Um Viajante em Hogwarts escrita por warick


Capítulo 10
Harry quer me matar


Notas iniciais do capítulo

Parte +18 no meio, se não quiser ler pule a parte em negrito



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Capitulo 10 – Harry quer me matar.

Acordei cedo, me arrumei e fui treinar, eu já estava treinando feitiços do sexto ano e revisava alguns do quinto, não era uma coisa fácil tentar usar alguns feitiços sem ajuda de professores, mas eu tinha que me manter poderoso para as batalhas que iriam acontecer nesse ano.

A sala precisa era uma das melhores salas de treinamentos que eu já tinha visto, ele fornecia tudo que precisava, desde livros até adversários mecânicos, eram bonecos que tinham uma varinha na mão, eles se movimentavam deslizando pelo chão e, para a minha surpresa na primeira vez que eu tinha lutado contra eles, as varinhas de mentira soltavam luzes, que representavam os feitiços inimigos, quando os bonecos eram acertados eles mudavam de cor, se ficassem vermelhos era que o oponente ficou desacordado, azul era paralisado, amarelo imobilizado e preto quando ele tinha sido morto.

Só tinha acontecido uma vez que eu fiz um boneco ficar preto, quando eu usei um estupore e acertei no meio do peito do boneco, a magia foi tão forte que o boneco “morreu” por parada cardíaca, nesse dia foi novidade para mim que um feitiço que era para desacordar o adversário podia matar.

Eu comecei a achar o treino meio sem graça, pois faltava musica, sempre que eu treinava, sendo no sitio que eu herdei ou na outra dimensão, eu colocava uma musica de fundo, mas aqui na escola os aparelhos eletrônicos paravam de funcionar.

Então uma ideia me ocorreu, os duendes poderiam saber de alguma magia ou ritual para proteger um mp3, sorri com a ideia.

 Decidi escrever para Ragnak pedindo esse favor, mas não sabia se ele iria achar ofensivo. Pensei um pouco e escrevi a carta com o pedido, com muita cordialidade e insinuando no final que eu pagaria muito bem pelos serviços.

Fui direto para o corujal procurar Zeus, depois de entregar o bilhete da Artemeris ele não tinha tido nenhuma outra entrega para fazer.

Como era sábado de manha, não tinha nenhum aluno nos corredores, andei calmamente, o corujal ficava em uma das torres do castelo, quando eu estava quase chegando na porta pude ouvir a voz do zelador Filch.

- Tive uma dica de que você estava pretendendo despachar um grande pedido de bombas de bosta.

Realmente tinha me esquecido disso, no livro Harry estava aqui por causa de uma carta para Sirius, o padrinho de Harry, contando que a cicatriz doeu durante a detenção da Umbridge, mas agora que ele não cumpriu a detenção, porque ele está mandando uma carta?

- Quem foi que falou isso? – perguntou Harry.

- Tenho meus informantes, agora me entregue o que está despachando.

- Não posso, já foi. – respondeu Potter.

- Foi? – perguntou com raiva.

- Foi. – respondeu calmamente.

- E como posso saber se você não está com o pedido no bolso?

- Porque... – começou Harry gaguejando.

- Pois eu vi ele mandar a carta. – interrompeu Cho Chang.

Um momento de silencio, a porta do corujal se abriu.

- Se eu sentir o cheiro de uma bomba de bosta... – disse Filch descendo a escada.

Ele estava tão concentrado xingando o Harry que não me viu do lado da porta.

- Obrigado. – disse Harry.

- Não foi nada. Você não estava mandando um pedido de bomba de bosta, certo?

- Não.

- Então porque será que ele pensou que você estava? – perguntou Cho curiosa.

Esperei dois minutos e entrei.

- E ai Harry já mandasse o pedido de bomba de bosta? – perguntei na maior cara de pau.

Harry olhou para mim assustado, pode ser pela minha entrada sorrateira ou pelo que eu disse, a Cho olhou para o Harry confusa.

