Consequências escrita por Terabitiana
Notas iniciais do capítulo
Olá, é um capítulo curto, mas é por que estou com soninho. Espero que gostem.
Acordei no dia seguinte, tomei um banho e fui para o colégio. Minha mãe implicou com o fato de eu não ter tomado café da manhã, mas estava realmente sem fome. Não consegui tirar da minha cabeça a imagem do monstro próximo ao local em que encontrei meu pai ferido. Queria ir ao hospital conversar com ele, saber se ele conseguiu ver a criatura, se ele sabia algo mais sobre ela, se agora ele acreditava em mim, e que sabia agora que os meses de terapia que eu fiz para tentar ver o acontecimento real, não o que minha mente havia inventado, foram desnecessários. Mas o principal, é claro, era ver meu pai bem.
Não prestei muita atenção nas aulas e nem me importava, pois era final de semestre e eu já havia alcançado a média em todas as matérias. Fiquei buscando explicações para aquele bicho me perseguir e matar, ou tentar matar, pessoas próximas a mim. Talvez fosse uma coincidência, mas achava pouco provável.
Avisei Dan que iria ver meu pai após a aula, ele se ofereceu para ir comigo, mas eu disse que gostaria de ir sozinha, então ele ofereceu apenas uma carona. Aceitei e após almoçar nós fomos.
Meu pai estava deitado em sua cama, um pouco pálido, mas bem melhor do que quando encontrei ele sangrando. Dei um beijo em seu rosto e disse que estava com saudades.
-Estava com saudades também, filha. Como estão as coisas em casa?
-Bem, na medida do possível, mas você não deveria se preocupar com isso, pai. - Ele parecia tenso, como se estivesse aguardando alguma coisa - o que foi pai?
Ele não precisou explicar, a polícia chegou no segundo seguinte de eu fazer a pergunta e pediu para que eu saísse para que eles conversassem. Respeitei o pedido, entretanto fiquei próxima à porta para escutar. Tive pouco sucesso e logo os policiais saíram do quarto.
-Pai! O que eles vieram fazer aqui?
-Ouvir meu depoimento filha, estavam fazendo o trabalho deles
-Mas..., mas... O que você disse a eles?
-Que tentaram me assaltar e eu reagi e levei essas facadas. - Ele já contava a história com humor e um tom de veracidade que parecia que ele havia começado a acreditar na mentira
-E foi isso o que realmente aconteceu? - Perguntei, aguardando uma confissão.
-Filha, precisamos conversar...
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Isso ai, até o próximo. o/