Dramione - A Nova Cinderela escrita por Babifurfuro, Tsuno Hyuuga


Capítulo 2
Capítulo 1 - Abraxas, só Abraxas.


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, eu sei que eu demorei um pouquinho, é que eu estava muito insegura. Faz um ano que eu não escrevo nada aqui no Nyah, eu fiquei com medo de vocês não gostarem e por isso reescrevi duas vezes. Mas o que importa é que eu finalmente tomei coragem para postar. Recomendo que leiam a história da infância da Mione ouvindo essa música:
http://www.kboing.com.br/conor-maynard/1-1224824/
Ela tem tudo a ver com a história. Slá, eu achei. kkkkk Espero que gostem.
~BáhF.



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P.O.V. Hermione Granger

Minha infância:

Minha mãe, Nina Granger, morreu de câncer quando eu ainda tinha 1 ano. É e sempre foi muito difícil me lembrar da aparência dela. Mas eu usava a ajuda das fotos que viviam espalhadas pela casa enorme e praticamente vazia. Minha mãe era linda. Eu nunca havia visto nenhum sorriso, nenhuma expressão como a dela. Ela era única. Além das fotos espalhadas pela casa, eu tinha mais uma lembrança dela: Um cordão com um pingente de coração. O qual eu nunca tirava do pescoço. Nunca.
Meu pai, Daryl Granger, era o meu melhor amigo, meu confidente. Ele sempre me encorajava e dava um jeito de me por pra cima, não importa como eu estivesse. Quando mamãe morreu, eu fiquei muito mal. E ele, mesmo estando arrasado, deixou a própria tristeza de lado para cuidar de mim. Eu era muito nova e não entendia o que estava acontecendo, mesmo assim ele teve toda a paciência do mundo comigo. Ele era o pai perfeito, e também uma mãe incrível nas horas vagas. Mas eu sabia, sabia que ele sentia falta de alguma coisa. Ele precisava de alguém, uma esposa.
Cinco anos após a morte da minha mãe, ele conheceu uma mulher. O nome dela era Lucy Davis. Ela, assim como o meu pai, era viúva e tinha duas filhas da minha idade, Rachel e Samantha Davis. Não demorou muito para que eles se casassem e todos começaram a morar juntos. Eu realmente esperava me dar bem com a nova madrasta e as meias-irmãs. Mas as meninas não conversavam comigo e hora ou outra eu ouvia Lucy reclamar com papai que ele dava mais atenção á mim do que para as filhas dela, ou sobre como eu era desastrada, ou sobre como as roupas que eu vestia me faziam parecer masculina e davam mau exemplo as suas filhas.
No mesmo ano em que se casou, papai foi diagnosticado com uma doença hereditária conhecida por Doença de Huntington, que também já estava bastante desenvolvida. Logo ele entrou em depressão e em quatro anos perdeu o controle total do seu corpo e faleceu, me deixando aos cuidados, ou aos maus cuidados, de Lucy. Até a morte de papai, eu dormia no quarto ao lado do dele, o segundo maior da casa. Mas assim que ele faleceu Lucy teve uma conversa comigo.
-Tire as suas tralhas do quarto e leve-as agora até o sótão. De agora em diante Rachel dormirá no quarto que era seu. E evite usar essas roupas de menino na frente das garotas, não quero que elas sejam influenciadas pela sua falta de cuidado consigo mesma. E será você quem irá cozinhar por aqui. Me obedeça, caso contrário eu te mando para um internato e você nunca mais sairá de lá.


7 anos depois

- ACORDA LOGO SUA IMPRESTÁVEL! Rachel berrava enquanto esmurrava a porta do meu quarto.
- O que foi? Perguntei esfregando os olhos.
- Vá logo fazer o café!
- Qual é? São 5 horas da manhã e eu só tenho que levantar ás 6.
- Não me responda, eu estou com fome e quero meu café agora! Ela disse e então se virou e voltou para o seu quarto.
Troquei-me e fui até o banheiro terminar de me arrumar antes de fazer o café.
- Tá aqui. Eu disse entregando a bandeja para Rachel.
- Mamãe quer falar com você, agora.
Sai do quarto de Rachel e fui ao quarto de Lucy, que era ao lado.
- Limpe a casa quando voltar da escola. Ela disse assim que abri a porta.
- Você sabe que eu tenho que trabalhar depois da escola.
- Então limpe quando chegar do trabalho, ora!
- Sim senhora.
Desci com pressa as escadas e fui em direção ao carro parado na porta de casa.
- Ron!
- Feliz aniversário Mione. Ele disse enquanto me abraçava.
- Obrigada.
Ronald Weasley era o meu melhor amigo desde que eu o conheci na escola primaria. E eu e ele trabalhávamos juntos na loja de roupas dos seus pais, depois da escola.
A aula passou rápido com toda aquela exclusão social da qual eu e Ron éramos vítimas devido ao fato de que Rachel era a mais popular, o que significava que as coisas não teriam nenhum sentido se ela não nos humilhasse.
- Ei Granger! Ela me chamou na saída. Toma aqui, faça minha lição de casa. Ela disse me entregando alguns cadernos.
- Mas eu tenho que trabalhar e chegar a tempo de limpar a casa. Respondi.
- Isso não é problema meu. Ela disse e saiu andando.
- Eu não consigo imaginar como você a aguenta 24 horas por dia. Ron disse enquanto caminhávamos para seu carro.
- Nem eu.
- Você realmente tem que aguentar elas? Digo, não é mais fácil simplesmente ir embora? Ele perguntou como se tudo fosse tão fácil assim.
- Nós já falamos sobre isso Ron. Ano que vem eu vou pra faculdade e as coisas serão diferentes. Enquanto isso eu tenho que ficar lá, eu não posso me sustentar só com o salário que eu recebo na loja.
- Nós podemos fugir e viver na estrada. Ron disse sorrindo.
- Então vamos fugir logo. Disse brincando e sorrindo também.

