O Feiticeiro Parte III - O Medalhão de Mu escrita por André Tornado


Capítulo 5
I.5 A guerra recomeça.




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- Tens a certeza?

Vegeta levantou-se e, furioso, esmurrou a mesa, rachando-a. Os copos e as chávenas estilhaçaram-se no chão, espalhando cacos de vidro e de loiça.

- Tens a certeza, Vegeta? – Insistiu Kuririn.

Os ocupantes da mesa mais próxima levantaram-se e abandonaram a esplanada, escandalizados com o estardalhaço.

- Kuso!... – Rugiu transtornado.

- Mas, tens a cer…?

- Não sentes, baka? – Vociferou. Voltou-se para a mulher. – Não sentes, Bulma?

O cigarro fumegava entre os dedos dela. Tentava disfarçar o sorriso, mas era-lhe impossível e vê-la satisfeita transtornou-o ainda mais.

- A Porta dos Mundos foi aberta – explicou Gohan, levantando-se também.

Videl empalideceu e agarrou-se à filha, que deu a mão a Bra. Maron balbuciou, com a alegria a iluminar-lhe o rosto:

- Vamos voltar para a Dimensão Z!...

Número 18 manteve a sua habitual expressão impassível. Colocou as mãos no colo e aguardou imperturbável pela viagem, sem exibir uma única gota de suor. Vegeta, pelo contrário, tinha a testa perlada.

- Estamos a voltar? – Perguntou Yamucha meio atordoado. – Mas quando é que isso vai acontecer?

- Deverá estar quase – respondeu Kuririn encolhendo-se, como se a viagem de regresso à Dimensão Z fosse, de algum modo, dolorosa.

- Se estamos a voltar, quer dizer que um de nós interagiu com um deles – disse Yamucha, continuando atordoado.

Vegeta ergueu um punho fechado na direção de Bulma.

- Foi o teu filho que interagiu com aquela intrometida. Kuso!

Ela apagou o cigarro num caco do que fora a sua chávena de café. O punho dirigiu-se, de seguida, a Son Gohan.

- E tu não nos tinhas acabado de dizer que aquela intrometida nunca mais nos iria procurar?

- Assim julgava eu. Disse-lhe que ficava em perigo se o fizesse.

- Maldita! Vou matá-la!

Os ocupantes de outra mesa observavam a cena interessados.

- Vegeta, não vais fazer nada disso – avisou Bulma séria.

- E quem é que me vai impedir?

- Eu! – Berrou.

Se ainda não tinham alertado a esplanada inteira para o que estava a suceder, acabavam de o fazer com o berro de Bulma. O empregado espreitou desde a porta do café, viu os copos e as chávenas partidos, regressou ao interior para ir buscar uma vassoura e uma pá para limpar aquela desordem.

- Mas por que estúpida razão estás a defender a intrometida?

- E por que estúpida razão queres matá-la? Se ela interagiu com Trunks, o mal já está feito e matá-la não vai resolver nada.

- E por que é que não regressamos à Dimensão Z? – Perguntou Yamucha ainda atordoado.

- Mais uns segundos – disse número 18 naquela maneira característica que usava para falar e que, naquela ocasião, assumiu um tom sinistro.

Vegeta fechou as mãos para controlar a raiva.

Nisto, alguém surgiu ao pé do príncipe, deslocando uma enorme porção de ar quente. Kuririn, Yamucha e Bulma disseram ao mesmo tempo:

- Goku!

Gohan gaguejou:

- O-otousan?

Goku baixou devagar o braço, afastando da fronte os dois dedos que utilizava naquela técnica. Shunkan Idou. Estava sério. Vegeta crispou o rosto.

Uma mulher gritou assustada:

- Viram aquilo? Aquele homem apareceu ali de repente!

Bulma ouviu o comentário da mulher. Admoestou-o:

- Son-kun, não sabes que não podes utilizar essa técnica no meio da rua da Dimensão Real?

