O Feiticeiro Parte III - O Medalhão de Mu escrita por André Tornado


Capítulo 51
VI.4 Noite especial.




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O aroma quente de comida acabada de fazer enchia a cozinha e espalhava-se pela sala. A cantarolar, Chi-Chi preparava a salada que iria servir com o jantar, movimentando as mãos com a destreza de uma eficiente dona-de-casa, enquanto vigiava pelo canto do olho a cozedura dos bolinhos de carne. Naquela noite, sentia-se feliz.

- Chi-Chi, quando é que o jantar está pronto? – Perguntou Goku sentado à mesa, diante dos pratos vazios.

- Está quase – gritou ela desde a cozinha.

Sorriu como há muito não sorria. Claro que nunca se queixava, suportava a ausência dele num silêncio digno, mas também nunca lhe tinham ouvido dizer que estava satisfeita.

Goten sentou-se e perguntou:

- Ainda falta muito, ‘tousan?

- Sei lá! A mim cheira-me que está tudo feito, mas a comida nunca mais aparece. Este cheiro está a dar comigo em doido.

- Mais um pouco – tornou ela a gritar. – Hoje quis fazer um jantar especial, afinal temos Goten-chan de volta.

- Bastava um jantar normal, Chi-Chi – choramingou Goku com ar faminto. – Sabes que gosto da tua comida, quer seja especial ou não. Quero é comer… Tenho tanta fome!

- Está quase – repetiu ela provando o molho da carne.

Gyumao entrou em casa erguendo a mão direita numa saudação cordial. Goten levantou-se para receber o avô, mas Goku limitou-se a um pequeno grunhido como cumprimento. Quando tinha fome mal falava e mal se conseguia mexer. Goten recebeu o pacote que o avô lhe estendia e quando ia abri-lo, Chi-Chi apareceu e tirou-lho das mãos. Os bolos de arroz seriam comidos depois do jantar e não antes, frisou. Passado um pouco, chegaram as travessas, Goku soltou uma exclamação de pura alegria.

O jantar foi servido, sentaram-se todos à mesa, como se fosse nos velhos tempos. Chi-Chi lembrou-se como tinha sido então. Ela, Gyumao, Goku, Gohan e Goten. Fora uma época memorável, logo a seguir ao fim de Majin Bu. Videl juntava-se a eles, em algumas ocasiões e também Mr. Satan, com Mr. Bu e o cão Beh. Que dias felizes!

Quando a solidão era insuportável, ultimamente, Chi-Chi ia afogar as saudades no álbum de fotografias e os olhos demoravam-se nas imagens daqueles dias em que eram uma família tão grande e bonita. Agitou os pauzinhos diante do rosto, como se estivesse a afastar uma mosca. Não se devia demorar nesse pensamento, quando tinha Goku à sua frente a devorar a comida que lhe fizera com tanto carinho, quando o pequeno Goten, que já não era assim tão pequeno, estava ao seu lado a tentar competir com o pai a ver qual dos dois devorava a refeição mais rapidamente. Um pouco desses dias felizes tinha regressado naquela noite.

No fim do jantar, Goku recostou-se na cadeira, mãos no estômago cheio.

- Ah!… Acho que não consigo comer mais!

Goten disse:

- Nem eu. ‘Kaasan, estava com saudades da tua comida.

Pespegou-lhe um beijo na cara que a enterneceu.

- Arigato, Goten-chan. – Levantou-se da mesa, recolheu travessas, pratos e tigelas, a entrar na cozinha anunciou que traria de seguida a sobremesa.

Gyumao perguntou-lhe pelos bolos de arroz, ela respondeu-lhe que também viriam, juntamente com outro bolo que preparara, tudo devidamente acompanhado com fruta – maçãs selvagens, especialmente, que eles tanto gostavam. Os olhos de Goku brilharam de gula, Goten confessou ao pai que não queria comer maçãs, estava farto de maçãs, nos dois dias que passara nas montanhas com Trunks e com a Ana tinham comido maçãs que valeram para o ano inteiro. Goku rira-se alto.

