PDV Bella

A semana passou rápido. Desde terça feira eu não tinha ido para casa de Edward estudar. Desde quarta feira ele estava agindo diferente quando estava comigo. Era extremamente carinhoso. Aquilo realmente me encantava, mas não estava apaixonada. Eu ainda desconfiava que por trás disso havia algo que eu adoraria descobrir.

No domingo, não tinha nada pra fazer e acordei muito cedo, resolvi voltar a dormir um pouco. Acordei com meu celular tocando alto. Era Edward.

– Bella! - ele disse animado do outro lado.

– Oi Edward. - disse com voz de sono. - Como vai?

– Bem. Estava dormindo? Me desculpa.

– Sim, mas não tem problema. Está tudo bem? Por que me ligou a essa hora? - eu não fazia a menor ideia de que horas eram, mas o sol que entrava pela janela que batia nos meus olhos ardia.

– Eu quero te fazer um convite. - dava pra perceber que ele sorria. - Quer ir passar dia na casa da minha avó comigo?

– Sério? Eu não quero incomodar. - levantei da cama e andei ate o espelho. Meu cabelo bagunçado era de assustar.

– Se eu estou te chamando, é porque eu quero que você vá, Bella.

– Tudo bem então. Eu adoraria. - ir conhecer a avó de Edward era uma coisa seria, acho que ele quer saber o que a ela acha sobre mim, pra depois ter qualquer coisa comigo. O que me faz ficar mais curiosa ainda.

– Claro. Que horas? - abri meu guarda-roupas e peguei um vestidinho azul e preto.

– São 11:34. Passo ai daqui uns 40 minutos, pode ser?

– Pode sim, vou me arrumar. Hei, precisa levar alguma coisa?

– Não. Beijo, princesa.

– Beijo. - eu desliguei o telefone.

Desci pra avisar minha mãe ela concordou. Voltei e fui tomar um banho e lavei o cabelo. Quando terminei de me arrumar, desci e encontrei Edward sentado no sofá conversando com minha mãe.

– Oi. - disse atrás dele, quando me viu, ficou de pé rápido e me olhou de boca aberta.

– Nossa! Você tá linda. Muito linda. - ele me abraçou e me deu um beijo na bochecha.

– Obrigada, Edward. - sorri e ele entrelaçou nossos dedos e não pude deixar de corar.

– Você está vermelha, Bella. - ele cochichou no meu ouvido me fazendo corar mais ainda.

– Então, vamos? - perguntei.

– Claro. - Edward soltou minha mão e abraçou minha mãe despendido-se dela e, após fazer o mesmo, fomos para o volvo prata estacionado em frente a minha porta.

Edward abriu a porta para mim e eu sorri em resposta. Ele estava sendo um cavalheiro, só esperava que não mudasse para cavalo.

– Edward, - decidi puxar assunto - como sua avó chama?

– Áurea. (N/B: É o nome da minha avó materna sz)

– E quantos anos ela tem?

– 79.

– Ah. - disse apenas.

– Apesar da idade ela é muito antenada, Bella. - falou sorrindo - Manda mensagem, tem Facebook, acha Orkut coisa do passado, lê livros online, tem um Iphone, tem muitos aplicativos de jogos, tem Ipad… É! Minha vovó é inteligente.

Sorri.

– Minha avó nem sabe o que é computador direito. Quando eu estou no Ipad ela fica olhando maravilhada.

Edward deu uma risadinha.

– Se a gente tiver muita sorte ela não vai falar sobre sexo com a gente. - senti meu rosto ferver e Edward sorriu - Ou então fazer brincadeiras sobre isso conosco ou perguntar qualquer coisa como se a gente já transou. Mas tem de ter muita sorte mesmo. - acho que era impossível meu rosto ficar mais avermelhado do que já estava - Bella, calma. Ou então você vai explodir.

Ficamos em silêncio por alguns segundos e uma curiosidade cresceu dentro de mim e eu não pude resistir a tentação de perguntar:

– Edward, - sorri e ele me olhou para mim sorrindo - você sempre leva as suas amigas para conhecer sua avó?

Edward abriu um sorriso maior ainda e disse:

– Bella, você é mais que uma simples amiga.

PDV Edward

Eu não sei a certo o que estava acontecendo. Algumas vezes quando eu estava com Bella sentia algo estranho dentro de mim. Quando nossas línguas estavam juntas era diferente do que beijar outra garota, mas eu não poderia deixar isso crescer. Eu não poderia me apaixonar por ela.