A loja de roupa dos Weasley, ou melhor, a Delicatéssen Weasley, era uma loja de tamanho médio. Com pisos de madeira e longas paredes na cor pérola, era uma das lojas de roupa onde as pessoas mais faziam suas compras. Não era chique, mas atendia a todos os gostos.
- Boa tarde sra. Weasley, boa tarde sr. Weasley. Eu disse enquanto entrava na loja.
Mione! Feliz aniversário minha querida. Eles disseram enquanto vinham me abraçar. Eles eram ótimos, os pais que qualquer um sonharia. A sra. Weasley era alegre e gentil 24 horas por dia, enquanto o sr. Weasley era confiante e encorajador. Ambos eram ótimas pessoas e praticamente todos na cidade os adoravam.
- Muito obrigada. Eu disse abrindo um sorriso sincero e alegre.
- Ron! Precisamos que vá buscar a entrega de roupas que chegou. Disse o sr. Weasley.
- Pode deixar, eu vou. Eu disse e Ron me jogou as chaves do carro. Já volto.
- Oh, muito obrigada querida. - Disse a sra. Weasley.

O carro de Ron era um Ford Anglia azul e branco. Bastante velho, mas ainda sim era um carro confortável. Afinal, qualquer lugar era melhor do que em casa.
Liguei o carro e enquanto dirigia tentei ligar o som. Ele não ligou e quando me virei para arrumá-lo, ouvi um algo se chocando contra o carro e freei instantaneamente. Desci do carro às pressas e me deparei com um garoto, aparentemente da minha idade, alto, de cabelos extremamente loiros e olhos castanhos, deitado no chão.
- Oh meu Deus, me desculpa! Eu exclamei enquanto ia socorrê-lo.
- Ah, acho que estou bem. Ele disse meio confuso.
- Venha, vou te levar ao hospital. Você consegue se levantar? Perguntei.
- Sim, consigo. Eu estou bem. Não preciso ir ao hospital. Ele disse se levantando.
- Eu insisto que venha comigo até o hospital. Eu disse.
- É sério, eu estou bem.
- Você pode ter quebrado algo ou... sei lá! Venha comigo. Eu insisti.
- Tudo bem. Mas eu estou bem. Ele disse enquanto entrava no carro com a minha ajuda.
Entrei no carro e comecei a dirigir até o hospital que ficava há 20 minutos dali.
- Então, qual é o seu nome? Ele perguntou.
- Hermione Granger, e o seu? Perguntei e ele pareceu pensar um pouco antes de responder.
- Abraxas, só Abraxas. Pela demora ao responder, suspeito que o impacto com a cabeça tenha sido maior do que ele pensa.
- E então Hermione, você costuma atropelar pessoas sempre?
- Só estranhos misteriosos com nomes engraçados. Eu disse descontraído.
- Então além de me atropelar você ainda acha o meu nome engraçado? Ora Hermione, temos problemas. Ele disse me fazendo rir.
- E então Abraxas, quem é você? Perguntei realmente curiosa.
- Bem, eu não sou ninguém. Como naquela música do Skindred Ninguém, ninguém sai vivo. Você me atropelou e eu estou vivo. Ele disse rindo.
- Ah meu Deus, eu não acredito que você fez essa piada. Eu disse gargalhando. Foi péssima.
- É, eu sei. Ele disse rindo também.
- Ah, vamos lá. Eu estou com um estranho no meu carro, quem é você?
- Uh, vamos ver. Meu nome é Abraxas, tenho 17 anos e trabalho na Discoplay, a loja de discos da esquina.
- Sério?! Eu adoro aquela loja, namoro a maioria daqueles discos a anos. Mas eu nunca te vi lá.
- Comecei faz pouco tempo.
- Como você está se sentindo, está bem? Perguntei.
- Sim, você vai ver quando chegarmos ao hospital. Apesar de eu achar desnecessário ir até lá.
- Não é desnecessário, você pode ter se machucado.
- Hm, vamos fazer um acordo? Ele perguntou e eu o encarei confusa.
- Eu já te falei sobre mim, se eu estiver realmente bem você toma um café comigo e me fala sobre você. Se não... Eu te dou um disco.
- Uh, tomar um café com um estranho, tentador. Mas eu tenho que voltar para o trabalho.
- Você vai negar um pedido ao garoto que você atropelou? Por favor, ligue para eles e diga que vai ao hospital comigo. Vai ser rápido.
Eu hesitei um pouco e respondi:
Ah Deus, eu devo ser louca, mas tudo bem. Eu aceito o acordo.

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Notas finais do capítulo

E então, o que me dizem sobre o primeiro capítulo? Qualquer falta na pontuação ou erro gramatical, eu notei que o Nyah anda comendo pontos e letras. Tentei concertar mas ainda não sei se está 100%. Sinto muito. A formatação do texto também ficou ruim por que o Nyah modificou o que eu fiquei 10 minutos arrumando e conferindo.
Eu peguei algumas atrizes para vocês conseguirem imaginar como são as personagens que não fizeram parte de HP.
Samantha - Emily Osment
Rachel - Kaya Scodelario
Lucy - Lana Del Rey
~BáhF.



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