- ‘Tousan, onde é que está Ubo-kun?

O brilho dos olhos de Goku apagou-se.

- Não sei.

- Nani?

- Fugiu de mim ainda na Dimensão Real e nunca mais lhe pus a vista em cima. Também tenho estado ocupado desde que voltámos, é verdade. Mas… Não o consigo encontrar, está a esconder o seu ki de mim. Está magoado comigo.

- Ele também poderia vir connosco, ajudava-nos nos combates contra os guerreiros de Zephir.

- Ele não pode. – E Goku abanou a cabeça. – Dende avisou-me que ele não pode saber sequer da existência de Zephir mas alguém lhe contou, na Dimensão Real, e ficou zangado comigo desde então porque eu… bem, porque eu nunca lhe tinha contado e não o tinha levado comigo quando fomos até ao Templo da Lua pela primeira vez.

- Porque é que Ubo-kun não pode vir connosco?

- Porque ele é a reencarnação de Majin Bu e Zephir serve-se da magia do Makai. Poderia voltá-lo contra nós.

- Mas se não sabes onde é que Ubo está… isso não pode ser perigoso? E se o feiticeiro descobre que ele existe?

Goku ficou pensativo.

- Hum… Deveria ir à procura dele, para que isso não acontecesse. Não é?

- Hai, ‘tousan.

Chi-Chi pousou uma travessa forrada com os bolos de arroz de Gyumao. Trouxe também um prato redondo com um bolo enorme, decorado com creme colorido e cerejas, com, pelo menos, quatro andares e outra travessa com as maçãs selvagens – Goten torceu o nariz – e uvas. Deixou ainda em cima da mesa quatro tigelas e uma garrafa de licor que saía da garrafeira em dias de festa e aquele era um dia de festa, explicou. Goku esqueceu as preocupações com Ubo.

Bateram à porta quando ela se sentou. Levantou-se logo a seguir.

- Temos visitas?

Goten sussurrou ao pai:

- Poderá ser Ubo?

Antes de se dirigir à porta, Chi-Chi, com um gesto rápido, deu duas palmadas, uma na mão de Goten, outra na mão de Goku, que se dirigiam céleres aos bolos de arroz.

- Quietos! Não ouviram? Temos visitas.

Goku torceu o nariz, recolhendo a mão ofendido. Respondeu ao filho:

- Não é Ubo.

Chi-Chi abriu a porta, dobrou-se numa vénia num cumprimento cortês, desejando-lhes uma boa noite. Afastou-se para os deixar entrar. Goku levantou-se da cadeira.

- Kuririn! Que surpresa!

- Komba-wa, Goku… Gyumao-san.

Goten ia tendo um ataque cardíaco e uma congestão ao mesmo tempo. Também se levantou com as pernas a tremer, as palmas das mãos suadas, a boca seca, a cabeça zonza. A sala subitamente escureceu e viu-a a sobressair do negrume, entre os vultos, como se brilhasse com uma luz própria: Maron.

Kuririn acrescentou enquanto retirava o chapéu e despia o casaco:

- Já me tinha esquecido como este sítio fica longe. A viagem demorou mais do que estávamos à espera, não contávamos chegar tão tarde.

- Já jantaram? – Perguntou Chi-Chi recebendo o chapéu e o casaco. Número 18 e Maron não despiram os respetivos casaco e blusão. – Poderei arranjar qualquer coisa para comerem.

- Hai, já jantámos – respondeu Kuririn. – Comemos numa estação de serviço.

- Estamos na sobremesa. Sentem-se, por favor e juntem-se a nós. Irei buscar mais tigelas para provarmos o licor dos dias de festa.

- Festa?

- Son Goten regressou a casa! – Anunciou alegre. Pendurou o chapéu e o casaco num bengaleiro junto à porta e desapareceu na cozinha.