- Bulma-san, isso agora já não importa – respondeu. – Em breve vamos embora. Quando regressarmos à Dimensão Z, será como utilizar a Shunkan Idou e aposto que será ainda mais estranho para todas estas pessoas verem-nos desaparecer desta rua, ao mesmo tempo, num abrir e fechar de olhos.

A seguir, voltou-se para os outros, perguntando:

- Não sentiram o estalido na alma? A Porta dos Mundos abriu-se e, em breve, estaremos outra vez em casa.

Encarou Vegeta.

- Aconteceu com Trunks. Interagir…

- Hai.

- Vim buscar-te para irmos ter com ele, para saber o que foi que aconteceu.

Kuririn perguntou, levantando-se finalmente da cadeira:

- Se vamos voltar, quando é que vamos voltar?

O empregado aparecia munido de uma vassoura e de uma pá, dizendo que não se preocupassem, que estava tudo bem, que era normal os acidentes acontecerem.

Goku encolheu os ombros, respondendo assim a Kuririn, ignorando o empregado que começou a varrer os cacos e os pedaços de vidro juntando-os num montinho.

 Assim que Goku descontraíu os braços, a cara torceu-se com um mal-estar que lhe subiu do estômago para a garganta. Sentiu uma náusea. Fechou os olhos. Levou as mãos à boca para suster os vómitos, sentiu a roupa colar-se ao corpo que se encharcara de suor, de um momento para o outro.

O chão fugiu-lhe dos pés, dissolvia-se em areias movediças. Sentiu a casca pesada a quebrar-se e a desfazer-se. Estavam a ser levados por um remoinho que transformou tudo em redor numa escuridão baça e impenetrável.

Regressavam… Ele e todos aqueles que, ao longo da sua vida, estiveram ou que ainda estavam ligados a ele. Foi capaz de escutar as vozes aflitas dos seus amigos, não apenas daqueles que estavam ali com ele, naquela rua, mas todos os outros que se espalhavam pela Dimensão Real. Um coro de gritos que o ensurdeceu. Tapou os ouvidos, encolhendo-se com as dores que experimentava e afligiu-se com os amigos que estavam também a sofrer, como ele sofria, e não queria que sofressem, só porque eram seus amigos. Rangeu os dentes, recordando-se do feiticeiro. Haveria de fazê-lo pagar por todo aquele sofrimento.

A viagem foi breve, assim como a primeira viagem o tinha sido. Uma passagem por um canal escuro e estreito que lhes filtrou os corpos. Ganharam leveza, os contornos familiares, os poderes aumentando, a energia renovando-se. Foi recebido pelo calor, pelo aroma inconfundível da natureza exuberante de um final de primavera a entrar no verão, pelo cantar dos pássaros, pela frescura de um solo relvado. Abriu os olhos. Viu árvores, céu azul, nuvens como algodão. Kuririn exclamou:

- Estamos na Dimensão Z!

Bra e Pan abraçaram-se a rir, saltavam, gritavam de alegria. Maron começou a saltar com as duas crianças, dando largas à sua alegria. Videl sorria, de mãos postas, como se agradecesse a bênção numa prece. Número 18 permanecia séria, mas com o rosto menos tenso. Yamucha olhava para todos os lados, para se certificar que realmente tinha regressado, que não era uma alucinação. Kuririn e Gohan entreolharam-se, acenaram com a cabeça, confirmando o regresso. Bulma tentava esconder a sua alegria, pois Vegeta continuava irritado.

- Porque é que estamos no campo? – Perguntou Videl.

- Deve ser o equivalente àquela rua onde estávamos na Dimensão Real – respondeu Bulma, olhando em volta. Apontou para o horizonte e disse: – Olhem! Estão ver, ali em baixo? Estamos perto de West City.

Vegeta aproximou-se.

- Kakaroto, não quero esperar mais. Quero ir imediatamente ter com Trunks.

- Hai.

