A Elite escrita por AnaTheresaC


Capítulo 17
Alguns não deveriam guardar segredos... Ou beber


Notas iniciais do capítulo

Oi genteee!! Nossa. Como o tempo passou rápido. E quanto tempo que eu não posto '-'Espero que desculpem essa escritora avoada aqui ;)Vocês provavelmente terão vontade de me matar no final do capítulo '-'Ah, e dedico este capítulo a linda, maravilhosa e estupenda, Bia Salvatore u.uAmei sua recomendação, fofaaa!!!Espero que gostem, e bom feriado para vocês!! (Quem é de SP aí? Eu vou para lá no feriado. Dizem que o friozinho é bom... Certo?)



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Capitulo 17

– Alguns não deveriam guardar segredos... Ou beber.




– Não enche, Rebekah. – resmungou Kol, tropeçando no tapete do hall de entrada. – Você não sabe de nada!

– Ah, eu sei sim! Eu sei que meu irmão é um idiota que terminou com a garota que ele ama por causa de um boato sem fundamentos! E ainda fica morto de bêbado! Você é totalmente um covarde, Kol Mikaelson. Um covarde! – gritou Rebekah, fazendo o irmão a olhar com fúria. – Não acredito que você acreditou nesse boato ridículo que Samara tem AIDS!

– Argh! – Kol foi em direção a porta, saindo em seguida.

– Onde você pensa que está indo? – gritou Rebekah, seguindo-o

– Sair. – Kol saiu da garagem empurrando sua moto Ducati 848 e montando nela.

– Kol, você não pode sair desse jeito! Você está bêbado!

– Não diga o que eu não posso fazer, Rebekah. Eu ainda sou o mais velho. – disse, e com isso deu partida e saiu da propriedade dos Mikaelson.




Enquanto isso, não muito longe dali, Caroline Forbes estava parada em frente ao Mystic Cafe. Ela respirava fundo, olhando seu relógio. Com certeza Klaus ainda não estava lá. A garota havia chegado 20 minutos antes do combinado.

Decidiu entrar mesmo assim. Talvez pedisse uma água, ou até mesmo um cappuccino, para ver se sua respiração ficava mais calma.

Ela havia “terminado” com Tyler naquela manhã, antes de todo o drama com Samara. E ele nem ficou chateado! Bom, pelo menos não demonstrou. Apenas aceitou a decisão dela, e depois a deixou no meio do pátio. Suas amigas ainda não haviam chegado, por isso ela sentou em uma das mesas de piquenique e ficou lendo aquele livro. Então Samara a achou e começou toda a confusão.

Ela estava surpreendida pela Garota do Blog ainda não ter postado nada sobre o término entre a garota e Tyler. Mas agora com certeza ela postaria algo sobre o “encontro” dela com Klaus.

Ela sorriu minimamente para a garçonete que a atendeu, e olhou em volta para ver se achava alguma mesa vaga. Mas ao invés de encontrar uma mesa, ela encontrou um par de olhos azuis como o céu e a minúcia de um sorriso para ela.

Caroline se aproximou de Klaus, que levantou-se para arrastar a cadeira para ela.

– Que bem educado! – ela disse, dando uma risadinha leve.

– Fui criado desse jeito. – Niklaus deu de ombros.

– Não é característica dos britânicos serem sempre pontuais?

– Nasci na Inglaterra, sweetheart, mas não costumo muito seguir as tradições de lá. – ele sentou-se em frente a ela. – Aconteceu algo? Parece abatida.

– Ah, aconteceu uma coisa horrível com Samara. – ela passou os dedos em seus cabelos loiros. – Ela foi vítima de um boato terrível.

– Samara, a namorada de Kol?

– Bom, eles nunca foram muito bem namorados. Eram “amigos multicoloridos”, como costumavam dizer.

– Que boato que ela sofreu?

– Alguém espalhou pela escola de que ela tinha HIV. Uma completa mentira, claro, mas Kol terminou com ela na frente da escola inteira.

– Que deselegante! Kol deveria voltar as aulas de etiqueta! Como pode? Fazer isso com uma dama?

– Pois é. Estava na casa dela agora há pouco. Tivemos que dar para ela um momento de garotas. Ela está mal. – Klaus apenas balançou a cabeça, ultrajado com as atitudes de Kol. Caroline sentiu um olhar sob suas costas e olhou disfarçadamente para a frente do estabelecimento, já que eles estavam sentados em uma das últimas mesas. Praticamente todos os olhares (que a conheciam, pelo menos) estavam direcionados para ela. Todos estavam olhando, e todos estavam comentando.

– Gostaria de ir para um outro lugar? – sussurrou Klaus para Caroline, percebendo os olhares para os dois. Caroline assentiu, e os dois saíram do café, ainda sendo observados.




Enquanto Klaus e Caroline andavam pelas ruas de Mystic Falls, papeando e conhecendo um ao outro, Bonnie Bennett entrava em casa, após deixar Elena com Samara.

– Pai? Está em casa? – perguntou Bonnie, ao estranhar as luzes acesas. Seu pai deveria estar na prefeitura agora, sendo o ajudante do prefeito.

