Admito Que Te Amo escrita por a curious


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Estou postando esse capítulo rapidinho, por que estou me dedicando aos próximos :)
Espero que gostem^^
Boa leitura!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/327228/chapter/17

Naquele dia, já na hora do almoço...

–Kimberli, assim que terminar suba e vá se arrumar para que não se atrase.

–Sim mamãe. - respondeu cabisbaixa.

A pequena soltou num tom de desanimo que não passou despercebido pelo irmão protetor.

–Se atrasar pra que? - perguntou de uma vez.

–Ela vai começar aulas de tênis hoje. - respondeu Marta.

–E pra que? - ele insistiu.

–Vitor, é que, - a menina começou. - A Tainá também está fazendo aulas e, ela me convidou pra fazer também.

–E por que vai ser bom pra ela. - concluiu Marta.

–É, vai ser legal. ela sorriu para o irmão.

–Se você quiser eu te levo. - Vitor achou melhor não falar nada, não queria discutir com a mãe na frente da caçula.

–Não precisa. - Marta respondeu. - Eu vou passar na empresa, preciso falar com o seu pai. E deixo ela lá no caminho.

O rapaz apenas ouviu a resposta e saiu.

...

Seu corpo estava exausto, faziam duas horas que estava malhando na academia. O suor escorria pelo rosto, a camisa regata que usava já estava completamente molhada devido ao esforço que fazia durante os exercícios.

Não se poupava, principalmente quando fazia flexões na barra fixa.

Tinha os exercícios que fazia como uma maneira de se manter relaxado. Era só quando malhava em excesso que conseguia esfriar a cabeça e ficar mais calmo.

Terminou a última série e foi para o chuveiro. Tomou uma ducha rápida, trocou a roupa de antes pela que estava na mochila. E antes que pudesse sair ouviu o telefone tocando. Atendeu.

–Fala Kimberli.

–Será que você pode me buscar?

–Sim, Onde você está?

–Estou no treino ainda. Bom, na verdade já acabou e o Vinícius ficou de vir me buscar, mas até agora não apareceu.

–Você ligou pra ele?

–Tentei, mas o telefone dele deve estar desligado.

–Tá. Eu estou saindo, chego aí em dez minutos.

–Tudo bem, eu espero. Tchau! - desligou.

Vitor entrou no carro e saiu para buscar a irmã caçula. Durante o trajeto, tentou falar com o irmão mais velho, porém a ligação estava indo direto para a caixa postal. Tentou duas vezes e desistiu.

Seguiu o caminho até o ginásio onde a irmã tinha as aulas de tênis.

A trouxe até em casa. E, ao entrarem, deram de cara com o irmão.

–Kimberli. - Vinícius levou a mão a testa surpreso.

–Obrigada por ter ido me buscar Vinícius. - a loirinha passou claramente irritada.

–Foi mal Kimberli, eu esqueci.

–Filha?... - Marta a chamou ao vê-la passar. - Como você chegou?

–O Vitor me trouxe. - disse enquanto subia as escadas.

–Vinícius. - Marta o repreendeu. - Cadê a sua responsabilidade?

–Eu já pedi desculpas.

–E pra que é que você tem essa porcaria se você só deixa ele desligado? - perguntou Vitor.

–Calma aí, eu não deixei ela lá de propósito.

–E onde você estava? - Marta perguntou ao filho.

–Depois do almoço eu fui até a oficina levar meu carro, passei na loja pra ver se a Emily queria vir mais cedo pra casa, e...

–E daí você simplesmente esqueceu? - a senhora cruzou os braços.

–Mãe, não foi porque eu quis...

–Tudo bem Vinícius, já chega. - o cortou, saindo em seguida.

Vitor passou por eles subindo também.

...

–Kimberli? - chamou do lado de fora do quarto da irmã.

–Entra.

Vitor abriu a porta e logo achou o que procurava.

–Então é aqui que ele está.

A pequena sorriu sapeca com o filhote nos braços.

–Eu trouxe ele pra cá porque quase não tive tempo pra brincar com ele hoje.

–Tem certeza que quer continuar fazendo aulas de tênis? Você não precisa fazer tudo o que a mamãe te manda fazer, sabia?!

– Sim, mas, eu gostei! A minha instrutora é super legal. O nome dela é Suzana.

–Tá bem, já que você quer.

Não era que não gostasse das objeções que a mãe lhe fazia, Kimberli gostava de praticamente todas as atividades que ela lhe propunha. O problema era a maneira como a mãe lhe impunha a fazer tais atividades, praticamente como se a obrigasse. A loirinha odiava ver sua mãe e o irmão discutindo. Fazia o que podia para evitar que isso ocorresse.

–Eu quero outra coisa também... - parou de propósito, com um ar sapeca na face.

–Que seria? - perguntou já imaginando qual seria o pedido dela.

–O Dom pode dormir no meu quarto hoje? Por favor Vitor. - fez cara de piedade,

–Tá, ele pode.