Quando eu fosse que ela era mais que uma amiga eu não sei bem se era a verdade, mas era fato que eu sentia algo diferente quando estava com ela.

Depois da minha fala não falamos mais nada até chegarmos até a casa da minha avó.

– Edward, eu estou com vergonha.

– Não precisa, Bella. Minha avó é legal. Vai te adorar.

Entrelacei nossos dedos e começamos a andar e batemos na porta. Logo minha avó abriu sorrindo.

– Vovó! - eu disse. Não tinha vergonha de chamá-la assim.

– Oi, Ed. Tudo bem, meu filho?

– Tudo, vovó. E com a senhora?

– Tudo bem.

– Vó, essa é a Bella.

Gesticulei em direção à ela.

– Ah! Sua namorada, não é, filho?

Bella ficou da cor de um tomate maduro.

– Não, vó. Minha amiga, lembra? - perguntei - Falei para a senhora, lembra?

– Eu sei, filho. Sua avó tá velha, mas não tá gaga não, ok? - olhou para a Bella - Tudo bem, querida?

– Tudo, dona Áurea. E com a senhora?

– Oh, querida. Sem essas formalidades, por favor.

Minha avó sorriu e nos sentamos no sofá.

– Você é muito bonita, Bella. - a vovó disse.

Ela ficou vermelha, mas sussurrou algo como “obrigada, dona Áurea”.

– Eu vivo dizendo isso para à ela, vovó, mas ela nunca acredita em mim. Ela é linda.

Eu entrelacei nossos dedos e sorri para ela feito bobo.

– Você sabe que não é assim, Edward. - Bella tentou se defender.

– Por que não, querida? - minha vó perguntou amável.

– Porque só o Edward e agora a senhora me acham bonita.

– Por que, querida?

– Porque eu não faço questão de andar sempre arrumada, com salto alto, decotes, roupas curtas e é diferente de todas as garotas do meu colégio e, bem, eu geralmente sou obrigada a escutar piadinhas ou comentários idiotas.

– Sério, Bella?

– Muito sério, Áurea. E isso me irrita muito.

– O Sr Edward Cullen não faz essas coisas não, né? Porque não foi essa a educação que eu te dei, rapaz.

– Claro que não, vó. - respondi prontamente e isso era verdade. Eu nunca tinha feito nenhum comentário sobre isso com ela.

O tempo passou rápido, almoçamos, tomamos vinho (apesar da Bella não gostar muito) e conversamos bastante com a minha avó. Na hora de ir embora disse para que voltássemos já que tinha adorado nossa companhia. Já era 18:45 quando saímos da casa dela.

Entramos no carro e eu liguei o som. Tocava Cherry Bomb. Bella começou a cantar baixinho junto com as cantoras.

– Canta mais alto, Bella. - sorri.

– Não mesmo!

– Ah, por favor.

– Edward, não! Principalmente com você.

– Por que?

– Porque eu sei muito bem que você canta e que quer ser músico então é melhor eu ficar caladinha aqui mesmo. - ela sorriu e voltou a olhar pela janela e continuava a cantar baixinho. No refrão eu a acompanhei dando de mim a minha pior voz e ela começou a rir e a cantar comigo.

– Hello Daddy, hello Mom. I’m your ch ch ch ch ch cherry bomb. Hello world I’m your wild girl. I’m your ch ch ch ch ch cherry bomb.

Caímos na gargalhada, mas a Bella não cantava mal. Era muito afinada, por sinal. Daria uma boa cantora, talvez não de rock.

– Bella, você canta bem!

– Ah, canto sim! - falou irônica - E você é o John Lennon.

Rimos novamente e ela voltou a cantar a música, dessa vez mais alto, mas eu só ouvia.

– Bella, quer dormir lá em casa? - eu disse simplesmente - A gente pode ver uns filmes e se empanturrar de doces até ter um ataque do coração. O que acha?

Ela sorriu e ficou calada alguns segundos provavelmente pensando nos pós e contras de dormir comigo, mas eu só queria dormir. Pelo menos hoje.

– Não sei se é uma boa ideia, Edward.

– Claro que é, Bella. E fica calma se eu fizer alguma coisa que você não queira eu deixo você arrancar minhas bolas.

Ela riu com isso e eu apenas sorri.

– Por favor. - pedi - Pede pros seus pais.

