Admito Que Te Amo escrita por a curious


Capítulo 35
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Olha a hora, Booom Dia!!!
Vocês não sabem como eu fiquei feliz por vocês terem gostado do último capítulo e, principalmente por terem dividido comigo a opinião de vocês :D AAAAAAAAAAAMEI flores!!! Muito obrigada a todas que comentaram, especialmente Vivii Caroline e Gêmeas Potter que comentaram pela primeira vez aqui!! Adorei saber que estão gostando flores ^^
Desde já, me desculpem os erros (é a pressa na hora de escrever e a falta de tempo de revisar direitinho) Sorry!! O capítulo ficou gigante!! My God.! Muito coisa para um capítulo só... Enfim...
Boa leitura!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/327228/chapter/35

–Fala sério Paulo...

Se assustaram com a chegada repentina de Carla e Paulo.

O casal parecia estar discutindo.

–Chega Carla, eu já falei. - arrastou uma das cadeiras ali e sentou-se emburrado.

–Ah não? Vai fechar a cara comigo? - levou as mão a cintura.

O namorado não respondeu, apenas encheu seu copo.

–Vocês estão brigando? Isso é novidade. - disse Vitor tentando descontrair o clima ali.

–Não é nada de mais. - alegou Paulo. - Só birra da Carla.

–Não fala assim não. - cruzou os braços, recenbendo apenas um olhar de canto do namorado. - Ah, quer saber? Vem Amanda, vamos sair daqui um pouco.

–Nem pensar. - Paulo soltou o copo de sua mão e se levantou. - Vocês duas não vão sair daqui sozinhas.

–Você não é meu dono Paulo, é só meu namorado. - provocou. - Eu posso ir aonde eu quiser a hora que eu quiser, ouviu?

–Carla, isso que você está fazendo é pirraça e sabe disso.

–Como é que é? - questionou chocada.

–Ei vocês dois! Chega, né?! - Vitor achou melhor intervir. - Deixa elas Paulo, a gente fica aqui enquanto elas saem um pouco.

–Pode deixar, nós vamos ficar por perto Paulo. - disse Amanda também tentando evitar maiores exaltações.

Sem falar que a morena queria muito sair dali, mesmo que por um instante.

–É, não vamos sumir, só dar um tempo. - torceu o nariz.

–Eu deixo mas... - Paulo iniciou.

–Como é que é fofo? - interrompeu Carla ainda com os braços cruzados e encarando o namorado. - E quem foi que disse que eu pedi a sua permição?

Vitor respirou fundo já tentando não perder a paciência com a cena da amiga, sabia que se dependesse de Carla ficariam nessa por horas.

–Tá vendo só Paulo, é isso que dá ficar mimando a Carla e fazendo todas as vontades dela. - comentou de propósito.

–Cala a boca Vitor e não se intrometa. O assunto é entre eu e o meu namorado. - Carla levantou uma das mãos na direção do amigo num sinal de pare. - E se ele mima a namorada dele meu querido, é por que ele gosta de mim. - sorriu debochada.

Vitor revirou os olhos com tamanha infantilidade da amiga. Não disse mais nada e ela continuou.

–E por que não é da sua conta. - terminou ela atrevida.

Tudo bem. - Paulo começou. - Você quer ir você vai. - deu de ombros no fim.

–Claro que eu vou. - afirmou ela jogando os cabelos de lado e fazendo menção de sair.

–Então vem aqui e me dá um beijo antes de ir. - disse Paulo ao vê-la se virar.

A jovem parou e fitou o namorado.

–Até parece qu... - retrucou indignada.

–Anda logo Carla. - Vitor a interrompeu. - E parem com essa briguinha sem sentido, né? Já deu.

Sabia que os dois não eram de brigar e qualquer que fosse o motivo que os levou a isso, com certeza não tinha importância.

–Então? - Vitor perguntou fitando a amiga. - Tá esperando o que?

Paulo já imaginava que a teimosa namorada não daria o braço a torcer porém, se surpreendeu ao vê-la se aproximar, mas ainda com o nariz torcido. Ele permaneceu de pé. Ela continuou indo até ele a passos lentos e, ao vê-lo levar as mãos aos bolsos da calça, Carla cruzou os braços mas não parou pois sabia que ele a estava provocando.

