Ilha Das Sensações escrita por Loovy chan


Capítulo 10
Psicólogo : Gaspar


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem! E boa leitura! Desculpem qualquer erro e me avisem!!



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Gaspar já estava quase sendo pisoteado enquanto os psicólogos passavam pelos garotos e iam direto para as garotas.

– Que seja bonita, que seja mulher... - Gaspar dizia cruzando os dedos, até que sentiu uma mão em seu ombro.

– Ei! Garoto! Sou sua psicóloga! Me segue. - Uma mulher jovem disse o puxando pela gola da blusa.

– Calma ai! - Gaspar dizia tentando ver o rosto da jovem.

– Calma nada, estamos quase chegando! - A jovem dizia o puxando pelos corredores.

Depois de míseros minutos chegaram á sala da garota. Ela jogou Gaspar para dentro da sala e trancou a porta.

– Eu já volto! Vou pegar uma garrafa de bebida! - Ela disse e logo Gaspar não ouvia mais o barulho da bota daquela moça.

– Mas que droga! Me deixou sozinho... Enquanto isso vou fuçar as coisas dela. - Gaspar disse com um sorriso malicioso no rosto.

Gaspar se levantou do tapete macio que havia na sala e se deparou com uma sala muito... Violenta?

Quadros de serpentes e paredes vermelhas. Os sofá eram pretos e tudo era muito chamativo, Gaspar quase ficou cego.

Ele andou pela sala até chegar em um móvel com dois porta-retratos em cima.

– Que essa não seja a garota por favor... - Gaspar dizia ao ver a foto de uma garota, digamos que feia ao seus olhos.

Ele foi começar á abrir as gavetas, mas o som da porta o assustou fazendo-o se jogar contra o sofá.

– Não adianta disfarçar. Está ofegante. - A moça disse e Gaspar não quis nem olhar para ela. - Ei! Garoto! Quer um pouco de bebida?

– Não obrigado... - Disse meio deprimido.

A garota se sentou no sofá em frente ao que Gaspar se sentava. Ela tomou um gole de sua bebida e esticou as pernas até a mesinha de centro.

(P.s. da escritora: Se ainda não adivinhou quem é, é porque não curte animes :P Desculpe interromper a leitura)

Gaspar foi direcionando o olhar lentamente até o rosto da psicóloga.

–Mas o quê?! - Gaspar disse e uma gotinha de sangue desceu pelo seu nariz.

– Finalmente decidiu me olhar. Prazer, sou Shura. - A moça disse erguendo o copo com a bebida.

– Mas... Mas... E aquelas fotos? - Gaspar disse apontando para os porta retratos.

– Ah, é minha irmã mais velha. - Shura respondeu sorrindo. - Seu nome?

– Gaspar. - O garoto respondeu não prestando muita atenção no rosto da garota.

– Ahn... Vamos começar então. Como é sua convivência familiar? - A garota perguntou quase bêbada, digamos que não era muito forte para a bebida.

– É boa... Você devia parar de beber. - Gaspar disse sério.

– Tudo bem, parou. Eu sou a psicóloga aqui, eu te aconselho á fazer as coisas, não você. E isso era apenas um teste. Se importa tanto assim comigo? - Shura perguntou parecendo realmente consciente do que fazia.

– Mas que droga! Tiraram o dia para me testar?! - Gaspar respondeu irritado.

– Isso vai ser muito normal por aqui. - Shura respondeu voltando a sua antiga posição.

– Tá bom, vocês conseguem irritar os alunos com muita facilidade aqui. - Gaspar disse bufando.

– Agora especifique a resposta da pergunta anterior. Eu quero saber de tudo. Tudo. - Shura disse com um sorriso malicioso.

– Espera lá. Não vou te contar tudo, tudo. Vou contar o suficiente. - Gaspar disse assustado com o olhar da moça.

– Tá bom, pode ser. Tanto faz. - Ela disse relaxando-se.

– Vem cá, você é bipolar por acaso? - Gaspar perguntou brincando, mas Shura não percebeu.

– Eu faço as perguntas por aqui! Agora responda! - Respondeu irritada.

– Nossa... Tá, por onde eu começo? - Gaspar hesitou um pouco antes de contar tudo á ela, mas assim fez. - Minha mãe faleceu de alguma doença que meu pai não gosta de comentar e ele se casou novamente. Com uma mulher que se fazia de doce e delicada na sua frente, mas quando ele saia para trabalhar ela me espancava com qualquer coisa que via na sua frente. Depois de alguns meses, ela foi encontrada morta em meu quarto. Mas é estranho, porque não me lembro dela ter gritado ou feito algo. Tenho vagas lembranças, mas nada importante.

– Hum... Eu acho que conheço seu pai Gaspar. Ele é como você. Mas você tem algo ruim que ele não tem. - Shura disse descontraída, tomando até a última gota de seu drink e chupando os pedaços de gelo.

– Ruim? O que eu tenho de ruim? - Gaspar perguntou assustado.

– Nada não... Eu acho que estou meio bêbada. - Shura disse encenando. - Algum segredo?

– Não, acho que não. Sempre conto meus segredos porque os acho ridículos e as pessoas acabam rindo e eu gosto de ver todo mundo feliz. - Gaspar respondeu mais calmo.

– Tá e poderes? O que sabe fazer? - Shura perguntou.

– Não sei ainda, mas espero que sejam bons o suficiente para vocês. - Gaspar disse irônico.

– Suas armas preferidas? - Shura perguntou ignorando a piadinha.

– Minha espada e facas. Sou bom de mira. - Gaspar disse maliciosamente.

– Ah é? - Shura disse quase o desafiando. - Se acertar uma faca em mim eu... Eu te dou um beijo. - Shura disse se levantando e cambaleando até a porta.

– Jura?! Tá bom, me dê a faca! - Gaspar disse se levantando rapidamente e procurando a faca.

– Aqui está. - Shura pegou uma faca do balcão e jogou rapidamente para Gaspar, que facilmente e pegou.

– Incrível. - Shura disse rindo.

– Concentração... Isso vale um beijo. - Gaspar disse ficando vermelho ao imaginar o beijo.

Gaspar se concentrou e lançou a faca para acertar os cabelos de Shura.

Ela se movimentou rapidamente, mas alguns

fios

rejeitaram esse movimento.

– Ai! Minha cabeç... - Ela não conseguiu terminar de falar o ver que a faca que havia dado á Gaspar tinha acertado pequenos

fios

de seu cabelo.

– Iuhu! - Gaspar comemorava.

– Ai meu deus... - Shura reclama e tentava tirar a faca de seus cabelos.

Guardou a faca no balcão novamente.

– Essas crianças estão ficando cada vez melhores... Ou talvez eu esteja ficando velha... - Shura disse rindo.

– O meu beijo... - Gaspar disse chegando perto de Shura.

– Aqui está! - Shura vez biquinho e Gaspar fechou os olhos.

Shura abriu a porta e Gaspar tropeçou e caiu para fora da sala.

– Siga as ninfas! - Shura dizia entre soluços, graças ao álcool.

– Muito engraçado! Se eu te encontrar, vou cobrar esse beijo! - Gaspar disse e andou pelos corredores até encontrar alguma ninfa.

– Boa tarde novo aluno! Segundo piso, sala B. - A pequena ninfa disse apontando para para uma escadaria no final do corredor.

Gaspar subiu as escadas e se sentou em um banco dentro da sala enorme que a ninfa o indicou.


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Notas finais do capítulo

(R)