Admito Que Te Amo escrita por a curious


Capítulo 34
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Antes de mais nada, se demorei foi pro que o universo parece conspirar contra mim e meus planos ¬¬
Para escrever foi tranquilo ;) Mais um daqueles capítulos que se escrevem sozinhos, sabe como?? Você começa a escrever e as palavras simplesmente surgem!! Adoooro ^^
Mas, sério, tinha tanta gente esperando por esse capítulo, por esse momento que fiquei até com medo de postá-lo :D Por isso, quero saber a opinião de cada uma de vocês hein?!
E, Emilly Boaventura, minha mais nova flor :) Você não sabe como fico feliz por saber que está gostando da fic!! Obrigada por se manifestar flor!!
Espero que gostem e, boa leitura!!



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À noite, Vitor e o casal de amigos chegaram para buscar Amanda. Em seguida, seguiram para a casa de Gustavo.

Enquanto ensinava o caminho, Amanda torcia os dedos se perguntando se o amigo cabeça dura iria cumprir ou não sua promessa.

Ao chegarem, o loiro estava do lado de fora de sua casa, encostado no portão enquanto falava ao celular. A roupa, calça jeans e jaqueta de couro preta.

–Valeu cara, mas deixa pra próxima. Falô! - desligou.

Vitor parou o carro e ele entrou cumprimentando a todos ali de uma só vez. Amanda respirou aliviada.

–Oi! Então você é o Gustavo? Prazer em conhecê-lo. Eu sou Carla, namorada de Paulo.

–Igualmente Carla.

Seguiram para o cinema.

Mas chegando lá, não puderam entrar o cinema havia sido interditado. O motivo não tinha sido revelado até então, mas todos ali achavam que podia ser algo a respeito da estrutura, como o estabelecimento era recentemente aberto.

–Ah, fala sério?! - lamentou Carla frustrada.

–Bom, a gente podia ir para outro lugar. - comentou Paulo de mãos dadas com a namorada.

–Mas onde? - ela questionou.

–Olha, um amigo meu me falou um lugar, já saindo da cidade. - disse Gustavo.

–Na periferia? - perguntou com certo interesse.

–Mais ou menos. Sempre rola um show ou outro por lá.

–A gente vai! - soltou empolgada. - Não vai? - voltou-se ao casal de amigos ao lado.

–Tem certeza Carla?

–Claro, ainda tá cedo.

–Então tá. Se todo mundo topar...

–Pra falar a verdade, não sei se vocês deviam ir. - avisou Gustavo.

–Como assim. - a moça questionou.

Assim como todos ali também pararam para entender o por que do comentário.

–É que vocês são... Não estão acostumados com lugares assim.

–Ah, mas eu quero ir.

–Espera, o que você quis dizer com um lugares assim? - foi a vez de Vitor se interessar pelo assunto. - Como é lá?

–Eu já fui lá algumas vezes. O lugar não é como as casas noturnas luxuosas que vocês estão acostumados a irem.

–E o que tem por lá, alguma baixaria? - Carla perguntou curiosa.

–Olha, o pessoal que vai lá é bem afim de bagunça. Mas desde de que cada um fique na sua, tá tranquilo.

–Então nós vamos. - sentenciou Carla por fim.

Entraram de volta no carro do Navarro e seguiram para o lugar.

Ao chegarem no bairro e se aproximarem do local do evento já puderam perceber o nível do ambiente.

Vitor seguiu com cautela pelo pequeno espaço ainda livre da estrada completamente tomada por pessoas que transitavam ali. Todos estavam praticamente do lado de fora mesmo e no meio da rua.

Estava acontecendo um show, uma banda local qualquer. O recinto era grande e bastante barulhento.

O lugar não era muito diferente dos quais já haviam ido, mas as pessoas, eram um tanto extravagantes. As mulheres usavam roupas exageradamente cutas e justas e de cores berrantes. Já os homens pareciam ter oitenta por cento do vocabulário composto por gírias e palavrões.

Do lado de fora, cada carro por ali estacionado tocava uma música diferente. Eram inúmeros porta malas abertos e cada um tocando um som diferente, a maioria rap.

Vitor passou com o carro a procura de uma vaga para estacionar, mas já pensando em dar meia volta. Já Carla, olhava tudo animada com o lugar.

