Nossa Eterna Usurpadora escrita por moonteirs


Capítulo 70
Confrontamento


Notas iniciais do capítulo

Oi, meus amores, estou de volta!!
Muito obrigada por todos os reviews que vocês deram, saber a opinião de vocês é muito importante pra mim.
Eu queria muito agradecer a Lêh Jucá que foi uma linda e recomendou a fic. Uau, 20 recomendações! Eu nunca imaginaria que a fic iria chegar a tanto, muito obrigada. E Lêh, amor, eu estou pensando sériamente em levar sua idéia para a realidade, quem sabe a Nossa Eterna Usurpadora não vira um livro muito em breve.
Ah! Esse capitulo também vai pra Nina que foi uma linda durante essa semana e esta lendo a fic em uma velocidade doida.
Enfim, boa leirura, amores



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Em outra parte da cidade outra conversa entre mãe e filha estava acontecendo, mas diferente da de Paulina e Lizete, a confabulação entre Paola e Isabela não era das mais agradáveis. Tudo começou quando Paola entrou como um furacão na casa da familia Bracho. Isabela que estava sentada no jardim tomando sol, a seguiu para ver se sua querida mãezinha havia conseguido falar com o seu pai.

Isabela: Mãe? Você já voltou? Conseguiu falar com o papai? To realmente precisando de dinheiro pra comprar aquela bolsa...

Paola: Cala a boca, Isabela, e vem me ajudar a arrumar a mala.

Isabela: Você vai viajar?

Paola: Para de fazer perguntas entúpidas e vem me ajudar, pega tudo o que tem naquela gaveta e põe de qualquer jeito na mala. Preciso pegar tudo antes que Carlos Daniel chegue.

Isabela: Você vai embora?

Paola: O mais rápido possivel.

Isabela: Ótimo, eu também já não aguentava mais essa casa e...

Paola: Como assim também?

Isabela: Ora, Eu vou com você, mãe.

Paola: Ah mas não vai mesmo.

Isabela: O que??

Paola: Você só pode ser louca por pensar que eu vou levar você, Isabela. Pra que? Só pra ser um estorvo, um atrapalho, não preciso de mais uma pedra no meu sapato, bemzinho.

Isabela: Mãe, eu sou sua filha.

Paola: Uma filha que eu só tive pra manter seu pai ao meu lado, agora não importa mais.

Isabela. Você ta ouvindo o que fala? Meu Deus, você é um monstro!

Paola: Ai não, Isabela. O mesmo drama da mosca morta da sua tia não, por favor!

Isabela: Do que você esta falando? A tia Stephanie não fala assim.

Paola: Esquece, criatura, esquece.

Isabela: A cada minuto que passa eu entendo menos você.

Paola: E não é pra entender. É pra fazer!

Isabela: Como assim?

Paola: Preciso que você faça um favor pra mim.

Isabela: Favor? Depois de você ter me tratado assim? Desculpa, mãezinha, mas não, peça para Gabriela, ela é estúpida, vai obedecer suas ordens. Agora, se me der licença...

Isabela com sua soberbia estava quase saindo pela porta do quarto quando Paola pegou em seu braço com força, a impedindo de deixar o cômodo.

Isabela: Me solta, mãe. Esta me machucando.

Paola: E eu machucaria muito mais se tivesse tempo. Apesar de que algumas boas bofetadas não demorariam tanto, não é, querida?

Isabela: Bofetada, não. Vai marcar meu rosto. Faço o que você quiser, mas não me bate, meu rostinho é muito bonito pra isso.

Paola: Se eu não estivesse tão aborrecida até sentiria orgulho dessas palavras, você é idêntica a mim, meu amor.

Isabela: Fale logo o que é pra eu fazer!

Paola: Pois bem, quando o seu pai chegar eu quero que por nada desse mundo você saia de perto de mim...

Isabela: Ta com medo do papai, mãe? Não sei por que, ele é tão molenga que chega dar ânsia.

Paola: Cale a boca e me deixa terminar, garota.

Isabela: Ui, hoje está impossível conversar com você. Fala logo.

