Ilha Das Sensações escrita por Loovy chan


Capítulo 17
Psicólogo : Kayla Ellectra Demons


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem e me digam uma coisinha, vocês preferem que eu termine os psicólogos com a Louise ou com um personagem de vocês??? Obs.: ta quase acabandoooooooooo!!

Espero que gostem e comentem os erros!



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"Hey Satan!

Payn' my dues.

Playn' in a rockin' band.

Hey mamma! Look at me.

I'm on my way to the promise land!"

A música no último volume em fones, mal se ouvia graças ao barulho de sapatos, grunidos, gritos, pessoas se apresentando.

Uma garota tentando não se destacar, com um moletom tapando seu rosto e os dedos brincando com o cordão.

A intenção era ser o mais discreta possível, fazer amizades talvez. Algo com que a fizesse parecer normal, já que a maioria aqui não parecia ser muito.

Don't stop me... – A garota cantava, se empolgando.

– Boa tarde... - Gêmeos disseram em conjunto.

I'm on the highway to hell... – Continuava cantarolando com a cabeça baixa.

– Ei, acorda nojenta. - Um dos gêmeos disse chutando seu braço.

– Não faça isso! Seu grosso, pode ter machucado ela! - O outro disse.

Totalmente opostos, mas mesmo assim quase idênticos.

– Quem foi o inútil?! - Kayla gritou, se levantando com raiva.

– Ele... - O garoto que a empurrou apontou para seu irmão.

– E-eu? Não fui eu, eu juro... - O garoto disse dando passinhos para trás.

Kayla se surpreendeu ao ver gêmeos tão idênticos.

– Ahn... Desta vez passa. Vamos terminar isso logo. São alunos ou esses tios malucos que orientam os outros malucos? - Kayla perguntou retirando os fones e guardando-os.

– Somos seus psicólogos! - O revoltado respondeu rapidamente.

– Dois?! Ninguém merece! - Kayla bufou e ficou olhando para o céu.

Os garotos se viraram de costas e Kayla automaticamente entendeu que era para segui-los.

– A propósito... Eu sou Armin e ele é Alexy... - O moreno disse apontando para cada um deles. (O moreno é o Armin e o de cabelos azuis é o Alexy beleza?)

– Prazer, sou Kayla. - Kayla falou sem vontade.

Logo ela percebeu que os dois andavam extremamente iguais, cada passo. Com o tempo ao olhar para seus pés, ela viu uma corrente amarrada uma ponta em cada calcanhar, os ligando de certo modo.

– Ahn... Não se incomodam com essa corrente? - Kayla perguntou apontando para seus pés.

– Que corrent... Ela viu... - Alexy cochichou para Armin.

– Ela não pode, é apenas estudante, ainda. Deve estar nos zuando. Fique calmo. - Armin cochichou no ouvido de Alexy, o que fez o azulado se acalmar.

– Eu estou ouvindo tudo... - Kayla disse irônica.

Logo chegaram em frente á uma porta.

Sem tempo para perguntar, Armin abriu a porta e a sala os sugou para dentro de si.

Kayla estava assustada e parecia que estava caindo e nunca chegava ao chão. Mesmo ela não querendo chegar.

Ela abriu os olhos devagar e viu que estava em uma sala totalmente diferente. Estavam os três flutuando e a sala, nada mais era, que o espaço. Cheio de constelações e planetas. Tudo em câmera lenta, meteoros passavam em sua frente e et's acenavam para ela.

– Mas que porcaria é essa?! - Kayla perguntou tentando se mexer, procurando a porta.

– Nossa sala... Nem adianta procurar a porta... Só nós podemos a encontrar. - Alexy disse sorrindo e puxando uma xícara de chá que flutuava sob eles até sua boca.

– Vamos começar de uma vez, porque eu não gostei dela. - Armin disse rabugento e cruzou as pernas.

– Tudo bem... Quais eram as perguntas mesmo? Eu dormi na reunião... - Alexy disse com vergonha.

– Ai, deixa pra lá. Você anota as respostas e arranja uma solução. Me fala da sua família! - Armin disse irritado.

– E se eu não quiser?! - Kayla disse o desafiando.

