O Clube Dos Cinco escrita por Tatita
Notas iniciais do capítulo
Oi gente! Aposto que nem sentiram minha falta... Brincadeira. EU senti falta de vocês, mas sem mais delongas, o capítulo tá aqui! Agradecimento às lindas que comentaram o cap anterior: Isabell Espasande, AnaCM, Myca, tetsfuhrman, Triz Stoll, Glimmer Rambin La Rue, Mary Ludwig, Clove, Paula Muniz, Maymellark, Ana Clatonator Forever, Marizinhha, Gisele_Potter, Ana Mellark, Carol Dantas, QueenMason, Milkmilena, cintiacullen, Stella Sinner e Dani Nyah, e as lindas que adicionaram aos favs: leticia lais e Fatm e claro, as minhas lindas do twitter: Brubs, Lara2, Hele, Lara1 e Rachel! Como sempre espero que vocês gostem e nos vemos nas notas finais o/
– CAPÍTULO ONZE –
A BIT SCARED
Logo que foram ouvidos os disparos, a porta do escritório de Snow abriu-se num estrondo. Glimmer escondeu-se embaixo de uma mesa pouco antes do diretor chegar à biblioteca.
– QUE DIABOS ESTÁ HAVENDO? – o velho esbravejou, entrando no recinto. – Que barulho foi esse?
Peeta, Clove e Cato o olharam assustados.
– Que barulho? – indagou Cato.
– Eu estava no meu escritório quando ouvi tiros, Sr. Hadley, não se faça de idiota – Snow disse entre dentes.
– Mas nós estamos quietos, como o senhor mandou – respondeu Clove, virando-se para Peeta: – Você ouviu alguma coisa?
– Não, nós estávamos fazendo nossas redações, senhor – Peeta concordou. – Poderia descrever como eram os tiros que o senhor ouviu?
Snow se irritou.
– Cuidado com a língua, rapaz! – Snow advertiu Peeta, depois falou para Clove: – Guarde bem isso, mocinha! – e apontando para Cato, concluiu arfando: – Vocês – não – me – enganam.
Dizendo isso, Snow fez menção de sair, mas mal havia dado dois passos rumo à saída, ele levou ambas as mãos ao peito, contorcendo o rosto numa expressão de dor.
– Professor? Diretor? Professor Snow o senhor está bem? – Peeta tentou chamá-lo, mas foi em vão porque um segundo depois, Snow desfaleceu indo ao chão, o corpo convulsionando até ficar imóvel.
Peeta correu até o corpo inerte do diretor, checando a pulsação e a respiração. Nada. Sabendo alguma coisa de primeiros socorros, ele começou uma massagem cardíaca que não surtiu efeito.
– Ele não tá respirando – Peeta disse aos outros. – Eu não encontro o pulso dele. Acho que ele morreu...
– O QUÊ? – Glimmer gritou desesperada, saindo debaixo da mesa. – Não, isso não pode estar acontecendo!
– Ele só deve ter desmaiado – disse Clove, tentando demonstrar uma confiança que nem tinha.
– Talvez se jogar uma água na cara ele acorde – comentou Cato, sem saber ao certo o que dizer.
Mas Peeta fez que não com a cabeça.
– Eu acho que o Snow já era.
– Como é que é? – Marvel, que tinha voltado à biblioteca, perguntou sem acreditar.
– O Snow gritou com a gente, depois caiu duro no chão – Peeta explicou. – E se ele morreu mesmo... nós estamos ferrados!
– Vocês não – Marvel disse, olhando para o grupo. – Só eu.
– Ainda bem que você admite o que fez! – Glimmer disse sem se conter. – Tiros no corredor, francamente!
– Era só pra chamar a atenção do velho, pra ele sair da sala dele – explicou Marvel, olhando de relance para Clove, depois voltou a falar com Glimmer: – Mas se ele morreu de susto, princesa, a confissão e o vídeo, nada disso adiantou pra mim – ele disse numa mescla de frustração e deboche, olhando para o corpo do diretor no chão. – MERDA!
Glimmer entendia a frustração na voz dele. Era irônico e muito injusto o fato de Snow morrer justamente agora que estava a um passo de ser denunciado por abusar de alunos da escola, principalmente da irmã de Marvel.
– Eu vou chamar uma ambulância – Glimmer disse resignada, pegando o celular.
Cato, Clove e Peeta assentiram.
– Acho melhor a gente não mexer em nada até o socorro chegar – Clove pontuou, por precaução.
