O Clube Dos Cinco escrita por Tatita


Capítulo 3
Go To Hell!


Notas iniciais do capítulo

Que orgulho dessas pessoas lindas que leêm minha fic! Começo esse segundo cap com, wow, 36 leitores! Obrigada pelo apoio de vocês! ♥ Aqui faço um agradecimento especial para as lindas que comentaram o Capítulo 1: Ana Clatonator Forever, Dani Nyah, Belle Woodland Mellark, Pietra Nebun, Cíntia-Cullen, Milkmilena (bem-vinda), Gisele_Potter, Glimmer Rambin La Rue (bem-vinda), Isabelle Fuhrman (bem-vinda), Juliana Nascimento (bem-vinda, Ju), tributes from hogwarts (bem-vinda), e Nora Amora (bem-vinda)! Dedico esse cap também para as lindas que ainda não comentaram (não sejam tímidas!) mas adicionaram a fic aos favs: Giulia Zuccoli, Mari Kentwell Ludwig e Queen. Espero que vocês gostem, e nos vemos nas notas finais o/



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/343930/chapter/3

– CAPÍTULO DOIS –

"GO TO HELL!"

Ainda achando aquela ideia interessante, Marvel foi sentar a algumas cadeiras de distância de Glimmer, ignorando-a num primeiro momento. Ele largou o capacete na mesa de Peeta propositalmente, depois esticou os pés em cima da mesa ao lado; um segundo depois, todos já podiam ouvir os passos do velho Snow chegando até ali.

– Muito bem, aqui estamos nós – anunciou o diretor, enquanto entrava na biblioteca, olhando-os de cima. – Eu queria dar parabéns por todos terem chegado na hora.

Glimmer se antecipou:

– Senhor, deve estar havendo um engano – disse a loira em voz melodiosa e insinuante. – Eu sei que estamos de castigo, mas eu obviamente não deveria estar aqui.

Porém, o diretor Snow a ignorou; Glimmer ficou estarrecida por ser ignorada duas vezes em menos de cinco minutos; primeiro Marvel e agora aquele velho estúpido usando sapatos caros que muito provavelmente teriam sido comprados com o dinheiro das muitas doações que o pai dela já fizera à Panem High School. Um absurdo!

O diretor apenas olhou em seu relógio de pulso e continuou o discurso:

– Agora são 7:00 h da manhã – ele prosseguiu com uma calma e frieza inabalável –, portanto vocês tem seis horas à partir de então, para pensarem no motivo de cada um estar aqui hoje, para pensarem nos erros que cometeram. Vocês estão proibidos de conversar, de trocar de lugar ou se levantar. E você – Snow andou até Marvel, arrastando a mesa onde ele apoiava os pés – não vai dormir.

Como resposta, Marvel cuspiu para cima.

– Meus caros alunos – Snow voltou a falar para todos –, vamos fazer algo diferente hoje. Vocês vão escrever uma redação. – e dizendo isso, ele passou a distribuir folhas de papel pelas carteiras, começando por Clove, que estava mais afastada e voltando com a última folha para Glimmer, que sentava à frente. – Uma redação com pelo menos mil palavras, sobre a ideia que fazem de si mesmos. – explicou o diretor, por fim.

– Isso é um teste? – Marvel perguntou com deboche, colocando os pés sobre a mesa outra vez.

O diretor também o ignorou.

– E quando eu digo redação – Snow pontuou –, eu quero dizer redação – ele deu ênfase à palavra. – Não quero ver a mesma palavra escrita mil vezes. Fui claro, Sr. Sanford?

Transparente – respondeu Marvel, fazendo pouco caso.

– Ótimo – continuou o diretor. – Talvez assim, aprendam alguma coisa sobre vocês mesmos e quem sabe, até decidam não querer ficar em detenção outra vez?

Peeta se levantou, tomando a palavra.

– Sr. Snow, eu posso responder sua pergunta agora mesmo – disse ele, sério – porque a resposta é não; não quero ficar em detenção mais uma vez porque...

O diretor o interrompeu grosseiramente:

– Sente-se, Mellark!

– Obrigado, senhor – disse Peeta, sentando novamente, resignado.

Peeta já estava conformado com aquele tom, com o fato de obedecer às ordens. Sua mãe fazia isso com ele praticamente o tempo inteiro, e mais ainda quando ele trabalhava com a família na padaria. A voz dela, irritante e nervosa, voltou instantaneamente à sua cabeça:

"Espero que seja a primeira e última vez que você me arranja uma detenção dessa. Que vergonha. Você envergonha a mim e a toda a sua família agindo assim, Peeta."