- Sabe, eu tenho meus informantes. – falei rindo. – A tua cara foi demais mesmo.

Harry revirou os olhos.

- Você não leva nada a sério?

- Claro que não, como dizia um velho amigo meu: “Para que levar a vida a sério se você nasceu de...” – olhei para a garota. – Melhor não dizer o resto na frente de uma garota.

Os dois coraram, tinham entendido o que eu iria falar.

- Na outra vez que nos vimos não tive chance de me apresentar, prazer Nathan Bragança. - falei estendendo a mão para ela.

- Cho Chang. – falou apertando a minha mão.

- Ah... – fingi analisar ela da cabeça aos pés. – É verdade Harry, ela é tão bonita quanto você falou.

Os dois coraram mais ainda, me afastei um pouco deles.

- Zeus. – chamei estendendo meu braço para frente.

Um falcão real pousou no meu braço.

- Leve essa carta para Ragnak. – falei em português.

O falcão entendeu e saiu voando depois que eu amarrei a carta em uma das pernas dele.

Olhei para trás e vi os dois parados no mesmo lugar, parecia que eu fiz ficarem tão envergonhados que não conseguiram se mexer.

- Então, o que os dois pombinhos faziam aqui antes do Filch chegar?

- Nada. – respondeu Harry totalmente vermelho.

- Hmmm, sei, estou indo me encontrar com a Parvati, querem que eu tranque a porta quando sair? – perguntei com um sorriso malicioso.

Os dois coraram mais ainda.

- Amo conversar sozinho, estou indo que assim eu ganho mais.  – falei saindo do corujal e fechando a porta.

Peguei a minha varinha da fênix e tranquei a porta com um feitiço muito forte, que só iria se desfazer em meia hora.

Ri com isso, provavelmente Harry iria me matar quando me visse de novo, mas eu não iria pensar nisso agora, uma moreninha me esperava no salão comunal.

Fui para o Salão Principal tomar o café da manha com minha adorável amiga, ou futura namorada se continuasse assim.

Tudo estava normal até o Rony e a Hermione chegarem.

- Nathan, sabe onde está o Harry? – perguntou Rony.

Tentando esconder o sorriso malicioso, que eu quase fiz com os pensamentos no que eles estavam fazendo lá no corujal respondi.

- Ele estava indo para o corujal a ultima vez que eu vi ele.

- Certo. – disse Rony.

- Algum problema com ele? – perguntei.

- É que daqui a pouco vai ter o treino de quadribol, queria treinar um pouco com ele antes de o treino começar.

- Não se preocupe, provavelmente ele vai chegar daqui a pouco. – falei olhando o relógio, já tinha passado mais de meia hora que eu deixei eles trancados no corujal. – Parvati, você gosta de mim, certo? – ela corou, mas assentiu. – Você não gostaria que alguém me matasse, né? Então podia distrair o Potter quando ele entrar?

- O que você fez com ele? – perguntou Hermione seriamente.

- Digamos que o Harry pode pensar que eu sem querer o tranquei no corujal, mas isso é completamente invenção da cabeça dele. – falei em um tom completamente inocente.

- E por que o Harry ficaria tão bravo com isso? – perguntou Parvati.

- É que pode ser que tinha outra pessoa no corujal com ele, e tem alguma probabilidade que essa pessoa seja uma asiática que atende pelo nome de Cho Chang, e tem a chance de que ele ache que eu falei para os dois que eu iria trancar a porta para eles se agarrarem lá dentro.

Rony e Hermione se olharam com um sorriso maroto, enquanto a Parvati entendia que o Harry gostava da Cho Chang.

- Só queria que isso não saísse daqui. – pedi falando para a minha morena.

- Eu não sou... – começou a discutir.

- Não estou te chamando de fofoqueira, por esse pouco tempo que eu te conheço vi que você gosta de conversar sobre essas coisas, mesmo eu não achando isso educado da sua parte, não vou tentar mudar isso em você, só peço que esse assunto em especifico não saia daqui. – pedi fazendo carinho na mão dela.