–Obrigada! - disse abraçando o filhote.

–Eu tenho que ir agora.

Fechou a porta e saiu.

...

Mais à noite naquele dia...

Saiu sozinho naquela noite, sem a companhia dos amigos que de vez em quando o acompanhavam nas suas noitadas.

Naquela noite foi novamente ao cassino.

O local é todo projetado para estimular as apostas. Só haviam cadeiras nas mesas de jogo ou junto das máquinas. As paredes não possuíam janelas nem relógios, tudo isso para que o jogador perca a noção de tempo. E a cor predominante do lugar, o vermelho, tornando o local aconchegante e desafiador.

De acordo com o volume de apostas, o cassino oferece brindes e regalias como estaciona grátis e até bebida à vontade servida por belas garçonetes.

Chegou e foi direto para a mesa na mesa da roleta, seu jogo preferido, quase sempre ganhava. Apesar de haver uma estratégia mínima, esse é um típico jogo que é completamente de sorte, que ele tinha de sobra.

–Dez mil, por favor. - sentou-se anunciando que participaria da próxima aposta.

A pedido do apostador, o dealer "canta" o valor e o floorman autoriza a transação, trocando o dinheiro por fichas.

Fez sua aposta e, mais uma uma vez ganhou. Estava satisfeito. Adorava a sensação que os jogos lhe proporcionavam.

Solicitou a uma das garçonetes que lhe trouxesse um copo, uísque, e logo sua bebida lhe foi entregue. Preparava-se para a próxima rodada quando ouviu uma voz mansa atrás de si.

–Olá!

Ele virou-se para vez quem seria a dona da voz que o cumprimentava. Viu e logo reconheceu a dona das madeixas vermelhas.

–Você! - sorriu ao vê-la. - Nos encontramos de novo.

–Sim. - olhou em volta. - Está acompanhado?

–Não, por que a pergunta? - ficou curioso.

–Achei que você fosse mais cavalheiro. - levou uma das mãos a cintura.

–Não sou? - fez-se de desentendido para com o comentário dela.

–Não. - sentou-se na cadeira ao lado. - Eu fiquei me perguntando...

–Oque? - bebericou em seu copo.

–O por que de você ter pedido para que um dos seus amigos me levasse pra casa naquela noite? - encarou o rapaz que se segurava para não sorrir.

–Simplesmente eu achei que não ficaria bem você ser levada até sua casa por um homem casado. Sabe como os outros falam. - deu de ombros, bebendo novamente.

–Sério? - soltou um riso com oque ouviu. - E só por isso você me deixou ir pra casa com um dos seus amigos malas.

–Ué, como assim?

–Não ria. O tal de, acho que é Matheus... - arregalou os olhos. - Por favor, ele é insuportável.

–Deixa eu adivinhar. - sorriu de canto. - Ele deu em cima de você.

–E da pior maneira possível. Não quero nem lembrar. - ajeitou os cabelos para conter o estresse.

–Posso te pagar uma bebida pra tentar amenizar esse trauma? - estava se divertindo com a irritação ainda contida dela.

–Não, eu mesma pago a minha bebida, pode deixar. - fez sinal com uma das mãos pedindo algo para si.

–Vai jogar?

–Com você? Não obrigada, você não perde. - mandou metade da bebida para dentro e se levantou. - Pelo contrário, vou deixar você se concentrar.

–Espera, vamos conversar então. - disse antes que ela se afastasse. - Aquele dia o Matheus nem deixou que a gente se falasse direito. - levantou-se também.

–Tem certeza? - parou e esperou a resposta.

–Vamos para o bar, lá a gente pode conversar.

–Claro, por que não? - deu meia volta. - Vinícius, não é?!

–Sim, - a acompanhou. - Diana.

...

Mais ou menos uma hora mais tarde, e, ainda no cassino...

–Parece que está na minha hora. - comentou o rapaz levantando-se.

–Você tem hora pra chegar em casa? - perguntou a ruiva.

–Parece que sim. - deu de ombros. - E você? Também vai?

–Ué, por acaso você quer me levar dessa vez? - indagou escorando as costa no encosto da cadeira.

–Por que não?

–Eu é quem pergunto, porque não? - rebateu ela.

–Bem, agora não somos mais estranhos.

–Quer dizer que... - ela se levantou encarando-o. - ...estava com medo de mim Vinícius? Eu não mordo.

–Como eu disse, eu sou um cara cauteloso. - sorriu para ela enquanto se explicava. - Só isso.

A ruiva pegou a taça na mesa sem desviar os olhos do rapaz a sua frente. Tomou um gole.

–Desta vez eu vou apenas agradecer pela gentileza. - bebeu mais um pouco do líquido de sua taça. - Mas eu vou ficar mais um pouco.

–Está bem. A gente se vê então. - ele sorriu e saiu.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Até o próximo, que postarei o mais rápido possível!!
Obrigada por lerem :)
Beijos!!!