Kuririn sentou-se ao lado de Goku, número 18 ao lado de Kuririn, esboçando uma amostra de sorriso como cumprimento. Maron ocupou uma cadeira ao lado de Goten, aquela que Gohan costumava usar, e ele sentiu que corava. Subitamente, deixou de lhe apetecer comer bolos de arroz.

Chi-Chi serviu o licor, agarrando na deixa de há pouco. Disse a Kuririn que poderiam ficar a dormir lá em casa, arranjaria sítio para ficarem se eles não se importassem, porque realmente moravam num sítio longínquo e a viagem de volta era tão demorada como a viagem que os trouxera até ali. O coração de Goten batia como um doido, com a perspetiva de ter a Maron a dormir debaixo do mesmo teto que ele. Tentou acalmar-se e agarrou numa maçã, trincou-a. Goku espreitou-o admirado.

Kuririn inteirou-se dos últimos desenvolvimentos relacionados com a guerra contra o feiticeiro – o propósito da estadia na Dimensão Real, o facto de Trunks ter interagido, o que era interagir o que motivou caras coradas e Goku a dizer que logo lhe contaria, a busca das bolas de dragão, o Medalhão de Mu. No fim do relato, bebericando o licor, perguntou:

- E agora, Goku? O que é que pensam fazer a seguir?

- Ainda não sei… Passou apenas um dia depois de termos utilizado as bolas de dragão, Zephir não procurou por nós e não fez nada que nos chamasse outra vez até ao templo. Está demasiado sossegado, se queres que te diga.

- Bem, o mais lógico será eliminá-lo.

- Claro, mas temos de passar primeiro pelos guerreiros que controla. São adversários formidáveis, dignos de qualquer super saiya-jin. Qualquer deles.

- Hum… Pela maneira como estás a falar até parece que não tens a certeza de os conseguir derrotar.

Goku olhou para o amigo e respondeu com a voz seca:

- E não tenho.

- Na-nani?

- É verdade. Não sei se vou conseguir derrotar um dos guerreiros de Zephir, quanto mais todos os seus guerreiros. O que vale é que não estou sozinho nisto. Conto com Vegeta, com Piccolo… Com Trunks e com Goten. Mesmo assim, será uma tarefa difícil.

Chi-Chi ficou vermelha, mas não ousou contestar. Bebeu o licor de um trago e tornou a encher a sua tigela com as mãos a tremer.

- E Ubo?

- Ubo não se pode aproximar de Zephir, por causa da sua herança. Se o feiticeiro descobrir que a alma e a força de Majin Bu ainda existem, tentará controlá-lo novamente com a ajuda da magia de Babidi.

- Ah… Compreendo.

Kuririn brincava com a tigela entre as mãos.

- Sei que Vegeta nunca aprovaria o que vou dizer, mas… E se conseguirem apanhar Zephir primeiro? Ao acabarem com ele, acaba-se a magia e acabam-se os guerreiros.

- Também sou saiya-jin, como Vegeta – respondeu Goku com um sorriso torto. – Prefiro combater contra um adversário poderoso, a escolher um caminho mais fácil que seja menos… honroso.

- Não estás nisto sozinho, Goku-sa! – Exclamou Chi-Chi. – As tuas escolhas também nos afetam a todos. Afetam o teu filho.

Goten ficou tenso.

- Eu sei, Chi-Chi. Só que não é assim tão simples. Não me importaria de eliminar Zephir antes de eliminar os seus guerreiros, mas não o conseguimos apanhar porque ele protege-se com a magia e também com os guerreiros. Já estivemos frente a frente algumas vezes, eu e Zephir, e conseguiu sempre fugir de mim. Neste caso, não podemos escolher o caminho mais fácil.

- Ideias? – Perguntou Kuririn, arqueando os sobrolhos.

Goku encolheu os ombros.

- Algumas… Ganhámos uma vantagem inesperada, nos últimos tempos e temos de jogar com isso.

- O facto de termos connosco a rapariga e uma das metades do medalhão?

