Pollyanna escrita por Satine


Capítulo 14
Capítulo 14 - ala hospitalar


Notas iniciais do capítulo

Oláá minhas lindjas, primeiro ameei os reviews, muitissimo obrigada e continuem comentando, eu estou muito empolgada com a fic e espero que gostem desse capitulo

Quem quiser dar uma passadinha no meu Tumblr, tem as fotos dos outros personagens da fic >>> http://natyriddle-fanfics.tumblr.com/

Espero que gostem do capitulo ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/323738/chapter/14

Pode-se saber que uma coisa é má, dolorosa e perigosa e mesmo assim adotá-la de forma obstinada.

Eu estava sendo carregada por braços fortes e aconchegantes, aquele cheiro familiar adentrou minhas narinas me convencendo de que estava tudo bem, quando finalmente decidi abrir os olhos e encontrei um par de olhos azuis penetrantes me fitando preocupados.

– Eu... Eu morri? - perguntei tolamente, ele sorriu de leve, seus olhos estavam úmidos, como se quisesse chorar.

– Não tolinha, eu te salvei, não devia ter entrado na floresta proibida...

– Oh Tom, tinha um lobisomem e você, eu o segui e o menininho... - eu sentia dor a cada palavra que dizia e meu rosto se contorcia, era difícil respirar com aquela dor lancinante.

– Shh... - ele disse baixinho. - estou te levando para a ala hospitalar Miss, apenas descanse.

[...]

O meu corpo inteiro doía, mas bem menos do que antes, abri os olhos e pisquei algumas vezes tentando me acostumar com a claridade, flashes da noite passada me passavam pelos olhos, eu estava tonta.

– Está tudo bem querida. - disse Madame Grey. - Você bateu a cabeça, por isso está um pouco atordoada. Tome isto.

Tomei a poção e em alguns minutos eu me senti um pouco melhor, sentei-me na cama e tive um pensamento horrível.

– Oh madame Grey! - eu disse preocupada. - Eu não... Virei uma garota lobo, virei?

Madame Grey me sorriu bondosa.

– Não Srta. Whittier, o Sr. Riddle te salvou antes que o pior acontecesse.

– E eu posso vê-lo? Eu gostaria de agradecer.

– Oh ele vem aqui de quinze em quinze minutos, assim que ele aparecer, digo que quer lhe falar está bem? - eu assenti e não demorou muito para Tom aparecer, olhou-me preocupado por um momento antes de sentar-se na beirada de minha cama e esperar até que madame Grey nos deixasse sozinhos.

– Como você está? - ele perguntou sério demais.

– Estou bem. - assenti e ele suspirou irritado. - Você parece nervoso.

– E não deveria estar Pollyanna? - ele disse rude. - Sabe como me preocupou? Quando eu lhe encontrei, pensei que tivesse sido mordida ou pior que estivesse morta.

Eu sorri de leve e agarrei seu pescoço com força, abraçando-o.

– Obrigada por me salvar Tom. - eu sussurrei, consegui em alguns segundos quebrar aquela geleira e ele me abraçou de volta com força, eu segurei seu cabelo e sua nuca colando nossos lábios num beijo que começou calmo e envolvente, mas que se tornou mais ávido e desesperado, ele acariciou meu rosto e desceu para minha cintura, debruçou-se por cima de mim no leito, gemi um pouco de dor ao sentir uma pontada na barriga.

– Você está muito machucada, melhor eu te deixar descansar. - ele disse olhando em meus olhos e acariciando meu rosto onde tinha um corte.

– Não, fica, é só que o lobisomem arranhou-me um pouco na barriga. - eu disse levantando a blusa para lhe mostrar os três cortes profundos na barriga.

– Chama isso de um pouco? Ela pode curar isto com um feitiço. - disse um Tom indignado se referindo à madame Grey.

– Ela disse que queria deixar desinflamar um pouco, mas logo vai fazer isto, eu estou bem, só não pode me deixar sem ar desse jeito. - eu disse rindo e ele riu também colocando meu cabelo para trás da orelha.

– Sr. Riddle! Isto é uma ala hospitalar. - disse madame Grey num tom severo, Tom saiu de cima de mim e eu abaixei a blusa corando violentamente, Tom e eu nos entreolhamos e rimos com o olhar da enfermeira.

– Juro que só estava mostrando o corte pra ele madame Grey. - fiz questão de notificar.

– Não importa, o diretor e o professor Dumbledore querem falar com você Srta. Whittier.

O professor Dumbledore e o diretor entraram, Tom fez menção de sair, mas o diretor pediu que ficasse com um aceno.

– Srta. Whittier, Sr. Riddle... - começou o diretor. - Vocês estavam na floresta proibida noite passada.

– Aposto que estou de castigo certo? - perguntei divertida me lembrando de Charlus, ele sempre quis entrar na floresta proibida e ficaria morrendo de inveja.

– Não é o caso senhorita. - disse o professor e eu franzi a testa. - O caso é que um garotinho do 1º Ano foi encontrado morto na floresta.

– Senhor... Miss Pollyanna não tem nada a ver com isto, pode muito bem ter sido um monstro da floresta como o que atacou Pollyanna, não? - perguntou Tom polidamente, eu olhei preocupada para Tom que não me olhou de volta, estava olhando inexpressivo para o diretor, o professor Dumbledore olhou para Tom por cima dos oclinhos de meia lua.

– Pensamos isto Tom, o garoto até tinha marcas, mas aparentemente a morte não foi causada pelo ataque de um lobisomem. - disse o diretor.

– Não sabe nada que possa ter provocado à morte do garoto Tom? - perguntou o professor.

– Não sei, não senhor.

– Então me diga Srta. Pollyanna, para que entrou na floresta proibida naquela noite? - perguntou o diretor.

– Ora... Curiosidade senhor. - menti. - depois do jogo eu fiquei curiosa e entrei na floresta, não tinha notado que era lua cheia, Tom deve ter me visto e me seguiu, eu estaria morta se não fosse por ele, mas diga-me, senhor, a que horas o garotinho morreu?

– Aparentemente mais cedo do que a noite passada, por volta da tarde, mas só foi encontrado esta manhã. - disse o professor.

– Pois bem. - começou o diretor. - Acho então que estes dois pobres garotos não tem nada a ver com o caso Alvo, tem sorte de ter Tom por perto Srta. Whittier.

– Eu sei diretor. - eu disse com um sorriso de leve.

– Vamos deixá-la descansar então.

– Se, por acaso, lembrar-se de algo Srta. Pollyanna basta me procurar. - acrescentou o professor Dumbledore antes dos dois saírem deixando um silêncio incomodo entre Tom e eu.

– Velho idiota. - disse Tom alguns minutos depois. - Você viu isso? Ele desconfia de mim, desde a câmara secreta, eu o odeio.

– Como se ele não tivesse motivos. - eu disse num tom de voz muito baixo e evitando o olhar de Tom.

– O que disse? - ele perguntou desconfiado.

– Disse que eu preciso descansar. - eu disse me deitando e me cobrindo com o lençol. - É melhor ir agora Tom, se ver algum dos meus amigos, avisem-nos que eu já acordei, madame Grey não deve estar deixando Charlus entrar por ele ser bagunceiro.

– Está bem. - ele se levantou. - Bom descanso Pollyanna e... Obrigado.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

bom, gostaram do capitulo? reviews?

Ainda tem bastante coisa pela frente, talvez eu poste mais um ainda hoje ou amanhã ^^..

eu espero que tenham gostado

até o próximo capitulo

bjinhoss



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Pollyanna" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.