Eles saltaram do veículo assim que Vitor encontrou um lugar seguro e mais afastado para estacionar. Seguiram para dentro pois o show, de quem quer que fosse, já havia começado.

O lugar estava cheio de gente, e não era pra menos já que o evento era de graça. O local era a céu aberto, porém mais parecia uma grande praça murada ou um tipo de arena.

Dentro haviam poucas pessoas, a maioria estavam do lado de fora, onde podiam ficar com os sons de seus carros ligados. Os poucos que lá estavam, estavam quase todos acomodados nas cadeiras e mesas montadas por lá e mais afastadas do palco onde o tal show acontecia.

–Caramba! Acho que nunca vi tanta gente mal encarada assim. - comentou Paulo para a namorada.

O rapaz sentia como se soubessem que ele e os amigos não pertenciam aquela área. Carla apenas achava graça de tudo, nunca tinha ido a um lugar assim.

Amanda não disse, mas pensou a mesma coisa que Paulo. E, sentindo um olhar suspeito sendo lançado em sua direção, tratou de se apegar na mão do namorado.

Ao sentir o toque, Vitor virou o rosto e viu a moça soltar um discreto sorriso, virando-se para frente novamente. Fez o mesmo e continuaram a andar.

Continuaram até acharem uma mesa vaga para se sentarem.

Gustavo estava vindo logo atras observando a cena. O ciúmes estava se transformando em raiva. Era com ele, nas mãos dele que Amanda sempre buscou refúgio e conforto. E, agora ela não parecia mais precisar dele.

Encontraram uma mesa mais ao centro, porém só haviam cadeiras para as moças e os rapazes ficaram de pé.

–Paulo. - chamou Gustavo. - Vamos lá comprar alguma coisa pra todo mundo beber.

Os dois saíram para pegar as bebidas.

–Ué Vitor? Por que não foi com eles?

Primeiro por não ter sido convidado a ir. Carla como sempre fazendo as perguntas erradas, pensou ele.

–Não quero beber, estou dirigindo esqueceu?

E também por que iria evitar ficar perto de Gustavo, já que o mesmo também o evitava. Achou melhor assim.

–Cruzes, a simpatia de sempre. Que bicho te mordeu, hein?

–Nenhum. - respondeu desinteressado.

Carla deu de ombros e focou em conversar com Amanda.

Vitor avistou os dois voltarem, estavam animados conversando sobre algum assunto. No fundo ele achou até bom que pelo menos com Paulo o rapaz estava soltando a fala, por que para ele, Gustavo nem sequer olhava.

–Aqui está.

Ambos colocaram as garrafas que traziam sobre a mesa.

–O que é isso? - perguntou Carla curiosa quanto ao líquido da garrafa a sua frente.

–Escolha do Gustavo. Ele disse que é bom.

Carla foi a primeira a se servir.

–Hum!... É muito bom mesmo! - Experimenta também Amanda.

–Depois talvez. - recusou desanimada.

–Amiga, se você não quer eu quero. - riu.

–Mas pega leve por que também é muito forte. - alertou o loiro.

–Até parece. - ela riu. - O Vitor já disse que vai ficar no volante hoje. Se depender de mim, eu vou é beber direto na garrafa.- virou mais da bebida em seu copo.

–Ow, aí também não, né?! - discordou da namorada.

Todos acharam graça da moça. Até mesmo Vitor soltou um riso discreto, mas não deixou de notar na falta de ânimo de Amanda. Tinha notado desde de que a buscaram em casa.

...

O show prosseguiu e, à medida que às horas foram passando, as pessoas que estavam do lado de fora começaram a entrar, lotando o lugar.

O grupo de amigos permaneceu ali, as moças sentadas à mesa e os rapazes de pé.

Amanda estava encucada com a conversa que teve com Gustavo e achou que devia tomar alguma providência. Mesmo estando incerta com o que devia fazer, as palavras do amigo a fizerem pensar.

–Paulo, - Amanda o chamou. - senta um pouco. - levantou-se dando a cadeira para o amigo.

–Pode ficar Amanda, eu tô bem, sério.

–Não, senta aí. Você deve estar cansado.

