Eu estava paralisada. Não era medo da cantada em si, mas eu sabia que ele estava drogado e não sabia o que ele seria capaz de fazer. E nem sabia o que Damon seria capaz de fazer se descobrisse que alguém estava dando em cima de mim.

- E ai gata, ta sem língua para falar comigo? Então a gente pode fazer outra coisa com ela.

 Der repente, ele me agarrou.

P.O.V Damon

 Depois de alguns minutos eu peguei uma bebida para mim e para a Elena, quando eu estava voltando para a mesa vi o que eu menos esperava. Elena agarrada em um homem, como ela poderias estar fazendo isso comigo? Mas esses pensamentos duraram apenas alguns segundo, quando cheguei mais perto percebi que eles não estavam se agarrando, e sim ele estava agarrando ela, o que sim, tem diferença. Cheguei atrás dele e então comecei a falar.

 - Se você é um covarde e tem que agarrar a mulher dos outros já que não consegue ter a própria, por favor não agarre a minha.

 - Quem é você mané?

 - Larga ela, agora! - Então eu peguei e puxei Elena para meu lado, e ela me abraçou.

 - Gostosa, a gente se fala depois viu. - Ele falou para Elena e eu a soltei.

 Antes que você pense que eu sou calmo e que eu não iria partir para a briga, saiba que esse não sou eu. Eu apenas não queria fazer a Elena ter mais um trauma, mas meu limite foi aquele, ali foi quando me descontrolei.

 Dei um soco na cara dele e um direcionado ao nariz, ele caiu ao chão e então eu gritei:

 - TU NÃO CHEGA MAIS PERTO DA ELENA SEU VIADO ADORADOR DE PICA!

 - Damon! - Elena gritou com os olhos arregalados atrás de mim.

 Dois seguranças vieram e nos botaram para fora, enquanto Elena me xingava de todas as maneiras. Ela até mesmo gritava: "Seu tapado" "Eu vou te matar Damon" "Para que fazer isso? Quer morrer?" . O homem eles largaram na calçada, atirado mesmo, e eu, bem, eles apenas me botaram para fora e falaram sobre mau-comportamento e tal, como se eu fosse uma criança do pré. Foi preciso de um jeitinho, ou melhor, suborno, para eu conseguir entrar de novo na boate.

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 - D-Damon, vem dançar!!! Veeeem! - Elena gritava da pista de dança, onde ela estava bem “animadinha”. Digamos que para ela não brigar comigo, eu ofereci umas bebidas a ela aceitou - ou embebedei-a, como você preferir - e então ela estava bem feliz, ou como eu já disse “animadinha”.

 - Elena! Elena! Vem aqui.

 - Que foooi Damon?

 - Elena, eu vou no banheiro, por favor, você vai ficar bem sozinha?

 - Ficha tranquilo.

 - Elena, por favor, promete que tu não vai beber mais?

 - Damon, vai.

 E eu fui, o que foi um erro. Apenas depois de dez minutos eu voltei, já que havia uma fila na porta do banheiro, assim que sai de lá, ouvi a Elena.

 - Deimu! Deimu! Ondi tu ta?

 - Ai meu Deus, Elena, o que raios tu fez?

 - Ah Deimu, finalmenti hein, demoro!

 - Elena, vem, vamos embora.

 Peguei ela no colo e então a levei no carro, a enfiei no banco, tranquei a posta e fui para o banco do motorista. Ela ligou o rádio e então começou a cantar Still Into you.

 Incrivelmente a letra ela conseguiu cantar inteiramente certa. Ela ficou assim, cantando, por 10 minutos, até que chegamos em casa. Assim que chegamos em casa peguei a chave na bolsa dela, abri a porta e vi que Caroline estava dormindo. Subi as escadas com ela, a levei no banheiro e a coloquei em baixo da água de roupa e tudo, eu não confio em mim mesmo tirando a roupa dela. Aos poucos ela foi “voltando” ao normal, deixei a roupa dela no banheiro e fui para o quarto dela, depois de poucos minutos ela voltou e se deitou na cama.

- Damon tu é um viado, e amanhã tu me paga. - Eu sabia que ela estava falando a verdade, e eu sabia que a cobra ia fumar.

- Amanhã a gente se conversa Elena, boa noite. - Eu sai do quarto, desliguei a luz e então ela falou.

 - Não, eu estou com medo, e nem reclama, vem aqui.

 - Medo do que?

 - Do escuro ora.

 - Elena, ta brincando né?

 - Não.

 - Tu tem quantos anos Elena, cinco?

 - Damon, o que eu disse? Não reclama e vem aqui.

 - Ta bom Elena, to indo.

 Eu deitei do lado dela e ela se aninhou em meu peito e dormiu, e eu dormi logo depois dela.