- Também. Não é só.

- O quê mais?

- As coisas mudaram depois da nossa estadia na Dimensão Real.

- Nani?

- Hai. Os treinos nessa dimensão, com aqueles corpos esquisitos e pesados, ajudaram-nos a melhorar as nossas capacidades. Ficámos muito mais fortes, desenvolvemos a nossa técnica, aprendemos truques novos. Poderá ajudar-nos a derrotar os guerreiros de Zephir.

- Estás a falar de ti e de Vegeta. Que eu saiba, mais ninguém treinou nessa dimensão.

- Hai.

- Assim, fiquei eu em desvantagem – desabafou Goten. Viu Maron espreitá-lo.

- Eh, espera, Goku. Mas não acabaste de dizer que os guerreiros de Zephir são demasiado poderosos?

- Continuam a ser. Mas houve um antes e um depois da Dimensão Real. E estou confiante que esse pormenor vai fazer toda a diferença.

- O que nos vale é que, mesmo que o cenário seja negro, continuas a ser um otimista – observou Kuririn bebendo um gole de licor.

Goku riu-se, levemente corado com a observação.

Goten sentiu um toque na perna. Ligeiro, um sinal. Olhou para baixo e conseguiu ver a mão de Maron recolher-se para dentro do bolso do blusão que vestia. Deixou cair a maçã roída, engasgou-se ao engolir o que mastigava, que ainda não estava muito bem mastigado. Bateu com um punho no peito para desentupir a garganta. Maron levantou-se, desculpou-se que iria apanhar um pouco de ar e saiu. Chi-Chi disse, a levar a tigela aos lábios:

- Goten-chan, vai fazer companhia a Maron. Não deves deixar a nossa convidada sozinha.

- Hai, ‘kaasan.

Levantou-se como se tivesse sido impulsionado por uma mola. Saiu a correr atrás da rapariga, criando um pequeno vendaval. Quando a porta se fechou, Kuririn observou, os olhos semicerrados:

- Espero que não comecem a lutar um contra o outro.

- A lutar? – Admirou-se Goku. – A Maron sabe lutar?

- Hai. E já lutou contra Goten, um destes dias. Antes desta confusão com o feiticeiro.

Chi-Chi pousou a tigela na mesa e afirmou:

- Son Goten e Maron vão casar, um dia.

Kuririn espirrou o licor que tinha na boca. Número 18 permanecia com a expressão gélida que lhe era característica. Gyumao seguia divertido o rumo da conversa. Chi-Chi completou:

- Já me habituei à ideia. É melhor que comeces também a habituar-te, Kuririn-san.

Os olhos de Goku estavam esbugalhados.

- Alguém me pode explicar o que é que se está a passar?

***

Tudo em redor voltou a escurecer e só ela é que se iluminava num mundo que era preto como breu. Estava especialmente bonita naquela noite e fora uma agradável surpresa vê-la, depois das recentes atribulações. Tinha os cabelos loiros apanhados num rabo-de-cavalo, vestia um blusão verde onde escondia as mãos, provavelmente para as aquecer, umas calças de ganga justas, apertadas na cintura por um cinto castanho e calçava botas, também castanhas, quase até ao joelho, de salto alto, o que lhe tornava as pernas mais compridas e elegantes. Estava de costas para ele, a olhar para o céu. Engoliu em seco, a vê-la brilhar como uma deusa, sem saber bem como agir para lhe fazer companhia, como a mãe lhe tinha ordenado – ou teria pedido? – como se tivesse percebido o toque na perna, ou visto, ou intuído que ele, apesar de estar nervoso, desejava uns minutos a sós com ela. Deixou-se ficar à espera, o mundo a recuperar os contornos, o brilho da deusa a estender-se por todo o lado, a alcançá-lo e a abençoá-lo.

Foi ela que começou a falar:

- Gosto muito de ver as estrelas. Aqui existem tantas… As luzes da cidade não deixam ver as estrelas todas que cabem no céu.