Ela disse e foi na direção do namorado, que estava à direita de Paulo. Gustavo, à esquerda.

–Nesse caso. - Carla levantou-se pegando Paulo pela mão. - O Gustavo senta no lugar em que a Amanda estava. - sugeriu e assim ele fez. - E você, meu namorado, - o guiou para que se senta-se na cadeira em que ela estava antes. - senta aqui comigo. - esperou que ele sentasse e sentou-se no colo dele.

Gustavo não olhou diretamente mas, ao passar os olhos no casal que havia ficado de pé mas atras, viu Amanda se aconchegar nos braços de Vitor que, por sua vez não entendeu.

Vitor viu a moça vir até ele, virar-se de costas, pegar em uma de suas mão, a que não estava dentro do bolso de sua calça, e passá-la pela cintura dela.

Vitor deu-se um tempo para entender o que havia acontecido ali. Sabia que tinham que demonstrarem serem um casal mas, não achava que precisavam ser esse tipo de casal. Nunca tinham agido assim antes. Por que isso agora?

–Acho que vou ficar de pé mesmo. - o tatuado pegou seu copo e levantou-se.

O comentário do loiro fez Vitor despertar de seus pensamentos.

–Por que? - questionou Carla a Gustavo.

–Nada, só prefiro beber em pé.

Só então Vitor percebeu que Amanda e Gustavo não tinham trocado nenhuma palavra desde que saíram. Continuou abraçado a ela se perguntando o que poderia ter acontecido já que Amanda tinha dito que iria até a casa do amigo à tarde. O que teria acontecido?

–Gostei dessa música! - comentou Carla entornando mais um copo para dentro. - Vem Paulo, vamos dançar. - levantou-se apressada o puxando pela mão.

–Ah Carla, era só o que me faltava. - levantou-se a contra gosto.

–Só um pouquinho vai? - pendurou-se no pescoço dele.

–Tá, mas só uma música. - frisou.

O casal saiu em meio a multidão, ou melhor, Carla arrastou o namorado pela multidão que tinha seus copos erguidos enquanto pulavam no clímax da música.

Vitor não pode evitar em se sentir incomodado com a situação em que se encontrava agora. Estavam os três ali, sem se falarem. Amanda parecia estar se escondendo ou evitando o amigo encolhida em seus braços.

Enquanto pensava, viu os amigos voltarem.

–Por que vocês não vem também? - perguntou Carla.

–Valeu, mas eu tô de boa. - disse Gustavo.

–Não. - Vitor disse apenas.

–Nesse caso, vem com a gente Amanda. - sugeriu Carla. - Ao menos você merece aproveitar.

–Tá. - aceitou simplesmente.

Saiu dos braços do namorado e, ao dar dois passos, sentiu Vitor pegar seu pulso e traze-la de volta. Com o impulso daquele movimento, a moça voltou-se de frente para ele, e o rapaz encarou os olhos da morena enquanto passava uma das mãos pela cintura da mesma, trazendo lentamente o corpo dela de encontro ao seu.

–Toma cuidado. - disse ele aproximando o rosto do dela para sela-los com um beijo apenas.

E assim ele fez, a beijou.

Porém, antes que pudesse encerrar o toque, sentiu uma das mãos de Amanda subindo e agarrando sua nuca, trazendo-o para um beijo mais profundo. Sentiu a morena invadir sua boca de maneira comedida mas, ao mesmo tempo, muito prazerosa.

No início, Vitor nem teve como retribuir pois, estava tão surpreso que quase não conseguiu acompanhá-la. Por que ela fez aquilo? Não entendeu o motivo daquela atitude, mas acabou se rendendo aquela boca quente e úmida que investia contra a sua. Senti-la dominar a situação o estava tirando do ar. Mas desta vez o tirou o ar.

Ela terminou o beijo deixando-o um pouco ofegante. Ele, sem reação, apenas encarou a morena.

–Pode deixar. - respondeu ela corada mas tentando parecer o mais natural possível para todos ali.

–Fica tranquilo aí cara, que a gente cuida dela pra você. - Paulo riu no final.

A moça soltou-se do rapaz e saiu com o casal de amigos.

E Vitor continuou ali sem entender, nem ouviu a resposta da namorada. Espera, tinha lhe perguntado alguma coisa? Nem sabia mais.