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Momentos mais tarde, depois que a ambulância já havia chegado à Panem High School, o grupo – principalmente Glimmer – conseguira convencer a equipe médica de que o Diretor Snow havia se excedido durante uma lição de moral aplicada naquela detenção. Os tiros não foram mencionados por ninguém, e, por sorte ou não, o velho Snow seguira desmaiado e não conseguira falar para desmentir os fatos; porém, só mais tarde, após uma rotina de exames e uma noite em observação no hospital, seria possível saber se Snow carregaria alguma sequela após sofrer uma ameaça de AVC constatada pela equipe médica que prestou o socorro.
– Foi um grande susto. – Glimmer disse, observando a ambulância se afastar dos portões da escola. – Nunca pensei que iria passar por isso.
– Na idade do Snow, acho que isso é bastante comum – retrucou Marvel, aparentemente mais feliz por saber que o velho pedófilo não ia morrer, não antes de pagar pelo que havia feito à sua irmã e as outras crianças.
– Até parece que não deu nem um pouquinho de medo, sei lá, o Snow morrer aqui na biblioteca! – Glimmer replicou, pedindo apoio dos demais. – Quem teria coragem de voltar aqui depois?
Clove riu.
– Você acredita em fantasmas? Sério? – ela indagou sem acreditar.
– Não, mas que eles existem, existem! – respondeu Glimmer.
– Isso tudo é muito estranho – Peeta disse de repente.
– O que é estranho, pãozinho? – Cato quis saber.
– Sabe o que é estranho? – Peeta repetiu, ciente de que ninguém havia percebido aquele detalhe. – A gente continuar aqui depois do Snow ter ido pro hospital!
Todos, sem exceção, o olharam espantados.
– Não é que o pãozinho tá certo? – Marvel debochou. – Sem Snow, sem detenção.
– Tecnicamente, estamos livres – Peeta respondeu, e sua mente já estava à milhas de distância de Panem High School, mais precisamente, na festa de Katniss.
– Como assim? – Glimmer interpelou o grupo. – Esqueceram que a Clove precisa procurar os arquivos sobre a mãe dela? O Snow já foi. A sala dele ficou aberta. Sem querer ser clichê, mas o momento pra fazer isso é agora ou nunca.
Clove olhou para Glimmer com um olhar de agradecimento. De todas as pessoas ali, talvez com exceção de Cato, ela não esperaria aquela atitude de mais ninguém.
O grupo se entreolhou, todos pensativos por um breve momento. Quando chegaram a um consenso mudo, Marvel resolveu falar.
– Eu acho que vai ser uma chatice – ele disse para Glimmer –, mas o que você não me pede chorando que eu não faço sorrindo?
Glimmer lhe deu um olhar mortal.
– Babaca – disse ela, porém sem raiva.
– Me processa – Marvel disse no mesmo tom.
– Outra DR de vocês eu não aguento, tá? – Clove disse para Glimmer e Marvel enquanto tentava segurar um riso. – Vamos?
Dessa vez, todos riram, inclusive Marvel e Glimmer, e na sequência foram para a sala de Snow.
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Em meio a arquivos e anuários, Clove pôde contar cerca de 400 pastas. Mas como o grupo era de cinco pessoas, ficou fácil triar as "Noras", e principalmente descartar as mais jovens em idade e também as que eram muito mais velhas.
Porém, foi Peeta quem achou algo interessante.
– Nora Reynolds. – disse o garoto do pão, chamando a atenção de todos. – 1987 a 1996. Ela só estudou até o segundo ano do ensino médio. E... – ele se refreou depressa.
– E o quê? – Clove indagou, andando para mais perto de Peeta, deixando os outros apreensivos também quando ele disse:
– Histórico de doença mental.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Oi pessoal! E aí, vocês vão me mandar pra Cornucópia por deixar mais um suspense no final? São muitas perguntas, eu sei, mas como eu sou dramaqueen, eu vou deixar vocês pensando sobre a Nora! Eu espero que vocês tenham gostado desse cap, tirei o Snow de "cena" pra dar esse espaço para "os cinco". Como sempre eu deixo algumas linhas de Clato e Glarvel feelings, mas agora eu estou focando mais no grupo e na amizade que vai se firmar entre eles ok?
Mais uma vez, aos leitores fantasmas, não sejam tímidos, ok? Eu amo receber e responder comentários! Vocês não sabem o quanto isso me motiva e me ajuda :D
Sabem aquele aviso sobre a fic ser única e exclusivamente minha? Então, por favor, respeitem! E aos meus leitores, peço que recusem e denunciem se virem qualquer tipo de plágio.
Beijos a todos os que leram, e um super obrigado adiantado a todos os que além de ler vão clicar no botãozinho para comentar! Por favor, deixem reviews! Qualquer que seja a opinião de vocês sobre a fic, vou adorar ler!