High School ; The Best Time escrita por Ali Klein


Capítulo 10
Amor Pervertido


Notas iniciais do capítulo

Aiii gente to emocionada, tudo por que a D-I-V-A da Mandy Cardasso me deixou uma recomendação e começou a ouvir Taylor Swift por minha causa ♥, Mandy, você não sabe como eu to feliz!
Musica do capitulo: She's Not Afraid, da One Direction.



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Reyna’s POV

Eu estava terrivelmente estressada com Leo Valdez, então era assim? Ele achava que podia estourar comigo do nada sem dar a mínima satisfação

Tenho cara de saco de pancadas agora?

Bom, eu sabia que não era totalmente do nada que ele tinha explodido, e que eu tinha uma boa porcentagem de culpa nisso tudo, mas ah, quem ele pensa que é?

“Eu te amo” não era uma coisa que eu falava pra qualquer um, eu realmente o amava, por incrível que pareça era verdade, mas tudo tinha um momento certo e eu simplesmente não me sentia pronta pra falar aquilo. Tinha que ser perfeito quando eu contasse-o.

Talvez eu esteja sendo dura demais e enfim, mas que eu teria explicações sobre aquilo eu teria.
Ainda hoje.

Sai da minha casa a passos rápidos, atravessei a rua e toquei a campainha. Alguns segundos depois uma mulher uniformizada que deveria ser a governanta atendeu a porta.

– Posso ajudar?

– O Leo está.

– Um minuto. – ele se virou para trás e o chamou.

Não deu nem pra piscar e ela já tinha saído, enquanto Leo estava parado feito estatua na minha frente.

– Reyna? – vish, e agora o que eu falava?

Retomei a confiança e comecei:

– Você me deve explicações.

– Sobre o que exatamente?

– Supermercado. Domingo.

– Ah sim, sobre você não ter coragem de falar o que sente e tudo mais.

– Não se trata sobre isso – me defendi.

– Então é sobre o que? Desculpa Reyna, mas eu não tenho o dia todo.

– Você não entenderia!

– Eu não entendo nada agora, mas se você me explicasse quem sabe?

Cacete, e agora? Eu realmente não sabia o que fazer!

Então amarelei.

– Desculpa, mas eu realmente não sou boa com sentimentos. – falei saindo.

Leo’s POV

Sim, eu sabia que estava sendo duro demais com Reyna, mas eu realmente tinha cansado de todos os joguinhos, enigmas e tudo que a envolvia.

Por que eu a amava, não era só beijar, ficar, pegar e depois descartar, eu precisava de bem mais que isso.

Eu sabia que ela sentia o mesmo, mas só entendia por que ser tão difícil para ela assumir tudo isso.

Então eu a pedi que me explicasse tudo aquilo, e ela apenas ficou parada, na minha frente, sem reação.

– Desculpa, mas eu não sou boa com sentimentos. – ela disse, se virando,pronta para sair.

Foi ai que eu me toquei, ela realmente sentia o mesmo que eu, mas o que tudo estava por baixo do medo de quebrar a cara se apaixonando.

Então tudo fez sentido, a resistência, e todos os muros e escudos que ela criara contra mim.

Medo.

Eu não poderia deixá-la escapar, não tendo em mente tudo aquilo que ela sentia.

– Espera – disse a segurando pelo pulso. – Eu entendo.

– Como? – ela se virou para mim.

– Sem perguntas, só faça.

Então ela realmente fez algo que valia bem mais do que três palavras e sete letras. Ela me beijou.

A encostei na parede, correspondendo sem nem pensar no que estava fazendo, até que a coisa ficou realmente imprópria, digo, pervertida mesmo quando eu tentei subir a sai dela, coisa que eu não tenho culpa, já que os meus instintos pegados gritaram bem mais alto que a sanidade.

– Talvez devêssemos procurar um lugar mais privado do que a porta da sua casa pra fazer isso, Valdez. – ela sussurrou no meu ouvido.

Entendi o recado perfeitamente.

Thalia’s POV

Por incrível que pareça eu fiquei na escola depois do sinal bater, não para estudar e muito menos por vontade própria, é claro. E sim para organizar algumas pastas e arrumar os armários do vestiário masculino. Já que esse era meu castigo por conta na detenção, mas essa já é outra historia.
Já que eu tinha acabado de organizar as pastas do Sr. D. comecei a arrumar o vestuário, que era um chiqueiro que fedia a suor misturado a desodorante barato.

Já que tinha a chave de todos os armários, é claro que seria uma grande inconveniência não bisbilhotar neles, afinal, o que de errado poderia ter naquilo?

O primeiro foi o de Nico, coloquei a chave na fechadura e a porta acidentalmente abriu.

– Ops, abriu sozinha, eu seria tão mal educada se não desse pelo menos uma olhadinha...

