Bad Kids escrita por NJBC Club


Capítulo 13
Quente


Notas iniciais do capítulo

FELIZ NATAL! Consegui atualizar graças às melhoras do meu braço, aka, transferência pra tala. Obrigada pela consideração, vocês são demais! Para um ótimo fim de ano, escrevi um ótimo capítulo especialmente pra vocês que acompanham BK, e tenho certeza que vocês vão gostar ~ sem estresse, só amor, se é que vocês me entendem hahaha Vou atualizar de novo somente na primeira semana de janeiro, então boas festas pra todos(as)! Nas notas finais tem as respostas pras reviews do penúltimo e último capítulo, como prometido anteriormente. Bjoos e até 2014



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13. Quente

Dois dias depois

– Phillip, vá para o Brooklyn, por favor." Blair instruiu o motorista ao entrar na limusine. O empregado ficou um pouco sem jeito, e virou para trás para olhar para sua patroa.

– Senhorita Waldorf... Não creio que seu pai aprovaria a sua ida à um bairro tão negligente.

Blair sorriu de um modo doce.

– Oras, ele não ficará sabendo... Agora, se mesmo assim se recusar a me levar até lá, digo à ele que você foi incompetente ao realizar seu trabalho e não me levou à tempo para meus compromissos.

O motorista tentou murmurar alguma réplica, mas desistiu e apenas concordou com a cabeça, ligando o motor do veículo logo a seguir. Pouco mais de dez minutos depois, Blair parava em frente ao prédio da rua Stence Fields.

– Muito obrigada, Phillip - Blair respondeu, e antes de sair da limusine, falou - Ah, muito obrigada por me trazer em Manhattan. Aguarde aqui até que eu retorne.

– Sim, senhorita.

Blair fez a volta no prédio escuro e pequeno e entrou por uma porta lateral, que dava para o hall de um suposto "escritório de advocacia". Este escritório era nada mais nada menos que o QG principal da máfia, e no balcão, havia um capanga que fingia ser algum tipo de assistente. Assim que a viu, o homem sorriu.

– Bom dia, Senhorita Waldorf.

– Olá, Chris. Chuck se encontra?

O homem torceu o nariz.

– Nah, ele está no Victrola.

– Victrola? - Blair franziu o cenho e checou o relógio tic-tac na parede - São nove horas da manhã. Pelo que eu sei, não houve Speak Easy ontem à noite?

– Não, mas o Senhor Bass ficou por lá ontem para organizar o setor financeiro do clube, junto com Jeremy.

– Ah - Blair olhou em volta, sem ter muito o que fazer - Bom, então vou embora... Obrigada pela informação.

Chris assentiu, e Blair voltou para o meio fio, onde pediu para seu motorista que levasse-a até o Victrola. A contra gosto, ele dirigiu até o outro lado da cidade, e em menos de alguns minutos Blair já adentrava as portas do clube que era silencioso nas primeiras horas da manhã. O barman estava no bar, limpando copos e organizando garrafas de bebida.

– Hey, Patrick - Blair o cumprimentou - Chuck está?

– Bom dia - Patrick sorriu - Sim, está em seu quarto particular.

Blair murmurou um "Obrigada", já caminhando em direção às escadas que levavam ao escritório e consequentemente o quarto. Abriu a primeira porta e antes de abrir a segunda, que dava para os aposentos, encostou o ouvido na madeira para tentar ouvir algo. Houve o som de um copo sendo depositado em uma superfície de mogno e... talvez o som de tecido? Roupas. Ele deveria estar se vestindo. Com curiosidade, Blair verificou que a porta encontrava-se destrancada e abriu uma pequena frestinha para que pudesse espiar. Chuck estava em pé ao lado da cama, e pela sua expressão, deveria estar acordado há pelo menos dez ou vinte minutos. Com um cigarro pendendo em sua boca, o peito completamente nu e o cabelo penteado em um topete perfeito, ele vestia suas calças sociais pretas com agilidade e logo depois colocou seu cinto. Um vidro de perfume, uma cigarreira de ouro, um revólver e um copo de whisky pela metade estavam em cima do criado mudo, e antes de pegar sua camisa para vestir,Chuck esmagou o cigarro na cigarreira e tomou um gole da bebida ardente dentro do copo, para depois espalhar algumas gotas da colônia masculina em seu pescoço e tórax. Blair mordeu o lábio tentadoramente, assistindo àquela cena, e a porta sem querer fez um leve barulho, que foi suficiente para despertar a atenção de Chuck. O mafioso rapidamente pegou o revólver e mirou em direção à porta.