Essa foi a vez de Vitor ficar sem reação com um beijo entre eles.

E, quando chegou a se dar conta, já estava sozinho ali. Gustavo também tinha saído, sem que ele tivesse sequer notado.

Gustavo tentou se manter firme. Foi difícil para ele assistir a cena. Nunca tinha visto Amanda beijando outro homem e não estava preparado para isso.

...

Duas ou três música depois, Amanda ainda não havia se recuperado direito. Mas aquele foi o momento perfeito para por em pratica aquilo que ela pensou a tarde toda. Queria só ter tido tempo de falar com Vitor.

Eram namorados, todos pensavam assim e tinham que passar essa impressão para as outras pessoas. Foi o que concluiu depois da conversa que teve com Gustavo. Só que mesmo sabendo que tinham que fingir, Amanda não conseguia evitar de sentir o que sentia toda vez que isso acontecia, ou impedir que se tornasse cada vez maior.

Por que era sempre tão difícil fazer isso? Beijar ele.

Passou os olhos na direção da mesa onde estavam e viu apenas Vitor, agora sentado à mesa.

–Gente, - chamou a atenção do casal de amigos ao lado. - eu vou voltar, tá?

–Claro! - ambos responderem.

...

De onde estava, Vitor viu Amanda se aproximar da mesa e levantou-se, interrompendo seus próprios pensamentos.

–Cadê o Gustavo? - perguntou ao chegar até Vitor.

–Ali. - indicou com a cabeça.

Amanda apenas olhou de relance e pode vê-lo a poucos metros dali. O rapaz conversava com amigos ou conhecidos.

Ela manteve os olhos no amigo por alguns estantes, enquanto Vitor fazia o mesmo tendo a morena como alvo.

–O que foi que aconteceu? - questionou chamando a atenção dela.

–Hãn?...

–Você falou que iria passar na casa dele a tarde e agora vocês dois estão estranhos um com outro.

–Não, não é isso... É que, é que ele não estava a fim de vir, daí ele ficou emburrado comigo por que eu fiz ele vir. Se ele não quer falar comigo eu não falo. - deu de ombros.

Até aí Vitor entendeu, já que era assim que ela agia com ele também. Tudo não passava então de uma discussão entre amigos.

–Mas... - ela continuou.

E ele parou para ouvir. Pensava que ela tinha encerrado, mas parecia que havia algo mais por traz daquele clima entre os dois assim como ele desconfiou.

–Ele me disse uma coisa que me fez pensar. - por um instante pensou em não mas, já tinha decidido contar a ele.

–Que seria... - esperou que ela prosseguisse.

–A... é que, ele não acha que nós parecemos um casal de namorados.

–Como? - franziu o cenho sem entender.

Estava esperando quase tudo, não aquilo. Encarou a moça enquanto ela continuava, prestando atenção a tudo o que ela falava.

–Ele... comentou que não vê você namorando uma garota como eu e vice verça. Não acho que ele esteja desconfiado que tudo não passe de uma farsa mas... até por que não há como ele saber, mas...

–Ele não está acreditando, é isso? - a perguntou calmamente enquanto a encarava esperando pela resposta.

Por acaso Gustavo desaprovava o namoro da amiga? Vitor se perguntava com certa impaciência e curiosidade.

–Pois é... Daí eu fiquei pensando se talvez, por acaso, mais alguém estivesse achando o mesmo. Sei lá...

–Então ele não está acreditando que nós somos um casal? - perguntou enquanto passava o olho na direção do loiro.

–É... Talvez por que não fomos grudados assim como a Carla e Paulo, só isso.

Agora Vitor estava entendendo o por que e a razão da atitude anterior dela, aquele beijo. E já que esse era o motivo.

–Nesse caso acho melhor tratarmos de convence-lo. - Vitor disse apenas.

–C-Como assim? - começou a gaguejar ao ver Vitor se aproximar.

–Mostrar pra ele... - aconchegou a cintura da morena com as mãos e continuou. - ...que somos um casal de verdade e o que sentimos um pelo outro. - encarou a moça que nada mais disse.

Depois correu os olhos pelo lugar e certificou-se de que Gustavo estava os vendo.