E, mais do que a voz de sua mãe, a lembrança da mão dela espalmada em sua face ainda ardia, como no dia em que Peeta recebera a detenção e tivera de comunicar a ela. Seu pai pelo menos se contentava com o silêncio, uma vez que a Sra. Mellark havia se encarregado de toda a agressão, tanto física quanto verbal. E Peeta não queria passar por isso outra vez, a não ser que o motivo valesse a pena.

A voz do diretor voltou a chamar a atenção de Peeta e dos demais.

– Meu escritório é aqui em frente – Snow apontou para a porta. – Sugiro que se comportem. Se fizerem alguma palhaçada, vão se ver comigo. Alguma pergunta?

Dessa vez, Marvel respondeu.

– Eu. Eu tenho uma pergunta – ele disse cínico, olhando bem para o diretor. – O Barry Manilow sabe que o senhor está usando as roupas dele?

Cato suprimiu uma risada; Snow não percebeu e voltou a falar com calma:

– Eu responderei essa pergunta no próximo sábado, Sr. Sanford – ele disse para Marvel, dando um aviso: – Não se meta com touros se não quiser ser chifrado – e então saiu da sala.

Assegurando-se de que Snow havia mesmo saído, Marvel se dirigiu aos outros:

– Esse velho é pedófilo – disse ele. – É tarado por alunos. Ele mata criancinhas.

Mas ninguém estava prestando atenção. Marvel olhou para trás e viu que todos olhavam agora para a garota de moletom preto no fundo da sala, que estava estalando todos os dedos, várias vezes seguidas, sem parecer sentir dor.

– Se quebrar os dedos – ele disse à Clove – não vai poder fazer a redação que o velho mandou... – e depois de um olhar sinistro, perguntou: – Sabe que eu mesmo posso quebrar alguns dos seus? – e então Marvel se levantou, pronto para ir à mesa da estranha garota.

– E se você der mais um passo na direção dela, eu te mato. – Cato disse para Marvel, levantando-se também.

– Não! – Glimmer gritou, mas ninguém lhe deu ouvidos.

Marvel olhou para Cato. Os dois garotos se encaravam perigosamente.

– Cara, como você é sexy quando fica zangado! – disse ele com deboche.

– E eu não preciso da sua proteção – Clove falou para Cato, depois para Marvel: – Vai quebrar meus dedos? Então venha... – ela o provocou, colocando a faca em posição de ataque – Duvido que você passe pela minha faca!

– E por mim também! – Cato insistiu, deixando Clove furiosa. Ela não entendia aquela insistência dele em bancar o seu protetor quando ela mesma havia recusado. – Se eu perder a minha paciência, eu te arrebento!

– Sério? – provocou Marvel.

Glimmer interferiu mais uma vez:

– Por que vocês não calam a boca? – ela pediu, nervosa. – Ninguém aqui tá interessado em brigas!

– É mesmo – concordou Peeta. – Eu acho que deveríamos escrever nossas redações.

Ignorando os comentários, Marvel voltou a provocar Cato – e Clove também.

– E então? Você e a baixinha são namorados? – ele perguntou cínico, apontando para os dois. – Amigos com benefícios? São amantes? – e olhando para Cato, concluiu: – Confessa pra mim, campeão: já mostrou a sua linguiça pra ela?

Agora foi a vez de Clove perder a paciência.

– VAI PRO INFERNO! – ela gritou, e sem pensar, jogou sua faca com toda força em Marvel.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Oi pessoal! E aí, gostaram do cap? Odiaram? Deixem-me saber! Como eu havia prometido, Clato feelings nesse cap e eu deixei o suspense no final, pra vocês ficarem curiosos sobre o que aconteceu ali [I am dramaqueen] então não me mandem pra Cornucópia! o/
Sabem aquele aviso sobre a fic ser única e exclusivamente minha? Então, por favor, respeitem! E aos meus leitores, peço que recusem e denunciem se virem qualquer tipo de plágio.
Beijos a todos os que leram, e um super obrigado adiantado a todos os que além de ler vão clicar no botãozinho para comentar! Por favor, deixem reviews! Qualquer que seja a opinião de vocês sobre a fic, vou adorar ler!