Eu cochilei, quando acordei o carro estava parado, olhei no relógio que marcava cinco horas da tarde, cocei os olhos e abri a porta do carro, cambaleei até a varanda e abri a porta, Damon estava lá colocando algo na cozinha.

- Onde nós estamos?

- Não reconhece?

- Não.

- É a casa dos meus avós, a que eles deixaram para o meu pai, qual é Elena, passamos dois natais aqui.

- Não lembro.

- Com o tempo você lembrará.

- Porque me trouxe aqui?

- Porque eu sei que você precisa ficar afastada de todos por um tempinho.

- Pretende passar a noite aqui?

- Sim.

- Damon, droga eu não trouxe roupa.

- Eu trouxe uma camiseta a mais, se quiser.

- Nossa, salvou o dia. - sorri com ironia

- Para de ser chata e aproveita.

  Fiquei em silencio, me sentei no sofa, ele não podia ter feito isso, eu quero eveita-lo, não me aproximar dele, se quando eu tinha dezeseis eu já mal me segurava perto dele, imagine agora, meu deus isso não pode acontecer.

- O que foi? - ele perguntou vendo minha cara de irritada.

- Eu queria estar com meu namorado, e você deveria estar com a sua.

- Elena, para de ser tão chata, e... Eu não tenho mais namorada.

- Terminaram? que pena, eram tão lindos juntos - minha voz era ironia pura.

- Bom, nós dois somos maiores de idade, já somos adultos, quer beber?

- Com você? não poderia ter companhia melhor.

- Para com tanta ironia, para de pensar, aproveita o tempo Elena, deixa rolar, se solta.

 Ah Damon Salvatore, melhor não querer que eu me solte. Damon abriu um bar lá havia algumas garrafas de bebidas, ele colocou uma tequila e um whisky no balcão no meio da cozinha, e pegou alguns copos no armario.

- Qual vai querer?

- Minha cama - revirei os olhos e sai andando.

  O que ele pretende me trazendo aqui? eu não posso beber, se beber perco o controle de mim mesma, e eu não quero isso, fui para o quarto, me joguei na cama e fiquei fitando o teto, pois o Damon está com meu celular.

- Elena - ele entrou no quarto - me desculpa, eu não devia ter trago você aqui.

- É, não devia.

- Desculpe - ele abaixou a cabeça.

- Ta - me levantei e voltei para a sala, comecei a reparar na casa, me lembrei do natal que passamos aqui.

 Damon veio para sala logo depois de mim, ele me entregou o meu celular.

- Vou ligar para o Chuck, e explicar.

- Você quem sabe. - ele deu de ombros.

 Peguei meu celular e disquei o numero do Chuck, ele não atendeu, resolvi ligar para a Jenny, ela atendeu no terceiro toque.

- Oi Elena, o que houve?

- O Damon me sequestrou, agora estamos numa casa no meio do nada, e está chovendo lá fora - olhei pela janela e estava chovendo forte.

- O que? você e o Damon? numa casa? sozinhos? na chuva? - sua voz era empolgada - Elena Gilbert, é hoje.

- O que é hoje? está louca?

- Elena, quem se importa? fica com ele.

- Jennifer você pirou? ele é meu irmão postiço.

- Vocês não tem o mesmo sague Elena, por favor né.

- Jenny, eu não posso.

- Elena, aproveita, pode ser sua grade chance, e tenho certeza que o Chuck nem vai se importar.

- Obrigada por me lembrar que meu namorado não se importa comigo.

- Desculpa, mas eu conheço alguem que se importa com você e que está ai, não deixe ele Elena, aproveita, agora vou indo, tenho planos, divirta-se.

 Respirei fundo, fui até a cozinha, peguei a garrafa de tequila e coloquei num copo, o virei.

- Caramba, para quem não queria...

- Damon, não torra - revirei os olhos.

 Nós ficamos bebendo por um tempo, eu já não estava mais sóbria, eu estava um pouco bebada, me sentei no balcão e virei mais uma dose de tequila, meus olhos estavam pesados, e eles se fecharam, senti uma mão na minha perna, meu corpo ferveu, abri os olhos e vi os olhos azuis nos meus.

- Damon.

- Elena - ele suspirou - como eu fui idiota.

- Pelo que?

- Te deixar aqui, não ter te levado junto comigo, não ter ficado com você.

- Já foi.

- Não, ainda pode ser... Se você quiser.

- Se eu quiser o que? - ele segurou meu rosto com uma das mãos, e quando me dei conta seus labios já estavam nos meus.

 Eu esperei tanto tempo por esse momento, sua lingua deslizando na minha, suas mãos em meu corpo, o beijo ficou mais intenso, ele me puxou contra seu corpo, deixando minhas pernas uma de cada lado do seu corpo, senti meu corpo ferver, sem parar o beijo ele me pegou no colo e me levou até o sofá, ele me deitou no mesmo e subiu em cima de mim, eu realmente queria aquilo, eu queria muito, mas algo me fez parar.

- Damon, não. - o empurrei. - Eu não posso fazer isso com você.

- Elena, nós não somos irmãos, não temos nehum parentesco, o unico problema são nossos pais que se casaram, mas nós nos conhecemos antes deles.

- Mesmo assim, não é certo, e eu tenho namorado.

- Elena, você não me quer mesmo? não sente por mim o que sinto por você?

- Damon, lembra que disse que trouxe uma camiseta a mais? pode me emprestar? eu quero dormir.

- Eu só tenho essa Elena. - ele apontou par seu corpo.

- Então tira. - ele riu, tirou e me entregou a camiseta cinza.

- Boa noite.

 Sai andando, entrei no quarto, tirei minha roupa, vesti a camisa e me deitei na cama, passava das duas da manhã, eu estava exausta, e bebada, não demorou para a inconsciencia me levar.