Overprotective escrita por Mizuno Aoi


Capítulo 9
IX - Da Noite Pro Dia Acontece Cada Coisa


Notas iniciais do capítulo

~Aparece like a Madara pra se proteger~
Oi gente, olha eu aqui de novo. Sabe, cara de pau é uma coisa impressionante, vocês não acham?
Esse capítulo tava meio pronto desde novembro, levei uns 20 minutos pra terminar no mês passado e só to postando agora. Que bonito...
Enfim, o que importa é que eu to postando. Falando nas postagens, eu já sei como a fic vai terminar e tals, e eu tenho umas duas semanas antes das provas começarem na escola, então eu vou ver se consigo adiantar mais alguma coisa. Tenho, fora esse, outros dois capítulos que escrevi durante as férias. Não vou falar muito aqui, mas nas notas finais sim. Então quem gosta de ler as merdas que eu escrevo....
Boa leitura ^^



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– Sakura, o que foi que você fez? – Tentei raciocinar direito, havia acabado de atender o celular que não parava de tocar sobre a cômoda ao lado da cama. Ino atendeu com aquela foz dela, fina e estridente.

– Eu? – Podia ouvir um chiado forte findo de trás, e juro que ouvi alguma coisa de vidro sendo quebrada.

–Quem eu? Você. Eu não. Então quem foi. – Ela disse como piada mas sua voz estava seria, muito seria. Resolvi deixar que ela completasse, já que não fazia a menor ideia do que ela falava. – São plenas 10 da manhã, e onde você está? Em casa, dormindo como as putas que trabalham a noite. Sabe, eu não sei que porras você faz em casa nos últimos dias. Ou melhor, na ultima noite. Mas eu vou te falar pra não repetir nunca mais, por que não é todo dia que o Quarteto Fantástico sai por ai, acabando com TODOS os meninos que eles encontram pela frente. E sabe qual foi o melhor? Tudo isso começou na sua casa, hoje de manhã, depois de uma conversinha entre o Madara e o Itachi. Consegue ligar os pontos querida?

– Puta merda – Foi a ultima coisa que eu disse antes da ligação ser cortada. Não pensei de mais em nada. Vesti o uniforme as pressas enquanto prendia o cabelo sem pentear. Desci correndo e cai no meio do caminho, como toda boa desgraça. Catei duas fatias de torrada, enquanto colocava a mochila nas costas e bebia um copo de suco. Antes de trancar a porta, peguei um morango na mesa. – 'Vambora Utakata, liga essa porra por que eu to com pressa.

Me esgueirei para dentro do carro o mais rápido que pude. Percebi que Utakata já tinha começado a mover o carro. – Bom dia Sakura-Sama, vejo que se atrasou um pouco essa manhã.

– Enfia o "Sama" na bunda e anda mais rápido com o carro. – Apos comer tudo. Limpei a boca na manga do uniforme. Olha que nojento, mas é melhor do que guardanapo nenhum. Chegando na escola, saltei do carro antes mesmo dele estar totalmente parado. – Até mais tarde.

Apalpei os bolsos atras do celular, que eu percebi que havia esquecido. Que ótimo, aonde Ino estaria... Pensando no horário, provavelmente no refeitório. Fui correndo para lá. Depois de subir três lances de escada, percebi que alguma coisa estava acontecendo. As pessoas saiam de lá as pressas.

Meu cabelo foi puxado com força. Segurei a mão da pessoa, forçando-a a me soltar. Era uma garota ruiva, lembrava Karin mas eu sabia que não era ela. Karin era mais baixa e mais puta.

– É tudo sua culpa! – Ela rosnou, partindo pra cima de mim. Desviei de arranhões e novas tentativas de puxar meu cabelo preso. Não estava entendendo nada, mas a menina não parou. Seus olhos faiscavam de raiva ardente.

– O que foi que eu fiz? – Ela se apoiou na parede e voou sobre mim. Cai de costas no chão. Ela sentou em minha barriga e segurou meus pulsos ao lado da cabeça. Quando coloquei um pouco de força, percebi que era bem mais forte. Mas mesmo assim, deixei que ela continuasse. Ela não bateria em mim, eu sentia isso.