Paola: Depois que ele chegar, ao meu sinal, você vai fingir que esta tendo um ataque do coração. Desmaie, comece a tremer, diga que esta com falta de ar, o que te der na telha. Mas deixe bem claro em sua encenação o quão mal você esta.

Isabela: Sem problemas, mas por quanto tempo? Não posso ficar tendo um treco pra sempre.

Paola: Tempo o bastante para eu fugir dessa casa.

Isabela: Eu nunca mais vou te ver?

Paola: Não faça essa cara, anjinho. Mamãe, não vai abandonar você. Vou apenas sair da vista de todos por um tempo. Mas quando a poeira baixar, eu volto, eu sempre voltarei. Afinal, no fim das contas, Paola Bracho sempre consegue o que quer!

Isabela: Paola? Mãe, você ta delirando? Seu nome é Paulina!

Paola: Ai, nunca mais repita isso. Uhrg, fiquei tempo demais tendo que ouvir esse nome ridículo.

Isabela: Você definitivamente ficou louca.

Paola: Não, filhinha, estou com as minhas faculdades mentais perfeitas. Essa é a verdade, meu nome real é Paola, Paola Bracho. Paulina era apenas um nome de uma inútil que eu usei pra conseguir o que queria. O importante é você saber disso por enquanto, depois você entenderá mais coisas.

Isabela: Se você diz...

Paola: Isabela, você será os meus olhos e os meus ouvidos aqui nessa casa, qualquer coisa que aconteça você vai me avisar.

Isabela: E como eu farei isso? Você não disse que ia sumir?

Paola: Mas eu saberei como me comunicar com você. Não se preocupe, apenas confie na sua querida mamãe.

Bem longe da casa onde mãe e filha acertavam os detalhes do plano, mais precisamente na fábrica de cerâmicas Bracho, Carlos Daniel encontrava-se sentado em uma das cadeiras da sala de reuniões inerte em um estado desolado. Seu olhar permaneceu fixo em um ponto inexistente desde a saída de Paulina do local. Ele não falava, não movia sua cabeça, não respondia a chamados, apenas olhava para o nada, pensando em tudo o que aconteceu, em cada revelação que foi dita, em sua vida de mentiras, em ter voltado a sentir amor por um par de olhos verdes. A cada momento que ele tinha a plena consiência de que havia perdido o amor da mulher de sua vida, a dor que existia em seu peito aumentava. Por horas, Carlos Daniel sofreu a maior das torturas, um sofrimento que vinha de sua mente, sempre o lembrando de que ele havia sido estúpido mais uma vez. “Você a perdeu, Carlos Daniel” “Você não percebeu a troca” “Que tipo de homem é você que não percebe que esta casado com a mulher errada?” “A ficha caiu tarde demais, ela já seguiu em frente” “Ela está casada com outro” “Outra pessoa, está fazendo ela feliz, e não é você” “A culpa é sua” “A culpa é sua” “A CULPA É SUA”.

Rodrigo: Carlos Daniel, pare de se maltratar assim, meu irmão.

Stephanie: Rodrigo, eu vim assim que pude. Então é verdade?

Rodrigo: Infelizmente sim, e o pior de tudo é que o Carlos Daniel não reage, está há 3 horas desse modo.

Stephanie: Carlos Daniel! Por favor, fale alguma coisa. Você não pode ficar assim!

Carlos Daniel apenas conseguia ouvir a voz de seus irmãos de longe, como dois sussurros. Mas ele não tinha forças para falar ou fazer nada, seu mundo havia acabado.

Rodrigo: Viu, ele não responde, nem sei se está nos ouvindo.

Stephanie: Isso é ridiculo.

Irritada com o comportamento de Carlos Daniel, ela foi a primeira a ter coragem de tomar uma atitude. O que seu irmão passou, estava passando e ainda passaria era muito forte, e por isso mesmo eles como irmãos não poderiam deixar ele se afundar sem ajuda. Stephanie deixou a bolsa em qualquer lugar da sala, foi até seu irmão, pegou em seu ombro e olhou fixamente em seu olhos, fazendo com que ele reagisse e a encarasse.

Stephanie: Me escute. Você tem duas opções! Ou você reage, encara sua nova realidade e tenta reconquistar o amor da Paulina, ou você fica nesse estado de quase morto e deixa a vagabunda vencer. A escolha é toda sua. Vai deixar ela vencer?

