As Long As You Love Me escrita por Madness


Capítulo 25
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, eu sei que eu sumi. Tipo, três meses tem postar NADA, deve ter sido muito "WOW". Vocês deviam estar achando que eu abandonei a fic. Mas não, eu não a abandonei. Nunca a abandonaria, porque eu me divirto demais escrevendo e eu amo fazer isso.
Enfim, o motivo de meu sumiço, foi que na verdade, meu pai desde julho não paga a minha internet (ele ainda não pagou, mas dei meu jeito de conseguir entrar aqui e postar pelo menos um capítulo), diz ele que pagará ainda esse mês, mas eu não tenho total certeza.
Espero realmente que me perdoem, para compensar tentai ao máximo fazer um capítulo longo. Espero que gostem, porque me dediquei demais a ele.
Então chega disso e boa leitura! ;)



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Me dirigi com Anna até a sala. A cena que eu vi foi um tanto quanto fofa demais, Henry era alvo de cócegas coletivas vindo do Dylan e da Ginny. Ele se contorcia todo e ria alto, sorri ao ver a cena, Anna ao meu lado fez o mesmo.

- Ta. Ta. Eu me rendo! – Henry diz com certa dificuldade, no mesmo instante Ginny e Dylan pararam as cócegas e se cumprimentaram com um toque.

- Sabia que íamos vencer. – Dylan disse triunfante.

- Isso é injusto. – Henry disse se levantando. Ele estava todo vermelho e seus cabelos estavam bagunçados. – Vocês são dois, além disso, o Dylan é duas vezes meu tamanho! – Ele disse fazendo um bico extremamente fofo e abaixando sua touca de panda. Tive que resistir a vontade de apertá-lo. – Só porque vocês fizeram isso não vou dividir chocolate com vocês. – Ele disse cruzando os braços e dando um sorriso triunfante. Dylan fez uma cara emburrada e Ginny se fez de indiferente.

- Então, que filme vamos ver? – Anna perguntou assim que Dylan e Henry pararem de discutir sobre o chocolate. Confesso, Dylan era pior que criança.

- Nada de terror! – Dylan comentou apressado. Eu e Anna rimos de sua euforia e ele mandou a língua pra nós.

- Medroso – Henry comentou e se escondeu debaixo das cobertas para que Dylan não o pegasse.

- Romance? – Ginny comentou, Henry e Dylan pararam de fazer cócegas um no outro e fingiram que iam vomitar com a ideia.

Eles passaram a discutir que filme ver e não ver. Henry recomendou um filme de animação, mas o coro de não foi maior. Drama? Não. Comédia romântica? Nem pensar. Ficção Científica? Nope. Eu estava cansado de sugerir ideias e acho que eles também, se passaram uns trinta minutos e todo mundo olhava pro teto, como se ele fosse dar alguma resposta.

Esse momento seria a hora em que uma lâmpada se iluminaria na minha cabeça, como nos desenhos.

- Tenho uma ideia. – Digo parando de olhar pro teto e os encarando, eles viram a cabeça cansados como se esperassem mais uma ideia fracassada. – A gente pode assistir Piratas do Caribe. – Eu digo sorridente. Eles sorriram de volta, din din din ponto para James Scott.

- Ah mas tem um problema. – Anna diz fazendo uma careta. – Não tenho esse filme aqui.

- Não tem problema, o Dylan e a Ginny vão na locadora aqui perto e alugam.

- Pode ir parando aí moço. Por que a gente? – Ginny arqueou uma de suas sobrancelhas.

- Castigo por terem judiado do Henry. – Eu digo dando uma piscadela pra ele que me devolve um sorriso de orelha a orelha.

- Mas... – Dylan ia protestar.

- Anna, Henry e eu faremos a pipoca e vocês vão lá, é rapidinho.

- Além de ir lá eu não vou poder comer chocolate, sabe a vida? Ela é injusta!