– Você? O que você não fez? – Ela riu cética soprando um chumaço de franja para longe da testa. – Meu namorado está todo fodido e a culpa é toda sua. Se você não fosse uma vadia, agora ele não estaria sendo levado para um hospital. – Conforme ela ia falando, seu rosto ia de aproximando, sua respiração latente batendo na minha pele. – A culpa é toda sua e daquele maldito Quarteto de Swags idiotas! – Quando ela soltou uma de minhas mão para me bater, segurei seu pulso e virei o corpo sem muita dificuldade. Sai correndo, deixando a menina chorando para trás. Precisava encontrar Itachi e Madara. Precisava encontrar agora.

Quando cheguei no refeitorio, quase tive um ataque do coração. As mesas estavam viradas. Madara e Itachi estavam no centro, jogando pessoas para todos os lados, apenas meninos, verifiquei. As meninas faziam das mesas escudos contra os corpos lançados aleatoriamente.

– Yo, Sakura – Olhei para o lado, não acreditando no que via. Obito estava parado, ao meu lado, como um segurança de uma das unicas duas portas do refeitorio inteiro. Ele tinha um sorriso bem grande nos lábios e uma vontade imensa de começar a rir.

– Mas o que porras... – Não conseguia completar frase nenhuma, nem ao menos sabia o que estava acontecendo direito, não sei o que eu pretendia quando sai de casa correndo. Na verdade eu sabia, eu queria para-los. Mas vendo o estado das coisas. Pessoas sendo jogadas de um lado para o outro, caindo como pedaços de merda para então voltarem a ser jogados. Um vento frio percorreu minha espinha.

– Haha, você não deveria se fazer de sonsa, não sabia que você também era assim, como eu, que faz de tudo pra ver o circo pegando fogo.

– Não sou não! – Neguei com veemência. Na verdade, em parte eu era. Mas não nessa situação. Olhei em volta, procurando Ino e os outros. Alem da unica pessoa, que junto com Obito, poderia para-los, Shisui. – Droga! Cade ele?

– Quem? Shisu-chan? – Ignorei sua pergunta, o que ele interpretou como um sim. – No outro portão, fazendo a guarda.

– Mas que porra! – Puxei-o pela gola da camiseta, ele se deixou ser suspenso no ar – Porque vocês estão ajudando eles? – Obito começou a rir, senti a raiva ferver meu sangue e larguei-o, sem esperar nenhuma resposta concreta. Sai correndo no meio da chuva de alunos, tentando atravessar o refeitório.

Eu pulava a maioria dos corpos, alguns eu acabava pisando, a maioria nas mãos e pernas. Quando o primeiro corpo voou em minha direção, abaixei para desviar. Mas foi seguido por outros dois corpos, continuei correndo e acabei desviando, mas pisei no estomago de um garoto sem querer. Pararia para me desculpar se ele não estivesse inconsciente.

Quando me virei novamente, três corpos vinham, eles estavam perto de mais para desviar. Se eu corresse era acertada por um loiro, se eu voltasse por um albino e se ficasse parada, por um moreno. Só senti minhas costas sendo chocada contra a parede. Levantei meio zonza, agradeci por não ter batido a cabeça. Olhando mais a frente, havia uma mesa. Mais alguns passos. Voltei a correr.

Dessa vez, os corpos iam para o portão de Obito. Não parei de correr. Assim que alcancei a mesa. Olhei em volta. Achei Gaara e Neji ao lado de Temari, corri para perto deles.

– Ohayo. – Saldei tentando acalmar minha respiração, os três se viraram roboticamente, como se tivessem visto um fantasma, e então, seus olhos brilharam tão forte que eu achei que fossem chorar.

– Graças a Kami – Temari disse me abraçando apertado. – Ino, olha quem está aqui! – Ela gritou tão alto que eu achei que meus ouvidos fossem explodir.

– Testa! – Fui abraçada pelos dois lados. Quando as empurrei, enchi o pulmão de ar. – Kami-sama, achei que você não ia chegar viva até aqui. – Eu também, pensei. – Só pra você ficar sabendo, isso é tudo culpa sua.

– Me explica o que tá acontecendo por que pra mim não dá. – Falei me recostando a mesa, igual vários alunos faziam.