– Desculpe, mas teremos permissão para ler sua mente. - Alexy disse soltando sua xícara, já vazia.

– M-mas... não deverião... - Kayla disse assustada.

– Se renda de uma vez, somos mais fortes. - Armin disse entediado.

Kayla abaixou o capuz que cobria todo seu rosto e mostrou um hematoma em sua bochecha e uma cicatriz em seu pescoço.

– Eu sou espancada... Todo dia... - Kayla respondeu.

– Eu conheço você... - Armin disse levantando seu rosto pelo queixo. - É aquela garota que me roubou na fila do banco!

– Q-quem? Eu?! - Kayla perguntou eufórica.

– É verdade... O dinheiro era meu... - Alexy disse e olhou para baixo.

– Digamos que para eu ter um teto onde morar e ter o que comer, eu tenho que roubar... - Kayla disse com vergonha.

– E quem te bate? - Alexy perguntou calmo.

– Meu pai... - Kayla disse com nojo em sua voz.

– E sua mãe? Ela morreu? - Armin perguntou ainda mais tranquilo.

– É... De câncer... - Kayla respondeu, se lembrando dos momentos que teve, mesmo que poucos, com sua mãe.

– E segredos? Tem algum? - Armin perguntou.

– Não tenho nenhum... - Kayla mentiu.

– Mentirosa! Eu posso Alexy? Por favor! - Armin enchia o saco de Alexy.

– Mas e se ela contar? - Alexy perguntou.

– Ela não vai... - Armin disse e seus olhos ficaram pratas.

Ele se concentrou em Kayla e logo, ela começou á agir de maneira diferente.

– O que desejam donos de minha mente? - Kayla disse com uma voz quase que robótica.

– Seus segredos. Conte-nos. - Armin dizia, estava mais que conectado com Kayla.

– Eu não tenho muitos, minha vida é um livro aberto, mas... - Kayla disse e parou.

– Mas?! - Armin disse, mandando-a continuar.

Kayla começou á se contorcer e seus membros pareciam estar se quebrando.

– Armin... Armin é melhor parar, ninguém nunca reagiu assim! - Alexy dizia cutucando as costelas de Armin, mas ele não parava.

– Eu a matei! - Kayla dizia e ria maleficamente (tipo muahahahahaha) - Está morta! No inferno!

– Ela está ficando louca... - Alexy sussurrava.

Antigamente, Alexy interrompia Armin quando ele invadia uma mente, mas sempre acabava machucado.

Uma fumaça negra começou a sair de trás de Kayla e os olhos de Armin se arregalaram.

– Armin! Pare,não esta vendo o que está acontecendo?! - Alexy gritava enquanto Kayla ria e se contorcia.

– Eu os selo dentro de minha alma. - Armin disse e tudo voltou ao normal.

Kayla estava normal, sem nenhum osso quebrado ou risada maléfica, mas a fumaça avançava.

– Kayla... Kayla... - Alexy á chamava.

– Eu mandei não me invadirem... Ela me protege enquanto eu a possuir... - Kayla disse e sugou a fumaça inspirando fundo.

– Quem você matou? - Armin perguntou irritado.

– Não adianta esconder... Já sabemos. - Alexy disse triste.

Kayla os olhou arrependida, se lembrando da poucas coisas.

– Ela era minha inimiga, me irritava até a flor da pele. Se eu pisasse no quadrado preto ela falaria que era para eu pisar somente no branco, o preto era dela. Em um dia... Nossos pais nos esqueceram e começamos á brigar e eu não lembrava de nada desde então. Mas o segurança do colégio me mandou uma fita pelo correio e eu coloquei para rodar. Eu á assisti inteira, estava eu e ela brigando. Até que uma fumaça me envolve e eu esquartejo ela com as minhas unhas. Eu era pequena e fiquei traumatizada, achava que não era eu... - Kayla disse quase chorando, mas não deixaria sua dignidade tão facilmente.

– Tudo bem, não se preocupe... Arranjaremos uma solução para tudo. - Alexy disse bagunçando os cabelos de Kayla.

– Então, chega de falar do passado. Vamos falar dos seus poderes? - Armin perguntou riscando algo no ar.

