Pollyanna escrita por Satine
Notas iniciais do capítulo
Oláá minhas lindjas, primeiro ameei os reviews, muitissimo obrigada e continuem comentando, eu estou muito empolgada com a fic e espero que gostem desse capitulo
Quem quiser dar uma passadinha no meu Tumblr, tem as fotos dos outros personagens da fic >>> http://natyriddle-fanfics.tumblr.com/
Espero que gostem do capitulo ^^
Pode-se saber que uma coisa é má, dolorosa e perigosa e mesmo assim adotá-la de forma obstinada.
Eu estava sendo carregada por braços fortes e aconchegantes, aquele cheiro familiar adentrou minhas narinas me convencendo de que estava tudo bem, quando finalmente decidi abrir os olhos e encontrei um par de olhos azuis penetrantes me fitando preocupados.
– Eu... Eu morri? - perguntei tolamente, ele sorriu de leve, seus olhos estavam úmidos, como se quisesse chorar.
– Não tolinha, eu te salvei, não devia ter entrado na floresta proibida...
– Oh Tom, tinha um lobisomem e você, eu o segui e o menininho... - eu sentia dor a cada palavra que dizia e meu rosto se contorcia, era difícil respirar com aquela dor lancinante.
– Shh... - ele disse baixinho. - estou te levando para a ala hospitalar Miss, apenas descanse.
[...]
O meu corpo inteiro doía, mas bem menos do que antes, abri os olhos e pisquei algumas vezes tentando me acostumar com a claridade, flashes da noite passada me passavam pelos olhos, eu estava tonta.
– Está tudo bem querida. - disse Madame Grey. - Você bateu a cabeça, por isso está um pouco atordoada. Tome isto.
Tomei a poção e em alguns minutos eu me senti um pouco melhor, sentei-me na cama e tive um pensamento horrível.
– Oh madame Grey! - eu disse preocupada. - Eu não... Virei uma garota lobo, virei?
Madame Grey me sorriu bondosa.
– Não Srta. Whittier, o Sr. Riddle te salvou antes que o pior acontecesse.
– E eu posso vê-lo? Eu gostaria de agradecer.
– Oh ele vem aqui de quinze em quinze minutos, assim que ele aparecer, digo que quer lhe falar está bem? - eu assenti e não demorou muito para Tom aparecer, olhou-me preocupado por um momento antes de sentar-se na beirada de minha cama e esperar até que madame Grey nos deixasse sozinhos.
– Como você está? - ele perguntou sério demais.
– Estou bem. - assenti e ele suspirou irritado. - Você parece nervoso.
– E não deveria estar Pollyanna? - ele disse rude. - Sabe como me preocupou? Quando eu lhe encontrei, pensei que tivesse sido mordida ou pior que estivesse morta.
Eu sorri de leve e agarrei seu pescoço com força, abraçando-o.
– Obrigada por me salvar Tom. - eu sussurrei, consegui em alguns segundos quebrar aquela geleira e ele me abraçou de volta com força, eu segurei seu cabelo e sua nuca colando nossos lábios num beijo que começou calmo e envolvente, mas que se tornou mais ávido e desesperado, ele acariciou meu rosto e desceu para minha cintura, debruçou-se por cima de mim no leito, gemi um pouco de dor ao sentir uma pontada na barriga.
– Você está muito machucada, melhor eu te deixar descansar. - ele disse olhando em meus olhos e acariciando meu rosto onde tinha um corte.
– Não, fica, é só que o lobisomem arranhou-me um pouco na barriga. - eu disse levantando a blusa para lhe mostrar os três cortes profundos na barriga.
– Chama isso de um pouco? Ela pode curar isto com um feitiço. - disse um Tom indignado se referindo à madame Grey.
– Ela disse que queria deixar desinflamar um pouco, mas logo vai fazer isto, eu estou bem, só não pode me deixar sem ar desse jeito. - eu disse rindo e ele riu também colocando meu cabelo para trás da orelha.
– Sr. Riddle! Isto é uma ala hospitalar. - disse madame Grey num tom severo, Tom saiu de cima de mim e eu abaixei a blusa corando violentamente, Tom e eu nos entreolhamos e rimos com o olhar da enfermeira.
– Juro que só estava mostrando o corte pra ele madame Grey. - fiz questão de notificar.
– Não importa, o diretor e o professor Dumbledore querem falar com você Srta. Whittier.
O professor Dumbledore e o diretor entraram, Tom fez menção de sair, mas o diretor pediu que ficasse com um aceno.
– Srta. Whittier, Sr. Riddle... - começou o diretor. - Vocês estavam na floresta proibida noite passada.
– Aposto que estou de castigo certo? - perguntei divertida me lembrando de Charlus, ele sempre quis entrar na floresta proibida e ficaria morrendo de inveja.
– Não é o caso senhorita. - disse o professor e eu franzi a testa. - O caso é que um garotinho do 1º Ano foi encontrado morto na floresta.
– Senhor... Miss Pollyanna não tem nada a ver com isto, pode muito bem ter sido um monstro da floresta como o que atacou Pollyanna, não? - perguntou Tom polidamente, eu olhei preocupada para Tom que não me olhou de volta, estava olhando inexpressivo para o diretor, o professor Dumbledore olhou para Tom por cima dos oclinhos de meia lua.
– Pensamos isto Tom, o garoto até tinha marcas, mas aparentemente a morte não foi causada pelo ataque de um lobisomem. - disse o diretor.
– Não sabe nada que possa ter provocado à morte do garoto Tom? - perguntou o professor.
– Não sei, não senhor.
– Então me diga Srta. Pollyanna, para que entrou na floresta proibida naquela noite? - perguntou o diretor.
– Ora... Curiosidade senhor. - menti. - depois do jogo eu fiquei curiosa e entrei na floresta, não tinha notado que era lua cheia, Tom deve ter me visto e me seguiu, eu estaria morta se não fosse por ele, mas diga-me, senhor, a que horas o garotinho morreu?
– Aparentemente mais cedo do que a noite passada, por volta da tarde, mas só foi encontrado esta manhã. - disse o professor.
– Pois bem. - começou o diretor. - Acho então que estes dois pobres garotos não tem nada a ver com o caso Alvo, tem sorte de ter Tom por perto Srta. Whittier.
– Eu sei diretor. - eu disse com um sorriso de leve.
– Vamos deixá-la descansar então.
– Se, por acaso, lembrar-se de algo Srta. Pollyanna basta me procurar. - acrescentou o professor Dumbledore antes dos dois saírem deixando um silêncio incomodo entre Tom e eu.
– Velho idiota. - disse Tom alguns minutos depois. - Você viu isso? Ele desconfia de mim, desde a câmara secreta, eu o odeio.
– Como se ele não tivesse motivos. - eu disse num tom de voz muito baixo e evitando o olhar de Tom.
– O que disse? - ele perguntou desconfiado.
– Disse que eu preciso descansar. - eu disse me deitando e me cobrindo com o lençol. - É melhor ir agora Tom, se ver algum dos meus amigos, avisem-nos que eu já acordei, madame Grey não deve estar deixando Charlus entrar por ele ser bagunceiro.
– Está bem. - ele se levantou. - Bom descanso Pollyanna e... Obrigado.
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bom, gostaram do capitulo? reviews?
Ainda tem bastante coisa pela frente, talvez eu poste mais um ainda hoje ou amanhã ^^..
eu espero que tenham gostado
até o próximo capitulo
bjinhoss