- Eu te dou o dinheiro pra você comprar o chocolate, sua peste – Eu disse por fim. – Tragam os quatro filmes, amanhã a gente não tem aula, da pra varar a noite assistindo. – Eles assentem, dou a eles o dinheiro pra locação dos dvds e pro chocolate.

Anna tinha ido para a cozinha e eu fiquei na sala com o Henry.

- Jay – Henry disse sussurrando me chamando atenção. – Vem cá.

- Por que você está sussurrando?  - Eu sussurrei assim que cheguei perto dele.

- É que eu quero assustar a Anna – Ele me deu um sorriso sapeca e banguela. – Você podia me ajudar, sabe, como um bom cunhado. – Ele disse me fazendo corar levemente.

- Hãn, claro, o que você quer fazer? – Ele arqueou as duas sobrancelhas e me olhou diabolicamente, se ele não fosse tão fofo eu até poderia ter medo. Ele começou a sussurrar no meu ouvido a ideia e no final nós sorrimos cúmplices.

- x –

Entrei na cozinha e Anna estava se esticando toda pra alcançar a pipoca na parte de cima do armário. Me escorei no batente da porta, a admirando. Ela bufou levemente irritada.

- Quer ajuda? – Eu a perguntei enquanto segurava a risada, ela girou com os calcanhares e me olhou.

- Está há quanto tempo aí?

- O suficiente pra ver sua tentativa frustrada de alcançar a pipoca. – Eu disse rindo e indo até ela.

- Muito engraçado James. – Ela franziu as sobrancelhas – E o que o senhor fazia que não pode vir me ajuda, hein? – Lhe lancei um olhar malicioso.

- Estava olhando, sabe como é. – Ela corou levemente e mordeu o lábio. Foi aí que eu a puxei pela cintura e selei nossos lábios.

Eu esqueci totalmente o mundo a nossa volta. Suas mãos foram pra minha nuca puxando meus cabelos e me trazendo cada vez mais perto. Percorri minhas mãos pela lateral de seu corto até chegar à sua coxa, segurei ela por ali a fazendo prender as pernas em minha cintura e a levei até o balcão, fazendo assim Anna ficar praticamente do meu tamanho.

Nos separamos pela falta de ar e eu soltei um sorriso maroto.

- Que foi? – Ela perguntou inclinando a cabeça e franzindo as sobrancelhas fez uma cara de confusa.

- Nada – Eu franzindo as sobrancelhas e depois dando um sorriso torto. Ele semicerrou os olhos e me olhou pensativa. – Aliás, saiba que eu já comecei a ler a Nuvem da Morte. – Seus olhos brilharam de excitação.

- Sério? E o que está achando? Está em que parte? Ai não me diz, estou com medo de te soltar spoiler... Mas não saber me deixaria totalmente frustrada. – Ela disse desesperada, o que foi extremamente fofo.

- Calma aí Speed Racer. Sim, eu estou falando sério e até agora eu estou adorando o livro e já devo ter lido pelo menos umas 100 páginas. Me dê uma tarde tediosa e eu termino ele rapidinho, apesar que...

- Apesar que... – Ela repetiu incentivando que eu continuasse.

- Acho difícil eu ter uma tarde tediosa agora que eu estou namorando. – Dito isso ela corou, eu sorri convencido e a beijei novamente. – Acho que gente devia fazer a pipoca. – Eu disse assim que nos separamos, mas sem tirar os olhos de seus lábios que estavam levemente vermelhos e chamativos.

- É verdade – Ela disse totalmente perdida, eu já ia me aproximando de novo para beijá-la, quando ouvimos um grito vindo da sala.

Anna me olhou com os olhos arregalados e deu um salto do balcão correndo até a sala. Com o coração acelerado e com medo pelo o que podia ter acontecido eu fui até a sala.

Cheguei lá e Anna olhava atônita para Henry, que estava deitado esparrado no chão, sua mão estava cheia de sangue e aparentemente ele havia desmaiado.

- Anna... – Eu disse sem saber o que dizer ao certo. Foi quando ela se aproximou do irmão e se ajoelhou diante de seu leito. Assim que ela chegou perto o suficiente dele, Henry levantou gritando.

