emociona de verdade! Começo agradecendo as lindas que comentaram o cap anterior: Ana Clatonator Forever, Stella Sinner, Violet, Gisele_Potter, Clove, Isabell Espasande, cintiacullen, Cecília B M, Milkmilena, AnaCM, Little Rambin, QueenMason, Dani Nyah, maymellark e Myca, e também a Gabi que adicionou aos favoritos e claro, as lindas do twitter: Brubs, Lara2, Hele, Lara1 e Rachel! Espero que gostem (principalmente dos diálogos) e nos vemos nas notas finais o/
– CAPÍTULO SETE –
"EAT MY SHIT!"
Logo que Clove e Cato retornaram à biblioteca, Clove percebeu que Peeta estava sozinho.
– Cadê a loira? – ela perguntou, tirando da bolsa as barras de cereal e colocando-as em cima da mesa. Cato vinha logo atrás trazendo uma caixa maior, com embalagens de suco.
– Se é o que eu estou pensando, ela foi pro depósito – disse Peeta.
Cato e Clove se entreolharam; Peeta começou a organizar as barras num gesto automático e quando Clove tirou mais algumas barras da bolsa, vários dos pertences dela vieram junto, caindo no chão.
– Que merda! – Clove reclamou, apressando-se para recolher o que havia caído.
Havia mais uma faca – além da que Clove havia mostrado –, peças de roupa e alguns desenhos feitos a lápis, assinados por ela. Numa rápida olhada, Cato constatou que os desenhos eram muito bons.
– Por que carrega tanta coisa na sua bolsa? – foi Peeta quem perguntou.
– A gente nunca sabe quando vai ter que se mandar – Clove disse, sem encará-los, sabendo que Cato estava olhando também. – A minha vida em casa é insatisfatória.
– Você quer dizer que viveria na rua porque a sua vida é insatisfatória? – Peeta não entendeu.
– Quem disse que eu estou falando das ruas? – Clove disse com desdém. – Eu tenho muita gente ainda pra procurar.
– Tá falando da sua família? – Cato perguntou. – Deve ter muitos Kentwell no país.
– Os Kentwell não são a minha família! – ela respondeu mais ríspida do que pretendia.
– Eu acho que você não deveria fugir porque a sua vida é insatisfatória – Peeta disse por fim. – A vida de todo mundo é assim.
Cato concordou.
– É verdade. Se não fosse, os filhos iriam morar com os pais pra sempre.
– Quer saber? – Clove perguntou quando terminou de recolher suas coisas. – Deixa pra lá. Vocês não entenderiam mesmo.
Tendo a pergunta como um desafio, Cato insistiu.
– Você anda com essas coisas na bolsa porque vai mesmo fugir, ou porque quer que os outros pensem isso? – ele perguntou, realmente preocupado.
Não. Aquilo já estava indo longe demais. Clove não deixaria Cato, nem o pãozinho saberem o que vinha lhe atormentando há tempos.
– Vai à merda! – ela falou para Cato, virando-se para Peeta na sequência. – Você também, pãozinho! – e depois correu até o fundo da biblioteca, onde estava sentada antes, desaparecendo sob o moletom.
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Pé ante pé, Glimmer andava pelos corredores. Escondendo-se atrás de um armário, ela podia ver onde o diretor Snow e Marvel estavam parados: em frente à porta do depósito.
Marvel encostou-se a porta de metal fazendo cara de despreocupado. Nenhum dos dois tinha visto Glimmer por ali e o diretor então lhe dirigiu a palavra:
– Essa foi a última vez que você me humilha na frente dos outros. Você ouviu? – ele disse de modo ameaçador. – Eu ganho 31.000,00 U$ por mês, tenho um cargo e não vou perder isso por causa de você. Mas um dia, quando não se lembrar mais de Panem High School, quando todos tiverem esquecido de você, e você estiver vivendo sua vida patética, eu estarei lá.
– Isso é uma ameaça, professor Snow? – Marvel perguntou sem acreditar.
– Temo não ter sido claro o suficiente. – respondeu Snow, naquele tom de desprezo. – É isso mesmo. Eu estarei lá, e então eu vou acabar com você. Vou fazer você comer poeira.
– Se o senhor tem a doce ilusão que vai viver pra sempre, quem sou eu pra dizer o contrário? – Marvel indagou com deboche.
– Viverei tempo suficiente para fazer a Srta. Crystal Sanford cumprir uma série de detenções particulares em minha sala, até que ela se forme. – Snow disse de modo suave e cruel.
– Cala essa boca! – Marvel exaltou-se, e estava a um segundo de socar a cara daquele velho. – Lava essa boca antes de falar da minha irmã! Velho pedófilo!
– Você certamente disse que a protegeria no primeiro dia de aula. – o diretor continuou a provocação. – Comovente.