Ao chegar, parou de frente com ele e o agarrou pela gola da camisa, trazendo o namorado para o beijo. Mas Paulo tomou a frente da situação. Entrelaçou os dedos de uma das mãos pelos longos cabelos negros da namorada e a outra na cintura dela, a trazendo para um beijo de tirar o fôlego. Ela se entregou ao beijo dele, mas foi nessa hora que Paulo parou.

Parou fitando a namorada que tentava evitar que um sorriso bobo escapasse de seus lábios. Paulo sorriu vitorioso, tinha conseguido deixá-la com um gostinho de quero mais. A soltou mas, Carla não se desgrudou dele.

–O que foi? - Paulo questionou a namorada. - Mudou de ideia?

–Não. - respondeu rapidamente. - Mas, eu já volto. - sorriu de canto para ele por fim.

Fitou Paulo mais uma vez enquanto mordia o lábio inferior e já não contendo o largo sorriso que surgia em sua face. Soltou-se do namorado dando lhe às costas e saindo com Amanda.

As duas se afastaram a passos lentos pois, se pudesse, Carla voltaria agora mesmo para os braços de seu namorado mas não iria dar o braço a torçer, pelo menos não ainda.

–É, da pra ver que ela adora estar no controle da situação. - comentou Vitor.

–Cara, eu é que sei. - riu vendo a namorada se afastar.

–Você ri?

–Quer que eu faça o que? Eu adoro isso nela! - os dois riram. - Mas hoje ela bem que está precisando gastar energia. Deixa ela ir e dançar a vontade.

–Até por que parece que ela já bebeu de mais. - observou.

Os dois riram se sentaram-se nas únicas cadeiras vagas ali. Ficaram por ali mesmo e Vitor decidiu acompanhar o amigo que bebia.

Sentado onde estava, ele pode ver Amanda e Carla. A morena não percebeu mas o namorado a observava enquanto focava o pensameto no que lhes havia acontecido a pouco.

Vitor ainda não estava acreditando que tinha perdido o controle daquela maneira. Era para tudo ter sido, diferente. Tinha que admitir que talvez tivesse exagerado mas, na hora não teve como se conter, principalmente por sentir que ela o correspondeu, ou será que não? Será que ela fez o que fez com a mesma intenção de antes, de apenas fingir?... Sim, com certeza foi isso, concluiu ele.

–Ué, cadê o Gustavo? - perguntou Paulo.

–Logo ali. - indicou a direção.

–Então vamos até lá.

–Não sei...

–Por que?

–É impressão minha ou o Gustavo está evitando a gente?

Parou pensando no porque.

Paulo encarou o amigo antes de respondê-lo, não acreditando na ingenuidade do Navarro.

–Evitando você, né?!

–Eu? - franziu as sobrancelhas.

Realmente não havia entendido.

–Qual é Vitor, vai dizer que você não percebeu nada?

–Em que?

–Vitor, tá na cara. O Gustavo gosta da Amanda. E o que está te incomodando na atitude dele é o ciúmes que ele sente em ver você e a Amanda juntos. - esclareceu.

O rapaz parou por alguns instantes para processar todas aquelas informações. Só então sua ficha caiu. Agora sim fazia todo sentido aquele tratamento distante do rapaz para com ele.

–Mais essa agora. - soltou um longo suspiro desanimado.

–Pensei que você soubesse por que, está na cara. - contou Paulo em meio a um sorriso.

–Nem sequer fazia ideia disso. - se mostrou um tanto estressado com a descoberta.

–É meu amigo. - se espreguiçou. - Mas é exatamente isso.

–Mas... Como assim o Gustavo gosta dela?

–Bom. - parou pensativo. - Olha, suspeito até que eles já tenham ficado.

–Que?

–Talvez não mas, eles são amigos a muito tempo pelo visto e a Amanda é muito bonita, vamos combinar, né?!

Vitor deixou seu copo sobre a mesa, desistindo de continuar a beber. Estava incomodado com aquela descoberta inesperada. Fitou a namorada logo mais a diante focando em seus pensamentos por um momento. Virou-se para o amigo e perguntou.

–E você, acha que ela também goste dele?... - esperou pela resposta.