Juro, aquilo não deveria ter o nome de armário, e sim deposito privado de camisinhas de Nico Di Angelo! Acho que se ele abrisse uma farmácia e vendesse tudo aquilo, ele conseguiria uma boa grana. Sem exagero.
O próximo foi o de Leo, nada diferente do de Nico, camisinhas, ervas, pó, cigarros, bebidas e coisas de Valdez.

Percy e Will não ficavam muito pra trás, só que Will usava remédios para acelerar o metabolismo na quadra, trapaceiro.

Depois de futricar em tudo, cheguei a conclusões de que todos os homens eram iguais de alcoólatras a punheteiros. Tudo farinha do mesmo saco, a diferença é que tem uns mais gostosos.

Mas então me dei conta que tinha me esquecido do último e maior armário, o do capitão a equipe.

Peguei a chave e a rodei na fechadura, revelando algo por incrível que parece organizado, com algumas camisetas reservas dobradas e é claro tudo já citado sobre essas coisas de meninos, mas por incrível que pareça, Luke era extremamente organizado, o que eu confesso que me deixou surpresa.
Mas já era tarde, eu tinha terminado o meu serviço e precisava ir.

Então ao fechar a posta do armário, algo caiu dele.

Uma foto.

Luke, Annabeth e eu, tomando sorvete, há sete anos.

Aquilo me atingiu como uma granada, aquela foto realmente mexia comigo, eu era amiga de Annabeth e Luke desde que eu me entendia por gente, mas principalmente de Luke, nós sempre fomos como irmãos, cúmplices um do outro, desde sempre.

Coloquei a foto no meu bolso, afinal, achado não é roubado e é claro que eu devolveria aquilo a Luke, depois de tirar algumas copias dela, talvez.

Sai do vestuário e me deixei na grama fofa da quadra aberta, eu realmente precisava pensar.

Já que depois da historia de ‘tentar provar que tinha mudado’ Luke meio que estava me evitando, ele mal tinha falado comigo nessa semana!

Observei o crepúsculo e o céu pintado de rosa a laranja, formando um degrade, por um instante desejei que tudo voltasse a ser como era antes, e eu Luke apenas aproveitando a vida, sem compromissos nem sentimentos, apenas nós e nossas insanidades, era tudo tão bom quando nós não precisávamos pensar em nada, apenas fazer, sem consequências.

Mas já era tarde demais para pensar naquilo, até por que nós já tínhamos feito questão de estragar tudo.

Mas tive que parar de pensar sobre isso, ao sentir meu celular vibrar.

Mensagem de Luke Castellan.

Luke: Hey.

Eu: Ho.

Luke: Posso saber o que alguém como Thalia Grace estaria fazendo deitada no meio de um gramado?

Eu: Pera como você sabe que...

Parei de digitar assim que percebi que ele estava atrás de mim.

– O que faz aqui? – ele perguntou.

–Digo o mesmo pra você, Castallan, mas eu só to na detenção. E você?

– Venho aqui pra treinar basquete quando preciso relaxar. – ele disse, se deitando ao meu lado.

– Você me deve serias explicações. – exigi.

– Pelo que exatamente?

– Você mal fala comigo a semana inteira e ainda pergunta?

– Não falei? – ele se fez de desentendido – devo ter esquecido.

Virei-me para ele, o encarando e jogando um olhar de ‘ah’ mas nada satisfatório.

– Eu queria poder consertar tudo. –mudei de assunto.

– Tudo o que?

– Os estragos que nós fizemos, eu queria poder voltar com as coisas ao normal, do jeito que elas eram antes. – disse, voltando a encarar o céu.

– Nós não precisamos voltar no tempo pra consertá-los.

– O que você quer dizer com isso?

– Nós podemos simplesmente voltar a ser como éramos antes, fazendo cagadas juntos sem pensar nas consequências.

– Não seria do mesmo jeito. – disse.

– Seria melhor.

– Mas eu acho que eu sou um pouco ambiciosa demais pra me contentar apenas com cagadas sem consequências – disse, e sem olhar para ele pude ver um sorriso de quintas intenções, garoto pervertido.

– O que você quer dizer com isso?

– Poderíamos voltar a fazer algo bem mais antigo do que as nossas besteiras e infrações de regras. – sorri maliciosa. – Algo mais impróprio, talvez.

– E o que eu deveria dizer agora?

– Dizer não, mas fazer quem sabe...

– Sala do diretor?

– Com certeza.


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Notas finais do capítulo

Cosplays de Percy, pra quem não entendeu o que a Reyna e a Thalia foram fazer eu explico: thacathaca na buthaca, a coisa mais inocente do mundo :)
Gente, postei esse capitulo na presa hoje, já que to de castigo (por isso que eu não respondi os reviews de uma garela ai) e só consegui escrever de madrugada, e não deu pra reler, então desculpa se muitos erros gramáticos e ortográficos aparecerem.