Antes de se preparar para a Shunkan Idou, estremeceu com a surpresa e exclamou:

- Eh! Vegeta, a tua cara…!

- O que é que tem a minha…? E a tua!

 Bulma olhou para os dois, Gohan também se acercou para verificar o que estava a acontecer. Todos os hematomas, arranhões e ferimentos tinham desaparecido. A viagem tinha curado as mazelas dos treinos e do último combate. Ao recuperarem a sua aparência normal, os tecidos tinham-se regenerado. Vegeta arrancou o penso da face direita.

- Ótimo! Sinto-me em plena forma.

Goku sorriu com Vegeta.

Por momentos, esqueceram-se que Zephir era agora um deus.

Gohan perguntou:

- ‘Tousan, depois de se encontrarem com Trunks, o que irão fazer a seguir?

- Não sei, Gohan. Depende do que Trunks tiver para nos contar. – Voltou-se para o príncipe. – Preparado, Vegeta?

Não obteve uma resposta falada. Quando sentiu que Vegeta lhe tocava nas costas, uniu os habituais dedos na testa e teletransportaram-se para onde sentia o ki de Trunks. O rapaz estava agitado, controlava o nível de energia e Goku percebeu que tinha acabado de lutar. O que era estranho, já que era suposto estar na Capsule Corporation, na sua casa, e, portanto, longe de inimigos.

Apareceu, juntamente com Vegeta, num quarto. A cama estava revirada, havia roupa espalhada, revistas empilhadas, uma cómoda partida, botões no chão, três pingas de sangue seco. Trunks encostava-se à parede boquiaberto, obviamente espantado por vê-los aparecer. Vegeta agarrou-o pela gola da t-shirt e sacudiu-o furioso.

- Estiveste com aquela intrometida! Maldito!! O que foi que fizeste com ela?

Goku cruzou os braços, olhou de relance para a cama desfeita.

- É evidente o que estiveram os dois a fazer, Vegeta.

- O que fizeste de diferente, que não fizeste com as outras? Responde-me!

Trunks gaguejou:

- Não sei… Não sei mesmo. Talvez por ter sido a primeira vez dela.

- Ela era virgem?

- Hum, pode fazer algum sentido. Os feiticeiros gostam desse tipo de coisas.

Os dois olharam para Goku ao mesmo tempo.

- Sangue para nos transportar para outra dimensão, sangue para nos trazer de volta.

Trunks refutou, tentando fazer passar as palavras pela garganta que o pai estrangulava ao agarrá-lo pela gola da t-shirt com ambas as mãos:

- Mas Zephir enfeitiçou o primeiro sangue… Com este, não fez nada.

- Hum… Foi só uma ideia.

- Interagir tem a ver… com outra coisa qualquer. Não pode ser isso.

Vegeta rugiu, colando o nariz ao nariz do filho.

- Dá-me um excelente motivo para não te matar agora mesmo.

O garrote apertou-se um pouco mais. Trunks sussurrou:

- A Ana veio connosco. Está aqui, na Dimensão Z.

A admiração fez Vegeta afrouxar as mãos. Trunks expirou ruidosamente. A cara de Goku apareceu no seu campo de visão.

- Masaka! Como é que sabes isso?

- Solta-me, ‘tousan. Assim, não consigo falar em condições.

Vegeta soltou-o com um safanão. Trunks endireitou-se, esfregando o pescoço. Respondeu à dúvida de Goku:

- Os kucris levaram-na, deste quarto, através de uma magia qualquer. O que significa que ela está, neste momento, nas mãos de Zephir.

- Como é que sabes isso?

- Lutei com esses bichos, depois de a ouvir gritar. Julgo que apanhei os que não conseguiram escapar. Os primeiros, raptaram a Ana. Se te concentrares, Goku-san, vais encontrar a aura dela, num lugar longínquo que corresponde ao Templo da Lua.

- Isso não faz sentido nenhum – refutou Vegeta. – Para que quer o feiticeiro uma rapariga da Dimensão Real?