– Tudo bem… De qualquer forma vamos pra minha casa que eu peço frente a frente e pego roupa e meu material se eles deixarem.

– Ok.

x

– Pai… Deixa! - Bella pediu manhosa e eu pude ouvir da sala o que eles conversavam no escritório que era ao lado.

– Filha, eu nem conheço o rapaz.

– Ele está ali na sala. Quer conhecê-lo?

– Eu não posso filha. Estou resolvendo uns problemas da gravadora agora.

– Charlie, deixa ela! Ela sabe como se cuidar. Já é grandinha e Edward é um ótimo rapaz. - Reneé disse.

– Você o conhece? - Charlie disse e pelo tom estava surpreso.

– Sim. Eles estudam juntos.

– Ah… - silêncio - Tudo bem. Eu deixo…

– EBA! - Bella gritou e saiu de lá e foi pra sala.

– Ele deixou! - ela disse sorrindo.

– É. Eu ouvi.

Levantei-me e fui até ela dando-lhe um selinho e ouvimos a voz da mãe dela vindo do escritório.

– Bom ela ir, Charlie, porque aí podemos namorar em paz sem ela ter de ouvir nada.

Eu e ela rimos baixinho.

– Quer ir no meu quarto pra eu pegar minhas coisas?

– Claro.

E subimos as escadas. A casa dela era linda por dentro e por fora. Seu quarto era muito bem decorado. Ela pegou suas coisas e as jogou na cama.

– O que você achou de passar o dia comigo e com minha avó? - na verdade eu queria dizer apenas “comigo”, mas ela se sentiria desconfortável com certeza.

– Eu adorei! - disse empolgada - Sua avó é incrível.

– É… Eu sei.

Bella sentou-se em meu colo e eu sorri com esse ato.

– E você, Edward, gostou de passar o dia conosco?

– Com certeza.

Sorrimos e eu a puxei para um beijo. Não sei como só sei que, quando me dei conta, Bella já estava por cima de mim me beijando e rebolando deliciosamente no meu membro que já latejava dentro da calça. Deus, eu estava louco de desejo por aquela garota.

PDV Bella

Eu nunca havia sentido algo parecido na vida. Edward parecia ter várias mãos, pois elas percorriam por toda a parte do meu corpo. Toda parte mesmo.

Suas mãos foram ao meu seio direito e o massageou delicadamente por cima do vestido fazendo-me soltar um gemido. Minhas mãos estavam em seu abdome malhado e minhas pernas o laçavam.

– Ar, Edward! - disse ofegante e ele trilhou beijos molhados da minha bochecha até o meu pescoço também depositando mordidinhas e alguns leves chupões me fazendo gemer e arrepiar.

Edward levou uma das mãos a minha intimidade e tocou toda minha abertura por cima da calcinha. Gemi um pouco alto demais, eu acho.

– Filha! - Reneé bateu na porta.

– Que? - disse com dificuldade já que estava louca demais para falar qualquer coisa mais que isso porque Edward ainda estava em cima de mim com seu membro ereto na barriga graças a diferença de altura.

– Tudo bem aí?

– Tudo, mãe! Tudo ótimo. - estremeci na ultima palavra porque Edward levou a mão novamente a minha intimidade. Dei um tapa nele e deitei ao seu lado - Eu vou terminar de arrumar as coisas e já estou indo.

Não houve resposta.

Voltei a arrumar minhas coisas. Peguei uma camisola, calcinhas e minhas coisas da escola e joguei tudo na mochila. Edward estava no banheiro ajeitando os cabelos e recompondo-se graças ao beijo excitante que acabamos de trocar. Nossos lábios estavam vermelhos e os cabelos bagunçados. O acompanhei e também me recompus. Ele sorria pra mim como se aquilo tivesse sido a melhor experiencia da vida dele até agora.

– O que foi? - perguntei.

– Nada. - falou sorrindo e se aproximou do meu ouvido - Adorei saber que eu te deixo com a calcinha molhada.

Ele sorriu sem olhar para mim e saiu do banheiro. Me olhei no espelho e eu estava tão vermelha quanto uma cereja, mas ele tinha dito a verdade. Ele tinha feito minha calcinha virar lixo.

Terminei de arrumar-me e saímos. No carro voltamos a cantoria idiota e eu sabia que a voz dele não era tão aguda como ele fazia só para me fazer rir. Edward era o melhor cantor que eu já conheci.