– Quem está ai? - Ele perguntou, mas logo que Blair abriu a porta completamente para entrar no quarto, sua expressão se suavizou e ele baixou a arma - Hey, é você.

– É, sou eu. - Ela largou a bolsa em cima da cama desarrumada - Chris me contou que você passou a noite por aqui por causa das contas do clube... Está tudo bem?

– Sim, sim. Nada demais, na verdade. - Chuck foi até ela e lhe deu um beijo de bom dia. Blair recebeu o beijo com entusiasmo e laçou seus dois braços ao redor do pescoço de seu homem, o segurando firmemente para si. Após o ar ficar escasso, Chuck tomou fôlego e sorriu - A noite foi muito solitária?

– Muito. - Ela respondeu e o puxou novamente. As mãos de Blair correram livres pelo tórax de Chuck com suas unhas riscando a pele branca, deixando traços vermelhos pela extensão do peito até o umbigo. Ele mordia os lábios de boneca dela, e as mãos fortes foram para as costas cobertas pelo vestido rosa salmão Chanel, logo descendo para o bumbum. As bocas se separaram para inspirar ar, mas os corpos ainda se envolviam; o vestido de Blair agora estava levantado até à cintura e o decote em U foi forçado para baixo de modo a expôr seus seios. Blair empurrou Chuck para a cama e ficou por cima dele, com seu peito no mesmo nível do rosto masculino, e o mafioso usou uma das mãos para apertar um seio e a boca para sugar o outro. Arrepios correram pelos braços e pernas de Blair que a fizeram ter vontade de gritar de prazer, mas a dama (que naquele momento não tinha quase nada que a caracterizasse como tal) conteve-se e se limitou a gemer baixinho perto do ouvido de seu homem. Chuck a agarrou pelo bumbum e inverteu as posições - ficou por cima dela e sugou o seu pescoço de Chanel Nº 5 sem dó.

– Se você deixar marcas... - Blair arfou - Eu mato você.

– Não se preocupe - Ele sorriu e lhe deu um beijinho nos lábios - Eu cometo o crime, mas não deixo pistas.

– Ótimo. - Ela circulou a cintura de Chuck com as pernas - Aogra termine o seu crime.

Chuck a beijou de forma mais quente, explorando cada canto da boca de Blair com sua língua, enquanto sua mão direita colocava de lado a calcinha de seda rosa para mexer com o sexo feminino que estava pronto para ele. Seu dedo passeou pelas bordas úmidas e quentes do meio das pernas de Blair, e quando achou a fenda para o que julgava ser o paraíso, penetrou-o devagarinho com o indicador. Blair gemeu baixo e mexeu sua pélvis para acompanhá-lo, enquanto mordia e sugava os ombros e pescoço de Chuck. Este, por sua vez, usou a mão livre para libertar seu membro que doía confinado em suas calças: Abriu a fivela do cinto, a braguilha da calça e seu pênis soltou-se ereto em direção ao sexo de Blair. Suas pernas torneadas e alvas estavam bem abertas, e com a distração dos beijos e do dedo abrindo espaço em sua vagina, ela não percebeu quando o toque suave do indicador de Chuck foi trocado pela primeira estocada do membro rígido masculino. Ela deu um pequeno gemido e as unhas se afundaram nos braços de seu homem.

– Está tudo bem lá embaixo? - Chuck sussurrou no ouvido de Blair. - É apenas nossa segunda vez...

– Acho que ainda está apertado. - Ela conseguiu falar. Chuck mexeu seu pênis um pouquinho dentro do espaço feminino e não podia concordar mais; estava tão apertado, tão quente e macio...