Carlos Daniel: Ela, ela, ELA, PAOLA.

Foram as primeiras palavras que Carlos Daniel conseguiu dizer ao reacionar para a realidade. Seu olhar transformou-se em vermelho e era possível sentir o ódio que saía em seu tom de voz.

Carlos Daniel: AQUELA DESGRAÇADA ACABOU COM A MINHA VIDA, ELA... ELA...AQUELA DOENTE TIROU A PAULINA DE MIM!!

Rodrigo: Calma, irmão.

Carlos Daniel: NÃO PEÇA CALMA, RODRIGO. VOCÊ ESTAVA PRESENTE QUANDO TUDO ACONTECEU! VOCÊ VIU A PAULINA ENTRANDO POR AQUELA PORTA, VOCÊ OUVIU TUDO O QUE ELA DISSE, VOCÊ ESTAVA AQUI QUANDO ELA DISSE A NOSSA FRASE, MEU DEUS, AQUELA FRASE, COMO EU PUDE SER TÃO ESTUPIDO ASSIM? COMO? COMO??

Rodrigo: Sei que é uma situação difícil, Carlos daniel, mas por favor, acalme-se.

Stephanie: De que frase ele está falando?

Carlos Daniel: “Uma vida seria pouco para te amar”

Ele disse em tom fraco e com a voz embargada pelas lágrimas. Carlos Daniel, não tinha mais forças, ele deixou seu corpo cair de joelhos no chão enquanto chorava e repetia aquela frase.

Carlos Daniel: “Ainda temos uma vida entera para passarmos juntos” “Uma vida seria pouco para te amar” Essa é a nossa frase, esse foi o dialogo que Paulina e eu tivemos aqui mesmo na fábrica Bracho naquele periodo da usurpação. Sabe, quando ela disse isso aqui, hoje, eu senti que tinha perdido o chão, só ela sabia, só ela poderia lembrar daquele momento. E eu a perdi, a perdi.

Stephanie: Calma, irmão, nunca é tarde demais, reconquiste ela, você pode...

Carlos Daniel: NÃO, EU NÃO POSSO NADA, STEPHANIE. PAULINA ESTA CASADA, ELA ESTA CASADA.

Stephanie: O que? Casada? Disso você não me falou, Rodrigo.

Rodrigo: Não poderia falar de todos os detalhes por telefone, estava mais preocupado em tentar fazer o Carlos Daniel reacionar.

Carlos Daniel: Ela esta casada, e... e... e parece tão feliz. RAIOS. POR CULPA DA DESGRAÇADA DA PAOLA ELA ESTA COM OUTRO!! AH SE EU TIVESSE AQUELA DOENTE NA MINHA FRENTE AGORA...

Stephanie: Falando nisso, onde a vagabunda esta?

Rodrigo: No meio da confusão e do desespero do Carlos Daniel, a Paola sumiu, deve ter fugido aquela covarde.

Carlos Daniel: Não, não fugiu. Sei perfeitamente onde a desgraçada esta.

Stephanie: Onde?

Carlos Daniel: Em casa.

Rodrigo: Carlos Daniel, você acha que ela seria tão estupida de voltar para a casa Bracho?

Carlos Daniel: Justamente por isso, ela é estupida, aquela doente, desgraçada pensa que eu não vou fazer nada contra ela. Ela me subestima há anos, mas isso vai mudar. VAI MUDAR HOJE!

A furia que Carlos Daniel sentia estava o dominando, sua raiva já havia se transformado em loucura. Ele estava louco de ódio daquela que durante 15 anos ele chamou de esposa. Em um ímpeto de ira, ele levantou-se e seguiu em direção a porta, a abrindo com certa violência.

Rodrigo: Calma, irmão, não vá, acalme-se, do jeito que você está é bem capaz de fazer uma besteira.

Carlos Daniel: E é isso mesmo o que eu quero irmão. Quero fazer a besteira que deveria ter feito quando descobri que Paola me enganava na primeira usurpação, mas agora, agora ela não escapa. Nem que depois eu tenha que ir pra cadeia, mas hoje eu a mato com as minhas próprias mãos.

