We Are Never Ever Getting Back Together escrita por lumile, LunaSwan


Capítulo 8
We Are Never Ever Getting Back Together (Parte 1)


Notas iniciais do capítulo

Não, eu não morri. Não, aqui não é a Luna. Sou eu, Luuh (meu nome é DiLaurentis agora), já podem começar a comemorar o/ e antes de deixarem seus instintos assassinos virem a tona, leiam o capitulo que nós conversamos nas notas finais.



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SAMANTHA PUCKETT

– Sam, está todo mundo te esperando! Vamos nos atrasar! – Escuto a voz de Carly gritando do andar de baixo e respiro fundo.

Olho mais uma vez no espelho.

O vestido vermelho destaca meu corpo de uma forma sensual, mas não vulgar. Os saltos pretos combinam perfeitamente, assim como o colar que estou usando. A maquiagem é um pouco forte e meu cabelo está solto e ondulado nas pontas.

Talvez eu esteja um pouco arrumada demais.

Quero dizer, quando eu ia para a webcon eu costumava usar jeans e tênis e agora eu pareço com a garota da capa da Vogue de natal.

– Sam! – Carly berra novamente.

Pra que tanto desespero?

– Já to descendo, Carlota!

Começo a descer as escadas e suspiro, aliviada, por não encontrar mais ninguém na sala além dos donos do apartamento, Carly e Cat. Carly havia me dito que nós só iríamos encontrar o resto do pessoal na premiação, mas da ultima vez que ela disse isso eu paguei o maior mico da minha vida.

Cat arqueja assim que piso no chão.

– Você parece uma princesa. – E então corre para me abraçar.

– Cat, o que eu falei sobre nomes como “princesa” e “fofa”?

– Não sei. O que você falou? – Ela me olha confusa.

Na verdade, eu tinha dito que não gosto de nenhum tipo de elogios como esses, mas, ao invés de dizer isso a ela pela 100ª vez, somente ignoro sua pergunta e retribuo o abraço.

– Você também parece uma princesa. – Digo e ela sorri.

– Você está incrível. – Jennifer me elogia e eu agradeço, afinal “incrível” é um elogio aceitável. Ela está usando um vestido preto básico de corte reto e um rabo de cavalo elegante. Ela sim parece uma modelo de capa de revista, então revido o elogio.

Spencer desvia sua atenção de uma sacola cheia de bolinhas de gude e sorri para mim, levantando um dedo de positivo. Ele está vestindo uma camisa social azul escura com listras amarelas que o faz parecer ao mesmo tempo estúpido e engraçado. Faço o mesmo gesto para ele e nós dois rimos.

– Em pensar que eu passei anos tentando fazer você usar saltos e um vestido decente. – Carly me olha com orgulho. – Mas estamos meia hora atrasadas. Rápido, rápido. – Carly nos apressa, já abrindo a porta.

– Relaxa. Você nunca ouviu falar que é chique chegar atrasada? – Pisco um olho para ela.

– Não, não é chique. É falta de educação. Agora eu quero todo mundo andando.

Não tem jeito. Carly será sempre Carly.

– Podem ir na frente, Jennifer e eu vamos depois porque nós temos que, han... eu tenho que terminar essa escultura. – Spencer diz, apontando para as bolinhas de gude. Jenn balança a cabeça, concordando.

– Mas achei que você fosse nos levar. – Carly diz, franzindo o cenho.

– Eu ia, mas é que fizeram essa encomenda em cima da hora e eu tenho que me adiantar. – Spencer dá uma desculpa. – Não se preocupem, porque eu mandei uma mensagem para os meninos e eles estão lá embaixo esperando vocês.

– Eba! Nossos super heróis! – Cat dá um pulinho e sai correndo porta afora.

Olho para a morena de forma ameaçadora e ela levanta a mão em rendição.

– Eu juro que não sabia de nada dessa vez. – Ela fala, também saindo do apartamento em passos ligeiros. – Mas qual é a diferença entre encontrar o pessoal aqui ou lá na premiação?

A diferença, Carly Shay, é que lá eu não vou ter que aguentar uma viagem de carro com aquele nerd e lá nós vamos estar rodeados de pessoas e eu não vou ter que ficar em uma situação estranha com aquele nerd. Porque é tudo culpa daquele nerd.