- E se te concentrares nesse mesmo lugar – continuou, dividindo o olhar entre o pai e Goku –, vais descobrir que a aura de Zephir não sofreu qualquer alteração. Regressámos à Dimensão Z, mas o feiticeiro ainda não é um deus.

- Nani?! – Exclamou Vegeta.

Goku dispensou alguns segundos ao exercício de perceber o que se passava no templo onde residiam os seus inimigos. Concordou:

- Tens razão… A aura de Zephir parece estar igual.

- Dei-te uma razão válida, ‘tousan?

Vegeta tornou a agarrá-lo pela gola da t-shirt.

- Continuas no limite, rapaz. O mal que fizeste não foi desfeito. – Com o filho preso num braço, interpelou Goku. – E não acredito que a aura de Zephir tenha mudado quando se transformou num deus. E porque mudaria? Apenas está imortal e invencível, não aumentou o seu poder.

- Cá para mim, Trunks tem razão. Zephir ainda não é um deus.

A voz de Dende encheu o quarto, vibrando imperiosa:

- Goku-san! Preciso falar contigo com urgência… Trata-se de Zephir.

Os saiya-jin entreolharam-se. Sem soltar o filho, Vegeta tocou nas costas de Goku.

- Tens outra viagem a fazer, Kakaroto. Despacha-te!

- Hai!

Num ápice, encontraram-se no Palácio Celestial, diante do kami-sama. Goku cumprimentou-o com uma pequena vénia mas desta vez, ao contrário do que costumava fazer sempre que o via, o kami-sama não sorriu.

Goku descobriu o rapaz que estava atrás de Dende. Tinha uns olhos vivos, mas um rosto cerrado, que não combinava com os olhos. À primeira vista parecia da mesma idade de Trunks.

- E quem é este?

Dende respondeu:

- Chama-se Toynara. É o sacerdote do Templo da Lua que Ten Shin Han salvou.

- Ah!… Já ouvi falar dele… Yo, Toynara!

O rapaz nem pestanejou e Goku perdeu o sorriso. Viu-o aproximar-se, a andar como se levitasse. Deveria ser uma característica dos sacerdotes do Templo da Lua, pois Zephir também andava daquela maneira, pensou. Num silêncio respeitoso, Toynara dobrou-se numa profunda reverência.

- É uma honra conhecer o mais poderoso dos saiya-jin – disse.

Vegeta rosnou. Ainda segurava Trunks pela gola da t-shirt. Piccolo assistia curioso à cena. Toynara endireitou-se lentamente e encarou Goku que desatou a rir, algo corado e bastante atrapalhado com semelhante elogio.

- Ora… Não será assim tanto…

- Mas vós sois aquele que protege o nosso planeta, Son Goku. Assim está escrito na Sala Sagrada.

- Ahn?

Dende interveio antes de Vegeta desatar a sua ira sobre o sacerdote que lhes era tão precioso, naquele momento crítico.

- Goku-san, existem novidades sobre Zephir.

Toynara afastou-se e juntou-se a Mr. Popo.

- O rapaz é engraçado – observou Goku.

Vegeta perguntou impaciente:

- Que novidades existem sobre Zephir que poderão ser assim tão importantes, que nós não saibamos ainda? Para já, o feiticeiro transformou-se num deus, graças ao idiota do meu filho que não soube resistir aos seus instintos.

Trunks foi sacudido como se fosse um boneco.

- Ainda não, Vegeta-san – revelou Dende, apertando o bordão de madeira.

- Nani? – Admirou-se Goku.

Trunks sorriu, fechando os olhos, aliviado, até certo grau, por o seu raciocínio estar correto. O que desviava ligeiramente a raiva que o pai dirigia à Ana e a si próprio, apesar de continuar preso pela gola da t-shirt.