Paulo pensou por um breve instante, mas que para Vitor pareceu ser uma eternidade.

–Paulo! - Vitor o chamou um tanto impaciente.

–Não sei Vitor. - estava realmente em dúvidas quanto a isso. - Talvez. - levou uma das mãos ao bolso. - Porque, ela parece se importar muito com ele. Na verdade, um com o outro.

Vitor voltou a pensar. Talvez Paulo tivesse razão, afinal, a moça parecia se importar bastante com Gustavo.

–E o que você irá fazer a respeito? - Paulo questionou fazendo Vitor despertat de seus pensamentos.

–Eu? Nada. E o que eu faria? - desviou o olhar.

Paulo riu discreto enquanto via a reação do amigo. O Navarro cruzou os braços e começou a bater o pé no chão freneticamente, numa expressão de impaciência que Paulo desconfiava do que pudesse ser. Achou melhor não falar nada por enquanto ou pelo menos até o amigo se tocar.

...

–Carla, o que foi que houve entre você e o Paulo?

–Ah, esquece isso Amanda. - levou o copo que trazia nas mãos a boca. - Você viu já tá tudo resolvido.

–É mas, tem certeza?

–Absoluta. - sorriu. - Vamos dançar!

Amanda ficou surpresa. Não imaginava que eles fossem um casal assim tão bem resolvidos, mas já que era assim, ficou aliviada então.

As duas ficaram por ali dançando, de onde puderam ver os namorados chegarem aonde Gustavo estava ainda conversando com amigos.

Amanda aproveitou para tentar se concentrar na música que tocava para esquecer o que havia acabado de acontecer. Mas, ao passar os olhos na direção do namorado, ela se deparou com os olhos dele sobre si, o que fez com que ela praticamente revivesse o momento. Será que ele também estava pensando no mesmo que ela? Seria impossível descobrir.

Amanda ficou sem jeito com aqueles obscuros olhos castanhos mirando os seus de maneira fixa e penetrante. Parecia que queria descobrir algo e aquilo a deixou ainda mais desconcertada.

Não conseguindo mais encará-lo, desviou o olhar.

Carla aproveitou a pouca distância em que se encontravam para se insinuar para o namorado enquanto dançava. E, ao vê-lo fazer sinal com o indicador a chamando de volta, o provocou também mostrando lhe o indicador só que para dizer que não iria. Continuou dançando.

Sorriu divertida quando o viu analisar os movimentos de seu corpo e fazendo cara de pidão a chamando mais uma vez.

Na mesma ela passou a mão em Amanda a puxando para voltarem.

Estavam a alguns passos de chegarem ao encontro dos namorados, quando foram impedidas por um grupo de quatro rapazes.

–Como assim, bonitas e sozinhas? - o único deles que não tinha um copo nas mãos entrou na frente delas.

–Essa aqui é a nora que mamãe pediu a Deus. - o rapaz loiro e sem camisa puxou Carla pelo braço.

–Há! Vai sonhando. E fala pra ela pedir sentada meu filho. - avisou impaciente.

–Como é que é?

–Melhor, fala pra ela desistir de pedir. - Carla livrou-se das mãos do loiro.

Amanda assim como os caras ali se surpreenderam com a atitude da moça. Logo imaginou que talvez a amiga tivesse exagerado um pouco na bebida.

–Você é bem marrente, hein garota?!

–Que isso princesa? - o rapaz que tinha um cigarro entre os dedos comentou. - Nós só queremos conversar.

–Não obrigada!

–Talvez a sua amiga aqui queria então.

Amanda encolheu-se ao notar o rapaz se aproximar dela sorrindo de canto enquanto a observava.

–O que foi morena? Se você estiver com frio eu posso aqueçer você. - disse já passando uma das mãos pela cintura da moça.

–Ei, ô seu babaca! - gritou Gustavo. - É melhor você tirar as mãos de cima dela agora. - ordenou impaciente.

–Ei, ei, calma aí mermão! - um deles o impediu de proceguir.

O loiro chegou partindo na frente e sendo seguido por Vitor e por Paulo.

–E por que eu faria isso? Só por que você pediu?

–Deixa pra lá. - soltou a fumaça de seu cigarro, deu as costas e começou a sair.

