The Call Of Narnia escrita por Quel


Capítulo 17
Finalmente.


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, tudo bem???
Avisos importantes nas notas finais, por favor leiam após o capítulo...

Boa Leitura!!!



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Após muito tempo, finalmente chegamos a um lago, não era bem um lago, era como um oceano e um pouco mais além estava Agnes...

A ilha não era grande, era de tamanho médio, tamanho perfeito para se manter escondida. Meu coração batia cada vez mais rápido, isso somente pelo fato de estar poucos metros da minha filha.

– Estamos aqui, agora apenas alguns metros nos separam de nossa filha, Su. – falou Caspian, abraçando-me de lado.

– Caspian, sugiro que antes de entrarmos naquele lugar, estarmos com uma estratégia formada. – Pedro disse.

Destino ficou ao meu lado, enquanto Caspian, Pedro e Drinian bolavam uma estratégia. O leão parecia que queria me passar tranquilidade, confiança e segurança, e ele estava conseguindo. Ouvi apenas alguns comentários deles, a preocupação era: entrar, pegar Camilla e sair, e com sorte, conseguimos trazer Lucia e Edmundo, porém, teremos que passar despercebidos por Rainah.

– Então ficará assim, Caspian e Pedro vão primeiro, e logo após alguns minutos irá eu e alguns soldados. – falou Drinian.

– E eu vou quando? – perguntei, chamando a atenção de todos.

– Su...

– Nem começam Caspian, eu vou com vocês salvar minha filha e meus irmãos. – falei. Minha expressão estava muito seria e durantes alguns segundos fiquei encarando Caspian.

A mensagem de seus olhos dizia claramente “Não vá, por favor”, a mensagem dos meus olhos já era totalmente diferente “Eu vou e ponto final”. Depois de alguns minutos, Caspian assentiu para todos, completamente serio.

– Muito bem, segurem em mim. – Pedro falou, ficando pertinho do mar.

Caspian e eu o seguramos, cada em um braço. Pedro foi andando aos poucos em direção ao mar. Um pânico eu não conhecia surgiu dentro de mim, nós íamos entrar na agua? Como iriamos respirar?

Olhei apavorada para Pedro e Caspian, mas os dois estavam completamente tranquilos. Tentei ficar tranquila também quando senti a agua em meu pescoço e logo eu estava completamente submersa.

E por incrível que pareça eu estava respirando!

Fiquei um pouco mais relaxada e continuamos andando, aquele mar era diferente. Ele tinha algo diferente de tudo, não sei como explicar. Não apareceu nenhum peixe ou tubarão, ou qualquer animal aquático.

Passaram-se alguns minutos e voltamos a terra firme e outra coisa, minhas roupas estavam secas, como o meu cabelo.

– Uau. – exclamei, tocando minha roupa.

– Rainah enfeitiçou esse mar, qualquer pessoa que entrar nele pode respirar normalmente e como percebeu, ficamos secos. – explicou Pedro. – Agora vamos. – falou caminhando por entre as arvores.

Agnes era diferente, as arvores parecia que te seguia, te observavam e criavam uma barrera, para que o sol não passasse. o caminho, que parecia uma trilha, era escuro, mas não a ponto de não enxergar nada e Pedro parecia saber perfeitamente por onde ia.

Enquanto entravamos mais na pequena ilha, as arvores foram se abrindo e quando chegamos ao nosso destino, as arvores estavam abertas, dando total passagem para o sol.

Uma enorme fortaleza se erguia do centro da pequena ilha. Não havia muitas torres, apenas três, estas pareciam que eram apenas de decoração, já que não havia nenhuma pessoa ali em cima.

Pedro caminhou até a entrada da grande fortaleza, Caspian e eu o seguimos, porém fomos parados por ninguém menos que Edmundo com sua espada na mão.

– Eu sabia que vocês viriam. – foi à única coisa que falou antes de atacar Pedro, cotando-lhe o braço, mas não um corte profundo. Caspian pegou sua espada, mas eu não fiz nada, apenas observei meu irmão mais novo. – Que vergonha Pedro, se aliar aos narnianos? – ele falou, o deboche visível em sua voz.

