Um Viajante em Hogwarts escrita por warick


Capítulo 16
Os que querem e os que podem.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/333153/chapter/16

Capitulo 16 – Os que querem e os que podem.

Na manha seguinte na frente da sala precisa tinha 16 pessoas: Harry Potter, Hermione Grenger, Rony Weasley, Gina Weasley, Jorge Weasley, Fred Weasley, Luna Lovegood, Neville Longbon, Cho Chang, Parvati Patil, Padma Patil, Lilá Brown, Zacharias Smith, Susana Bones, Colin Creevey e Ernesto McMillan, mais pessoas do que eu tinha imaginado.

- Vamos entrar. – falei pensando como eu queria que a sala precisa aparecesse.

Dessa vez, não tinha estantes com livros, área de duelo, almofadas, na verdade não tinha nada, era uma sala vazia com uma parede repleta de espelhos.

- O que vamos fazer aqui? – perguntou Smith.

- Aqui eu vou fazer o teste de quem vai poder ou não ter aula comigo, eu acho que vai ser no máximo 10 pessoas, então pelo menos 6 daqui vão sair. – respondi. – Agora vamos para as regras: primeira: se sair não volta mais, segunda: faça tudo que eu mandar e não reclame e terceira: não conte para ninguém o que vamos fazer aqui, todo mundo entendeu as regras?

Todos concordaram.

- Agora eu quero que vocês sentem nos tapetes. – 17 tapetes apareceram no chão. – E fiquem em posição de lótus.

Colin, Hermione, Harry e o Ernesto foram para os tapetes e sentaram corretamente e de frente para o espelho, enquanto os outros, bruxos puro-sangue, não sabiam o que fazer e foram imitando os que já tinham se sentado.

- Agora eu quero que se concentrem e relaxem. – falei pegando o meu mp3 e me sentando em um tapete. – Agora eu vou colocar uma musica relaxante, se vocês não quiserem escutar digam “finite”.

- Qual vai ser o teste? – perguntou Lilá Brown.

- Vocês tem que encontrar a magia dentro de si e fazer com que ela percorra os seus corpos. – expliquei.

- E como você quer que agente faça isso? – perguntou Jorge.

- Meditando, feche os olhos e se concentre. – falei mexendo no mp3 e colocando a musica. – Se não conseguirem fazer isso, podem sair a qualquer hora, só não incomodem os outros.

Agora todo mundo ficou calado, tentando fazer o que eu tinha dito, era uma coisa um pouco complicada, mas tinha que ser aprendido para o que eu estava planejando nas minhas próximas aulas.

 O tempo foi se passando, algumas pessoas estavam impacientes, outras estavam relaxadas e já controlando sua magia.

O primeiro a sair Foi Zacharias Smith, seguido por Fred e Jorge Weasley, Cho Chang, Colin Creevey, Ernesto McMillan, Lilá Brown e Parvati Patil.

Os outros oito estavam com auras amostra, eles tinham passado no teste, quando já era sete e quinze eu bati as palmas.

- Parabéns, vocês foram muito bem. – falei.

- O que foi isso? – perguntou Susana Bones. – Eu senti como se o meu poder magico tivesse aumentado.

Sorri.

- Isso é uma falsa impressão que dá, o poder de um bruxo se concentra em só um lugar, quando fazemos isso, mudamos a forma que o nosso poder é armazenado, dando a impressão que ele fica maior que antes, pense em uma folha de papel, se você dobra certo, ele fica muito pequeno, mas se fizer uma bolinha de papel o tamanho dele fica diferente, mas continua o mesmo papel. – expliquei.

- Entendi. – falou Susana.

- Para que tivemos que fazer isso? – perguntou Hermione.

- Isso você vai descobrir na próxima aula. – respondi sorrindo. – Estejam aqui amanha de manha no mesmo horário, vocês irão receber o instruções sobre qual caminho vocês devem usar para chegar aqui, para não serem descobertos facilmente.

- As reuniões vão ser todos os dias? – perguntou Rony gemendo. – É cedo demais.

- Acostumem-se, se quiserem aprender comigo vai ser na marra mesmo, se preparem que amanha o treino vai ser mais duro do que passar uma hora e meia meditando. – falei ameaçadoramente.

Eles ficaram um pouco com medo, até que Gina confusa perguntou:

- Uma hora e meia? Não passou tanto tempo assim.

Todo mundo concordou com ela.

- Quando se está meditando perde a noção do tempo, principalmente depois que descobre como tocar a sua magia. – expliquei. – é melhor irem logo, que senão vão perder o café da manha.

Todos foram saindo da sala até que só restava eu.