O ar das montanhas era puro e fresco e Maron respirou fundo. Ele disse:

- Também gosto muito de ver as estrelas.

E estranhou, porque a voz soou normal, apesar de ter o coração aos saltos.

- Sinto falta da lua. Na Dimensão Real também me punha a contemplar o céu e, para além de estrelas, havia a lua.

- A lua já não existe há muitos anos. Acho que uma vez ouvi a história de que foi Piccolo-san quem destruiu a lua.

- Mas é por causa da lua que estamos todos em perigo outra vez. Já viste? Chega a ser irónico.

Encarou-o. Goten entendeu que seria a deixa que indicava que se podia aproximar e aproximou-se.

- Achas que Zephir chegou a ver a lua, algum dia?

- Acho que sim, Maron. Ele deve ser mais velho que o meu pai.

- Hum…

Perguntou de repente:

- Gostaste da Dimensão Real?

- Não – respondeu ela, também de repente. Reforçou negando com a cabeça: – Nunca mais quero lá voltar.

Goten crispou a fronte.

- Foi assim… tão terrível?

- Hai.

- Porquê?

- Tu não estavas lá, Goten. E sem ti… não teve piada nenhuma.

Reparou que ela corava. Piscou os olhos, ela baixou a cabeça, afastou-se devagar. Agora fixava-se no chão, esquecia a imensidão do firmamento. O silêncio tornou-se físico, uma coisa que os enrolava e que os arrefecia.

- Goten…?

Ela mexia num tufo de ervas com a biqueira da bota.

- Como é que foram estes nove dias para ti?

- Estive inconsciente. Não me apercebi de que tinham passado tantos dias.

- Sonhaste?

Negou com a cabeça.

E então ela sorriu-lhe. Desenfiou as mãos do blusão. Eram mãos pequenas brancas, mas fortes e determinadas, e seriam também suaves e quis sentir as mãos dela nas suas.

- Vamos acreditar que também estivemos inconscientes durante os nove meses que passámos na Dimensão Real, mas que, ao contrário de ti, estivemos sempre a sonhar. Afinal, foi tudo cortesia do feiticeiro, o teu sono e a nossa viagem.

- Porque é que estás a dizer isso?

Os cantos da boca descaíram, os olhos tornaram-se húmidos.

- Para não dar em louca.

Devia abraçá-la, era o que ela lhe estava a pedir calada, a olhar para ele, mas não foi capaz de dar esse passo que iria selar qualquer coisa definitivamente e para sempre. Tentava preencher os dias em que dormira com o tempo que nunca se tinha passado para ele, tentava encaixar-se novamente naquela existência que sempre lhe pertencera e da qual fora involuntariamente arredado. Perdera algo, mas ganhava outro algo em troca e não conseguia aproveitar a vantagem que essa distância criara.

Mas ela, perspicaz, percebeu que ainda era demasiado cedo para ele e talvez também para ela, que regressara num patamar diferente de onde partira. Reaproveitou o sorriso, deu-lhe um toque no braço, menos dissimulado que o toque que os conduzira até ali.

- Ei, queres lutar comigo?

Goten inspirou profundamente.

- Lutar?

- Hai, um pequeno aquecimento. Não queres? Lembras-te quando lutámos os dois e ficámos com o nariz a sangrar?

- Claro que me lembro – respondeu sorrindo, pensando que nunca se iria esquecer desse encontro.

- Vamos lutar, Son Goten. Mas sem super saiya-jin e sem sangue. O que me dizes?

Ele concordou mais feliz que um passarinho na primavera:

- Hai!

Afastou-se, colocou-se na posição adequada. Elevou o braço, tocou com a sua mão nas costas da mão dela, os dedos ligeiramente fletidos, dois grandes mestres de artes marciais a preparar o embate. Naquela noite cheia de estrelas, encetava-se a sua história.

Depois, Goten e Maron começaram a lutar.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo:
O novo guerreiro do Makai.



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