– Você já foi um narniano. – falei sem pensar. Ele me olhou incrédulo, como se eu o tivesse xingado do pior dos xingamentos.

– O que disse? – perguntou com raiva, ameaçando-me com a espada. Entretanto, não sei por que, não conseguia sentir medo dele.

– Voce já foi um narniano, ainda é na verdade. – repeti.

– Olhe bem para mim, eu nunca fui e nunca serei um narniano.

– Não falo de forma física, mas de coração. Você não pertence a esse lugar Edmundo. – falei, aproximando-me dele que recuava a cada passo que eu dava.

– Cale a boca, você não sabe do que esta falando. – gritou e veio correndo até mim com a espada em punho e eu não consegui me mover.

Caspian ficou na minha frente e conseguiu para o golpe de Edmundo, este cambaleou um pouco para trás e foi essa a deixa de Pedro, que pegou nosso irmão pelos braços, o fazendo largar a espada. Caspian foi ajudar Pedro a ajudar imobilizar Edmundo.

– Ed, escute-a, por favor. – pediu Pedro.

Edmundo pareceu pensar na ideia e por fim assentiu.

– Ed, eu sou sua irmã, assim como Pedro e Lucia. Ela, Rainah, não é sua família, eu sou, Pedro é, Lucia é e você tem uma sobrinha, a menininha que esta aqui, que foi sequestrada. Camilla é sua sobrinha, tem seu sangue. Por favor, me entenda. – pedi quase chorando.

Os olhos escuros dele estavam confusos, após alguns minutos os olhos se iluminaram, o brilho que ele tinha nos olhos, o brilho de justiça e de fidelidade.

– Su. – ele disse e eu corri para abraça-lo fortemente, Pedro se juntou ao abraço assim como Caspian. – Perdoe-me, por favor. – ele pediu, logo após os meninos o terem soltado.

– Não precisa pedir perdão, Ed. – falei sorrindo e o fazendo sorrir também.

– Lucia, ela que fica com a Camilla. – ele disse, com a seriedade de rei de Nárnia. – Venham comigo. – falou e entrou na fortaleza.

O lugar era ainda maior por dentro, eu ficaria perdida por ali, mas graças a Aslan Pedro e Edmundo conheciam muito bem aquele lugar e rapidamente chegamos a uma câmara. Ali estava Lucia e em seu colo estava minha filha.

– Camilla. – falei assim que a vi e minha vontade era de correr e pegar minha filha e nunca mais soltá-la.

– Não fale alto, Su. – disse Lucia em um serenidade. – Ela esta quase dormindo. – falou e caminhou devagar até mim, e mostrou-me minha pequena, os olhinhos fechados, a respiração leve.

Lagrimas de felicidade inundaram meus olhos, só que não me permitir chorar. Lucia entregou-me minha filha, que se remexeu um pouco no meu colo e voltou a dormir tranquilamente.

– Milla. – Caspian estava ao meu lado, um sorriso que eu não via há muito tempo em seus lábios.

– Vejo que conseguiu sair do feitiço. – falou Edmundo para Lucia, que sorria meigamente.

– Um pouco tempo depois de Pedro sair, apenas fingir estar e descobrir como tirar você. – ela respondeu, sorrindo ainda mais.

– Majestade. – Drinian havia chegado junto com os soldados. – Fico imensamente feliz ao ver que encontrou vossa filha e que a Rainha Susana esta junto dos irmãos, porém, sugiro que é melhor partimos logo.

– Pois eu discordo. – uma mulher loira apareceu juntamente com uma menina de cabelos castanhos, as duas de olhos claros. – Logo agora que eu cheguei vocês vão ir embora? – ela disse.

– Quem é você? – perguntou Caspian, ficando a minha frente, juntamente com Edmundo e Pedro.

– Meu nome é Rainah.


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Notas finais do capítulo

* Gostaram? Não se esqueçam de comentar...
* Pessoal o que tem acontecido, parece que perdi muitos leitoras, mas não é isso que as visualizações dizem. Grande maioria parou de comentar e isso me intristece demais... Por favor, voltem a comentar...
* Agradeço a Doce Anonimato e a Mariana Bueno pelos comentários no capítulo passado.
* Beijos e até os review....