– Bom, foi mais ou menos assim: Há uma hora, nós fomos liberados para o lanche, ai, Itachi e Madara sentaram em mesas separadas, até ai eu ainda não tinha entendido nada, então fui falar com Shisui, ai ele disse que de manhã, Itachi falou alguma coisa com Madara no quarto e eles começaram a discutir, então quando desceram pra comer, eles explicaram que Itachi disse que havia se confessado, e na mesma noite você havia beijado Madara. Claro que todo mundo já tá sabendo. – Ai meu coração, imagina de a Dona Mikoto ouve isso. Adeus vida – Ai tá, voltando pras mesas separadas. Pessoas começaram a se reunir e fazer varias perguntas, a maioria eles respondiam. Isso até um ser ainda desconhecido gritar: "Se alguém como você pode ter uma chance com a Sakura, eu também posso". Ai pronto, todo o seu fãn-clube resolveu se declarar pra você amanhã. Mas os bichinhos ficaram putos. Eu não vi quem foi o primeiro, quando eu me dei conta, já tava chovendo guri pelo refeitório inteiro.

Por algum motivo, quando ela terminou de contar, tinha aquele mesmo sorriso de Obito estampado no seu rosto. Que beleza, ela também estava amando isso.

Eu só sabia de uma coisa: Precisava para-los. Me senti estranha quando não soube como fazer isso. Não sou louca de sair correndo e ser acertada por mais alguém, minhas costas ainda doíam. Sei que se eu gritar daqui, eles não vão me ouvir. Sei também que quando sai correndo, não tinha pensado que Obito e Shisui talvez não pudessem para-los, mas agora tudo estava bem mais claro. Eu não podia deixar o impulso de sair correndo até o meio de refeitório me dominar ainda mais.

Como se ouvindo minhas preces, um grupo não muito grande – com bastões de basebol na mão, capacetes e aquelas coisas de proteção que se usa sobre o corpo em alguns esportes – entrou e foi caminhando em direção a eles. Quando o primeiro corpo voou na direção deles, foi repelido com um acerto do bastão.

Dentre essas pessoas eu reconheci apenas três: Sasori, o garoto que sempre teve medo de enfrentar Itachi enquanto namorávamos. Deidara, o primo mais velho de Ino, que adora moda e até onde eu sei, ia me ajudar a sai para ver Sasori, por quem eu não sinto mais nada. E por ultimo mas não menos importante, Kakashi, o nosso professor mascarado, não sabia quase nada sobre ele alem do fato de ele ser um pervertido atrasado que já deu em cima de mim. E nesse momento ele era o unico que não usava uma armadura.

Ele e mais algumas pessoas, quase vinte, andavam em direção aos dois Uchihas mais velhos. Senti alivio por saber que eles seriam detidos. Mas então, fui tomada por um súbito desejo de voltar a correr até lá. Minha garganta secou. Eles os matariam de fosse necessário.


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Notas finais do capítulo

Eai, o que acharam? Mereço comentários? Talvez
Então voltando o assunto lá de cima, o que eu fiz durante as férias? Bem...
Antigos leitores de Don´t Cry Sakura.... I Love You, já podem comemorar, eu estou terminando de reescrever, MAS... Só vou começar a postar quando terminar Overprotective, é isso, eu pretendo terminar antes de julho, se tudo ocorrer como planejado: Vocês terão 2 capítulos por semana, exceto durante semana de provas. E começando a partir dessa semana. Mas eu não sei que dia eu consigo postar, então não se prendam a datas (leitores: PFFF, olha quem é a autora ¬¬, acha mesmo que eu vou esperar alguma coisa vir rápido? Tenho cara de palhaço agora, é? Que demência ...)
Mudando totalmente de assunto, sabia que já faz um ano que eu criei Overprotective? Nossa, eu, autora exemplar, não postei nem um capítulo por mês, mas agora, assim do nada, quero postar 2 por semana. Tenho a impressão de que ninguém está acreditando, mas enfim....
Ah é mesmo: Alguém gostaria de capítulos narrados por algum outro personagem, se sim, qual e contando sobre o que em especial?
No more, só isso mesmo. Feliz ano novo, feliz natal e um bom carnaval a todos. Remoendo o tempo.
Kissus sabor chocolate, tia Mizuno.



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