– Me deixa continuar? - Ele perguntou, já fazendo pequenos movimentos de vai e vem com seu membro. Blair estava tão irresistível com o vestido ainda em seu corpo, expondo para ele as partes mais deliciosas, que ele mal conseguia se controlar. Ela o abraçou mais fortemente e nada falou; mexeu sua pélvis de modo que as estocadas entrassem no mesmo ritmo e que a penetração pudesse ser feita. Chuck agarrou as coxas brancas de Blair em suas mãos e recomeçou os movimentos. Vai e vem, vai e vem, gemidos que ecoavam nas paredes, a mão firme que acariciou o seio médio e branco, as bocas que batalhavam entre si, e mais vai e vem, vai e vem. Os corpos já estavam um tanto úmidos de suor e o vestido de Blair já se encontrava às favas; as calças de Chuck estavam abaixadas até metade das coxas e seu membro continuava a entrar e sair do céu feminino que o recebia ainda um tanto relutante. Blair já começava a se esgotar quando sentiu o alívio de Chuck; uma sensação morna e que a invadiu por inteiro. Ele soltou uma lufada de ar ao terminar de liberar-se dentro de sua morena e segurou-se com os braços na cama para que não caísse e esmagasse Blair com seu peso. Ele caiu de lado em meio aos lençóis e ela recostou a cabeça em seu ombro. Depois de um minuto, a risada doce dos dois quebrou o silêncio.

– Você estava com saudades. - Chuck afirmou, e Blair apenas sacudiu a cabeça, concordando. - Pois eu também estava.

– Eu gostei. - Ela murmurou, deitada de lado e abraçada ao corpo dele na cama.

– Gostou...?

– Do que aconteceu aqui, agora. - Blair olhou um pouco pra cima para encontrar o olhar de Chuck e mordeu o lábio maliciosamente. Ele não resistiu e inclinou-se para beijar os lábios úmidos dela. Um beijo com desejo, mas calmo.

– O que vai fazer agora à tarde? - Chuck perguntou após dois ou três beijos.

– Vou chefiar uma palestra da Girls Inc. Porquê?

Ele esticou-se na cama e colocou os dois braços atrás da cabeça, em uma posição de descanso.

– Por nada. Mas quando tiver as tardes livres, promete que irá ao Brooklyn?

– Chuck, não posso prometer nada. Mas caso não tenha reparado, nós passamos bastante tempo juntos ultimamente.

– Eu sei. - Ele suspirou - Queria você sempre por aqui.

– Hey - Ela aproximou-se devagar e lhe plantou um beijo na bochecha - Quando puder, estarei aqui. - Blair sorriu, e depois levantou-se da cama para que pudesse se recompor. A calcinha que Chuck havia quase rasgado para que conseguisse abrir passagem estava sem condições de uso, e ela descartou o tecido fino no chão. Chuck apenas abotoou as calças e vestiu a camisa social branca que deveria ter vestido há pelo menos duas horas atrás.

– Isso aqui - Ele falou, e pegou a calcinha de seda que estava no chão - Fica comigo. - E colocou o tecido no bolso de sua calça.

Blair revirou os olhos, mas sorriu e lhe deu um beijo de despedida.

XOXOXOXO

– Hoje o Girls Inc. apresenta um assunto um tanto quanto íntimo para nós damas da sociedade, mas que precisa ser indubitavelmente discutido. - Anne Archibald falou em voz alta para pelo menos trinta garotas que se encontravam sentadas na platéia da sala de reuniões do prédio do Girls Inc, no centro de Nova York. - Falaremos sobre a preparação para o matrimônio e como se portar para que todas aqui possam ser esposas exemplares para seus maridos.

Houve um murmúrio de concordância entre as meninas. Na primeira fila, estavam sentadas Blair e Serena, lado a lado, assistindo as palavras de sobriedade que Anne jogava para as garotas da fundação.

– Juro que se ela não fosse minha sogra eu a chamaria de vadia. - Serena cochicou, risonha.

– S! - Blair repreendeu-a, e colocou a mão na boca como se fosse ela quem houvesse pronunciado tal palavra - O que a faz não gostar de Anne?

– Ela nunca gostou de mim, consequentemente não gosto dela - Serena deu de ombros - Sobre qual assunto vai falar mesmo?

– Sobre pureza antes do matrimônio. - As bochechas de Blair coraram e Serena mordeu o lábio para esconder risadas, porém algumas gargalhadas escaparam e muitas meninas se viraram sem sua direção para lhe fitar com caras feias. Blair murmurou um "desculpe" para todas e beliscou o braço de Serena.

– Awch! Que droga, Blair! - A loura esfregou o braço, mas depois tornou a sorrir - É verdade então? Achei que estava brincando!

– Não brinco sobre coisas sérias.

– Ah é? - Serena cutucou o ombro de Blair com o seu - Nós ainda não conseguimos conversar direito, mocinha. O que aconteceu naquela noite que você ficou no Victrola?