– Infelizmente não, pequena Bennett. – disse uma voz vindo do corredor. Bonnie congelou. Aquela voz era igual a de Elena, porém destilada de desprezo e desdém.

– Katherine. – sussurrou Bonnie enquanto Katherine surgia em calças de couro e botas stiletto do corredor, com uma peça das roupas de Bonnie na mão.

– Sabe, ruivinha, você até que começou a me enganar. Pensei que não havia nenhum segredo detrás desse cabelo laranja sem graça e esses olhinhos de corça. – Katherine olhou para a roupa, que era um dos vestidos de Bonnie – Mas pelo que vejo, eu me enganei! Há! Fazer as próprias roupas e depois costurar as etiquetas de marcas da Elite? Isso é tão Jenny Humphrey!

Bonnie arregalou seus olhos. Jenny Humphrey era uma garota de Nova York que Blair Waldorf, amiga de Elena, contara sobre ela às garotas. Ela morava no Brooklin, e tentava entrar na sociedade do Upper East Side. Ela criava suas próprias roupas, e acabou sendo ridicularizada por isso.

– Katherine... – Bonnie tentou falar, mas Katherine a interrompeu.

– Shiu! – Katherine andou em volta dela, olhando-a com seu olhar frio e deixando-a paralisada. – Imagino que Elena e as outras cachorrinhas dela não saibam disso... Senão você não estaria sentada na mesa dourada, e sim naqueles assentos de banheiro para perdedoras. Hahaha! – ela riu debochadamente.

– O que você quer? – sussurrou Bonnie, e Katherine parou em sua frente.

– Afaste-se de Elena. Quero que a deixe sozinha. Quero que a ignore, que não fale mais com ela. Entendido?

– Não posso fazer isso. – Bonnie nem se atrevia a respirar.

– Ah, mas você vai. Ou todos irão conhecer seu segredinho... Plebeia. – Katherine deu outro risinho debochado.

– Você não entende! Minha família está quase falindo por causa dessa crise! Eu não tive escolha!

– Shiu! Quando você vai entender que eu não me importo, plebeia Bennett? As coisas funcionam assim: Você tem um segredo, eu o descobri. Agora você vai fazer tudo o que eu mando, ou eu vou mandar seu segredo para a Garota do Blog. – ela cantarolou, mostrando seu celular, que estava com um e-mail prontamente feito, prestes a ser mandado para a Garota do Blog.

– Não! – gritou Bonnie, tentando pegar o telefone, mas Katherine o guardou.

– Qual vai ser, ruivinha? Ficará longe de Elena, ou eu posso mandar esse e-mail em um, dois...

– Eu aceito! – arquejou Bonnie, dando-se conta que acabou de assinar sua sentença de morte. – Não mande para a Garota do Blog. – Katherine sorriu perversamente.

– Perfeito. – Katherine jogou a peça no rosto de Bonnie e se dirigiu para a porta. – Estarei de olho! – cantarolou, abrindo a porta.

– Foi você, não foi? – acusou Bonnie, antes que ela saísse pela porta. – Foi você que espalhou o boato que Samara tem Aids. – Katherine deu uma risadinha.

– Pobre pequena Bennett. Sempre tão ingênua! Isso é muito maior que vocês duas, garota, ou do que eu. Está na hora de acordar para o mundo, ruivinha. – e com isso saiu, deixando Bonnie no meio da sala.




Caroline e Klaus deram uma risada conjunta após ele contar sobre uma de suas brincadeiras na infância. Eles tomavam café que tinham comprado no Starbucks da First com a Square, enquanto conversavam sobre seus interesses, e os sonhos de Caroline.

– Então, Klaus Joseph Mikaelson. Tem 23 anos, sua cor favorita é azul, terceiro filho mais velho, seus irmãos são Finn, Elijah, Kol, Rebekah e Henry. Seus pais são Mikael e Esther. Perdi alguma coisa? – perguntou Caroline com uma sobrancelha arqueada, fazendo Klaus rir um pouco.

– Você é uma boa ouvinte, Srta. Forbes. – Caroline sorriu para ele, mas um barulho alto a chamou atenção no inicio da rua. Era uma moto, e estava em alta velocidade. E Caroline reconhecia aquela moto, já que praticamente andara sempre na garupa dela no primeiro ano quando estava “ficando” com o proprietário, antes é claro, dele achar o amor de sua vida, mas o tapado não perceber.

– Aquela não é a moto do Kol? – perguntou Caroline descrente, apontando para a moto que vinha correndo em alta velocidade.

– É... O que esse retardado está fazendo correndo desse jeito? – perguntou Klaus, olhando quando a moto passou por eles, os cabelos negros de Kol voando pelo capacete, confirmando que era ele mesmo.

– Não faço a mínima ideia. – Caroline olhou quando a moto se afastava... E perdia o controle, capotando no asfalto.

– KOL! – ambos gritaram ao mesmo tempo, enquanto um Kol inerte rolava, parando uns cinco metros da moto que saia fumaça.


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Notas finais do capítulo

Então.... Vocês não podem me matar, senão quem vai escrever e postar o próximo capítulo?? Muahahahaha!!!Deixem reviews u.uE Recomendações u.uAté o próximoooo!!