– Tudo bem... Melhor assim. - Kayla respondeu ajeitando seus cabelos.

– Eu percebi qual é o seu poder, só não sei o que ele faz. - Armin disse sério.

– Ele te envolve e te cerca. E te queima, faz você sofrer antes de morrer. Você sente ser queimado pelas chamas do inferno e suas cinzas vão cheirar alcachofra. - Kayla disse brincando com seus dedos.

– Sinistro... - Alexy disse assustado.

– Tem alguma arma? - Armin perguntou, ignorando aquela aterrorização toda.

– Uma adaga, toda cravejada de diamantes... Minha mãe me deu uma semana antes de morrer. - Kayla respondeu calma.

– O que gosta e o que não gosta.

– Eu gosto de... - Kayla tentava terminar as frases, mas algo a impedia. - É que...

Ela parecia estar entrando em curto circuito, seu corpo estava se quebrando novamente, mas desta vez ela sentia. Ela gritava de dor e aos meios ela sorria.

– De dentro de um corpo o demônio se manisfesta e dentro da garota o demônio se aquieta! - Alexy disse fazendo gestos com as mãos. Selando o demônio temporariamente dentro de Kayla.

Kayla ainda se contorcia de dor, mas seus ossos voltavam ao normal.

– O que vocês são?! - Kayla perguntou assustada, em meio á grunidos de dor.

– Somos apenas ditadores... E a pergunta certa seria. Quem é você? - Armin interrompeu a conversa do dois. - Agora responda.

– Eu gosto... Não sou eu... É esta parte demoníaca dentro de mim. Faz eu sentir uma satisfação enorme ao ver alguém sofrendo e quando eu sofro, eu gosto disso. Eu sou masoquista, sádica... E eu gosto de música, ela me isola em um mundo perfeito aos meus olhos. - Kayla disse tirando um peso da alma.

– E o que você não gosta? - Alexy perguntou.

– Eu não gosto... Eu não me sinto bem quando estou feliz demais e odeio a música pop, ela tenta expressar o que a população sente, mas no final nenhuma música me entende! Elas só falam de amor não correspondido ou beber, festejar e fumar. - Kayla respondeu cerrando os punhos.

Kayla passou a mão em seu braço, que ainda a incomodava.

– Isso é uma tatuagem? - Armin perguntou segurando o punho de Kayla com força.

– Está me machucando! Isso é só uma marca de nascença! - Kayla dizia tentando se soltar.

– Tudo bem... - Armin disse e á soltou.

– A consulta acabou, pode se retirar. - Alexy disse sorrindo.

– Das profundezas mais obscuras os Teletubbies vêm te guiar. - Armin disse em meio á risos.

– Isso é sério? - Kayla disse segurando o riso.

– Não... Só eu sei abrir o portão dessa sala. - Alexy disse rindo. - Das profundezas as ninfas te guiarão, mas apenas aquele que escuta chegarão em seu destino final.

Após Alexy dizer isso, um buraco enorme se abriu ao lado de Kayla e pequenas mulheres, vestidas de folhas, á chamavam.

– Pode ir, são confiáveis. - Armin disse e Kayla se foi.

Desceu as escadas de um buraco escuro, seguindo pequenas mulheres, denominadas ninfas.

– Olha onde eu vim parar. - Kayla disse. - Esse internato não tem nada de normal...

– Hein Alexy... - Armin dizia, após a ida de Kayla.

– O que foi?

– Acha que aquele sinal no punho dela seja daquele clã? - Armin perguntou com receio.

– É idêntica á nossa... - Alexy respondeu.

Kayla colocou seus fones novamente. A música começou á tocar, já estava no final.

Yeah, I'm going down anyway...


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Notas finais do capítulo

SUSPENSE NO AR, SUSPENSE NO AR MUAHAHAHAHA

Desculpem a demora, mas é que eu tive mais um pirepaque, mas já estou bem! hahahahaha ~falsidade on ~ To quase morrendo gente, to vomitando minhas tripas aqui! Mas eu to melhorando com o remédio que o médico receitou... Não se preocupem, antes de morrer eu juro que vou terminar essa história! Eu prometo! aushauhsua
(R)