Unidos Pelo Destino 3 escrita por Camila Dornelles


Capítulo 15
Capítulo 15




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            Hermione se viu em um corredor de Hogwarts, Rowena Ravenclaw estava ao seu lado segurando sua varinha acesa. Era noite. A mulher foi em direção as cozinhas de Hogwarts e tirou um quadro de uma maça da parede, atrás do quadro, uma porta. Bateu.

Ouviu-se o som de uma fechadura sendo aberta, e Helga Hufflepuff apareceu na porta, usando um roupão amarelo e com seus cabelos presos em bobes.

- Row! – exclamou ela – O que houve minha amiga?

      Rowena ergueu os braços e piscou para evitar as lagrimas. Helga ofegou e a abraçou, puxando-a para dentro do quarto.  

- Salazar... – gemeu ela se derretendo em lagrimas.

- Você ainda esta triste por ele ter abandoando Hogwarts não é?

- Sim... E ainda tem Godric, que acha que pertenço a ele! Preciso de um conselho minha amiga...

- Claro, claro! – Helga sorriu.

- Bom... Salazar me mandou um patrono. Ele quer me encontrar. Não sei o que fazer!

- Ora minha amiga. Você o ama?

- Claro que amo!

- Então vá e seja feliz – ela sorriu – Dane-se Godric e sua ignorância!

      Rowena sorriu por entre as lagrimas e abraçou sua melhor amiga com mais força, saindo do quarto em seguida e saltitando pelo corredor. Cantarolando uma melodia conhecida.

- HERMIONE! – gritou alguém.

      Ela abriu os olhos. Harry e Draco estavam de pé, já uniformizados um de cada lado da cama dela.

- O que querem?

- Já tivemos alta.

- Ótimo! – exclamou ela ficando sentada – Hum... Layla?

      Um craque anunciou a chegada do pequeno elfo.

- Senhora! – guinchou ela feliz.

- Você poderia trazer pra mim um uniforme limpo? E depois minha mochila?

- Claro!

      O elfo sorriu e desaparatou. Draco saiu da ala em seguida sem falar nada e de cabeça baixa. Ela voltou em seguida com roupas limpas para Hermione e sua mochila lilás. Logo, voltou para seus afazeres na cozinha. Hermione fechou as cortinas ao redor de sua cama para se vestir e Harry decidiu espera-la.

- Porque Gina estava chorando ontem quando saiu daqui? – perguntou ela.

- Ela... Terminou comigo.

- O QUE?

      Hermione abriu um vão da cortina e colocou a cara pra fora com uma expressão assustada e raivosa.

- O que foi que você fez dessa vez?

- Eu? Nada... Na verdade, ela terminou comigo por sua causa.

      Hermione abriu as cortinas e saiu de lá com seu uniforme da Grifinoria.

- O que eu fiz? – indagou ela.

- Não foi sua culpa... Ela sentiu muito ciúmes. Disse que tenho te observado demais, e te elogiado bastante. Ela disse que minha cara era de puro ódio quando você e o Malfoy se beijaram e começaram a namorar...

- Mas... Não foi você Harry! – exclamou ela – É a influencia de Godric Gryffindor em você! Não sei como... Mais é.

- Será mesmo? – indagou ele se aproximando.

- Como assim Harry? Não estou entendendo.

- É que... Com isso do Gryffindor, acho que estou... gostando de voce Hermione. – ele a segurou pelo braço.

- Como assim Harry? – indagou ela sem entender – Sempre fomos como irmãos... E agora depois que eu namoro o Draco você assume?

- Sinto muito se demorei – ele a puxou para mais perto – Mas... eu te amo Hermione.

- Eu... não te amo Harry. – disse ela.- Amo o Draco. Sempre amei... Por favor. Solte-me.

- Não! – disse ele, os olhos assumindo uma coloração vermelha como na outra vez, a voz mais grossa – Você é minha Rowena!

- Jamais serei sua! Pertenço a Salazar Slytherin! – retrucou Hermione com a voz também diferente e com os olhos azuis escuros  - Só a ele! Solte-me!

      Harry puxou-a com mais força e selou seus lábios com  brutalidade. Hermione se debateu, mas Harry era mais forte. Até que alguém a puxou dos braços dele. E em um segundo, Harry estava caído no chão com a boca ensanguentada.

- Jamais a toque novamente Potter. – disse uma voz – Ou acabo com você.

      Hermione somente se lembra de ouvir isso, e depois, tudo ficou escuro.

•••

      Hermione abriu os olhos e reconheceu na hora o lugar que estava. Há quase dois anos, Draco e ela haviam estado ali. “Um Lugar Especial para Dois”. Ela estava deitada na larga cama, ainda coberta por uma cocha azul.  Seus sapatos e suas meias jaziam no chão. Levantou-se, ficando sentada e logo avistou uma cabeleira loira. Draco estava sentado no sofá com o violão no colo e alguns pergaminhos.

- O que estou fazendo aqui?

      Ele deu um pulo. Não tinha notado que ela acordara.

- Bom, você desmaiou. Esse foi o primeiro lugar em que pensei.

- Então... – ela se aproximou – Aconteceu mesmo tudo aquilo?

- Com o Potter? – indagou – Sim. Aconteceu.

- Você bateu nele mesmo? – repetiu atordoada – Por mim?

- Eu faria qualquer coisa por você, Hermione.

- Qualquer coisa menos dizer “eu te amo”. – retrucou duramente e olhou o violão – Musica nova?