Mas é claro que eu não digo isso.

Apenas permaneço caladinha e a sigo.

Todos estão na portaria do Bushwell e parece estar a maior confusão.

– Eu quero o de chocolate! – Cat grita, animada.

– Mas o de chocolate é meu! – Gibby grita de volta, embora, ao contrario dela, não estivesse animado, e sim zangado.

A ruiva dá um gritinho e seus olhos se enchem de lágrimas instantaneamente.

– Vamos, cara, dá pra ela. – Brad se mete no meio, tomando o copo de seja lá o que for (parece milk-shake) das mãos do ex gordinho e dando pra Cat, que dá um sorriso maior que o rosto e um beijo na bochecha do garoto antes de começar a chupar o canudo.

Gibby cruza os braços, inconformado.

– O que ta acontecendo aqui? – Pergunto, atraindo toda a atenção do local para mim.

Ops. Grande erro.

Freddie, que estava calado e pensativo até então, vira-se para mim e nossos olhares se cruzam por uns dois segundos antes de ele desviá-los para as minhas pernas.

Reviro os olhos. Homens.

– Uh la la. – Luna assobia e sorri maliciosamente.

– Quem te viu, quem te vê, Puckett. – Gibby provoca também.

– Ah, calem a boca. – Resmungo, cruzando os braços.

Freddie pigarreia.

– Han... Vamos? – Ele pergunta, apontando para os carros.

– Somos oito e temos dois carros. Quem vai com quem? – Dan se pronuncia.

– Carly e eu vamos com você e a Luna. – Gibby entrelaça o braço da morena com o seu.

– Então Cat e eu vamos com o Freddie e a Sam. – Brad passa o braço pelos ombros dela.

– Espera ai, porque vocês estão falando em pares? – Pergunto.

– Você checa o seu email? – Carly pergunta, como se já soubesse a resposta.

– Quase nunca. Por quê?

– Bom, chegaram algumas informações novas sobre o evento e digamos que não é uma simples premiação. – Ela conta e eu continuo confusa.

– É uma mistura de baile com webcon. – Freddie complementa. – O produtor é meio doido e disse que queria ser inovador, portanto cada um tinha que arranjar um par e, gostando ou não, você é minha essa noite.

Ele dá aquele maldito sorriso de lado e me oferece a mão.

– E quem disse que eu quero ser seu par? – Levanto a sobrancelha.

Ele puxa minha mão repentinamente e cola meu corpo com o seu. Encaro seus olhos e é como se estivéssemos sozinhos ali. Seu hálito tão perto do meu rosto e suas mãos me rodeando deixam a tarefa de pensar um pouco difícil.

– Você não tem escolha. – Ele sussurra de forma que só eu possa escutar.

Acordo do meu transe ao escutar o carro do Dan dando partida e sumindo do meu campo de visão.

[...]

– Me sinto no colegial de novo. – Carly suspira com um ar de nostalgia. – O que me lembra que vocês não foram ao baile de formatura da escola.

– E não me arrependo. – Digo. – Olha isso aqui. Parece uma nave espacial cheia de alienígenas celebrando o carnaval.

O salão está todo enfeitado de rosa, verde e roxo. Fitas coloridas pendem do teto e pufes em formas geométricas estão distribuídos por todo lugar. Há uma porta de vidro na parede perpendicular ao palco, dando para uma sala de jogos imensa.

Seria um lugar divertido, se eu não ficasse com náuseas sempre que olho para os enfeites de ursinhos na parede.

– Nem eu. Odeio lugares lotados. – Freddie replica.

Carly fecha a cara para nós dois. Ela odeia ser contrariada.

– Eu queria ter ido ao baile. – Diz Gibby.

Ninguém fala mais nada.

Mais nada até Cat chegar gritando perto de nós.

– Sam! Olha só o que eu achei. – Cat aponta para o copo em sua mão.

– Isso é milk-shake de bolo gordo? - Meus olhos brilham ao reconhecer o emblema.

– É sim! Eles estão servindo de graça! – Ela fecha os olhos para apreciar melhor o gosto.