Stephanie: Você está ouvindo o que diz? Quer jogar fora sua vida por matar aquela vagabunda??

Carlos Daniel: Vida?? Que vida, Stephanie?? Eu não tenho mais vida, ela a tirou de mim. Nada mais importa!

Rodrigo: Carlos Daniel, pense nos seus filhos.

Carlos Daniel: Eu penso neles, por eles, pela Paulina e por mim, eu vou matar a Paola, não vou mais deixar que ela brinque com nossas vidas. NÃO VOU MAIS DEIXAR!

Após dizer isso, Carlos Daniel sai como uma fera da sala de reuniões, a ira que sentia o fez ganhar velocidade em seus passos, e em poucos instantes já era possível ouvir o barulho de seu carro cantando pneus do lado de fora. Sem perder tempo, Stephanie e Rodrigo correram atrás do irmão, eles não poderiam deixar que ele cometesse uma loucura.

O carro de Carlos Daniel chegou nas dependencias da mansão do mesmo modo que saiu da fábrica da familia, com uma velocidade espantosa e cantando pneus. Ele parou o carro e em seguida saiu do mesmo, não preocupou-se com nada, não lhe interessava puxar o freio ou mesmo fechar a porta, em sua mente só predominava a risada de Paola rindo de sua cara.

Carlos Daniel: PAOLAAAAA!!!

Paola que estava terminando de arrumar a última das malas se assusta com o barulho do carro chegando e pela voz carregada de ódio chamando por seu nome. Por pouco ela conseguiu fugir sem encontrar com Carlos Daniel, mas naquele momento era tarde demais, sua única escolha era prosseguir com o plano que envolvia Isabela.

Paola: Chegou a hora, filha. Eu vou agora, mas em 3 minutos você desce e começa o seu teatro. Não ouse se atrasar, garota.

Logo após da a ordem para filha, Paola se recompõe e desce para ir ao encontro com Carlos Daniel. Ela sabia que ele devia estar furioso, mas não deixaria isso transparecer. Com a cabeça erguida, um sorriso vitorioso nos lábios e um olhar sínico ela o encontra andando como um leão pela casa.

Paola: Oi, queridinho.

Sem pestanejar ele avança contra ela, pegando seus braços com a força proposital que ele saberia que a machucaria. Carlos Daniel nunca foi um covarde para bater em uma mulher, sua educação e os valores que ganhara de seus pais sempre o fizeram ser contra isso, mas naquele momento ele não pensava em nada. O engano, a mentira e a usurpação reversa subiram em sua mente em forma de loucura, nada o deteria em fazer uma besteira.

Carlos Daniel: VOCÊ AINDA TEM A CARA DE PAU DE ESTAR AQUI? DE ME OLHAR? DE SER SÍNICA, PAOLA?

Paola: Ai amorzinho, me solta, esta me machucando.

Carlos Daniel: Essa é a intensão sua desgraçada!

No mesmo momento, Stephanie e Rodrigo entram rapidamente na casa e Isabela desce as escadas com a melhor de suas caras de vítima.

Stephanie: Carlos Daniel!!

Rodrigo: Irmão, por favor!

Isabela: Papai? O que está acontecendo aqui? Você esta machucando a mamãe!!!

Quando ouviu a voz de sua filha o chamando assustada, Carlos Daniel parou o que estava fazendo, ele não poderia ser um monstro na frente dela, não dela. Ele não poderia fazer nada que fizesse algum mal ao seu coração, sua filhinha mais nova era tão sensível.

Carlos Daniel: Isabela! Vá para o seu quarto agora.

Isabela: Não, eu não vou mesmo. Você esta machucando a minha mãe, não vou deixar você machucar mais a minha mãezinha.

Isabela começou a chorar e correu para os braços de Paola. Carlos Daniel largou a “esposa” no mesmo momento que viu medo no olhar de sua filha. Sua princesa estava com medo dele, não, isso não.

Quando viu que seu plano estava dando certo, Paola sorriu sarcasticamente e descaradamente. Sua intensão era que os demais percebessem que ela estava os manipulando mais uma vez.