– Nada - Blair respondeu entre dentes, olhando para Anne no palco como se estivesse escutando cada palavra que ela pronunciava. Serena revirou os olhos.

– Você não é mais virgem. - Serena falou baixinho, e Blair fez um alto "SHHHHHHHHH!!!" para a amiga. Anne pigarreou no microfone, e olhou com petulância para sua futura nora. A loura a ignorou e continuou cochichando no ouvido da melhor amiga - Foi com Chuck? Ah, que pergunta boba, é claro que foi. Eu vi toda aquela canela escondida debaixo de seus sapatos! Fui eu que revelei o truque da canela pra você, B, lembra? Nós tínhamos dezesseis anos.

– Fique quieta, S! - Blair beliscou o braço de Serena novamente, que fez um baixinho "Ai!".

– Chamamos ao palco agora Blair Waldorf, presidente das debutantes da Girls Inc. - Anne falou ao microfone, e todas as meninas presentes no salão a aplaudiram excitadamente. Blair foi até o palco e ficou atrás do pequeno palanque que continha o microfone.

– Obrigada, Anne - Ela falou com doçura, e depois se voltou às telespectadoras - Primeiramente, boa tarde. Todas nós aqui sabemos o quanto a reputação de uma garota da sociedade vale. Seja você do Upper ou West East Side, é extremamente relevante manter a sua imagem o mais impecável possível, e isso não é possível se seu marido perceber que não foi o primeiro à ama-lá. Por isso, o tema de hoje será a pureza pré matrimônio.

– Virgindade? - Uma garota de 15 ou 16 anos perguntou alto, sentada na terceira fileira da plateia. Alguns risinhos puderam ser ouvidos de vários cantos do salão, e Blair forçou uma risada.

– Este é o termo coloquial e grosseiro usado para a definição de pureza, Srta. Rogers, mas sim, estamos falando da virgindade. - Ela ajeitou o microfone - Agora, quantas de vocês já confrontaram a dúvida sobre manter ou não seus corpos intactos?

Metade das garotas levantaram os braços. Blair assentiu, e continuou.

– Certo, e quantas já foram tentadas pela influência de conhecidas ou até mesmo amigas que violaram sua honra em nome de um rapaz qualquer?

As mesmas meninas se manifestaram. Blair olhou rapidamente para Serena, que mantinha as mãos na boca para evitar risadas altas.

– Saibam que vocês todas são vencedoras. Vamos agora discutir o quão importante a pureza é para garotas da sociedade como nós.

O resto do dia inteiro Serena permaneceu rindo.

XOXOXO

Harold Waldorf saiu do elevador de ferro e entrou no hall de sua cobertura do Upper East Side, quando encontrou a filha sentada no sofá, com a gata persa Kitty Minky em seu colo.

– Olhe só quem está em casa! - Harold falou, caminhando até a Blair. Ele se inclinou e deu um beijo em sua testa - Ultimamente mal temos nos visto, e pelo que sua mãe me falou, você não anda tão ocupada assim, mocinha.

– Desculpe, papai. - Blair colocou a gata de lado - Sei que ando em falta em casa, mas não posso fazer apenas o que me é obrigado, certo? O senhor mesmo me ensinou a correr atrás de oportunidades.

– Isso mesmo, minha filha. Mas diga-me, tem frequentado as aulas de francês?

– Todas as segundas e quartas feiras pela manhã.

– Reuniões da Girls Inc?

– Hoje mesmo palestrei para a fundação.

– Piano e etiqueta?

– Piano todas as quartas, já as de etiqueta... - Ela suspirou - Perdoe-me, mas não as frequento mais. Era eu quem estava ensinando a Srta. Hale como se portar, papai. Inacreditável.

Harold riu.

– Minha querida, tenho orgulho de você. - Ele ajeitou a gravata de seu terno - Subirei para descansar, o dia foi cheio.

– Papai - Blair o chamou, e Harold parou para ouvi-la - Como foi seu dia?

– Mais ou menos... As coisas estão progredindo, mas não da forma que eu gostaria. Logo logo eu consigo o que quero. Boa noite, filha. - Ele fez uma breve despedida com a cabeça e subiu para a suíte que dividia com Eleanor.