- Zephir ainda não é um deus – reforçou Dende. Explicou: – A nossa viagem até à Dimensão Real teve um propósito obscuro que me foi revelado recentemente por Toynara-san. Claro que Zephir pretendia afastar os guerreiros que protegem a Terra e o Universo. Mas o que ele pretendia, na realidade, era que um de nós interagisse com um deles. Apesar de nos ter deixado o aviso, o objetivo máximo de Zephir seria sempre esse: interagir!

- O idiota do meu filho continua a ajudar o feiticeiro – disse Vegeta, dando um safanão ao braço. Trunks abriu os olhos, não protestou.

- E o que queria ganhar Zephir à nossa custa?

- Ser um deus, Kakaroto! – Exclamou Vegeta como se fosse evidente.

- Não – corrigiu Dende. – O que Zephir ganhou à nossa custa foi… alguém da Dimensão Real.

- Nani? A Ana? – Exclamou Trunks.

- A intrometida? – Estranhou Vegeta.

- Para que quer o feiticeiro uma rapariga da Dimensão Real? – Indagou Goku confuso.

Dende continuou a explicar:

- Quando regressámos da Dimensão Real e dissemos a Toynara-san onde tínhamos estado, ele contou-nos algo muito interessante. Oiçam: na Sala Sagrada do Templo da Lua guarda-se um estranho objeto do qual ninguém deve conhecer a sua existência. Trata-se de um poderoso amuleto, o Medalhão de Mu, que transforma num deus aquele que o usar num altar mágico. Mas existem dois problemas. Primeiro, o Medalhão de Mu encontra-se partido ao meio e aquilo que existe na Sala Sagrada é apenas uma das metades. Segundo, ninguém poderá reunir as duas metades do Medalhão de Mu sob pena de ser desintegrado, a não ser alguém da Dimensão Real.

Aquele relato era assombroso e dava-lhes esperança. Goku traduziu o que acabara de ouvir, pronunciando as palavras devagar:

- Quer dizer então que Zephir enviou-nos para a Dimensão Real para que trouxéssemos alguém dessa dimensão, para que pudesse reunir as duas metades do Medalhão de Mu e usá-las num altar mágico para se transformar num deus?

- Hai, Goku-san.

- Quer dizer que… ele ainda não é um deus?

- Vês, ‘tousan? Já me podes soltar – disse Trunks.

- Calma, que ainda não terminou. – Vegeta disse para Dende: – Zephir ainda não é um deus, mas está numa excelente posição para alcançar o que pretende. Tem uma das metades do medalhão, tem a rapariga da Dimensão Real. Continua em vantagem sobre nós.

- Hai, Vegeta-san. Foi por isso que vos chamei. É necessário que sigam imediatamente para o Templo da Lua para resgatar a rapariga da Dimensão Real. Ela está ligada ao teu filho, aproveitemos isso. Se esperarmos demasiado, Zephir poderá lançar-lhe um feitiço. Não a podemos perder para o lado do feiticeiro.

Piccolo disse:

- Vou convosco.

Vegeta soltou finalmente o filho, abrindo os dedos, largando a gola da t-shirt. Goku inclinou a cabeça num aceno positivo.

- Hai. Estamos preparados, kami-sama.

- Vamos com a Shunkan Idou?

- Claro, Vegeta. Nesta fase, precisamos surpreender o feiticeiro. Ele não estará à espera de uma reação tão rápida.

Concentrou-se assim que se calou. Procurou pela aura de Zephir. Vegeta tocou-lhe nas costas, Piccolo no braço, Trunks agarrou-se ao pai. Goku uniu os dois dedos à testa. A mente viajou até ao recinto do Templo da Lua, onde encontrou diversas auras. Rematou, numa voz grave:

- Talvez não nos seja muito difícil resgatar a rapariga. Keilo não está no templo.

Silêncio. O desejo de Dende ecoou nos seus ouvidos enquanto sentia o efeito peculiar daquela técnica que lhe conferia a habilidade de viajar à velocidade da luz:

- Boa sorte.

E os guerreiros deixaram o Palácio Celestial.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo:
Fim da espera.



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