Ela pareceu meio relutante, mas depois concordou com que eu disse.

No dia que eu a conheci, eu classifiquei ela como uma patricinha mimada e fofoqueira, tipo de garota que eu geralmente detestava, mas depois de conhecer ela bem melhor pude ver que tinha alguém sob essa fachada, alguém que quer alguém que a entenda, mas não gosta de aparentar fragilidade, por isso começou a encenar o papel de patricinha, esse papel que já é representado a tanto tempo que ela não sabe mais quem ela é de verdade, eu estou tentando agora é reviver a verdadeira Parvati, tarefa que eu estou achando muito boa, principalmente nos nossos “encontros”.

- Harry chegou. – falei apontando para a porta. – Não precisa de muita coisa é só distrair ele.

Parvati se levantou e foi em direção ao Potter, enquanto isso eu me levantei discretamente e andei perto de um grupo de alunos do sétimo ano. Passei pelo Harry sem que ele tenha me notado, acenei para Parvati que podia parar.

Harry olhou confuso para Parvati, como se ela tivesse falando alguma coisa sem noção e depois sair sem dar explicação, mas ele deu nos ombros e olhou para o lugar onde eu estava sentado, mas viu que eu não estava mais lá.

Depois que passei pela porta fiquei esperando, quando a Parvati chegou demos as mãos e começamos a andar em direção ao patio.

- Aonde você quer ir agora? – perguntei.

- Quais são as alternativas?

- Podemos ir para o lago e ficar admirando a paisagem... ou podemos entrar na sala que tem no final desse corredor e ficar admirando a paisagem. – falei a ultima parte maliciosamente.

Ela parou e colocou a mão embaixo do queixo, como se tivesse pensando em alguma coisa.

- Acho que vamos para a sala. – falou sorrindo e me puxando pela mão.

A porta da sala estava destrancada, depois de entrarmos tranquei a sala, não queria que ninguém nos incomodasse.

(Parte +18, feita pela Bel demais http://fanfiction.com.br/u/27192/)

Quando me virei, senti ela me agarrando e os lábios dela sobre os meus, o beijo começou tímido, quando pedi a passagem da língua, ela estremeceu nos meus braços, e concedeu a passagem.

Passei a mão pelo cabelo negro dela, a outra mão segurava a cintura fazendo os nossos corpos quentes quase se unirem.

Parei com os beijos e coloquei meus lábios no pescoço dela, o perfume que exalava dela me deixava louco, era algo como flores do campo, mas não iria pensar nisso agora, eu tinha coisas melhores para fazer, beijei o pescoço e fui subindo até chegar embaixo da orelha, onde eu dei uma pequena mordida, senti ela se arrepiar e um gemido sair de sua boca.

- Está gostando? – perguntei.

- Não para.

Beijei seu pescoço, e mordi sua nuca de leve, sendo agraciado com suspiros tímidos, a sentei em uma das mesas da sala, e abri suas pernas. Parvati me olhou temerosa... mas, parecia estar com vontade de continuar. Despi sua capa, desfiz o nó de sua gravata... abri seus botões da camisa, cada um acompanhado de um beijo.

Ela ofegava nervosa, mas aprecia as minhas carícias, suas mãos em meus cabelos puxando para si, me incentivando. Quando cheguei em seu colo, logo puxei sua camisa, para apreciar seus seios. Estavam emoldurados pelo sutiã de renda delicado... Percebendo o meu olhar, Parvati cora.

- Não me olhe assim! -  Me repreendeu envergonhada. Sorri.

- Você é tão linda, merece ser admirada. - Ela riu mais uma vez acanhada. "Bobo!"

Retirei a camisa, beijei sua barriga lisa, e deslizei o zíper da saia de seu uniforme.

