Save Me. escrita por Agatha DS


Capítulo 5
Capítulo 5 - Fight


Notas iniciais do capítulo

Olá amores, eu sei que ontem eu disse que postaria mais um, e eu juro que ia, maas o meu ''amigo'' veio aqui umas 20 hrs e só foi embora 00 e eu n tive tempo, então desculpa. Esse capitulo ficou pequeno, então resolvi juntar o 5 e o 6, espero que gostem.



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 Acordei com uma dor de cabeça horrivel, procurei na minha bolça uma aspirina, vi ali meu cigarro, aproveitei que estava sozinha, fui até a janela a abri e me sentei com as pernas para fora, o céu estava azul bem limpo, acendi meu cigarro e o levei a boca, dei uma tragada e soltei a fumaça pela boca, mais algumas vezes, e o cigarro acabou, resolvi acender outro, é incrivel como uma coisa tão banal me faz me sentir tão relaxada, ouvi a porta se abrir, me virei para ver e Damon estava me olhando de cara feia, escondi o cigarro.

- Damon, o que você quer?

- Elena, que porra é essa? - ele andou nervoso até mim, e me puxou para dentro do quarto, e o cigarro estava entre meus dedos - Você está fumando Elena? porque? me da essa droga aqui - ele tirou o cigarro da minha mão e jogou pela janela.

- Você não tem direito de fazer isso. Seu idiota. - gritei.

- Ah claro, eu sou o idiota? quem estava fumando não era eu.

- Ah claro, fumar agora é ser idiota? sou idiota graças a você. - ele ficou em silencio.

  Vesti meu short, sai do quarto e fui para o banheiro, vesti minha blusa e depois voltei ao quarto, ele estava no mesmo lugar, com a mesma cara, joguei a blusa nele, peguei minha bolça e sai correndo pela casa, entrei no carro, no banco do passageiro, e fiquei esperando ele. Não demorou e ele entrou no carro, ele ficou em silencio a viagem toda e eu também, quando chegamos a cidade eu resolvi finalmente falar.

- Brooklyn.

- Não. - ele respondeu com frieza.

- Damon, vai para o Brooklyn agora.

- Não, você não vai mais ver aquela menina, nem aquele cara, eles são péssimas influencias para você Elena.

- Vai pro inferno. - voltei a olhar pela janela.

  Ele foi direto para o Pallace, assim que cheguei Miranda me fuzilou, fui para o meu quarto sem dizer nada, ela me seguiu.

- O que você pensa que está fazendo? - ela bateu a porta atrás dela, me virei para ela.

- Nada.

- O Chuck me ligou ontem falando que você estava com ele, e você chega com o Damon? Elena, ele é seu irmão.

- Miranda, ele não é meu irmão, só temos o azar dos nossos pais serem casados.

- Como assim? vocês ficaram juntos a noite passada? - pude ver o horror em seu rosto.

- Não. Mas mesmo se tivessemos ficado, isso não é da sua conta.

- Elena, vocês são irmãos.

- Não somos não. Sabe a culpa disso tudo é sua, porque você se casou com o Guiseppe? é tudo sua culpa Miranda.

- Elena, não fale assim comigo, sou sua mãe.

- Mãe? uma mãe de verdade quer o bem da filha, a Amalia é mais minha mãe do que você, sabe deve ser por isso que não consigo te chamar de Mãe, você não é uma mãe. - agora eu estava chorando, de raiva, fui até meu closet, peguei uma mochila e coloquei algumas roupas, peguei minha bolça, um dinheiro que eu tinha guardado e sai do quarto.

- A onde você pensa que vai? - ela me seguiu.

- Eu vou para o Brooklyn, não quero mais nada que venha de você.

- Então pode deixar a chave do seu carro - joguei a chave no chão.

- Faça bom proveito. - passei por Damon, ele tentou me segurar mas esbarrei nele e continuei andando até o elevador. Liguei para a central de taxi e pedi um taxi, fiquei encostada na parede o esperando.

- Elena - Damon disse ofegante parando ao meu lado - Não vai embora, desculpa, eu não sabia que ia te causar problemas.

- Damon isso não foi por ontem, foi por sempre.

- Para onde você vai?

- Para casa da Jenny, ou para o Empire, não sei.

- Elena, volta para sua casa.

- Não.