Carlos Daniel: Você planejou tudo isso não foi? Você esta usando a nossa filha para conseguir se livrar do que você merece não é?

Paola: Eu? Mas que absurdo, querido maridinho. Nunca usaria nossa filha, olhe pra ela, tão frágil. – Disse sorrindo mais uma vez descaradamente.

Carlos Daniel: Que sínica você é! Sabe que com ela presente, eu não posso fazer nada contra você!

Após a frase do mais novo dos Bracho uma outra voz é ouvida.

Lizete: Você não pode, mas eu posso.

A menina surpreendeu todos os presentes se aproximando de Paola rápidamente e sem se importar com a irmã abraçada na mãe, ela deu dois tapas na cara de sua tia.

Paola: MAS COMO...?

Lizete: Como eu tive a coragem de bater na “digníssima sra. Bracho”? Bem, isso é algo que eu já deveria ter feito há muito tempo, queridinha.

Isabela: Lizete, você bateu na nossa mãe, que tipo de filha é você?!

Lizete: Menos, minha irmã, bem menos, conheço perfeitamente sua atuações, nem adianta tentar isso comigo.

Isabela: Ai... ai... ai eu... – Disse tocando em seu coração.

Carlos Daniel: Você o que, filha? O que você tem, Bela?

Isabela: Ai papai, eu não to me sentindo muito be... – Antes de terminar a frase, Isabela desmaia.

Carlos Daniel, Rodrigo e Stephanie correm para socorrer a menina, deixando apenas Lizete olhando para aquela cena com um cara de despreza, ela sabia perfeitamente que aquilo era mais um dos teatros da irmã. E quanto a Paola? Bom, a atuação da filha a fez sorrir e se encaminhar para a porta sem chamar muita a atenção.

Carlos Daniel: PAOLAAA!! NEM TENTE FUGIR! – Ele gritou enquanto tentava fazer Bela reagir.

Paola: E quem vai me empedir? Você esta muito ocupado socorrendo nossa filhinha.

Carlos Daniel: VOCÊ NÃO TEM CORAÇÃO, PAOLA? A ISABELA ESTA PASSANDO MAL!

Paola: Ai, não precisa gritar, eu não sou burra, estou vendo ela demaiada ai no chão.

Carlos Daniel: E VOCÊ FALA ASSIM? QUE TIPO DE MÃE É VOCÊ??

Paola: E que tipo de pai seria você se ficasse discutindo comigo e não socorresse sua filha? Pense que ela é muito frágil, meu amor, é melhor leva-la para o hospital logo, acho que ela teve um ataque no coração. – A frieza com que Paola falava da doença da própria filha assustava.

Carlos Daniel: SUA DESGRAÇADA!

Paola: Ta, amor, vá socorrer sua filha que eu já vou, estou cansada de ouvir seus gritos!

Lizete: Ele pode não te empedir de fugir, mas eu posso. – Disse lhe segurando o braço.

Paola: Me solte, garota.

Para se livrar de Lizete, Paola a empurrou contra a parede com força e saiu rápidamente da casa. A violência do ato foi tão forte que fez com que o corpo de Lizete batesse com força na pilastra da casa e logo caindo no chão. No mesmo momento da queda, ela começou a sentir uma terrivel dor vindo de seu ventre, e já em pânico ela viu sangue correr por suas pernas.

Lizete: NÃO!!!

Ao ouvir o grito desesperado da filha mais velha, Carlos Daniel se vira para ela, e é abominado pela imagem de vê-la sangrar pedindo socorro. Deixando Isabela com os irmãos, ele corre para junto de sua eterna princesa.

Carlos Daniel: Lizete, filha! O que aconteceu?

Lizete: Pai, me ajuda por favor, eu não posso perder ele, não posso. – Ela estava desesperada e aos prantos.

Carlos Daniel: Calma, filha. Não estou entendendo, perder o que?

Lizete: Eu não posso perder meu filho, pai, me ajuda por favor.

Carlos Daniel: Fi...filho?

Lizete: Sim, pai, eu estou grávida, me ajuda pai, eu não quero perder ele, não posso perder meu filho, pai.


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Notas finais do capítulo

Não me matem. Apenas digo isso.
@deafmonteiro