- Esse ano vai ser muito longo. – suspirei. – Não pensei que eu teria que ensinar o básico para eles.

O dia passou rapidamente, as aulas estavam normalmente chatas, pincipalmente a da Umbridge, se bem que dizer que as aulas dela eram chatas era uma redundância, para passar pela aula dela coloquei os fones de ouvido do meu mp3 e comecei a ouvir algumas musicas, vendo o que eu estava fazendo, Harry e Rony pediram para eu transmitir para eles também, no final quase toda a sala estava escutando as minhas musicas, a Umbridge nem percebeu que estávamos prestando menos atenção que o normal na aula dela.

- Salvasse o dia Nathan. – disse Rony quando saímos da sala. – Que musicas eram aquelas?

- Guns and Roses, uma banda trouxa.

- Vocês não deviam ouvir musica durante a aula. – falou Hermione com um tom autoritário.

- Como se agente iria prestar atenção na aula... – dei de ombros. – O que iria adicionar nas nossas vidas prestar atenção na aula dela?

Ela não respondeu, vi que ela ainda estava nervosa, bufei.

- Está certo Hermione, não vou mais escutar musica nas aulas. – falei derrotado.

- O que? – perguntou espantada.

- Não vou mais escutar musica nas aulas.

Dessa vez ela parou de caminhar e ficou me olhando estranhamente.

- Não precisa. – falou rapidamente. – Como você disse antes não iria adicionar nada na nossa vida prestar atenção na aula, vou para a biblioteca. – disse e saiu rapidamente.

Eu, Rony e Harry observamos ela desaparecer na curva do corredor.

- Sou só eu, ou mais alguém achou isso muito estranho? – perguntei.

- Ela disse que prestar atenção na aula não iria nos adicionar nada na vida? – perguntou Rony como se quisesse confirmar que tinha ouvido isso.

- Ela está muito estranha. – afirmou Harry.

- Mulheres, ninguém entende elas. – falei balançando a cabeça. – Vamos fazer uma boquinha? Os elfos podem preparar um chocolate quente para agente.

- Vamos. – concordaram os dois.

Na manha seguinte, na sala precisa, que agora tinha se transformado em um grande ginásio com uma pista de corrida e uma piscina.

- Agora vou começar o verdadeiro treino de vocês, primeiro vamos treinar o físico de vocês. – falei.

- Treinar o físico? – perguntou Neville espantado. – Por que faríamos isso?

Eu sorri, o garoto era um pouco gordo, não podia culpar ele por ser sedentário, era comum entre os bruxos não fazer atividades físicas além de quadribol.

- Em uma batalha real o que você mais faz é se movimentar, se você ficar parado é morte certa. – expliquei. – Por isso temos que treinar o físico, agora eu quero que vocês se dividam em dois grupos, aqueles que querem correr na pista e aqueles que querem nadar.

Todos queriam correr, pois tinham vergonha de ficar de roupa de banho na frente dos outros.

- Ninguém com coragem de me acompanhar na natação? – ninguém se manifestou. – Certo, eu quero que corram por essa pista, se cansarem não parem, comecem a andar.

Fui a um banheiro, que apareceu quando eu precisei, e coloquei uma sunga que eu tinha trazido e fui nadar dei quinze voltas na piscina, sai dela e fui para a pista de corrida acompanhar os outros, todos estavam somente caminhando.

Depois de mais duas voltas na pista chamei todo mundo.

- Ainda estão meio molengas, mas o que esperar do primeiro dia? – perguntei para mim mesmo. – Agora quero que meditem por algum tempo.

Eles nem reclamaram quando eu disse que era para parar de caminhar, a maioria simplesmente caiu no chão exausta e começaram a meditar.

Eu tinha colocado um feitiço de tempo na sala, era um feitiço muito útil que eu tinha aprendido na casa do meu antecessor, o tempo dentro da sala passava muito mais rápido do que fora, só tinha um problema, tinha um tempo para poder usar de novo, dependia de quanto eu aumentava a velocidade e quanto tempo eu usava a magia, por exemplo se eu fizesse passar duas horas dentro da sala enquanto se passava uma fora dela, eu não poderia fazer essa magia por 4 horas. Como tínhamos uma hora e meia de treino antes do café da manha, eu fiz com que o tempo dentro da sala dobrasse de velocidade.

Deixei meditarem por meia hora.

- Vamos levantar bando de preguiçosos. – brinquei.

Eles se levantaram, parecendo muito mais dispostos do que antes de meditarem.

- Não sinto tão cansado quanto antes. – comentou Padma.

