The four rituals escrita por Dreamer


Capítulo 6
Nightmare


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo vai ser bem curto e chato, até agora os primeiros capítulos foram introdutórios pra a protagonista se aprofundar na história com cada personagem, nos próximos capítulos que as coisas vão começar pra valer...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/324213/chapter/6

O que eu fiz? Eu não deveria ter feito aquilo, é um perigo muito grande a Victória, a mim, a Jhonatan, e principalmente pra Laura, acredito que ela queria matar as duas de uma vez, mas não conseguiu, mas eu fico pensando, ela quer me matar? Acredito que não. Se quisesse já teria me matado, moro na casa ao lado dela, e pra completar o ritual supostamente apenas quatro pessoas tem que ser assassinadas? E não apareceu nenhuma marca no meu corpo, e Victória supostamente acho que ela não vai tentar mesmo, uma preocupação a menos pra minha mãe e a mim... mais ainda tem Laura e Jhonatan. Jhonatan o principal alvo dela agora, agora que ele está com aquela maldita marca no corpo, fico imaginando, como será que ela faz isso e porque faz isso? Victória me responderia, mais estou com muita raiva pra olhar pra ela, minha única visão é para o delegado.


“ O que está acontecendo?”




“ Minha netinha, você está louca? Eu jamais faria isso!”





“ Me desculpe delegado, eu...eu me precipitei, estou confusa com tudo isso que está acontecendo, me desculpe pelo escândalo” – bufei





“ Ah... Tudo bem, Heather, acho que vai ser desconfortável pra você dormir em uma casa que vai ser instalada câmeras e vigilantes, pode dormir na casa de Jhonatan ou Laura?





“Não quero essa garota em minha casa.” – disse o pai de Laura. Não entendi, qual o problema de eu dormir em sua casa? Não fui eu que matei Ashley, ele deve estar suspeitando de mim.





“Tudo bem, filha pode dormir na casa do Jhonatan?”





“Posso Jhonatan?”





“Não sei, vou ligar para os meus pais e perguntar” – finalizou indo pra fora da delegacia ligar para os pais.





“Nós já iremos também Victória, obrigado pela recepção” – disse Mr. Zanchi





“Tchau Heather” – bufou Laura se agarrando ao braço de seu pai





“Bom, acho que já vou também, está chovendo muito, até mais queridos” – disse Rose “E terríveis pesadelos pra você, netinha” – sussurrou ela bem no meu ouvido.





Eu estava tremula, estava vontade de revelar tudo, mais minha mente dizia que não, só sobraram Victória eu e o delegado na sala, nós ficamos em pé esperando Jhonatan dar a resposta, Victória tentou segurar minha mão mais eu soltei.





“Bom...Heather, pode falar comigo um instante a sós?”





“Tudo bem”. Fui me aproximando até chegar mais perto do delegado, o ventilador da sala principal estava ligado, voando sobre os meus cabelos castanhos, quando um lado de mim pede para que eu entregue Rose, outro para que eu me cale.





“O que foi aquilo? Pode falar mais sobre aquilo?”





“Não foi nada é que... que...”





“O que? Você está com medo de contar o que sabe?”





“Não, não sei de nada”





“Serio? Sabe que pode confiar em mim”





“Não!” – insisti.





“Tudo bem então, vou te entregar meu cartão para caso você queira conversar”





“Ta bem” – finalizei pegando o cartão dele tinha a foto dele e um número de telefone, quando voltei, senti a mesma brisa, e meus cabelos flutuando pelo ar, quando tomo minha decisão.





“Delegado!”





“Filha, está na hora de ir!” – Victória me chamou, e pensei bem era melhor assim, quanto menos perigo melhor, Rose já devia ter ficado furiosa com o que falei sobre ela hoje, e como a desafiei, é melhor garantir que Laura esteja a salvo... Por enquanto. Olhei no relógio eram oito horas da noite em ponto, nessas horas que eu costumo comer, e meu estomago já estava roncando de fome.





“Meus pais só chegam bem de tarde, você pode ir comigo, mas como Victória vai voltar? Quer que eu te leve embora?” – perguntou Jhonatan





“Não! Ela espera a chuva passar e depois volta” – completei





“Mais Heather, não custa nada uma carona”





“Não custa nada ela esperar também, eu esperei 16 anos pra saber sobre mim, ela não vai morrer de esperar alguns minutos. Vamos logo?” – finalizei indo pra fora, eu estava realmente furiosa, aquela chuva estava muito forte quando penso que devo pedir desculpas, mas não, entro logo no carro.




Logo depois de uns cinco minutos entra no carro, e da a partida. Enquanto ele dirige sobre a chuva ele diz meio pra si mesmo:



“Adorei o seu beijo”




“O que?”





“É, você beija muito bem” – ele disse com uma risadinha. Ficamos um bom tempo em silencio, fico olhando pela janela aquela chuva caindo, e eu estou começando a ficar com frio.





“To começando a ficar com frio” – comento





“Quer meu casaco?”





“Seria bom”. Ele tira o casaco do corpo e me entrega, é um casaco bem simples e está quentinho ainda





“Obrigado” – finalizo





Nesse momento, não sei o que eu realmente sinto por Jhonatan, será que é amor mesmo, ou mais uma de paixões absurdas, aprendi desde cedo que devo falar as coisas apenas quando eu estou sentindo, e no momento não vou dizer que estou amando ele, porque não to sentindo isso nesse momento.





“Vou correndo na minha casa pegar um guarda-chuva pra você não quero que você se molhe”





“Pode deixar, eu não me importo”





“Mais eu me importo, não quero que você pegue uma gripe” – finalizou.