- AAAAAAAAAAAAAAH! – Feito isso a Anna caiu pra trás e Henry se desatou em rir. Olhei para a Anna que de tristeza, passou pra choque e logo depois... raiva. Eu segurava o riso, porque não poderia transparecer que eu havia ajudado Henry. – Não acredito que você caiu. – Ele disse sem ar enquanto ria mais ainda. – Você precisava ver sua cara.

Foi aí que eu não aguentei e ri junto. Anna me olhou furiosa o que me fez engolir em seco.

- x –

Henry tinha acabado de ir se lavar e Anna estava na cozinha fazendo as pipocas, estava com um bico enorme, minha vontade era de mordê-la, mas digamos que ela estava brava comigo, a cada um passo que eu dava para perto dela ela dava dois se afastando.

Acho que ela não levou isso numa boa. Suspirei frustrado.

Deixe-me explicar a vocês. Eu e o Henry combinamos que eu faria a distração enquanto ele ia sorrateiramente até a cozinha e pegava o ketchup na geladeira.

- Não fica assim Jay, ela vai te perdoar. Ela só estava brava porque, você sabe, ela pensou que eu tinha morrido. – Henry disse me tirando de meus pensamentos e me dando um sorriso sincero.

- Ah valeu parceiro, vou tentar de novo. E nada de gracinhas dessa vez! – Eu disse me levantando e baixando sua toca de panda até cobrir seu rosto. Ele subiu a touca e me lançou um sorriso seguido de um polegar positivo.

Prendi a respiração e fui até a cozinha. Anna estava de costas fazendo a pipoca, havia um banco perto do armário, que ela provavelmente usou pra pegar a pipoca. Pigarreei e ela virou com os calcanhares me olhando.

- O que quer? – Ela perguntou.

- Você. – Eu digo sem pensar, isso pode ter soado meio malicioso, talvez. Mas não levem para esse lado obscuro, ok?

Ela vacilou um meio sorriso, mas percebendo o que estava fazendo e franziu os lábios e ergueu uma das sobrancelhas soltando apenas um “hum” e voltando a atenção para a panela.

Foi quando tive uma ideia. Sai da sala aos tropeços e fui até a sala.

- Henry, sua irmã tem um violão? – Eu perguntei esperançoso, ele me olhou confuso e depois deve ter entendido o que eu queria e subiu as escadas correndo e eu o segui.

Chegamos até uma sala, era quase isso, na verdade, cabiam umas três pessoas no máximo e era como se fosse um armário de vassouras. Lá tinha umas guitarras penduradas na parede, uma Les Paul, uma SG e mais duas outras de que não me recordo o nome e num pedestal tinha dois violões um preto e um marrom. Henry me entregou o preto.

- A gente toca. – Ele comentou vendo minha cara de surpresa. – Na verdade, eu estou aprendo ainda, mas pelo menos já sei tocar Parabéns Pra Você.

- Legal. – Eu murmurei. Desci as escadas e Henry me seguiu. Dylan e Ginny tinham acabado de chegar. Eu meio que congelei.

Eles estavam conversando na sala e eu segui direto pra cozinha onde a Anna estava. Segurei o violão passando a alça por meu pescoço, respirei fundo e comecei a tocar os acordes de All About You.

It's all about you (it's all about you)
It's all about you baby
It's all about you
It's all about you

Comecei a cantar e Anna que estava procurando uma vasilha para a pipoca virou e me encarou.

Yesterday you asked me something I thought you knew

So I told you with a smile, it's all about you

Then you whispered in my ear and you told me too

Said you'd make my life worthwhile, it's all about you

Percebi uma movimentação atrás de mim, agora além de Anna como plateia eu tinha Henry, Dylan e Ginny.

And I would answer all of your wishes

If you asked me to

But if you deny me one of your kisses

Don't know what I do

Cantei sorrindo enquanto me aproximava dela, ficando um pouco menos que a uns quatro passos. Ela sorriu de volta.