Eu amo bolo gordo. Cat ama milk-shakes. Eu diria que somos a dupla perfeita.

Um garçom passa por nós servindo milk-shakes de todos os sabores. Pego quatro deles igualzinhos ao da Cat e o homem me olha de forma estranha.

– Que foi? – Pergunto pra ele e volto a me concentrar nos meus bebês.

– Posso pegar um? – Gibby pergunta, já levantando a mão pra pegar de mim.

– Não! – Berro, dando dois passos para trás.

– Cadê o Brad, Cat? – Freddie pergunta.

– Ele me disse que ia ao banheiro. – A ruiva responde.

– E a Luna e o Dan? – Carly pergunta.

– Devem estar se pegando em algum canto por ai. – Gibby diz.

– Estamos parados aqui há meia hora e nada daquele homem aparecer. – Carly se revolta, referindo-se ao produtor do evento. – Que horas a premiação vai começar?

Escutamos uma risada familiar e viramos as cabeças para o mesmo ponto.

Spencer e um homem gorducho vêm caminhando até nós entre altas gargalhadas.

– Olá irmãzinha e amigos da minha irmãzinha. – Spencer nos cumprimenta.

– Oi, garotos. – O gorducho alisa o bigode enquanto sorri.

– Olá, senhor McCartey. – Carly diz.

Ele deve ser o produtor. Lembro vagamente desse sobrenome na carta que recebi que Nova York.

– Porque você o chamou de senhor McCartey? – Spencer ri e bate na barriga do outro. – Ele é só o bom e velho Meião.

– MEIÃO? – Perguntamos em uníssono.

– O Meião que te vende aquelas meias esquisitas? – Pergunto, embasbacada.

– O Meião que tem um ferro velho? – Carly pergunta.

– Aquele Meião? – Freddie completa.

E então ficamos os três de boca aberta que nem idiotas.

– Eu mesmo. – O homem dá um sorriso animado e levanta a perna direita pra mostrar a meia roxa com bolinhas que piscam.

Spencer faz o mesmo, mostrando a meia igual.

Cat começa a rir.

Eu sempre achei que Meião fosse tudo – tudo mesmo –, menos a pessoa que está na minha frente nesse momento. Um baixinho barrigudo que comanda um ferro velho e tem sua própria empresa de eventos. Quão normal é isso?

– A conversa está muito boa, mas acho que está na hora de darmos inicio as surpresas da noite. – Meião abaixa a perna e volta a alisar o bigode enquanto faz uma cara de pensativo. – Vocês são bons de improviso?


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Notas finais do capítulo

Primeiro de tudo eu vou explicar a demora do capitulo. Como as pessoas espertas devem saber, esse capitulo era pra ser da Luna, mas ela está em um periodo mt decisivo da vida, então me pediu que escrevesse e eu, como uma boa parceira de fic, aceitei. O problema então foi a criatividade. Digamos que eu tinha td o capitulo planejado na minha mente (assim como eu tenho os outros dois q estão por vir), mas não conseguia de jeito nenhum passar pro papel. Tentei, tentei e finalmente saiu isso q vcs acabaram de ler. Não foi um dos meus melhores capitulos, mas foi o que deu pra fazer, me desculpem. E olhem só como eu sou boazinha, dividi o capitulo em dois pra poder postar mais rapido, pq se eu tivesse escrito ele completo, como era o plano inicial, teria demorado mais um mês pra postar.
Quanto ao conteudo do capitulo, eu inventei essa coisa do Meião meio de ultima hora, mas espero ter surpreendido vcs, afinal quem não gostaria de saber quem é ele? Teve um momento seddie super sexy, né? Gostaram? Prometo que o proximo capitulo vai ser bem intenso (não exatamente no sentido bom). Ah e esse capitulo foi cheio de coisas ocultas (só digo isso pq sou uma autora má e não vou dar spoiler) :D
Não vou mais falar da minha vida pra vcs, pq eu sei q vcs não se importam, portanto só desejo do fundo do meu coração q tenham gostado do capitulo e q comentem bastante. No maximo em duas semanas estou voltando com a segunda parte, prometo. I love y'all ♥
Se quiserem spoiler, me perguntem no twitter: @whosmccurdy



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