–E por acaso você é o namorado dela? - o quarto e último rapaz cruzou os braços e perguntou.

–Não, mas eu sou. - Vitor passou na frente. - E estou fazendo minhas as palavras dele. Solta ela. - ordenou.

O rapaz analizou a moça ao lado mais uma vez e cometou atrevido.

–Mesmo? - soltou seu braço, mas não saiu de perto da moça. - Parabéns, ela é muito gostosa! - provocou.

–Como é que é? - Gustavo se alterou.

–Espera. - Vitor estendeu o braço para impedir que Gustavo avançasse.

Estava tanto ou mais impaciênte com tudo aquilo mas também achava que deviam se manterem calmos ou poderiam acabar se machucando. Não podiam esquecer de que as moças estavam no meio de tudo aquilo.

Gustavo pareceu ter entendido e parou. Vitor encarou firmemente o rapaz ainda ao lado de sua namorada.

Ninguém mais ali deu um passo sequer.

–Qual é cara? - o sem camisa começou com um sorriso sínico. - Ninguém aqui é de ninguém. - gargalhou sendo seguido por mais dois de seus amigos.

–Não quero saber. - cortou. - Já disse, ela é minha namorada. - estendeu a mão para a moça e a chamou. - Vem Amanda, vamos embora.

Amanda olhou para o namorado e depois para o amigo, ambos lado à lado, e começou a ir na direção deles. Só teve tempo de dar alguns poucos passos.

–Nossa! - exclamou o rapaz analisando Amanda agora de costas. - É claro que você já sabe disso mas cara, ela tem uma belo par de pernas. Lindas! - soltou um largo sorriso e acertou uma palmada no bumbum da morena.

A moça deu um pulo com o susto e no impulso virou-se para tras.

Porém, a única coisa que pode ver foi o rapaz que lhe acertou ir ao chão enquanto era golpeado por um soco duplo desferido por Vitor e Gustavo, ao mesmo tempo.

Cada um atingiu um olho. Pareceu ter sido previamente ensaiado. Gustavo estava à direita de Vitor e, como é canhoto, acertou lhe um soco reto. Enquanto Vitor lançou um gancho de direita no rapaz, que caiu já inconsciente.

–Minha nossa! - Carla levou uma das mãos a boca.

–Carla! - Paulo a chamou apreensivo ao ver uma confusão se formar.

Os companheiros do rapaz que estava caído no chão partiram para cima de Gustavo e de Vitor.

Carla passou a mão em Amanda se afastando com ela dali. As duas ficaram mais atras enquanto Paulo também se metia na briga entre os rapazes.

–Vai encarar playboy?

Paulo nem se deu ao trabalho de responder ou saber se a pergunta era para si, e meteu logo um soco na cara do entrometido. Gustavo fez o mesmo com o rapaz sem camisa que chegou o desafiando, o socou fazendo-o cair de uma só vez. Vitor se distraiu enquanto procurava Amanda e Carla com os olhos, não percebeu a aproximação de uma cara que o agarrou em uma chave de braço. Porém, graças aos seus constantes treinos ele conseguiu se livrar o golpe e do oponente.

E em questão de segundos todos ali pareciam estarem brigando uns com os outros. Já dava pra ouvir garrafas quebrando e mulheres gritando e correndo com seus enormes saltos.

Foi uma confusão generalizada. Todo mundo ou socando ou sendo socado. Deu pra ver uma cadeira vindo em sua direção. Pessoas sendo jogadas sobre as mesas. Os pedidos do cantor da banda no palco para que as pessoas se acalmassem foram em vão. Totalmente ignorados.

Vitor viu que já era hora de sair daquele lugar de malucos. Correu os olhos em volta e viu Paulo se perder pela multidão, tentou chamar o amigo mas sua voz foi abafada por todo aquele barulho.

Foi em direção a Carla e Amanda. Correu até elas.

–Amanda. - Vitor pegou na mão da namorada.

A moça assustou-se por não ter visto ele chegando.

–Vitor, cadê o Paulo? - questionou Carla preocupada tentando avistá-lo. - Eu perdi ele de vista... - disse fazendo menção de sair.