- Tudo bem, eu te levo até onde você for, está tarde para você sair sozinha.

- Damon, eu não sou mais fragil como antes, eu sei me defender.

- Ótimo, mas eu posso te proteger.

- Para de querer me proteger, eu não sou criança, para de me ver como uma irmãzinha - eu estava gritando.

- Eu sei que você não é criança, e nunca te vi como irmã.

- Então me deixa ir, não preciso de babá.

- Que saco Elena, para de ser tão teimosa.

- Damon, me deixa em paz - sai andando, senti ele puxar meu braço, e quando percebi seus labios já estavam nos meus.

 Seu beijo era doce, intenso, viciante, nada parecido com o beijo do Chuck, sua mão deslizou até minha cintura, e ele me puxou para mais perto do seu corpo, por impulso levei minha mão na nuca dele, seu corpo curvava o meu.

- Damon - quando voltei a realidade o empurrei - você está louco? que tipo de drogas anda usando? para de me beijar. - o meu taxi estava esperando, entrei nele e bati a porta. - Para o Brooklyn por favor.

 Ele foi dirigindo, encostei a cabeça no vidro da janela, porque o Damon fez isso? porque eu parei? meu Deus, porque tudo tem que ser tão complicado? em alguns minutos chegamos no Brooklyn, o paguei e desci, agora estava chovendo leve, toquei o interfone.

- Jenny, é a Elena.

 Ouvi o portão destrancar, o abri e fui subindo as escadas com pressa, a porta cinza já estava aberta e minha melhor amiga estava ali, parada me olhando.

- Elena, o que houve? - ela me abraçou forte.

- Ah Jenny, eu não aguento mais.

 Peguei minha mala e minha bolça, nós andamos até o quarto dela, eu apenas sorri para o pai e o irmão dela. Assim que entramos no quarto ela trancou a porta, me sentei na cama dela de pernas cruzadas.

- Elena, o que houve? porque você está chorando?

- A Miranda, ela acaba com tudo, Jenny eu amo ele, isso está doendo, eu quero voltar a ser fria, ser sem sentimentos.

- Elena, da uma chance para ele, vocês se amam, está no olhar dele que ele te ama.

- Jenny não é assim.

- Elena, já chega, quer comer?

- Brigadeiro? - sorri.

- Pode ser. - ela riu.

  Ela saiu, eu fiquei lá deitada, meu celular vibrou e eu vi a mensagem de texto.

  Desculpa se te causei problemas, desculpa ter te beijado, mas só para constar, eu não te vejo como irmã, e quando você quiser estarei aqui, para você, não importa quanto eu tenha que esperar.

 Minha vontade nesse momento era ligar para ele, pular no colo dele e o beijar, mas não posso, isso é certo? seguir a razão ou o coração? Jenny voltou para o quarto, comemos brigadeiro, assistimos Eu sei o que vocês fizeram no verão passado, depois nós dormimos.

 Acordei com a musica alta da Jenny, me levantei e vesti uma leggie preta e uma regata larga vermelha que bate na minha coxa e meu nike vermelho de cano médio, fui até a sala, Jenny estava fazendo alguma coisa para comer.

- Bom dia.

- Oi Lena, estou fazendo omelete, vai querer?

- Só se tiver bacon também - ri me sentando no banco alto em frente ao balcão.

- Você é muito folgada.

- Eu não sei fazer nem gelo, para isso tenho a Amalia.

- É, mas eu não sou a Amalia, e mal sei fazer o café da manhã. O que vai fazer hoje?

- Eu estava pensando, a Eleanor, mãe da Blair, ela está abrindo vagas para estagiarias, é com moda e acho que posso conseguir.

- Boa sorte então.

 Tomamos nosso café da manhã e conversamos, depois peguei minhas coisas e fui de taxi até o Pallace, subi até a cobertura, não ouvi nenhum barulho, fui até meu quarto, tomei um banho, depois vesti uma calça jeans, uma regata verde água com um nó na barrinha, deixando uma parte da minha barriga aparecendo, calcei um cuturno com algumas taxinhas, sequei meu cabelo e passei apenas um lapis de olho e rimel, peguei minha bolça de fraja e fui saindo do quarto, Amalia chegou e sorriu ao me ver.

- Srta. Elena, porque não dormiu aqui noite passada?