- A meditação faz milagres. – respondi rindo. – Agora vamos começar o treinamento de combate, o que determina qual bruxo vai vencer um duelo? – perguntei.

Ninguém respondeu até que a Hermione levanta a mão.

- O bruxo mais poderoso. – respondeu ela prontamente.

- Então quer dizer que se o bruxo é extremamente poderoso pode ganhar de qualquer um? Mesmo só sabendo usar um expelliarmus?

Ela olhou para baixo um pouco corada.

- O bruxo com maior conhecimento? – perguntou Susana Bones.

- Seguindo esse raciocínio um bruxo mais velho sempre ganharia de um mais novo, certo? – todos assentiram. – Desculpa Potter, mas segundo eles você está morto. – falei tristemente, quando todos me olharam confusos expliquei: - Voldemort é mais velho e tem muito mais conhecimento que o nosso adorável Menino-que-sobreviveu. – falei sarcasticamente o apelido do Harry. – Mais alguém quer tentar?

- O que tem melhor estratégia. – falou Rony.

- Parabéns, Rony, foi a primeira resposta inteligente de hoje. – as duas que responderam antes me mandaram olhares assassinos. – Tirando a brincadeira de agora pouco, todas as respostas estão certas, o que determina o bruxo que ganha é quem consegue combinar poder com conhecimento e usá-los com estratégia e um pouco de sorte.

- Sorte? – perguntou Gina.

- Vai que o inimigo de um passo para trás e pise bem encima de uma pedra solta, ou de um espirro quando lançar uma magia, ou algum pássaro deixe um presente cair na cabeça dele, você lançar uma azaração que ele não sabe defender ou ele não é muito bom no feitiço de defesa, coisas assim. Já conheci vários magos poderosos que perderam por azar. – falei pensando em uma vez que eu tinha ganhado do Kiu por um pombo pintar a cara dele, pelo susto de alguma coisa cair no rosto dele ele deu um passo para trás, tropeçando em uma pedra.

- Então mesmo com poder, conhecimento e estratégia, alguém pode perder por causa de sorte? – pergunta Neville curioso.

- Sim, mesmo que isso seja raro, pode acontecer. A parte mais importante da estratégia é surpreender o adversário, existe alguma maneira de fazer isso melhor do que usando magia sem varinha? – perguntei sorrindo.

- Você vai nos ensinar fazer magia sem varinha? – perguntou Harry impressionado.

- Vou.

- Isso é impossível, somente magos muito poderosos fazem magia sem varinha. – retrucou Hermione.

- Certo, só magos poderosos fazem magia sem varinha. – me virei para o Neville. – Qual foi a primeira magia que você fez? – perguntei para ele.

- Eu... eu acho... que foi wingardium leviosa. – falou gaguejando.

- Errado, qual foi a primeira magia que você fez em toda a sua vida? – perguntei novamente frisando “toda sua vida”.

- Eu flutuei quando o meu tio quase me deixou cair por uma janela. – respondeu incerto.

- Você tinha varinha na época? – perguntei.

- Claro que não! Eu tinha só seis anos.

- Nossa. – falei impressionado. – Vamos bater palmas galera, temos um mago poderoso entre nós, que faz magia sem varinha desde os seis anos.

- Isso foi uma magia involuntária. – falou Hermione.

- Mas continua sendo magia sem varinha, certo? – ela concordou relutantemente. – Vocês sabem para que servem as varinhas na realidade? – como ninguém respondeu completei. – Elas servem para canalizar a sua energia magica, ela suga a energia do seu núcleo e o expulsa quando você recita um encantamento.

- Então você está dizendo que se concentrarmos a energia magica na nossa mão, fazermos um encantamento e lançarmos a magia vamos conseguir fazer magia sem a varinha? – perguntou Luna com um jeito um pouco avoado.

Todos olharam ela com espanto, principalmente depois que eu respondi:

- Isso mesmo. – sorri. – Alguém tem alguma pergunta sobre isso?

Algumas pessoas se mexeram incomodadas, mas ninguém falou nada.

- Vocês podem falar, eu não sou nenhum bicho-papão. – falei rindo. – Quero que vocês sentem no chão e tentem levitar as penas, sem usar a varinha.

Oito penas apareceram no chão, cada um se sentou de frente a uma pena e tentaram por duas horas fazer as penas levitar, no final desse tempo, somente Luna e Susana conseguiram movimentar as penas.

- Já está na hora do café da manha, lembrem-se de não falar nada do que estão aprendendo aqui para as outras pessoas.

- Demorou tanto para terminar esse treinamento. – falou Padma.

- Como é uma coisa chata, parece que demora mais para passar. – expliquei.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Um Viajante em Hogwarts" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.