XOXOXOXO

Blair rolou na cama king size de seu quarto, e abraçou o travesseiro de plumas. Por mais que fechasse os olhos e se concentrasse, não conseguia dormir. O prurido da gata, o barulho do vento lá fora e as sirenes dos velhos fords da polícia nova iorquina não contribuíam para o seu sono, mas ela tentou dormir mais uma vez. Quando achou que conseguiria talvez adormecer, alguém bateu levemente em sua porta.

– Srta. Waldorf? - Um sussurro com sotaque italiano soou do outro lado da parede.

– Anthony?

– Sim. Pode abrir? - O capanga murmurou. Blair vestiu um robe rosa pink para cobrir a camisola de seda que usava e caminhou até a porta para ver o que o italiano queria. Ao abrir, alguém entrou muito rapidamente em seu quarto e fechou a porta atrás de si, trancando-a em seguida.

– Chuck! - Ela quase gritou, e o mafioso colocou um dedo indicador nos lábios para indicar silêncio.

– Seus pais dormem no final do corredor, minha querida.

– É mesmo? Eu não sabia - Ela ergueu a sobrancelha esquerda, ironicamente - O que está fazendo aqui?

Chuck afrouxou o nó de sua gravata e, caminhando para o lado oposto de Blair, se atirou na enorme cama king size da garota. Ele posicionou-se de modo confortável entre os lençóis, com as pernas cruzadas e os braços atrás da cabeça.

– Você conheceu o meu quarto, agora vim conhecer o seu. Anthony me trouxe.

– Na verdade, eu não conheci seu quarto – Blair se sentou na beirada da cama - Eu conheci o lugar que você dorme quando está cansado demais para voltar pra casa.

Chuck se ergueu da posição que se encontrava e puxou Blair para si. Os dois rolaram na cama e ela lhe deu um tapa no braço.

– Seu bruto.

– Você adora - Ele replicou antes de lhe dar um beijo, daqueles que ele sabia que ela amava: suave, mas prazeroso, com a língua fazendo voltas nos lábios de boneca e depois explorando o interior da boca quente. Quando já estava sem ar, Blair o empurrou um pouco e respirou fundo.

– Meu Deus. - Ela murmurou, olhando para o teto. Depois, se virou para encarar Chuck - Vai ficar comigo esta noite?

– Você permite?

Ela se mexeu de modo à ficar por cima dele e lhe deu um pequeno beijo nos lábios. Chuck passeu com as mãos por todo o corpo de Blair e desfez o nó do robe que ela vestia, expondo o corpo delgado e vestido em uma camisola de seda apenas para ele. As coisas estavam ficando mais quentes quando uma voz familiar foi ouvida do lado de fora do quarto.

– O que está fazendo na porta da minha filha, Anthony?

– Estou apenas de guarda, senhor.

Houve uma pausa. Depois, a voz de Harold Waldorf soou:

– Você pode ficar lá embaixo, não há necessidade para tanta proximidade.

– Entendido, senhor.

O som de passos se afastando foram ouvidos, e depois uma batida na porta.

– Blair? É o seu pai.

– Droga! - Blair sibilou baixinho, e empurrou Chuck para fora da cama - Rápido, se esconda!

– Onde?! - Ele perguntou, olhando em volta à procura de um lugar para se esconder. Blair apontou o banheiro e ele correu até lá. Ela colocou de volta seu robe, que havia caído no chão, e atendeu a porta com uma expressão sonolenta.

– Papai? - Blair murmurou, tendo certeza de fazer com que sua voz soasse extremamente cansada.

– Ah, filha, achei que estivesse acordada - Harold respondeu, e deu uma rápida olhadela para dentro do quarto - Ouvi barulhos.

– Eu tropecei quando fui me deitar na cama, mas foi apenas isso - Ela bocejou - Precisa de algo?

– Não, não. - E depois, mudando de assunto - Sabia que o segurança estava em sua porta?

– Ah, sabia. Pedi a ele que ficasse de guarda.

– Mas porque?

– Sem motivos especiais, apenas me sinto segura assim.

Harold pensou por um momento, e depois fez um gesto de indiferença com a mão.

– Bom, mandei o rapaz lá para baixo. Vou voltar para a cama, filha. Boa noite.

– Boa noite, papai. - E fechou a porta. Chuck esperou alguns segundos, e depois saiu do banheiro, indo direto em Blair.

– Esta foi por pouco. - Ele falou enquanto a prensava contra a porta e desatava o nó do robe novamente. Blair apenas concordou com a cabeça, abraçada à Chuck, quando uma nova batida na porta se foi ouvida. Os dois enrijeceram como pedra e esperaram.