- Problemas com a Miranda, depois a gente se fala Amalia.

- A onde a Srta. Vai com toda essa pressa?

- Tenho uma entrevista de emprego com a Eleanor.

- E a Srta. Vai vestida assim?

- Sim, eu tenho que mostrar a minha opnião na minha roupa, meu estilo e do que sou capaz, acho que assim tenho mais chances, deseje-me sorte - sorri e fui até o elevador, fiquei esperando ele chegar.

 Estava mexendo no celular, quando a porta se abriu, entrei e bati em alguem, levantei a cabeça e aqueles olhos azuis me observavam.

- Bom dia Lena.

- Bom dia, tchau. - apertei o botão e a porta se fechou, continuei mexendo no meu celular.

 Peguei um taxi e fui até o atelie da Eleanor, a recepcionista me disse para subir, subi até a sala dela, e ela não demorou a chegar.

- Elena Gilbert. - ela disse animada, me levantei e a abracei.

- Eleanor, quanto tempo. - tentei ser simpatica.

- É, desde quando vocês terminaram o colegial, Blair não está...

- Ah não, é com você mesmo - sorri - Eu vim pelo cargo de estagiaria.

- Você? porque?

- Bom, porque resolvi adiantar minha faculdade, e eu não quero mais morar com a minha mãe, então preciso de um emprego, e quando vi essa oportunidade, eu adorei, porque é com moda, e eu amo moda.

- Elena, eu sei, você é ótima com moda, gosto do seu estilo,  e fico feliz que tenha procurado a Eleanor's, vou te fazer apenas algumas perguntas.

  Ela se sentou e eu também, ela me fez algumas perguntas, eu estava um pouco nervosa, mas acho que fui bem.

- Elena, querida, você foi muito bem, a vaga é sua.

- Sério? - me animei - Obrigada Eleanor, não vai se arrepender. Quando posso começar?

- Amanhã mesmo - ela sorriu.

- Ótimo, obrigada, não vou vai se arrepender. - a abracei e sai, quando fui saindo da sala esbarrei em Damon, ele segurava um cabide com um pano preto.

- Oi - ele sorriu.

- Isso é perseguição? - perguntei.

- Damon  - Eleanor falou alto ao ve-lo - Querido quanto tempo, obrigada por trazer os vestidos.

- Não há de que, a Miranda pediu, eu obedeci - eles riram.

- Vou indo - sorri e me virei.

- Elena, me espera, vamos tomar um café? - perguntou ele.

- Isso Elena, vá tomar um café. - ela sorriu, me virei e sorri também.

- Claro - falei desanimada.

 Damon colocou os vestidos na poltrona e me seguiu, saimos em silencio, e fomos caminhando, entramos na cafeteria, me sentei na mesa mais isolada, e ele se sentou na minha frente, fizemos nossos pedidos.

- Porque você está assim? - ele começou a puxar assunto.

- Assim como?

- Distante... Elena, foi só um beijo.

- Dois - corrigi - Mas eu não quero beijos, não seus.

- Elena, olha nos meus olhos e diz que não sente nada por mim, esquece que nossos pais são casados e me responde, com honestidade.

- Você quer honestidade? ok, eu passei quatro anos sentindo sua falta, quatro anos sonhando em te beijar, dois anos e meio sonhando em ir para cama com você, está feliz agora? - peguei minha bolça e sai andando, em passos largos.

 Um taxi parou e eu fui entrar, senti alguem me puxar, e sem nem tempo de pensar, ele me beijou e me jogou contra o taxi e foi me beijando, o taxista buzinou, nós dois entramos no taxi.

- Hotel Hamps - falou Damon, o taxista foi dirigindo.

 Damon acariciava minha perna, e fazia meu corpo arder por dentro, eu teho que ser forte, eu tenho namorado.  Quando o taxi parou na frente do hotel, Damon o pagou e nós saimos.

- Pronta para realizar o seu sonho? - ele cochichou no meu ouvido, sem forças apenas assenti.