Bom ele estava mesmo se preocupando comigo, mas em fim, ele vai correndo dentro de casa, mais eu quero sair e entrar logo, abro a porta do carro, está uma chuva muito forte, não consigo nem enxergar direito, e acabo tropeçando num buraco na rua, fazendo eu cair no chão, o impacto é tão grande que eu bato as minhas mãos, e meu tornozelo bate com muita força no chão, mais não quebra, mais fica cortado fazendo escorrendo um pouco de sangue.





“JHONATAN, ME AJUDA!!!” – berrei.





“TO INDO!” – respondeu





“O que aconteceu? Falei pra você ficar dentro do carro que eu já voltava!”





“Me desculpe, me ajuda eu to com muita dor”





“Certo” – ele respondeu me pegando e em seguida me colocando em seus braços. O carpete do chão ficou com muito sangue, eu estava com tanta dor, Jhonatan me colocou no sofá da sala bem rápido.





“Calma ai, vou pegar uns curativos na dispensa já volto!” – ele disse. Ele foi bem rápido com uma caixa branca e vermelha, abrindo-a tinha uns curativos, esparadrapos e pomadas.





“Você é teimosa hein, falei pra você esperar dentro do carro”





“Ai tudo bem desculpe, depois que eu tiver melhor até me ajoelho pra você de perdão se quiser” – completei, ele ficou passando um pano e depois passou uma pomada bem gelada e confortante, meu pé da estava melhor, ele colocou o curativo por cima e ficou passando a mão de leve, ele tava com uma bacia cheia de água, e tinha sangue lá também, ele foi jogar a água fora quando eu fiquei observando meu pé cheio de curativos e dormente, acho que foi por causa da pomada.





“Você deve estar faminta! Quer algo pra comer?”





“Não, não estou com fome” – eu menti, na verdade eu estava faminta. Ele ficou me olhando por um tempo e falou:





“Você não sabe mentir mesmo Heather”





“Não estou mentindo” – na verdade só não quero ser mais a coitadinha indefesa que quebrou o pé e não é capaz de fazer nada.





“Para com isso, me diz ai o que você quer? Aceita alguma salada? Batatas fritas algum lanche natural”





“Tudo bem, um lanche natural seria bom” – não resisti





“Ok, vou na cozinha fazer volto depois e...”





“Ei, espera, é que, não quero ficar sozinha aqui, sabe depois de tudo que aconteceu hoje, o que eu mais quero é a companhia de alguém”





“Tudo bem, eu te levo” – disse ele me levando na cozinha e me colocando em uma das cadeiras da mesa, enquanto ele faz o lanche ficamos em silencio, e ele tenta puxar assunto.





“O que foi aquilo na delegacia?”





“O que?” – respondo meio dispersa





“Você acusando a Rose”





“Oh, foi só, não sei... essas coisas acontecendo, eu tinha que culpar alguém”





“Sei que não é isso”





“Então acha que é o que então? Vai acreditar no que eu disse lá?” – disse num tom de voz mais alto





“Não é que... eu quero contar muito uma coisa pra uma pessoa, que eu tenha confiança”





“Me conte ué”





“Não sei se é uma boa idéia...”





“Não confia em mim?”





“Confio”





“Então me conte!”





“Talvez amanhã, nosso lanche ta pronto” – ele completa. Comemos o lanche em silencio, nós ficamos conversando a noite toda jogando conversa fora assistindo televisão na sala, quando olho no relógio já são 02:15





“Estou com sono” – sussurro





“Eu também, vamos dormir ta tarde, mais Heather eu...”





“Chegamos, vocês acordados até essa hora?” – É a mãe de Jhonatan, e seu pai chegaram





“Nós estávamos falando disso agora nós já vamos dormir mãe”





“Tudo bem, boa noite pra vocês dois” – finaliza a mãe de Jhonatan, ela chama Katie. Nós vamos para o quarto do Jhonatan ele me carregando me coloca na cama, e diz que vai pegar um colchão pra ele





“Droga! Não trouxe minha escova de dente”





“Calma Heather, você não vai morrer se ficar uma noite sem escovar os dentes”





“Hum”





“Ainda mais, seus dentes já são lindos de mais, não precisam de mais brilho”. O que? Ele esta me cantando agora? Realmente não o entendo, numa hora ele é um amigo me ajudando, e outra não passa de um conquistador?





Eu me deito logo, e logo caio no sono, estou muito cansada, o dia foi muito complicado, morte de Ashley, Jhonatan está fazendo parte dos planos macabros de Rose, e Laura pode correr perigo, o pior que ainda lateja na minha cabeça, é saber o fato de minha mãe saber de tudo de Rose, e não me contar, o que mais ela tem pra me contar? Eu tento não pensar nisso e mergulho-me nas cobertas deitando no travesseiro, logo entro em meus pesadelos, normalmente, eu não me lembro bem, só me lembro de estar andando na rua fria, gelada coberta da névoa apenas com o meu pijama, indo até a delegacia do policial Bruke, quando entro nas salas das celas, braços tentam me puxar pra me agarrar tentarem me matar, acho que sei quem são essas pessoas, vitimas de Rose, consigo enxergar Ashley, todas as pessoas gemendo de dor, como se quisessem sair de lá, eu só tento imaginar que estou num pesadelo logo vou acordar! É isso é uma apenas um pesadelo, acordo abrindo devagar meus olhos, a chuva ainda não parou, quando cai um raio com mistura de trovões, e lá está Rose, me atormentando, mais parece real quando ela grita a seguinte frase:





“MORTA, HAHAHAHA, VOCÊ ESTÁ MORTA, MORTA!”





“AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH” – berro gritando. Rose realmente está lá mais quando olho para os lados, ela sumiu!




Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, me siga no twitter @dreamereverdeen, favorite e comente se gostaram :)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The four rituals" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.