Uma Trouxa em Hogwarts escrita por Maia Sorovar


Capítulo 6
Intercambista




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Sofia olhou curiosa o velho bruxo, ainda fascinada com suas vestes e seu ar altivo. Estava pronta para acatar qualquer decisão deste.

- Hum, pelo visto se recuperou rapidamente, meu caro. - Ele sorriu manso para menina que limitou-se a acenar com a cabeça. Sorria internamente por ainda estar de boné e este esconder um pouco suas feições esguias.

- Gostaria de lhe dizer que estou muito impressionado pelo modo como conseguiu alcançar Hogwarts. Teremos que nos precaver futuramente. Mas, no momento, devemos nos preocupar com o senhor. Diga, meu caro, para que colégio ia antes de se desviar?

- Saint Joseph Mary, exclusivo para garotos. Por quê?

- Já havia estado alguma vez lá? - Ela maneou negativamente a cabeça.

- Alguém do colégio sabia que iria para lá? - Novamente uma negativa.

- Não, meus tios decidiram de última hora por esse colégio, por isso ia fazer minha matrícula quando estivesse lá.

Dumbledore acariciou a longa barba, pensativo. - Bom... Muito bom... - Os professores agora o olhavam receosos. - Senhor Sofeu, temo que nos deparamos pela primeira vez com uma situação com essa. Não o esperávamos; seguramente nem sequer cogitamos sua presença aqui. Mas está aqui e não pode voltar para Londres. O trem que o trouxe só vem nas férias e isso vai demorar alguns meses.

- E o que farei então? - Já desesperada com a idéia de se ver sozinha, largada no meio da rua.

Ele sorriu. - Gostaria que permanecesse na nossa escola, pelo menos até o natal. Como uma espécie de intercâmbio.

- INTERCÂMBIO? - Não só os professores mas Harry e Rony, que voltara para perto da cama, exclamaram surpresos.

- Mas professor, isso é ridículo! Ele não é bruxo! - Snape parecia que iria ter um ataque.

- Severo tem razão, Alvo, ele pode se machucar. Sabe lá o que pode sofrer aqui. - Minerva inesperavelmente fazia coro às reclamações do professor de poções.

- Concordo com eles, Alvo. É muito perigoso. - Flitwick estudava a menina enquanto falava.

O diretor levantou a mão acabando com toda a discussão no ato. - Ele ficará aqui. Não podemos mandá-lo embora e não podemos abandoná-lo aí. E acho que será interessante, especialmente para alguns alunos, terem contato com um não bruxo e rever seus velhos preconceitos. - Disse isso olhando diretamente para Snape. Sabia que seria na Sonserina o principal problema para a garota. - Espero contar com a colaboração de todos aqui para deixá-lo o mais a vontade possível. - Terminou a frase olhando Harry, Rony e Hermione.

- O que? NÓS? - Os garotos exclamaram. Mione apenas sorria.

- Sim, senhor Weasley, senhor Potter. Se não me engano, Harry, foi por sua causa que ele está aqui agora, não foi? - O olhar duro do bruxo não o deixava mentir.

- Sim senhor.... - Sofia fazia força para não rir agora.

- Então ficará sob sua responsabilidade a segurança e bem estar do senhor Motta. Providenciarei para que na Grifinória surjam acomodações adequadas para ele. A srta. Granger pode ajudar com os deveres e tarefas. Mas o resto é por sua conta. E, sr. Weasley - Olhando duramente para o garoto que começara a rir - Tendo em vista seu comportamento pouco cavalheiresco, convido-o a fazer par com o sr. Potter na segurança de nosso hóspede.

E foi vendo o queixo do ruivo cair que a brasileira deitou-se e tornou a adormecer.

 

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