So hold me close and say three words like you used to do

Dancing on the kitchen tiles, it's all about you, yeah!

Fiz o solo no violão olhando para a nota as notas que eu dedilhava enquanto mordia o lábio inferior.

And I would answer all of your wishes

If you asked me to

But if you deny me one of your kisses

Don't know what I do

So hold me close and say three words like you used to do

Dancing on the kitchen tiles

Yes you make my life worthwhile

So I told you with a smile

It's all about you

Ela me olhava atenta. Ahá, um ponto para o Jay! Acho que agora ela não está brava, não pude evitar sorrir. Fazendo os acordes finais, eu cantei a última parte com um sorriso bobo estampado de orelha a orelha.

It's all about you (it's all about you)

It's all about you baby

It's all about you (it's all about you)

It's all about you baby

Terminando de cantar eu puxei o violão para trás o deixo virado para meu ombro e me aproximei mais. Eu cocei a nuca nervoso.

- Oi – Eu disse com certa vergonha, o que era idiota de minha parte. Ela riu e negou com a cabeça. Ela passou seus braços sobre meu pescoço o que me deu sinal verde pra beijá-la.

Assim que selamos nossos lábios ouvimos um “Awn” vindo da Ginny e um “Bleh” vindo do Dylan e do Henry.

Não pude evitar se sorrir entre o beijo e ela fez o mesmo.

- Vamos parar com essa melação antes que eu vomite, obrigado. – Dylan disse fazendo a gente se separar. – Nada de pornô grátis, temos criança na cozinha. – Ele disse tampando os olhos do Henry. Abracei Anna por trás e abaixando um pouco apoiei meu queixo em sua cabeça.

- É que você não viu antes de vocês chegarem Dylan. – Henry disse brincalhão dando um sorriso malicioso. O que fez eu e Anna corarmos.

- Mas qual foi o motivo de você ter cantando? – Ginny perguntou curiosa se escorando no batente da porta e arqueando as sobrancelhas.

- É que eu e o Jay demos um baita susto na Anna e ela ficou toca sentida e blah blah blah. – Henry se apressou em dizer. Ele riu e piscou pra mim e eu fiz a mesma coisa. Levando um tapa logo em seguida.

- Se é assim, sim.

Então fomos para a sala assistir aos filmes. Dylan, Ginny e Henry deitaram nos colchões e eu e a Anna ficamos no sofá.

Anna sentou no sofá com as pernas cruzadas, e colocou uma almofada em sua perna e bateu indicando para que era pra eu me deitar. Tirei meu tênis ficando só de meia.

- Nossa Jay, que chulé! – Dylan comentou zombeteiro e joguei meu tênis esquerdo em sua cabeça. – Só por isso não te dou chocolate. Agora não se pode nem falar mais a verdade – Ele resmungou.

Pousei minha cabeça sobre a almofada e Anna se abaixou até mim me dando um selinho, mas eu como não me contentei só com isso acabei aprofundando o beijo.

- O filme mal começou e vocês já estão se pegando, que deselegante! – Dylan disse atacando meu tênis de volta em mim. Mostrei a língua pra ele. – Jay, guarde sua língua pra você e pra boca da Anna, ninguém mais quer ver isso não. – Ele comentou o que me fez ficar tão corado quanto um pimentão, a sorte é que estava escuro e ninguém viu.

- Dylan, para de ser o ciumento da relação e deixa a Anna e o Jay em paz! – Ginny disse fazendo o sorriso malicioso de Dylan desaparecer e ele a olhar incrédulo.

- Isso é um absurdo! – Dylan se fez de magoado, rolei os olhos.

- Se vocês não querem assistir filme, tudo bem. Então eu vou colocar meu dvd do Como Treinar Seu Dragão. – Henry comentou chamando a atenção de todos. Ficamos em silêncio e voltamos a assistir ao filme.

- x –

Já estávamos assistindo ao segundo filme. Henry já estava dormindo desde o meio do primeiro. Quando trocamos de filme eu aproveitei e me ofereci a levá-lo ao quarto.