 Damon pegou uma chave e nós subimos até um dos quartos, ele abriu a porta e nós entramos, antes que eu pudesse ver alguma coisa ele me empurrou contra a parde e me beijou, ele levantou meu corpo e eu entrelacei minhas pernas na cintura dele, seus labios desceram até meu pescoço, me causando arrepios, minhas mãos deslizaram até os botões da camisa dele, sem paciencia a puxei rasgando-a, deslizei por seus braços fortes e bronzeados, eu já estava ofegante, Damon pegou a barrinha da minha blusa e a tirou, jogando para cima, ele deu um passo para trás e me segurou pela bunda, me jogou no pequeno sofá que havia ali, e deitou sobre mim, ele tirou meus sapatos e lentamente foi desabotoando e tirando minha calça jeans, eu já estava só de lingerie, ele se levantou e tirou a calça, seu membro estava explodindo dentro da cueca box branca e justa, mordi meu labio inferior, ok agora é a minha vez, fui o empurrando até a cama ele caiu deitado, mordi meu labio, subi em cima dele com minhas pernas uma de cada lado de seu corpo, a mão dele foi até minha coxa, joguei meu cabelo todo por cima do ombro, comecei a beijar seu peitoral forte, até onde começava a cueca, olhei para ele com malicia, fiquei brincando com o elastico da box dele, ele semicerrou os dentes e eu sorri de satisfação. Abaixei a cueca dele, e rapidamente não sei de onde ele tirou uma camisinha, ele me entregou, sorri e a coloquei em seu membro, com calma para excita-lo ainda mais, depois que ela já estava lá, comecei lentamente a subir meu corpo, até ele roçar na entrada da minha intimidade, Damon fez um movimento e entrou até a metade, me sentei em seu membro, e comecei a mexer minha cintura, Damon segurava minha cintura, me levantava e me abaixava, gemidos saiam de minha boca, altos e baixos, e Damon também gemia, baixo e rouco, com apenas um movimento ele me deitou na cama e ficou por cima de mim, fazendo um movimento de vai e vem, suas estocadas eram fortes, e eu estava indo a loucura, senti meu ápice chegar, mas tentei ao maximo segura-lo, até que ele atingiu o orgasmo, e então eu me liberei, meu corpo ficou mole, Damon sorriu de satisfação, me beijou e lentamente saiu de dentro de mim. Fiquei de lado, de costas para ele.

- Foi como você achou que era? - ele passou o braço pela minha cintura e ficou beijando meu ombro.

- Aham - foi tudo o que eu consegui dizer.

- Elena, eu te amo. - apenas respirei fundo e sorri, mas não disse nada.

- Vamos dormir um pouco Damon. - fechei meus olhos, e senti ele me soltando, senti meus olhos ficarem pesados e logo a inconsciencia me levou.

  Acordei e não reconheci onde eu estava, quando tudo veio como um raio em minha mente, meu deus, porque eu fiz isso? lentamente sai da cama, andei até onde estava minha roupa, me vesti, peguei minhas coisas, prendi meu cabelo num rabo de cavalo para disfarçar o cabelo de pós-foda, sem fazer barulho fechei a porta, chamei o elevador e entrei rapido, levei a mão na testa, ai meu Deus, porque eu fiz isso? é errado, não é? ai o Chuck, eu trai meu namorado, eu sou uma louca... A porta se abriu e eu sai dando passos largos, entrei no taxi que estava parado.

- Brooklyn. - falei e o motorista dirigiu.

 Não demorou para ele chegar, subi as escadas, e a porta estava aberta, bati na mesma e vi Jenny abrir a porta.

- Elena, eu estava preocupada, porque não atende o celular?

- Jenny, socorro. - falei.

- O que foi? - ela me deu espaço e eu entrei, fui direto ao quarto dela, ela fechou a porta. - O que aconteceu?

- Eu fui para a cama com o Damon - abaixei a cabeça.

- Eu não acredito - ela falou animada pulando de joelhos na cama. - Elena Gilbert, e porque você está assim?

- Porque isso é totalmente errado, ele é meu quase irmão, e eu tenho namorado.

- Ah Elena, por favor, todos sabem que o Chuck é fachada.

- Você não está ajudando.

 Depois de uma discusão ela dizendo que eu estava certa, e eu me sentindo muito mal acabei pegando no sono.


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam? hahahaha eu juntei o 5 e o 6, portanto não tenho mais capitulos prontos ): vou esperar as reviews lindas de vocês ok? e por favor, venham falar comigo no twitter @missd0breva, lá eu solto alguns spoilers e tal é isso, beijos. Aa roupa da Elena: http://www.polyvore.com/elena/set?id=75177493