– Se você encostar na Crystal de novo--- – Marvel começou, mas foi cortado:
– O que vai fazer? Vai me denunciar? – o diretor deu um riso maldoso. – Acha que alguém vai acreditar em você? Não, ninguém vai acreditar. As famílias gostam de mim. Eu sou um homem de respeito. E você é um mentiroso, todo mundo sabe disso. Ninguém acreditaria na sua irmã também, assim como você, ela tem uma cabecinha muito fantasiosa a meu respeito...
– EU SEI que você abusou da minha irmã e de outras crianças! – Marvel disse entre dentes. – Eu só não tenho como provar... ainda.
– E enquanto não consegue provar, o que pretende fazer? – Snow prosseguiu. – Vai chamar mais alguns dos seus amigos punks? Vai me dar uma surra? – ele riu. – Eu deixo você dar o primeiro soco. E depois você vai direto para a prisão.
– Isso se o senhor não for afastado da escola primeiro. – Marvel disse, e aquilo era uma promessa.
Snow nada disse; abriu a porta do depósito, ferro rangendo contra ferro e empurrou Marvel para dentro.
– Se estiver disposto a repensar seus atos – o diretor disse por fim, trancando a porta –, talvez sua irmã não precise pagar por eles...
Como resposta, Snow ouviu Marvel chutando a porta pelo lado de dentro. Depois, se afastou, indo em direção a outro corredor.
Vendo que finalmente o velho tinha se afastado, Glimmer correu até a porta do depósito.
– Marvel? – ela chamou, encostando a cabeça na porta. – Você pode me ouvir?
Pelo lado de dentro, Marvel escutou aquela voz fraca.
– Glimmer! – respondeu ele num grito, e já começava a suar frio. – Mas que porra, sai logo daqui! O velho ainda tá andando pelos corredores. Sai logo!
– Não, eu vi quando ele foi pro outro lado – Glimmer respondeu. – É o seguinte, eu v---
A voz de Glimmer sumiu, deixando Marvel preocupado. O silêncio continuou, e quando Glimmer falou novamente, não foram mais que duas palavras.
– Professor Snow...? – ela perguntou, olhando para o diretor que vinha em sua direção segurando um lápis de olho. O seu lápis de olho, que deixara cair da bolsa enquanto pegava o celular. Droga! Provavelmente o velho pisara no lápis e tinha voltado para ver o que acontecia. Mil vezes droga!
– Srta. Belcourt. – Snow disse calma e ameaçadoramente. – O que fazia pelos corredores? Mais especificamente neste corredor.
– Eu queria muito usar o toalete... – Glimmer disse a primeira coisa que lhe veio à mente, passando a mão pelo cabelo; mas seu modo insinuante não iria funcionar com o diretor dessa vez e ela sabia disso.
Snow aproximou-se da porta do depósito novamente.
– Talvez a senhorita aprecie mais fazer companhia ao Sr. Sanford – ele disse, abrindo a porta e, do mesmo modo que fizera com Marvel, empurrou Glimmer para dentro, depois fechou com brusquidão.
– Isso é um absurdo! – Glimmer gritou contra a porta, seus olhos se acostumando com a escuridão. – Meu pai vai colocar um processo nessa escola! Por maus tratos!
E, tentando ver alguma coisa, Glimmer tirou o celular da bolsa, usando-o como lanterna.
– Marvel, onde você tá? – ela quis saber.
– Você tá pisando no meu pé, princesa. – Marvel respondeu; Glimmer deu um passo para o lado e a luz fraca do celular estava no rosto dele agora. – Eu falei pra você se mandar, não falei?
– Eu sabia que você não podia ficar aqui – explicou ela, afastando uma rede e sentindo o cheiro do mofo, que vinha do material guardado. – Sua claustrofobia.
A resposta de Marvel a surpreendeu:
– Mas agora que você tá aqui, quem disse que eu quero sair?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Oi pessoal! Agora é aquela parte que vocês me mandam pra Cornucópia? Ou eu mereço os bestantes por terminar o cap desse jeito? Brincadeiras a parte, espero que tenham gostado. Deixem-me saber, ok? I AM DRAMAQUEEN
Mais uma vez, aos leitores fantasmas, não sejam tímidos, ok? Eu amo receber e responder comentários! Vocês não sabem o quanto isso me motiva e me ajuda :D
Sabem aquele aviso sobre a fic ser única e exclusivamente minha? Então, por favor, respeitem! E aos meus leitores, peço que recusem e denunciem se virem qualquer tipo de plágio.
Beijos a todos os que leram, e um super obrigado adiantado a todos os que além de ler vão clicar no botãozinho para comentar! Por favor, deixem reviews! Qualquer que seja a opinião de vocês sobre a fic, vou adorar ler!