Seu quarto era bem espaçoso e cheio de brinquedos. No teto havia umas estrelas e planetas grudados que brilhavam no escuro. Nas paredes havia dinossauros. Admiro ele não acordar levando susto toda vez que via, porque a luz do luar que entrava pela janela de seu quarto era sinistra. O teto de seu quarto era escuro o que transparecia que era o espaço mesmo. Sua cama era em forma de foguete. O puis ali e o cobri. Henry se aconchegou mais na cama e eu o admirei. Ele estava com a boca entreaberta como se buscasse o auxilio da boca para respirar. Ele respirava tão tranquilamente que só de reparar eu bocejei e cocei os olhos. Seus cabelos estavam bagunçados.

Foi o reparando que imaginei como Anna era dormindo.

- Admirando as dinossauros? – Anna se aproximou de mim me abraçando de lado.

- É também. – Eu disse olhando em volta. – Seu irmão gosta mesmo de dinossauros. Ele também gosta de planetas? – Ela fez que sim com a cabeça.

- Ele disse que quer ser historiador pra poder procurar ossos de dinossauros e que quer ser astrônomo pra poder admirar as estrelas. – Ela disse sorrindo.

- Uau, ele com essa idade já sabe o que quer. E eu que me formo esse ano não faço a mínima ideia. – Eu disse rindo e ela me acompanhou. Ficamos um tempo em silêncio admirando o Henry. – Já sei o que vou dar de presente pra ele.

- É? E o que seria?

- Um telescópio.

- É acho que seria legal. – Ela diz me puxando para fora do quarto.

Descemos as escadas de mãos dadas.

- Vocês não estavam se pegando no quanto da Anna, estavam? – Perguntou Dylan. Acho que estava começando a concordar com Ginny, tudo isso que Dylan estava sentindo era ciúme. Anna negou com a cabeça.

Voltamos cada um para seu lugar. Assim que o filme começou a Anna começou a fazer carinho em minha cabeça. Eu olhei para cima e ela estava concentrada assistindo ao filme. Bocejei mais uma vez, aquilo que ela estava fazendo era tão bom.

Eu fechei os olhos, o som da tv foi ficando mais baixo e quando percebi já estava dormindo.

- x –

Acordei quase duas horas depois com alguém me chacoalhando e depositando beijos em meu pescoço.

- James! – Anna me chamou e chacoalhou. – Hey, acorda vai. – Ela dessa vez me deu um beijo.

- Hun? – Foi a única coisa que eu consegui dizer.

- Sua mãe te ligou – Ela disse e num salto eu abri os olhos e levantei. – Ela disse que era pra você ir embora.

- Ah sim. – Olhei para o chão afim de encontrar o Dylan e não o achei. – Dylan já foi? – Eu perguntei franzindo as sobrancelhas.

- Ah sim, já foi. – Ele disse juntado o balde de pipoca e os copos que estavam no chão. – Logo que você dormiu ele recebeu uma ligação e foi.

- Ah sim – Eu cocei os olhos e ajudei a Anna a limpar a sala e a cozinha.

Depois de ajuda-la eu olhei no celular e já passava das duas e meia. Decidi então ir embora.

- Tenho que ir – Eu digo fazendo um bico e deixando meus ombros caírem. Ela soltou uma risada e levantou do banco onde estava sentada e veio até mim. Ela pegou minha mão e me arrastou até a porta. – Nossa, é assim mesmo? Vai me expulsar! – Eu me fiz de magoado.

- Ai para Jay – Ela disse dando um tapa de leve no meu braço. – Sabe o que é isso? – Neguei com a cabeça. – Sono. E é melhor você ir antes que sua mãe ache que sou uma má influência ou venha te buscar pelos cabelos. – Ela disse rindo e eu ri junto. Só de imaginar a cena meu couro cabeludo doeu.