- Você se importa?

- Claro que sim!

      Draco respirou fundo e sem encara-la nos olhos começou a tocar.

      Hermione sentiu os olhos cheios de lagrimas embaçando sua visão. Draco se levantou  deixando o instrumento de lado e se aproximou dela, que involuntariamente deu um passo para tras. Ele foi se aproximando e ela se afastando até estarem do outro lado da sala, Hermione parou, sendo empedida de se afastar mais, pois batera suas costas em uma das estantes cheias de livros, alguns cairam. Draco se aproximou e pôs as mãos ao redor da cabeça de Hermione, descançando-as na estante.

- Me solte. – disse ela.

- Não estou te segurando. – disse ele.

- Me deixe ir Draco. Por favor. – suplicou.

      Ele não deu bola, aproximou-se de Hermione e beijo-lhe o lóbulo da orelha. Ela soltou um gemido doloroso..

- Eu te amo, Hermione Jean Granger. Futura sra. Malfoy.  – a ultima parte ele só pensou.

- Voce o que? – indagou ela – Repita, eu não entendi.

- Eu te amo! – exclamou mais alto.

- Mesmo? – ela estreitou os olhos em duvida.

-  Duvide da luz dos astros, de que o sol tenha calor, duvide até da verdade, mas nunca do meu amor.

- Eu não duvido...

      Draco ergueu uma sobrancelha e se aproximou. Os olhos de Hermione tinham um brilho direfente. E uma ultima lagrima caiu do sua face. Draco tratou de limpa-la rapidamente , aproveitando para acariciar o rosto de sua morena. Hermione envolveu o pescoço dele com os braços, e sem que ele reagisse, selou seus labios fechados. O coração dele deu uma guinada e começou a bater mais rapido. O loiro puxou-a pela cintura, grudando seus corpos e tentou beija-la de verdade. Mas Hermione se soltou. Ele a encarou sem entender, o peito subindo e descendo em uma respiração ofegante, querendo mais. Hermione simplismente sorriu meigamente e o puxou para perto. Não indo de encontro a sua boca, para desespero dele. Ela lhe deu beijos leves atras da orelha, bem devagar, sem nenhuma pressa. Chegou a bochecha e ele fechou os olhos, desceu para o maxilar e passou direto pela boca indo para a outra bochecha.  Ele respirou fundo tentando manter a calma e não ficar zangado com ela. A mesma beijo-lhe os olhos e a testa. Beijou cada canto de seu rosto albino, menos a boca. Quando ela voltou ao maxilar, tambem ja estava tremendo por dentro. E beijou de verdade. Draco respirou aliviado quando a envolveu com mais força pela cintura e puxou-a para si grudando seus corpos. Hermione enlaçou com mais força o pescoço dele, tentando traze-lo para mais perto, o que era impossivel.

      Infelismente, eles tiveram que se separar, pois o ar estava faltando. Encararam-se.

- Eu te amo. –disse ela.

- Eu te amo mi bailarina. Voce quer voltar a ser minha namorada?

- É claro que quero bobinho! – e sorriu.

      Draco sorriu tambem, o sorriso mais sincero existente antes de pega-la no colo e roda-la no ar.

- Eu te amo, eu te amo, eu te amo, eu te amo. – cantarolava ele.

      E a depositou no chão, franzindo a testa ao lembrar-se de um pequeno detalhe.

- Sobre aquilo... Da sua primeira vez... – Hermione corou – Eu posso esperar, o tempo que voce quiser.

- Não precisa mais esperar meu amor. – disse ela totalmente vermelha – Eu estou pronta. Quero ser sua.

      Ele piscou estatico.

- Quando? Onde?

- Aqui e agora. – disse como se fosse obvio.

      Ele arregalou os olhos.

- Mesmo?

- Sim, Draco.

      O loiro a envolveu pela cintura e a beijou novamente. Ela retribuiu com fervor, enlaçando-o pelo pescoço com seus braços. Draco apertou a cintura dela enquanto a empurrava para cama e se deitava sobre ela.

Com suas mãos ageis ele afrochou sua gravata vermelha com listrinhas douradas, e soltou os botões de sua camisa branca, jogando-a longe. Hermione sentiu seu rosto vermelho quando Draco separou seus labios para olhar seu busto coberto por um sutiã roxo. Mas, ao ver o olhar nublado de desejo em seu namorado, sentiu-se mais confiante e tirou-lhe a gravata. Seus pequenos dedos se confundiram nos pequenos botões da camisa e ela bufou. Draco riu e ergueu o tronco, soltando os botoes ele mesmo e jogando a camisa longe. 

      Hermione ficou parcialmente sentada e Draco sentado sobre suas pernas. Ela estava meio encabulada, não sabia o que fazer.  Ele, vendo que ela estava meio perdida, pegou suas mãos e as depositou sobre seu proprio peito alvo. A morena explorou aquele peitoral musculoso e bem definido, graças aos treinos de Quadribol bem puxados. Seus dedos brincaram nas dobrinhas do abdomem, fazendo-o estremecer.

E ali, a grifinoria e o sonserino tiveram sua primeira vez. Se amaram como nunca tinham feito antes, se tocaram como nunca haviam tocado ninguem. Com amor. Porque nunca antes haviam amado alguem daquele jeito.

Sem saber que essa noite maravilhosa que acabaram de ter, lhes proporsionaria grandes problemas. 


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