Vitor voltou o olhar para Amanda, se concentrando naquele doce olhar esverdeado. Ela ainda sem palavras.

Levou uma das mãos até a nuca da moça guiando o rosto dela ao encontro do seu. Agora mais perto, ele sentiu-se envolvido pelo perfume dela, que já conhecia e apreciava. Doce e fresco, pensou ele enquanto aspirava aquele cheiro, o cheiro dela, o qual tão bem se recordava.

Roçou o nariz no da moça enquanto seus lábios procuravam pelos dela. Com o rosto dele assim tão perto e a mão dele numa pegada firme em sua nuca, a moça não teve como evitar que um arrepio acontecesse.

–Vitor... - sussurrou ela ofegante.

Ela se encolheu nos braços dele. Vitor a segurou com um pouco mais de força. Ele olhou nos olhos dela uma última vez, antes de tomar os lábios de Amanda finalmente.

Por mais que tivesse gostado da iniciativa dela de antes, tinha que admitir que gostava muito mais quando Amanda se recolhia em sua timidez. Essa reação dela deixava o beijo mais interessante para ele, que estava acostumado com mulheres ousadas.

O beijo foi acontecendo num ritmo perfeito, parecia que ambos estavam acostumados um com o outro.

Amanda o sentiu direcionar a pegada da nuca , para sua cintura, massageando suas costas delicadamente e ela, por sua vez, manteve suas mãos repousada sobre o peitoral do rapaz. O beijo era calmo, lento e ao mesmo tempo intenso, sem pressa e com cada um sentindo cada toque do outro. Vitor agradeceu por ela ainda não ter bebido álcool algum aquela noite, assim podia sentir o sabor real dos lábios da morena.

Ela sentindo-se mais que envolvida pela ótima sensação que o beijo dele provocava, elevou as mãos entrelaçando o pescoço do rapaz, fazendo assim com que não houvesse espaço algum entre eles. Ele, por sua vez, acabou se deixando levar e aproveitando da situação. Tentou fazer aquele contato durar o máximo de tempo possível mas, os pulmões da morena ficaram sem ar.

Vitor, achando que já era hora de parar, sessou o beijo mas, não se desgrudou de Amanda. Parou e fitou a moça ainda envolta em seus braços, enquanto a mesma escorregava as mãos por seus ombros. Viu a morena, ainda com os olhos fechados, respirar fundo buscando por ar e não resistiu. Num impulso que ele não soube explicar de onde veio, levou os lábios até os dela novamente, porém parou ao chegar até eles.

Ela, sentindo os lábios de Vitor colados aos seus, depositou um breve beijo na boca do rapaz e, sem se controlar, mordendo-os em seguida. Vitor sentiu os pelos eriçarem na hora. Como resistir a esses lábios que incistiam em serem tão atrevidos? Pensou ele cravando as mãos com força na cintura fina dela. Nunca imaginou Amanda tendo uma atitude assim mas, tinha que admitir que tinha gostado.

Foi uma mordida rápida e leve pois, ao perceber o que havia feito, Amanda parou e virou o rosto um tanto chocada consigo mesma. Nunca havia feito isso antes.

Só que com esse movimento feito por ela, Vitor teve acesso ao pescoço desnudo da morena, e não hesitou em levar os lábios até lá. Beijando de leve a pele bronzeada de Amanda.

Mas ele parou ao senti-la suspirar e repuxar sua camisa. Amanda se arrepiou por completo ao sentir o toque dos lábios dele em sua pele daquela maneira.

Aquilo o fez despertar. Aos dois.

Param.

Encaram-se e se afastaram lentamente um do outro. Cada um deu um passo para traz, ambos sentindo-se confusos pelo que havia acontecido. Tentando concluir o que havia acabado de acontecer.

–Fala sério Paulo...

Se assustaram com a chegada repentina de Carla e Paulo.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Parei Parei XD
Pois é, ainda tem mais algumas coisinhas para acontecer nessa noite deles maaas... só no próximo capítulo!!
Me digam me digam (eu adoro essa parte da coisa) O que vocês acharam??? PLEASE!!!
P.S. demorei também por que não daria pra colocar tudo em um capítulo só.!
Beeijos meus e, esperem com carinho ^^