Retirei-a lentamente, para não assustá-la, e acariciei seu traseiro macio... Parvati suspira meu nome: "Nathan..." Fechando os olhos, linda... parecia um gato deleitando-se de seu carinho.

Deslizei meus dedos por suas costas, ocasionando um arrepio, minha mão direita foi para o seio direito de Parvati, encontrando seu mamilo, e o pressionando. Beijei-a novamente, em quando a distraía com as sensações. Parvati estava quase entregue, quase à minha mercê.

Saiu do transe ocasionado pelo tesão assim que eu tirei meu moletom.

- Eu ainda não estou pronta para isso. – disse pegando as roupas que estavam jogadas por toda parte.

Suspirei, adolescência e seus problemas com hormônios, comecei a tentar esfriar meu corpo com técnicas de respiração, mas a visão da Parvati só de calcinha se abaixando para pegar as roupas não estava ajudando.

Quando ela saiu estalei os dedos, uma enorme quantidade de agua a 0ºF surgiu em cima de mim.

Entrei pelo buraco do retrato, ainda não acreditava que ela tinha fugido quase nos finalmente, fiquei pensando nisso que nem notei um garoto com uma cicatriz de raio me olhando mortalmente.

- Bragança! – falou Harry.

“Ferrou”

- O que foi? – perguntei inocentemente.

- Você me deixou trancado no corujal e eu quase perdi o treino de quadribol.

Hermione e Rony, que estavam em um sofá perto do Harry, reviraram os olhos.

- Pelo menos você dei um beijinhos na asiática né? – perguntei com um sorriso malicioso.

Ele ficou corado.

- Não... nós só conversamos. – falou timidamente.

Dei um tapa na minha cara.

- Eu deixei vocês sozinhos por mais de meia hora e vocês não fizeram nada demais? – perguntei em um tom desapontado.

- Não, só conversamos mesmo.

Suspirei, passei pelo Harry e me sentei em uma poltrona do lado do sofá que o Rony e a Hermione estavam sentados.

- Vocês estão fazendo o que?

- Trabalho da Profª Sinistra, de astronomia. – respondeu Rony.

- Ainda não acabou a nossa conversa. – falou Harry decidido.

- Acabou, percebi que você é um caso perdido, onde já se viu não agarrar a garota que está dando claros sinais que está a fim? – perguntei bufando.

- O Harry não tem experiência nesse assunto. – falou Hermione baixinho, para os abelhudos de plantão não escutassem.

- Por isso mesmo, ele iria ganhar experiência, fiz de tudo para isso ocorresse certo, mas não, ele tem que estragar os meus planos que eu passei anos planejando! Era um sábado de manha, ninguém iria atrapalhar eles, Filch tinha acabado de sair de lá bem irritado, então não voltaria tão cedo, o treino de quadribol era uma hora depois, fiz a magia para que a porta abrisse sozinha meia hora antes do treino, dei umas indiretas para eles entenderem o que eu esperava que eles fizessem. – expliquei, os três arregalaram os olhos pelo meu “planejamento”, essas coisas na verdade eram uma desculpa que eu tinha inventado enquanto eu descia as escadas do corujal. – A única coisa que podia dar errado era se um dos dois não quisesse... a não ser que... – me virei para o Harry com uma cara muito séria. – Harry você é gay?

Harry passou de levemente corado, para muito corado, mega corado, impossivelmente corado. Rony caiu nas gargalhadas, Hermione tentou esconder o riso, mas não conseguiu.

- Eu... gay? – balburdiou Harry. – É claro que não, de onde tirasse essa ideia absurda?

- Não sei, será que foi porque não agarrou uma gostosa... desculpe Hermione. – falei quando vi que ela tinha corado. – não trocou fluidos bocais com uma asiática?

- Que tal se nós formos fazer o dever de astronomia? – perguntou Rony querendo acabar com a discussão.

- Pode ser. – falei indo buscar minha mochila.

Quando voltei vi que os três já estavam na metade da carta estrelar, eu ainda não tinha nem começado.


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