– Senhor Bass? É Anthony - O italiano sussurrou.

– O que você quer? - Chuck respondeu

– O Senhor Archibald está lá embaixo esperando pelo senhor... Parece que houve algum problema com a carga de drogas vinda do Mississipi.

Chuck bufou e se separou de Blair. Antes de ir, ele lhe beijou na boca novamente.

– Volto outra noite.

– Eu vou esperar. - Ela sorriu antes de abrir a porta e deixar o mafioso sair.


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Notas finais do capítulo

Abaixo, as respostas das reviews do penúltimo e último capítulo publicados:

Kamilla Bacchi: Leitora nova *0* Obrigada por ler e acompanhar BK! Até logo ;)


Lia: As cenas quentes estão arrecém começando! Estão leves, e daqui a pouco a coisa fica ~louca~ hahaha não vou abandonar a BK, não, fique tranquila! Muito obrigada por criar uma conta só pra poder comentar aqui, isso significa muito! Beijão beijão :*

Erica Cerqueira: As noites de Chuck e Blair estão apenas no começo rsrs aguarde para ler mais! Obrigada por acompanhar a história, e até a próxima :))) bjooos!

Polyana: A fanfic aqui é muito amor e pouca tristeza. GG foi um drama só, então porque a fanfic deveria ser? Não está nos meus planos escrever uma separação entre Chair haha Obrigada por acompanhar, bjokas! ;)


Bruniinha Wild Rose: Chair está aqui hahahaha Serena e Nate estão tendo seus momentos felizes, então Chuck e Blair também merecem ter :))) Será que foi o Chuck que mandou a carta pra Lily? Vamos ver não é! Bjooos :***

Laís Santtana: Leitora nova, yaaayyy o/ Obrigada por comentar! Bjooos :*

Apenas uma garota: Bem vinda ao clube! hahaha Obrigada por acompanhar BK, viu? Bjão ;***

Jessica Dixon: Oiee, seja bem vinda! Eu concordo, Serena e Nate são perfeitos juntos. Viu que Chuck e Blair se pegaram bem de boa nesse último capitulo? Hahahaha mais cenas como essa estão por vir! Obrigada pelos seus elogios! Beijooos

Jessica Sperandio: Muitissimo obrigado! *-*

Gercisales:Nãooo, Blair era uma ~menina~ pura hahahaha O que a companhia de um mafioso não faz, não é? Obrigado pelo seu comentário, e até mais!

Nat: Esse chá é pura ficção mesmo hehe Obrigada pelos elogios, viu? Bjãoo ;*

Daniele Lemos: Meu segundo casal favorito da série é a Serena e o Nate, e torci muito pra que eles terminassem juntos (o que infelizmente não aconteceu). O foco aqui é Chair, mas adoro dar cenas felizes pro casal Serenate hahaha Blair está bemmm pertinho de ficar completamente apaixonada por Chuck (se é que já não está, não é?) Obrigada pelo seu comentário, e pelos elogios também! Bjoos :**

Karina Bass: Estou odiando essa fase da minha vida chamada "Inutilidade". É um parto escrever pelo menos um parágrafo! Mas pode deixar que eu não pretendo parar com a fic hahaha Bjãoo! :DD

Mari Barbosa: Adorei seu comentário! São pessoas como você que inspiram os autores a continuar escrevendo, e nada melhor do que ler uma série de elogios de um leitor que reconhece o trabalho do autor ^^ Obrigada mesmo! Não tenho planos de parar com a história, pode ficar tranquila haha Beeeijos, e obrigada por acompanhar a BK! *-*

Donna Palatas: Leitora nova, bem vinda! *-* Então, eu sou muito detalhista, e quando leio outras fanfics eu sempre penso tipo "Como ele fez isso? Mas e se aquilo acontecer, como isso vai terminar? Como ela fez um monte de coisas e nem engravidou?" O meu detalhismo acaba refletindo na minha fanfic, e não sei bem se é um defeito ou qualidade, mas gosto de deixar tudo bem claro (e é essa a razão do chá de canela haha) Mas enfim, espero que você tenha gostado :)) obrigada por ler e acompanhar a BK! Bjoos :**

Rachel Potter: ÊÊÊÊ, leitora novaaa! Valeu por comentar ;) Bjão!