- Pelo menos ganho mais um beijo? – Eu uni as mãos e fiz a minha cara mais fofa. Ela me olhou cruzando os braços e erguendo uma das sobrancelhas.

- Hum. – Ela disse pensativa. – Ai, não me olha assim – Ela inverteu o peso de uma perna para a outra e mordeu o lábio inferior. – Ta bom, eu te dou até dois. – Ela rolou os olhos e eu sorri vitorioso.

Ela veio até mim e me deu dois selinhos, ela já ia sair de perto, mas eu a agarrei pela cintura.

- Hey! Isso é um absurdo, eu não quis dizer isso...

- Tecnicamente você não especificou o tipo de beijo – Foi a vez dela sorrir vitoriosamente. – Eu ainda fui legal, pois podia ter te dado na bochecha.

- Como você é má.

- É pode ser. Agora me solta – Eu me fingi de surdo e depois de um minuto sem soltá-la ela disse por fim. – Ta bom, eu te dou UM beijo do jeito que você quer. – Ela disse dando ênfase ao um.

Foi quando eu abaixei minha cabeça e a beijei. Sua mão foi direto para minha nuca, onde ela passou as unhas me fazendo arrepiar e depois prendeu os dedos em meu cabelo.

Foi quando meu celular começou a tocar desesperadamente, nós tentamos ignorar, mas depois da segunda tentativa de pessoa, Anna se soltou de mim. Eu atendi sem nem ao menos olhar quem era.

- Alo?

- JAMES MATTHEW SCOTT, VEM JÁ PARA CASA! – Minha mãe disse gritando do outro lado da linha, o que me fez tirar o celular de perto da orelha.

- Sim senhora. Já estou indo. – Anna estava escorada no batente da porta e ria.

- NÃO É ESTOU INDO. VENHA AGORA OU IREI TE BUSCAR PELOS CABELOS! – Ela gritou de volta. “Eu te disse” consegui ouvir Anna sussurrar para mim.

- Ok.

- Você tem 5 minutos pra se despedir da Anna. Estarei esperando na porta de casa. – Dito isso ela desligou o celular. Suspirei.

- Hum – Eu cocei a nuca, envergonhado. – Que tal a gente sair amanhã?

- Amanhã não vai dar - Ela franziu os lábios. – Tenho que cuidar do Henry, meus pais só chegam amanhã à noite.

- Ah sim. Então ta ok. Amanhã eu te ligo. – Fui até ela e lhe dei um beijo não muito demorado. - Boa noite.

- Boa noite – Ela me responde e eu vou pra casa.

- x -

Como era de se esperar minha mãe realmente estava na porta, eu  já estava pensando em um milhão de desculpas parar dar a ela.

- James Matthew Scott – Ela disse tão vagarosamente que fez os pelos de minha nuca arrepiarem de medo.

- Mãe, eu sinto muito. É que eu acabei dormindo, aí quando você ligou a Anna me acordou, ai eu a ajudei a limpar a casa e...

- Não estou brava – Ela disse me interrompendo

- Não? – Eu perguntei confuso

- Na verdade em partes... Digo é que eu apenas queria saber como é que você e a Anna começaram a namorar – Ela disse sorrindo.

- Hãn – Eu disse fazendo cara de confuso.

- Ai Jay, você sabe que sou curiosa, e eu estava te esperando até agora acordada. Mas aí o sono estava me atormentando, aí eu resolvi te ligar. – Depois que ela se explicou eu ri.

- Mãe, a senhora não existe!

- É claro que existo, oushe menino, não está me vendo aqui não? – Ela me contou me fazendo rir de novo. – Mas então me conte como você e minha nora finalmente se acertaram para que eu possa dormir.

Rolando os olhos e rindo da empolgação de minha mãe, eu lhe contei como aconteceu e depois de lhe desejar boa noite entrei debaixo das cobertas apenas de cueca e cai no sono.


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Notas finais do capítulo

Então, deixem seus comentários, recomendem a fic, sei lá uheuhe
Tentarei respondê-los se conseguir entrar aqui de novo.
Se não até breve.



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