–Fica aqui Carla. - puxou a amiga de volta. - A última coisa que a gente precisa agora é de mais um sumido.

A moça parou e ele virou-se para Amanda novamente. Estava nervoso e com pressa.

–Você sabe dirigir, não sabe?

–Sei. Mas o qu...

–Então toma. - entregou-lhe as chaves do carro. - Pega a Carla e saíam daqui.

–Que?...

–E o Paulo? - questionou Carla. - Vitor eu não vou sair daqui sem o Paulo. - avisou irritada.

–Eu vou voltar lá pra buscá-lo. - disse se preparando para sair. - E quanto a vocês duas, vão e façam o que eu disse.

–Mas que droga Vitor! - esbravejou Carla.

–Espera. - Amanda alcançou o antebraço dele, o impedindo de ir. - E, não tem outro jeito? Porque, eu também não quero ir e, te deixar pra tras. - o fitou aflita.

–Acontece que não tem outro jeito. - ele parou e a encarou.

–Mas... - tentou insistir.

–Amanda, eu não quero vocês aqui, no meio de toda essa confusão. É muito perigoso!

Amanda não disse mais nada, apenas continuou a olhá-lo. Ela não queria mesmo ir, alguma coisa a dizia para ficar ao lado dele. Mas, vendo que não havia mais nada o que pudesse fazer, respirou fundo enquanto escorregava sua mão pelo braço de Vitor até chegar a mão dele. Ainda sem deixar de olhá-lo, entrelaçou os dedos nos do namorado e pediu.

–Então, toma cuidado. - pediu o olhando profundamente nos olhos. - Por favor!

Ele retribuiu o olhar com a mesma preocupação. Também não queria deixá-la sozinha, mas era preciso.

–Tá. - sem perceber apertou carinhosamente a mão dela entre a sua. - Mas agora vocês tem que ir. Agora!

A moça apenas assentiu. Amanda soltou a mão de Vitor e pegou na mão da amiga. Olhou para ele mais uma vez e as duas começaram a correr.

Vitor ficou ali até vê-las saírem pelo portão e voltou para o meio da multidão.

Em meio aquele tumulto de gente, ele tentava evitar a confusão enquanto procurava pelo amigo.

...

Agora do lado de fora, Carla e Amanda corriam de mãos dadas na direção em que Vitor havia estacionado seu carro. Chegaram ofegantes. Aqueles sapatos com certeza não haviam sido feitos para esse tipo de coisa.

–Carla, espera. - a jovem se apoiou nos joelhos enquanto respirava. - Eu... eu nunca dirigi um carro assim e, estou nervosa de mais... eu não sei se eu consigo...

–Tá, me dá as chaves. Deixa comigo. Entra.

Carla destravou o carro e elas entraram no esportivo preto. A jovem ligou o carro porém, não saiu do lugar. Amanda olhou para a amiga parada ao lado.

–E agora? - Amanda perguntou nervosa.

–Eu não sei.

Carla não queria mesmo ir, não sem o namorado.

E antes que pudessem pensar em algo, as duas ouviram um disparo de arma de fogo vindo de dentro da arena.

Carla deu um pulo sentada no banco do motorista e apertou as mãos contra o peito preocupada. Amanda imediatamente olhou pela janela e só o que viu foram mais pessoas gritando e correndo para fora do local.

–Carla, você... - Amanda chamou pela amiga que parecia estar paralisada. - O que a gente faz agora?

–Eu não sei Amanda. - segurou e encarou o volate aflita.

–Precisamos fazer alguma coisa... - insistiu.

–Eu sei, mas o que nós duas podemos fazer?... - virou-se para ela com medo nos olhos.

–Eu não sei mas... Mas não podemos ficar aqui paradas sem fazer nada.

–Você, acha que p...

As vozes das duas amigas foram caladas por mais um tiro vindo do lado de dentro da arena de shows. Carla engoliu seco e agarrou o volante com força. Amanda arregalou os olhos ao ouvir o segundo tiro, um presentimento ruim tomou conta de si e a única coisa que veio a sua mente na hora foi.

"Vitor..."

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

OMG!!! Vou correr antes que alguém me bata...
Não esqueçam de comentar, please ^^
Beijoss meuss e, até a semana que vem :)
Bye Bye!!!